quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Alguns dos Fatos Científicos do Nobre Alcorão Os Cientistas Confirmam


Allah enviou todos os profetas no sentido de transmitir à humanidade que Ele sozinho é o Criador de tudo o que existe. Muitos profetas foram enviados por Allah, cada um dos quais era portador de um milagre para provar junto do seu respectivo povo a veracidade/genuinidade da sua missão profética. Os tipos de milagres que cada um dos profetas trouxe correspondia com a arte ou a ciência prevalecente na época do seu aparecimento.

E o Profeta Muhammad –que Allah derrame as suas bênçãos e paz sobre ele, foi enviado para toda humanidade e foi o selo/derradeiro de todos os profetas. Allah fez com que o Al-Qur’an contivesse milagres para que cada um se submeta à verdade.

No nosso tempo moderno onde a ciência e tecnologia estão na linha da frente das/lideram as nossa vidas; Allah facilitou-nos as descobertas científicas, e ao depararmo-nos com os mesmos no Al-Qur’an, um indivíduo não terá outra escolha senão acreditar que o Al-Qur’an é a verdadeira palavra de Allah.

Neste pequeno texto, apresentamos algumas das descobertas científicas modernas com as suas partes/provas correspondentes no Al-Qur’an que tinha sido revelado ao Muhammad há mais de quatorze mil anos (quatorze séculos).

Dificuldade de respiração em altas altitudes

A pressão atmosférica diminui na medida em que nos elevamos acima da terra, e concomitantemente, o volume de oxigénio também decresce. Isto resulta na dificuldade em respiração e no aperto/constrangimento do peito. Ao continuarmos de nos elevar/ascender, esta condição piorará e ao atingir uma dada altitude, tornará a respiração impossível. Para sobrevivermos, torna-se necessário que haja um abastecimento suplementar do oxigénio e tenhamos uma roupa especial.

Este facto é claramente estabelecido no Al-Qur’an na seguinte afirmação de Allah no capítulo Al-Anaam:

A quem Allah quer encaminhar/guiar, Ele abra o seu peito para aceitar o Islam. A quem Ele quer desencaminhar/desviar, Ele faz com que o seu peito esteja fechado e constrangido como se estivesse a elevar-se na atmosfera. É desta forma que Allah cobre de abominação aqueles que recusam de acreditar.” (Capítulo 6, versículo 125)

Monstrá-los-emos os Nossos sinais no universo e assim com em suas próprias pessoas, até que lhes seja esclarecido de que (este al-Qur’an) é a verdade.” ( Capítulo 41, versículo 53)

No capítulo Hajj, versículo 5, Allah afirma:

Ó (vós) os humanos! Se tiverem dúvidas acerca da ressurreição, reparai que Criamo-vos a partir da terra, depois de esperma, logo convertemos vos em coágulo (de sangue), e posto isso, em feto, com forma ou amorfo, para demonstrar-vos (a Nossa Omnipotência).”

O embrião passa por muitas etapas (como vem demonstrado na gravura), da esperma (Nutfah)...posto isso ao coágulo (de sangue) (Ala’qah) e mais tarde passa para embrião (Mudhghah)...

Essas etapas foram descritas no livro intitulado “Developing Human” [Homem em desenvolvimento] que foi outorgado o prémio do melhor livro no mundo. Este livro foi redigido por Dr Keit L. Moor que anunciou que essas etapas estão em conformidade com o que se encontra descrito no Al-Qur’an e Sunnah. Ele não teve outra opção senão declarar que esses detalhes foram enviados ao Profeta Muhammad (as bênçãos e paz de Allah o cubra) por Allah e que Muhammad é o Seu verdadeiro Apóstolo.

(Esta declaração encontra-se gravada numa cassete de vídeo intitulado “It is the Truth” (É a Verdade) disponível na Associação dos Milagres Científicos de Sagrado Al-Qur’an e do Sunnah, com a sede em Cidade Santa de Makkah.)

As células da percepção de calor da pele

A pele contém células de percepção de calor e dor. Essas células chegam até onde as extremidade dos nervos transportam/acarretam uma corrente de sinais ao cérebro. Isto resulta no indivíduo sentir a sensação de calor sobre a sua pele. Demasiado calor destruí as extremidade dos nervos, o que dá lugar à perda do sentido de percepção de calor num indivíduo. Antes de um apóstata alegar que a sua percepção de calor resultante do fogo infernal pode ser perdido logo após a sua introdução ao fogo, ele deve considerar a exortação do Sagrado Al-Qur’an seguinte:

“Certamente! Quanto àqueles que negam as Nossas ayat (evidências, versículos) Introduzi-los-emos no fogo infernal. Sempre que a sua pele estiver queimada, Troca-la-emos por outra (pele), para que sintam mais e mais o castigo.” (Capítulo an-Nissa, versículo 56)

O Alto Mar

Os oceanógrafos descobriram recentemente que existem ondas internas centenas de metros no fundo do mar. Essas ondas constituem parte integrante de um mar que está abaixo do oceano que observamos sobre a superfície. Por isso é que se chamou de “Mar Alto.”

Este alto mar é completamente escuro. As criaturas que residem neste mar não têm olhos. No seu lugar, Allah providenciou-lhes com órgãos de percepção electromagnéticos para identificarem os seus alimentos e se defenderem dos seus inimigos.

Allah descreve-nos este facto do interior do mar descoberto apenas recentemente no Al-Qur’an no capítulo Al-Nur 24, versículo 40 como segue:

Ou a condição (do descrente/incrédulo) é semelhante às trevas de um profundo oceano, coberto por ondas, e ondas cobertas por nuvens escuras que se sobrepõem uma às outras. Se (um homem) estende a sua mão, será difícil de vê-la.”

“É deveras interessante encontrar estas informações no Al-Qur’an, por isso acredito que este livro é proveniente de Allah.” Dr. Heel: O eminente oceanógrafo Americano

Um aspecto da misericórdia de Allah sobre nos reside no fato de que ninguém jamais alegou haver criado algo em conjunto /em colaboração com Allah. Todos os profetas vieram para instruir as pessoas a proclamar o seguinte “todos os louvores e agradecimentos devem ser atribuídos só e tão somente a Allah...toda adoração/oração deve ser dirigida para Allah sozinho...e nenhum desses profetas pediu a seus respectivos povos para que lhes adorassem. Pelo contrário, eles pregaram o seguinte: “Adorem a Allah sozinho..não há mais divindade que merece adoração além d’Ele.”

O nosso Profeta Muhammad -que as bênçãos e paz de Allah o cubra, informou-nos que chegará uma altura em que as pessoas erguerão altos edifícios e que os mesmos terão uma altura extremamente elevada. Actualmente, observamos esta realidade ao nosso redor. O nosso Profeta -as bênçãos e paz de Allah o cubra, informou-nos o seguinte:

Quem afirmar: "Não há mais divindade que merece adoração além de Allah" com toda fé e sinceridade, entrará ao Paraíso.

A nossa aceitação desses factos significam que Allah aceitou-nos e desfrutaremos do prazer de paraíso eternamente. Pelo contrário, se não aceitarmos, na altura da morte, estaremos perante uma grande perda que se estenderá para toda eternidade. Que Allah nos proteja contra isto, amin.

Ó Allah! Criaste-me, e que sejas Tu a guiar-me para a senda reta.
Fonte: http://www.religiaodedeus.net/alguns_fatos_cientificos.htm

sexta-feira, fevereiro 07, 2014

A Poligamia no Judaísmo e no Cristianismo

A poligamia não é uma prática limitada à religião do Islam; ao contrário, ela também é bem conhecida na história do Povo do Livro, os judeus e cristãos. Apenas em tempos mais recentes ela foi desaprovada ou proibida pelos homens religiosos dessas religiões. Entretanto, quando se olha para a história primitiva das religiões, descobre-se que ela era pelo menos uma prática aceitável, se não encorajada.

A Poligamia no Judaísmo

A poligamia existia entre os israelitas antes do tempo de Moisés, que continuou a instituição sem impor qualquer limite no número de casamentos que um marido hebreu podia contratar. A Enciclopédia Judaica afirma, 

Embora não exista evidência de um estado poliândrico na sociedade judaica primitiva, a poligamia parece ter sido uma instituição bem estabelecida, datando dos tempos mais antigos e se estendendo até tempos comparativamente modernos.

Uma outra prática comum era tomar concubinas. Em tempos posteriores, o Talmude de Jerusalém restringiu o número pela habilidade do marido em manter as esposas de forma adequada. Alguns rabinos, entretanto, aconselharam que um homem não devia ter mais do que quatro esposas. A poligamia foi proibida no Judaísmo pelos rabinos, não por Deus. O rabino Gershom ben Judah recebeu o crédito da proibição da poligamia no século 11 marginalizando-a por mil anos (que terminaram em 1987) para os judeus da Europa Oriental (Ashkenazi). Os judeus do Mediterrâneo (sefaraditas) continuaram a praticar a poligamia. Conseqüentemente, de acordo com Will Durant, ‘a poligamia foi praticada por judeus ricos em terras islâmicas, mas era rara entre os judeus da Cristandade.’ De acordo com Joseph Ginat, professor de antropologia social e cultural na Universidade de Haifa, ela é comum e crescente entre os 180.000 beduínos de Israel. Também é freqüente entre os judeus mediterrâneos vivendo no Iêmen, com os rabinos permitindo que os judeus se casem com até quatro esposas. No moderno Israel, quando a esposa não é capaz de ter filhos ou é mentalmente doente, os rabinos dão ao marido o direito de casar com uma segunda mulher sem divorciar a primeira esposa.

A Poligamia no Cristianismo

Jesus, que ignorou a poligamia, é irrelevante como modelo para os costumes matrimoniais, uma vez que ele não se casou durante seu ministério terreno. De acordo com o padre Eugene Hillman, ‘Não existe em nenhum lugar no Novo Testamento qualquer mandamento explícito de que o casamento deve ser monogâmico ou qualquer mandamento explícito proibindo a poligamia.’ A Igreja em Roma baniu a poligamia de modo a se adequar à cultura greco-romana que prescrevia apenas uma esposa legal, embora tolerasse o concubinato e a prostituição.

O imperador romano, Valentiniano I, no século quatro, autorizou os cristãos a terem duas esposas. No século oito Carlos Magno, que mantinha o poder sobre a igreja e o estado, praticou a poligamia, tendo seis, ou de acordo com algumas autoridades, nove esposas. De acordo com Joseph Ginat, o autor de Polygamous Families in Contemporary Society (Famílias Poligâmicas na Sociedade Contemporânea) a Igreja Católica desaprovou a prática, mas ocasionalmente sancionou segundos casamentos para líderes políticos.

Santo Agostinho não parece ter observado nisso qualquer imoralidade ou pecado intrínseco, e declarou que a poligamia não era um crime onde fosse a instituição legal de um país. Ele escreveu em The Good of Marriage (O Bem do Casamento) (capítulo 15, parágrafo 17, que a poligamia era lícita entre os antigos patriarcas: se é lícita agora também, eu não me pronunciarei apressadamente. Porque agora não existe necessidade de ter filhos, como havia então, quando, mesmo quando as esposas tinham filhos, era permitido, de modo a ter uma posteridade mais numerosa, casar com outras esposas, o que agora certamente não é lícito.” 

Ele declinou de julgar os patriarcas, mas não deduziu de sua prática a aceitação em andamento da poligamia. Em outro trecho, ele escreveu, “Em nossa época, e de acordo com o costume romano, não é mais permitido tomar uma outra esposa, de modo a ter mais de uma esposa viva.”

Durante a Reforma Protestante, Martinho Lutero disse, “Eu confesso que de minha parte se um homem deseja se casar com duas ou mais esposas, eu não posso proibi-lo porque isso não contradiz a Escritura.” Ele aconselhou Felipe de Hesse a manter seu segundo casamento em segredo para evitar escândalo.[13] Um dos maiores poetas da língua inglesa e o famoso puritano inglês, John Milton (1608 – 1674), escreveu, ‘Eu não disse ‘o casamento de um homem com uma mulher’ porque por implicação eu acusaria os patriarcas sagrados e pilares de nossa fé, Abraão e outros que tiveram mais de uma esposa, ao mesmo tempo, de pecado; e eu seria forçado a excluir do santuário de Deus como espúrios, toda a descendência deles, sim, toda a descendência dos filhos de Israel, para quem o santuário foi feito. Porque é dito no Deuteronômio (xxii. 2,) “Um bastardo não deve entrar na congregação de Jeová até a décima geração.”[14] Em 14 de fevereiro de 1650, o parlamento em Nuremberg decretou que por causa da morte de muitos homens durante a Guerra dos Trinta Anos, todo homem tinha permissão de se casar com até dez mulheres.

As igrejas africanas reconhecem a poligamia há muito tempo. Elas declararam na Conferência de Lambeth em 1988, “Há muito foi reconhecido na Comunhão Anglicana que a poligamia em partes da África, e casamento tradicional, têm características genuínas de fé e retidão.” Mwai Kibaki, o presidente cristão do Quênia, cuja vitória foi atribuída ‘à mão do Senhor’ pela Igreja Presbiteriana da África Oriental, é polígamo. Sem estar mais sob a norma anterior dos brancos cristãos, a África do Sul pós-apartheid também legalizou a poligamia.

No início de sua história, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias praticava a poligamia nos Estados Unidos. Grupos que deixaram a Igreja continuam a prática após a Igreja a ter banido. A poligamia entre esses grupos persiste hoje em Utah, estados vizinhos, e colônias secundárias, e também entre indivíduos isolados sem filiação organizada à igreja.

Nos Estados Unidos a poligamia é ilegal, mas existe não-oficialmente, com uma estimativa de 30.000 a 80.000 pessoas vivendo como polígamo no Ocidente. Essas famílias são mórmons fundamentalistas ou grupos cristãos que mantém que a poligamia é uma prática das escrituras e honrada através dos tempos.

Antes que alguém aponte para o Islã e os muçulmanos ao discutir a poligamia, é necessário que tenha conhecimento do assunto e sua história. Não se deve julgar práticas consideradas aceitáveis ao longo da história através da mente limitada do tempo presente. Ao contrário, deve-se pesquisar o assunto extensivamente e, o mais importante, buscar orientação divina.
Fonte: http://www.islamismo.org/poligamia_judaismo_cristianismo.htm

quinta-feira, fevereiro 06, 2014

O bom modo, a afabilidade, a benevolência e a compaixão no Islão

"O muçulmano que mais tem aperfeiçoado a sua fé é quem tem melhores modos; Quantas pessoas se afastam do Islão devido a rudeza e a antipatia de alguns muçulmanos!"

Prezados Irmãos, 

Assalamu Alaikum Wa ráhmatullahi Wa barakatuh:

Uma ordem baseada na compaixão. Louvado seja Deus que diz:

“Dize (ó Muhammad): Acaso igualam-se os que sa-bem e os que não sabem? Na verdade, só meditam os dotados do intelecto”. (Alcorão, 39:9).

Prezados Irmãos: Estamos imersos numa crise que ameaça a inteligência e o respeito. Uma crise que afeta amigos; as pessoas ignorantes continuam na sua igno-rância, os poderosos oprimem com impunidade e as relações se desvalorizam, pois os filhos desobedecem os pais, os homens oprimem as mulheres e os estu-dantes insultam os seus professores; uma crise que tem desequilibrado a balança de valores. Esta é uma crise de comportamento, atitude e trato com os outros quan-do, paradoxalmente, o principal objectivo da religião do Islão é a purificação da alma, a educação de boas maneiras e bom tratamento. O Mensageiro de Deus (p.e.c.e.) disse: "Na verdade, tenho sido enviado para aperfeiçoar e corrigir os valores morais". E também disse: "O muçulmano que mais tem aperfeiçoado a sua fé é aquele que melhores modos tem". E o bom tratamento é o mais importante dos bons modos.

É por esta razão que o crente deve trabalhar persistentemente para educar a sua alma e aprender a ser afável com os seus semelhantes, não só em palavras que ele emprega quando se dirige a eles, mas também no tratamento. Deus diz: 

"O falar corretamente e o perdão são melhores do que a esmola seguida de uma queixa. Deus é Opulento, Clemente". (Alcorão, 2:263). 

"Não adorareis senão Deus; e tende benevolência para com os pais e os parentes, os órfãos e os necessitados e falai educadamente, cumpri a oração prescrita e pagai zakat..." (Alcorão, 2:83).

"Vai, tu (Moisés) e o teu irmão, com os Meus sinais, e de nada descureis, em lembrança de Mim. Ide ambos a Faraó. Por certo, ele cometeu transgressão. Então, dizei-lhe com um dito afável, na esperança de ele meditar ou recear a Deus". (Alcorão, 20:42-44).

Tratar bem as pessoas é uma atitude nobre de quem possui um coração sincero e fortemente ligado àquilo que satisfaz a Deus, e por certo que a Deus Lhe satisfaz que o Seu servo seja benevolente em todos os seus assuntos e compassivo para com as outras pessoas. Numa ocasião, o Profeta (p.e.c.e.) disse à Aisha (r.a.): "Aisha! Deus ama a benevolência e recompensa-a enormemente" E disse a respeito dos duros de cora-ção: "Deus não terá piedade de quem não são com-passivos com os outros".

Por conseguinte, deve-se ser afável com quem des-mente a Deus, e com mais razão se deve ter bom trato com os muçulmanos e com aqueles que não o são, mas demostram interesse especial em conhecer a religião de Deus. Quantas pessoas se afastaram do Islão devido a rudeza e a antipatia de alguns muçulmanos!

Irmãos na fé: Foi com bom tratamento que o Profeta Muhammad (p.e.c.e.) conquistou os corações das pessoas que convidou ao Islão e seguiram os seus ensinamentos. E Deus disse: 

"Pela misericórdia de Deus, foste (ó Muhammad) gentil para com eles([1]); porém, tivesses tu sido inso-ciável ou de coração insensível, eles se teriam afastado de ti. Portanto, indulta-os, implora o perdão para eles e consulta-os nas decisões (do momento). E se decidires algo, confia em Deus. Na verdade, Deus ama os confiantes n’Ele". (Alcorão, 3:159). 

O grau mais alto no bom tratamento é aprender a não responder as agressões; se uma pessoa for agredida, verbal ou fisicamente, deve esforçar-se por não responder com a mesma ação, mas sim, tentar ser paciente, tolerante e responder com respeito e educação. Pois Deus diz: 

"Que fazem caridade, tanto na prosperidade, como na adversidade; que reprimem a cólera; que indul-tam o próximo. Sabei que Deus aprecia os benfei-tores" (Alcorão, 3:134). 

"Jamais poderão equiparar-se a bondade e a mal-dade! Retribui (ó Muhammad) o mal da melhor forma possível, e eis que aquele que nutria inimizade por ti converter-se-á em íntimo amigo! Porém a ninguém se concederá isso, senão aos tolerantes, e a nin-guém se concederá isso, senão aos bem-aventura-dos". (Alcorão, 41:34-35).

Prezados Irmãos Muçulmanos: Devemos aprender a educação islâmica, as virtudes e seguir o exemplo do Profeta Muhammad (p.e.c.e.), que continuava a convidar as pessoas ao Islão, apesar de muitos deles o agredirem de muitas maneiras. E nós nos orgulhamos de pertencer ao grupo de seus seguidores, pois Deus diz: 

"Nun. Pelo cálamo e pelo que com ele escrevem, que tu (ó Mensageiro) não és, pela graça do teu Senhor, um louco! E, na verdade, ser-te-á reservada uma infalível recompensa. Porque és de nobilíssimo carácter. Logo verás e eles também verão, quem, dentre vós, é o aflito!" (Alcorão, 68: 1-6).

Deus nos abençoe com o Nobre Alcorão e nos guie. Que Deus nos perdoe os nossos pecados, pois Ele é o Perdoador, o Misericordioso.■ 

([1]) – A natureza extremamente cândida do Profeta Muhammad (p.e.c.e.) tornava-o caro a todos, e isso é reconhecido como uma das Misericórdias de Deus. Um dos títulos (nomes) do Mensageiro é “Misericórdia para a toda a Humanidade”. Em ocasião alguma tal candura, tal misericórdia, tal sofrimento prolongado, decorrentes da fraqueza humana, foram tão valiosas como depois do desastre da Batalha de Uhud. Era uma qualidade divina que, então, como sempre acontece, reatou neles os laços das almas de incontáveis homens e mulheres.
Obrigado, boas leituras.

M. Yiossuf Adamgy

(06/02/2014 - alfurqan2011@gmail.com)

sábado, fevereiro 01, 2014

História de Convertidos: Anselm Tormeeda, Sacerdote e Estudioso Cristão, de Espanha

Descrição: Um estudante de confiança de um conceituado estudioso cristão, na antiga Andaluzia, entreouve uma discussão sobre o Paracleto, um Profeta ainda por vir, mencionado na Bíblia. Por Anselm Tormeeda, depois Abd-Allah at-Tarjuman. Fonte: www.islamreligion.com Versão portuguesa de: M. Yiossuf Adamgy.

Prezados Irmãos,

Assalamu Alaikum Wa ráhmatullahi Wa barakatuh:

Muitos cristãos abraçaram o Islão durante e logo depois das conquistas islâmicas posteriores à morte do Profeta Muhammad (p.e.c.e.). Nunca foram com-pelidos. Era um reconhecimento do que já espe-ravam. Anselm Tormeeda,[1] um sacerdote e estu-dioso cristão, foi uma pessoa cuja história vale a pena mencionar. Ele escreveu um livro famoso inti-tulado “The Gift to the Intelligent for Refuting the Arguments of the Christians”[2] (A Dádiva ao Inteligente por Refutar os Argumentos dos Cristãos). Na introdução [3] desse trabalho ele rela-ta a sua história:

“Que seja do conhecimento de todos vós a minha ori-gem da cidade de Maiorca, que é uma grande cidade junto ao mar entre duas montanhas e dividida por um pequeno vale. Uma cidade comercial, com dois maravi-lhosos portos. Grandes navios mercantes vêm e anco-ram no porto com produtos diferentes. A cidade é na ilha que tem o mesmo nome, Maiorca, e a maior parte da sua terra é coberta de figueiras e oliveiras. Meu pai era um homem muito respeitado na cidade. Eu era o seu único filho.

Quando tinha seis anos ele me enviou a um sacerdote que me ensinou a ler o Evangelho e a lógica, que concluí em seis anos. Depois disso deixei Maiorca e viajei para a cidade de Larda, na região de Castilha, o centro de aprendizagem para cristãos naquela região. De mil a mil e quinhentos estudantes cristãos se reunem lá. Todos sob a administração do sacerdote que os ensina. Estudei o Evangelho e sua linguagem por outros quatro anos. Depois disso parti para Bolonha, na região de Anbardia. Bolonha é uma grande cidade, o centro de

aprendizagem para todas as pessoas daquela região. Todos os anos, mais de dois mil estudantes se reunem aí, vindos de diferentes lugares. Cobrem-se com roupas toscas, que chamam de “o Matiz de Deus.” Todos eles, fosse o filho de um trabalhador ou de um governante, usam essa manta, para distinguir os estudantes dos demais.

Somente o sacerdote os ensina, controla e orienta. Vivia na igreja com um sacerdote idoso. Ele era muito respeitado pelas pessoas, por causa de seu conheci-mento, religiosidade e ascetismo, que o distinguia dos outros sacerdotes cristãos. Perguntas e pedidos de conselhos vinham de todo lugar, de reis e governantes, junto com presentes. Esperavam que ele aceitasse os seus presentes e lhes concedesse as suas bênçãos. O sacerdote ensinou-me os princípios do Cristianismo e as suas normas. Tornei-me muito próximo dele por servi-lo e ajudá-lo com os seus deveres, até que me tornei um dos seus assistentes de maior confiança, de modo que ele me confiava as chaves de seu domicílio na igreja e dos armazéns de comida e bebida. Mantinha consigo apenas a chave de um pequeno quarto onde costumava dormir. Eu acho, e Deus sabe melhor, que ele guardava as suas coisas de valor lá. Fui um estudante e servo por um período de dez anos, quando ele ficou doente e não pôde comparecer às reuniões de seus companheiros sacerdotes.

Durante a sua ausência os sacerdotes discutiram algu-mas questões religiosas, até que chegaram ao que tinha sido dito por Deus Todo-Poderoso, através do Seu Pro-feta Jesus no Evangelho: “Depois dele virá um Profeta chamado Paracleto”. Argumentaram muito sobre esse Profeta e sobre quem era ele entre os Profetas. Todos davam a sua opinião de acordo com o seu conhecimento e compreensão; e concluíram, sem obter nenhum bene-fício naquela questão. Fui ter com o meu sacerdote e, como de costume, perguntei-lhe sobre o que foi discu-tido na reunião, naquele dia. Mencionei a ele as dife-rentes opiniões dos sacerdotes sobre o nome Paracleto, e como concluíram o encontro sem clarificar o seu signi-ficado. Ele me perguntou: “Qual foi a sua resposta?” Dei a minha opinião que foi tirada da interpretação de uma exegese bem conhecida. Ele disse que eu estava quase correcto, assim como alguns sacerdotes, e os outros sacerdotes estavam errados. “Mas a verdade é diferente de tudo isso. Porque a interpretação daquele nome nobre é conhecida apenas por um pequeno número de estudiosos muito versados. E possuímos apenas um pequeno conhecimento”. Abaixei-me e beijei os seus pés, dizendo: “Senhor, sabe que viajei e vim para o senhor, de um país muito distante e o tenho servido por mais de dez anos; obtive conhecimento além da sua estimativa; então, por favor, diga-me a verdade sobre esse nome.” O sacerdote chorou e disse: “Meu filho, por Deus, você é muito querido para mim por me servir e se devotar ao meu cuidado. Saber a verdade sobre esse nome traz um grande benefício, mas também um grande perigo. E temo que quando você souber a verdade e os cristãos descobrirem, você será morto imediatamente.” Eu disse: “Por Deus, pelo Evangelho e por Aquele que foi enviado com ele, eu nunca falarei qualquer palavra sobre o que ir-me-á dizer e manterei isso no meu coração.” Ele disse: “Meu filho, quando você chegou aqui vindo do seu país, perguntei se você era próximo dos muçulmanos e se fizeram incursões contra você e você contra eles. Isso foi um teste sobre o seu ódio pelo Islão. Saiba, meu filho, que o Paracleto é o nome do Profeta Muhammad [Maomé], a quem foi revelado o quarto livro mencionado por Daniel. O caminho dele é o caminho claro mencio-nado no Evangelho.” Eu perguntei: “Então senhor, o que diz sobre a religião desses cristãos?” Ele disse: “Meu filho, se esses cristãos permanecessem na religião original de Jesus, então estariam na religião de Deus, porque a religião de Jesus e de todos os Profetas é a verdadeira religião de Deus. Mas eles a mudaram e se tornaram descrentes.” Perguntei a ele: “Então, senhor, qual é a salvação disso?” Ele disse: “Ó meu filho, abrace o Islão.” Perguntei a ele: “Aquele que abraçar o Islão será salvo?” Ele respondeu: “Sim, nesse mundo e no outro.” Eu disse: “O prudente escolhe para si mesmo; se sabia, senhor, o mérito do Islão, então o que o afasta dele?” Ele respondeu: “Meu filho, Deus Todo-Poderoso não me expôs à verdade do Islão e do Profeta do Islão antes de eu ficar velho e meu corpo enfraquecido. Sim, não existe desculpa para nós nisso; ao contrário, a prova de Deus foi estabelecida contra nós. Se Deus tivesse me guiado para isso quando eu tinha a sua idade, eu teria deixado tudo e adoptado a religião da verdade. Amor a esse mundo é a essência de todo pecado e veja como sou estimado, glorificado e honrado pelos cristãos e como vivo em afluência e conforto! No meu caso, se eu demonstrar uma ligeira inclinação em relação ao Islão, eles me matarão imediatamente. Supondo que eu seja salvo deles e tenha sucesso em escapar para junto dos muçulmanos, eles diriam que eu não deveria considerar o meu Islão um favor para eles e sim que eu tinha me beneficiado, sim-plesmente, por entrar na religião da verdade, a religião que me salvaria da punição de Deus! Então eu viveria entre eles como um pobre homem velho, de mais de noventa anos, sem saber o seu idioma, e morreria de fome entre eles. Estou, e todos os louvo-res são para Deus, na religião de Cristo e no que ele trouxe, e Deus sabe disso.”

Então perguntei a ele: “Aconselha-me a partir para o país dos muçulmanos e adoptar a sua religião?” Ele disse para mim: “Se for sábio e espera se salvar, corra para o que terá êxito nessa vida e na vida futura. Mas meu filho, ninguém está presente con-nosco em relação a esse assunto; é entre você e eu somente. Empenhe-se e mantenha isso em segredo. Se isso for descoberto e as pessoas souberem, elas o matarão imediatamente. Não serei de nenhum be-nefício para você contra eles. Nem será de qualquer

valia você lhes dizer que ouviu de mim sobre o Islão, ou que o encorajei a ser muçulmano, porque nega-rei. Eles confiam no meu testemunho contra o seu. Então, não diga uma palavra, aconteça o que acon-tecer.” Prometi a ele não fazê-lo.

Ele ficou satisfeito e contente com a minha promessa. Comecei a me preparar para a minha jornada e disse adeus. Ele orou por mim e me deu quarenta dinares de ouro[4]. Então apanhei um navio para minha cidade Maiorca, onde fiquei com os meus pais por seis meses. Depois viajei para a Sicília e permaneci lá por cinco meses, esperando por um navio para a terra dos muçul-manos. Finalmente chegou um navio para Túnis. Par-timos antes do pôr-do-sol e alcançamos o porto de Tú-nis, ao meio-dia do segundo dia. Quando saí do navio, estudiosos cristãos que ouviram de minha chegada vieram me saudar e fiquei com eles por quatro meses, em tranquilidade e conforto. Depois disso, perguntei a eles se havia um tradutor. O sultão naqueles dias era Abu al-Abbas Ahmed. Disseram que havia um homem virtuoso, o médico do sultão, um dos seus conselheiros mais próximos. Seu nome era Yusuf al-Tabeeb. Fiquei muito satisfeito ao ouvir isso e perguntei onde ele vivia. Levaram-me para encontrá-lo, separadamente. Contei a ele a minha história e a razão de minha vinda, que era abraçar o Islão. Ele ficou imensamente feliz, porque essa questão seria completada com a sua ajuda. Ca-valgamos até ao palácio do sultão. Ele encontrou o sultão e contou-lhe sobre a minha história e pediu a sua permissão para que eu o encontrasse.

O sultão aceitou e apresentei-me perante ele. A pri-meira pergunta que o sultão fez foi sobre a minha idade. Disse a ele que tinha trinta e cinco anos. Então perguntou-me sobre a minha aprendizagem e as ciên-cias que eu tinha estudado. Depois de lhe dizer, ele disse: “A sua chegada é a chegada da bondade. Seja um muçulmano com as bênçãos de Deus." Então eu disse ao médico: “Diga ao honorável sultão que sempre que alguém muda de religião é difamado pelo seu povo. Por isso, eu gostaria que ele trouxesse os sacerdotes e mercadores cristãos dessa cidade para perguntar a eles sobre mim e ouvir o que eles têm a dizer. Então, pela vontade de Deus, aceitarei o Islão”. Ele disse-me através do tradutor: “Você pediu o que Abdullah bin Salaam pediu ao Profeta, quando ele, Abdullah, decidiu anunciar o seu Islão”. Ele então chamou os sacerdotes e alguns mercadores cristãos e permitiu que eu aguar-dasse numa sala contígua onde não era visto por eles. “O que dizem sobre esse novo sacerdote que che-gou de navio?” Perguntou. Disseram: “É um grande estudioso na nossa religião. Os nossos bispos dizem que ele é o mais erudito e que ninguém é superior a ele em nosso conhecimento religioso”. Depois de ouvir o que os cristãos disseram, o sultão mandou-me chamar e eu me apresentei. Declarei os dois testemunhos de que não havia ninguém merecedor de adoração excepto Deus e que Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, é Seu Mensageiro. Quando os cristãos ouviram isso se benzeram e disseram: “Nada o incitou a isso excepto o seu desejo de se casar, já que os sacerdotes na nossa religião não podem se casar.” Depois, partiram em angústia e tristeza.

O sultão destinou-me do tesouro um quarto de dinar por dia e me permitiu casar com a filha de Al-Hajj Mu-hammad al-Saffar. Quando decidi consumar o casamen-to, ele me deu cem dinares de ouro e um excelente conjunto de roupas. Então consumei o casamento e Deus me abençoou com um filho a quem dei o nome de Muhammad, como uma bênção do nome do Profeta».[5] ■

NOTAS:

[1] Depois de abraçar o Islão, ele ficou conhecido como Abu Muhammad bin Abdullah Al-Tarjuman. Era chamado Al-Tarjuman (o Tradutor), porque em menos de cinco meses depois de sua conversão o sultão o nomeou chefe da Administração da Marinha, onde ele aprendeu a língua árabe e se tornou um tradutor habilidoso, nos debates entre muçul-manos e cristãos. Depois de apenas um ano ele dominou a língua árabe e foi nomeado chefe dos Assuntos de Tradução. Também era bem conhecido entre as pes-soas comuns, que deram a ele alguns apelidos agradáveis; o mais popular era Sidi Tohfah, que significa “Meu Presente Principal”, se referindo ao seu famoso livro.

[2] Tuhfat al-arib fi al-radd ‘ala Ahl al-Salib, em árabe. O livro foi um poderoso golpe para a estrutura da crença cristã, porque foi escrito por um dos maiores estudiosos cristãos da época.

[3] Depois da introdução, ele escreveu sobre alguns eventos referentes ao Estado Hafsah. Prosseguiu com nove capítulos, incluindo um demonstrando que os quatro evangelhos não foram escritos pelos discípulos de Jesus, aos quais são usualmente atribuídos. Também discutiu outros tópicos, incluindo o Baptismo, a Trindade, o Pecado Original, a Santa Ceia, a Indulgência, A Lei da Fé. Refutou todas essas doutrinas com base nos textos dos Evangelhos e raciocínio lógico. Também provou a natureza humana de Cristo e refutou a sua alegada natureza divina. Então, expôs as contradições nos textos interpolados da Bíblia. Também discutiu questões nas quais os cristãos criticavam os muçulmanos, como a permissibilidade de casamento para estudiosos religiosos e homens devotos, circuncisão e prazer físico no Paraíso. Concluiu o seu livro provando a verdade da Missão Profética de Muhammad, usando textos da Bíblia.

[4] Moeda corrente na época.

[5] Extraído de Material on the Authenticity of the Quran: Proofs that it is a Revelation from Almighty God (Material sobre a Autenticidade do Alcorão: Provas de que é uma Revelação de Deus Todo-Poderoso), de Abdur-Raheem Greene.

Obrigado, boas leituras.

M. Yiossuf Adamgy

EQUÍVOCOS SOBRE OS DITOS(HADITH) DO PROFETA(SAAW)

Centro Islâmico de Brasília-DF - Khutuba : Sheikh Muhammad Zidan -

Em nome de Allah , O Clemente, O Misericordioso. Louvado seja Allah , criador do céu e da terra. Nos recordamos e nos voltamos humildes a Allah (SWT), pedimos o Seu perdão e suplicamos a Sua misericórdia. Buscamos refúgio em Allah(Louvado Seja) dos males de nossas próprias almas e de nossas más ações. Para aquele que Allah guia não há quem possa desviá-lo, e para aquele que Ele desvia não há quem possa guiá-lo.

Testemunho que não há Divindade a não ser Allah (SWT), e testemunho que o Profeta Mohammad (SAAW) é seu servo e Mensageiro, o escolhido entre as criaturas. Aquele que divulgou a mensagem, zelou pelo que lhe foi confiado, aconselhou o povo, aboliu a injustiça e serviu em nome de Allah (SWT).

Que Allah (SWT) abençõe e de paz ao Profeta (SAAW), bem como para a sua família, companheiros e seguidores até o Dia do Juízo Final.

Meus irmãos e irmãs muçulmanos, vamos tratar sobre os ditos(Hadith) do Profeta Muhammad(SAAW), no qual as pessoas interpretam e entendem de forma erronea a sua mensagem. Vamos tentar esclarecer esse assunto. Há um Hadith do Profeta Muhammad(SAAW) « que diz : LA ILAHA ILLA ALLAH sinceramente entrá no paraíso” isto é: “ quem diz: “não há outra divindade além de Allah sinceramente entrará do Paraíso” não basta as pessoas dizer essa palavras, da boca para fora e pensar que já esta no Paraíso, mas precisa ter FÉ e ações fortes que justificam as suas práticas e respeitar as Leis de Allah(SWT) com sinceridade, existem duas explicações para esse Hadith o primeiro, quando se iniciou o Islam, e o Profeta Muhammad(SAAW), combatia a idolatria e os hipócritas, para afastar dos pecados e voltar a FÉ na crença de um Deus Único “ALLAH” essas palavras o TAWHID, esse é o primeiro passo para se tornar muçulmano, e no qual se inicia o Islam. Allah (Louvado Seja) descia a mensagem o Alcorão para toda humanidade apreender o caminho para o Islam e essa mensagem durou vinte e três anos. Assim o Alcorão Sagrado veio em períodos até a morte do nosso amado Profeta Muhammmad (SAAW) completar o Alcorão. E o Islam está construído em cinco pilares o primeiro: “ACH-HADU AN LÁ ILAHA IL-LA ALLAH UA ACH-HADU AN-NA MUHAMMAD RASSUL-ALLAH” que significa: “Testemunho que não há outra Divindade além de Allah e Testemunho que Muhammad é Seu Mensageiro.” E aos poucos o Islam vai se completando seus pilares com ORAÇÃO, O ZAKAT, O JEJUM DO MÊS DE RAMADAN, e HAJJ a perigrinação a Mecca. Ordenais o conveniente e coibis o reprovável e credes em Allah(SWT), e lutar pela causa de Allah(Louvado Seja). Quando chegou o Islam , veio em partes, a primeira a declaração da Unicidade de Allah(SWT) e depois os outros ensinamentos, e esse Hadith, veio exatamente para dar início ao Islam e depois vieram os outros pilares. Porém o Islam só terá início após o TAWHID. A segunda interpretação deste Hadith, ditos pelos Sábios (ULAMA) não basta dizer a

SHAHAD , o testemunho da FÉ, e pensar que está no Paraíso, mas está ligado com os outros pilares do Islam, e o crente deve praticar com suas obrigações, seus deveres, seu compromisso, a sua honra, tudo isso faz parte para que ele se complete como muçulmano. Tudo está ligado com a suas ações se ele diz a verdade, se ele guarda segredo e honra os compromissos, e ao contrário há muitos que são falsos, hipócritas, não cumprem a palavra, não honram os compromissos assim sua FÉ é falsa. Como disse Allah(SWT) no Alcorão Sagrado na Surat AL-BAQARA vers 8: “E dentre os homens, há quem diga: “Cremos em Allah e no Derradeiro Dia”, enquanto não são crentes.” Este versículo mostra que dentro da FÉ existem pessoas que não honram a sua FÉ, existem quatro tipos de pessoas são as; que não honram seus compromissos, as que falam mentiras, traiam suas palavras e não cumpre, as que ficam com raiva e aumentam o seu ódio. O ser humano deve ser puro e verdadeiro e isso é um dos pilares do Islam, e o moral voltado para o caminho certo e sua FÉ e ações aceita. Assim como o direito do ZAKAT é um dever de cada muçulmano, como também caso alguém pedir ajuda, que façamos a caridade de coração tendo condições. Os muçulmanos na época do Profeta Muhammad (SAAW), quando alguém pedia uma caridade, perguntavam se era de direito, e pediam que o Profeta (SAAW) suplicassem por eles para Allah(SWT) aceita-se suas obras, isso tudo como Allah(SWT) determinou. Disse Allah(SWT) no Alcorão Sagrado na Surat AT-TAUBAH vers 103: “Toma de suas riquezas uma Sadaqah, com que os purifiques e os dignifiques, e ora por eles: por certo, tua oração é lenitivo para eles. E Allah é Oniouvinte, Onisciente.” Certa vês veio um homem ao Profeta(SAAW) e se ofereceu em lutar pela causa de Allah(SWT) e depois se converter ao Islam, o Profeta respondeu para antes ele se converter para o Islam e depois sair e lutar pela causa de Allah(SWT). E neste tempo veio a falecer este homem, a sua ação pequena, mas seu ganho e recompensa junto de Allah(SWT) é muito maior. Observamos neste exemplo que essa pessoa não havia realizados as Leis de Allah(SWT) como praticar as orações, jejum de Ramadan, zakat, e nem a perigrinação, porem suas ações puras e verdadeiras ao dizer TAWHID, testemunho de FÉ, fez entrar no paraíso. Meus irmãos muçulmanos, há pessoas que trai, roubam, pecam, fazem más ações e se dizem que são muçulmanos, só em dizer o TAWHID, mas pelo contrário estão em perdição. Devemos ter nossa FÉ e ações verdadeiras e fortes no caminho do Islam e evitar em pecar. Tem dois tipos de TAWHID, o primeiro é em aceitar e respeitar as leis de Allah(SWT), e a segunda é lutar pela causa de Allah(SWT), mas sua FÉ só estará completa se estas duas ações estiverem juntas. Meus irmãos muçulmanos ninguém conseguirá a salvação eterna devido ao seu próprio nével de FÉ ou obras, mas somente através da Misericórdia e Graça de Allah (Louvado Seja). O Profeta Muhammad (SAAW) disse: “...Fiquem cientes que nenhum de vocês pode alcançar a salvação em função de seus próprios atos.” As pessoas lhe perguntaram: “Ó mensageiro de Deus, nem mesmo você?” O Profeta respondeu: “Nem mesmo eu, a menos que Deus me envolva com Sua Misericórdia e Graça.” Neste Hadith esclarece como devemos temer a Allah(SWT), pois muitos pensam só por ser muçulmanos está garantido o paraíso, mas isto não é certo, devemos praticar boas ações e respeitar a Lei de Allah(SWT). Disse Allah(SWT) no Alcorão Sagrado na Surat AL-NA’AM vers 127: “Deles é a Morada da Paz, junto de seu Senhor. E Ele será seu Protetor, pelo que faziam.” Também na Surat AL-A’RAF vers 43: “E tiraremos o que houver de ódio em seus peitos. Correrão rios a seus pés. E dirão: Louvor a Allah, Que nos guiou, se Allah não nos houvesse guiado! Com efeito, os Mensageiros de nosso Senhor chegaram com a Verdade.” E bradar-se-lhes-á: “Este é o Paraíso que vos fizeram herdar, pelo que fazíeis.” E na Surat AL-AHQAF vers 14: “Esses são os companheiros do Paraíso; nele, serão eternos, como recompensa pelo que faziam.” Todas essas passagem do Alcorão para mostrar e esclarecer que não basta ser muçulmano, mas praticar e realizar boas obras para entrar no Paraíso. Certa vez perguntam ao sábios a explicação de um dito do Profeta (SAAW): “Só entra no Paraíso pelas suas obras.” Muitos pensavam que só por fazer boas obras entrariam e teriam o direito de ter o Paraíso, como pagamento de uma divida de Allah(SWT) com o seu servo, mas não tudo está na Mão de Allah (Louvado Seja), muitos pensam que só por ter feito boas obras, já é suficiente, mas não. O Único que pode julgar é Allah(SWT). Podemos citar um exemplo de quando um fiel esta praticando suas orações, mas não esta concentrado em sua oração, Allah(SWT), tem o Poder de Julga-lo sobre essa ação. Meus irmãos muçulmanos devemos realizar e praticar as boas obras e deixar tudo na mão de Allah(SWT), pois Ele(Louvado Seja) é o melhor Julgador. Disse Allah(SWT) no Alcorão Sagrado na Surat AL-MU’MINUN vers 54 ao 58: “Então, deixa-os, Muhammad, mergulhados em sua confusão, até certo tempo. Supõem eles que, com o que Nós lhes outorgamos, em riquezas e filhos, estamo-lhes apressando as boas cousas? Não. Mas eles não percebem. Por certo, os que, pelo receio de seu Senhor, estão amedrontados, e os que nos sinais de Senhor creem.”

Ó Allah conceda gloria ao Islam e aos muçulmanos, proteja a unidade de sua religião, destrua os inimigos do Islam. Ó Allah conceda a vitória a sua religião e de seu Livro e a Sunna do Profeta Muhammad(SAAW). Ó Allah conceda segurança em nossas terras e lares. Ó Allah proteja-nos contra os Teus inimigos. Ó Allah conceda piedade a nossas almas. Ó Allah cure aqueles que estão doentes. Ó Allah abençoe as almas daqueles que já morreram. Ó Allah nós guie para fazer boas obras e justiça e abandonar as maldades e amar os necessitados. Ó Allah nos pedimos que nos perdoe e tenha misericórdia de nós. “Nosso Senhor! Conceda-nos, na vida terrena, benefício,e, na Derradeira Vida benefício; e guarda-nos do castigo do Fogo.” Que a Paz e as benças estejam com nosso amado Profeta(SAAW) e sua família, companheiros . e Todo o Louvor a Allah(SWT), O Senhor dos mundos!

Salamo Aleikom

(SWT) SUBAHANA WA TAALA (LOUVADO SEJA ALLAH)

(SAAW) SALA ALLAHU ALEIREM WA SALAM ( QUE A PAZ DE ALLAH ESTEJA COM ELE)

ALLAH= DEUS

ZAKAT=UM DOS PILARES DO ISLAM, CONTRIBUIÇÃO DOS GANHOS ANUAIS CORRESPONDENTE A 2,5% LIVRANDO TODAS AS DESPESAS.(FORMA DE PURIFICAR SEUS BENS)

TAWHID=CONCEITO CENTRAL DO ISLAM NA CRENÇA DE UM ÚNICO DEUS.

RA= QUE ALLAH(SWT) ESTEJA SATISFEITO COM ELE

SHAHADA= A TESTEMUNHO DA FÉ : ACH-HADU AN LÁ ILAHA IL-LA ALLAH UA ACH-HADU AN-NA MUHAMMAD RASSUL-ALLAH” que significa: “Testemunho que não há outra Divindade além de Allah e Testemunho que Muhammad é Seu Mensageiro.

ULAMA=SÁBIOS , CONHECEDOR DAS LEIS ISLAMICAS, TEOLOGO DA RELIGIÃO

HADITH=DITOS DO PROFETA MUHAMMAD(SAAW)

Estamos conscientes de que a tradução do sentido tanto da khutuba (Sermão) quanto do Alcorão Sagrado, seja qual for a precisão, é quase sempre inadequada para realçar o magnífico sentido do texto , a tradução pode conter falhas ou lapsos como todo ato humano. (Que Allah (SWT) nós perdoe).

Assalamu Aleikom

sexta-feira, janeiro 31, 2014

AS ÁRVORES - 4ª. e Última Parte

Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus) - Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso) - JUMA MUBARAK

Deus utiliza a parábola da árvore bendita, a oliveira, que dá o azeite que ilumina. O ser humano tem a sua visão limitada. Deus é a Luz, a Luz do Universo e do Conhecimento que ilumina todo o mundo. A ignorância é uma escuridão. O filho de Adam (Aleihi Salam) procura aumentar os seus conhecimentos para melhorar a sua vida e o relacionamento com o Criador. No entanto, ele terá sempre uma visão limitada do conhecimento. Deus utiliza uma parábola para comparar a Sua Luz, à duma lâmpada que ilumina através do azeite. Nos tempos antigos eram utilizadas as lâmpadas de azeite, para iluminação das casas e das ruas. E a lâmpada da parábola é mais brilhante e ilumina todo o universo, em relação a uma lâmpada comum. “Deus é como a Luz dos céus e da terra. O exemplo da Sua Luz é como um nicho em que há uma candeia; esta está num recipiente; e este é como uma estrela brilhante, alimentada pelo azeite de uma árvore bendita, a oliveira, que não é oriental nem ocidental, cujo azeite brilha, ainda que não o toque o fogo. É luz sobre luz! Deus conduz a Sua Luz até a quem Lhe apraz. Deus dá exemplos aos humanos, porque é Omnisciente”. Cur’ane 24:35.

C) – Se todas as árvores e os oceanos fossem utilizados para descreverem os atributos de Deus…

Não há limites para o Poder, Sinais e Atributos de Allah. As Suas Palavras são Perfeitas”. Se todas as árvores do mundo fossem utilizadas para produzirem canetas e os oceanos como tinta, mesmo que se acrescentassem outros sete oceanos, não seriam suficientes para descrever as Palavras de Deus, o Seu Poder, a Sua Sabedoria, a Sua Generosidade e todos os restantes Atributos. “Ainda que todas as árvores da terra se convertessem em canetas e o oceano em tinta e lhes fossem somados mais sete oceanos (para escreverem) as Palavras de Deus, (estas) não se esgotariam, porque Deus é Poderoso, Prudentíssimo”. Cur’ane 31:27.

A nossa mente é limitada e por isso não podemos compreender para além do que Deus nos transmitiu. O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) explicou-nos como irá fazer a intercessão perante Deus, ao seu Umah (seguidores) no Dia da Ressurreição: “Pedirei a autorização do meu Senhor e Ele irá conceder-me-á. Depois Ele inspirar-me-á com palavras de louvor que agora desconheço e eu louva-Lo-ei com essas palavras e prostrar-me-ei diante d’Ele”. Bukhari 93:601. SubhanaAllah!

D) - Os que tiverem contas para prestarem perante a Justiça Divina, encontrarão no inferno a árvore de zaqqum:

Não é só na terra e no Paraíso que o Cur’ane e os Hadices nos referem a existências de árvores . O inferno também tem a sua “árvore maldita”. O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) foi uma testemunha ocular real, quando na noite de Mi’raj foi transportado pelos céus e tudo lhe foi mostrado. (Bukhari 77:610). “Na verdade, é uma árvore que brota do fundo do fogo do inferno.”. Cur’ane 37:64. “Qual a melhor recepção, esta (no Paraíso) ou a da árvore do zaqqum (uma árvore horrível do inferno)?”. Cur’ane 37:62. “Sabei que a árvore de zaqqum, será o alimento do pecador”. Cur’ane 44:43 e 44. “Sem dúvidas que comereis do fruto de zaqqum; do qual fartareis os vossos estômagos; e, por cima, bebereis água fervente”. Cur’ane 56:54, 55 e 56.

Wa ma alaina il lal balá gul mubin" "E não nos cabe mais do que transmitir claramente a mensagem" . Surat Yácin 3:17.

“Wa Áhiro da wuahum anil hamdulillahi Rabil ãlamine”. E a conclusão das suas preces será: Louvado seja Deus, Senhor do Universo!” . 10.10.

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. 14:41.

Cumprimentos

Abdul Rehman Mangá

30/01/2014

quinta-feira, janeiro 23, 2014

O Amor e a Beleza no Islão

Prezados Irmãos,

Assalamu Alaikum Wa ráhmatullahi Wa barakatuh:

O Amor

Linguisticamente, o amor significa o afecto, e é o antónimo de ódio. O amor, o carinho, o afecto, todos têm o mesmo significado.

Em árabe, que é uma língua muito rica em palavras sinônimas, encontrei 11 sinônimos da palavra "amor" e talvez existam mais. Entre eles: Al Hubb (o amor), Al Mawadda (o afecto), Al ‘Ishq (que significa paixão muito forte), Al Hayâm (que é um amor que chega à loucura), As Sabâba (que é a ternura da paixão), Ash Shawq (que é a inclinação para uma pessoa determinada ou para algo concreto por amor), Al Hawâ (que é um amor que domina o coração), Ash Shahwa (que é o amor misturado com desejo), Al Wajd (que é amor muito forte), Al Gharâm (que é um amor que domina a pes-soa, e a paixão que tortura), At-tîm (é chegar à loucura de tanto amor, quer dizer, quando alguém se encontra completamente dominado pelo amor).

O amor, com os seus diferentes tipos, tem vários objetivos. Existe o amor que busca a satisfação e o desejo. Este tipo de amor é temporal e, além disso, carece de um valor positivo.

Outro tipo de amor é o que tende para a satisfação espiritual e sentimental, como o amor do sufismo, que é um tipo muito especial que ocupa os corações de um reduzido número de pessoas.

O tipo de amor ou de afeto que se pretende tratar neste livro é o que tem uma função social e humana. Um dos objetivos deste amor é conseguir um tipo de felicidade comum entre os indivíduos, as famílias e os grupos, assim como atingir a estabilidade e a paz social.

Trata-se de um amor permitido pela religião, pela moral e pelos costumes. Acho que as duas palavras (amor e afeto) são as mais profundas em exprimir as características do amor positivo e permitido. As outras palavras utilizadas para descrever um estado exagerado de amor, e que se repetem amiúde nos poemas e romances, vão além dos objetivos permitidos e, além disso, implicam resultados negativos e prejudiciais para as relações humanas.

O amor pode ser definido como: aquela relação bela, íntima e especial que nasce entre um ser humano e o seu amado, quer seja uma pessoa, quer seja outra coisa. É essa relação especial, cheia de amor e afeto entre o servo e o Seu Criador, como foi expresso no Alcorão:

«… Saibam que Deus os suplantará por outras pessoas, às quais amará, as quais O amarão …». (Alcorão, 5:54).

«Dize: Se verdadeiramente amais a Deus, segui- -me; Deus vos amará e perdoará as vossas faltas. E Deus é Perdoador, Misericordioso». (Alcorão, 3:31).

«E implorai o perdão a vosso Senhor e voltai-vos para Ele, arrependidos, porque na verdade o meu Senhor é Misericordioso, Afectuoso». (Alcorão, 11-:90).

«Ele é o que origina (a criação) e logo a reproduz. E Ele é Perdoador, Afectuoso». (Alcorão, 85:13-14).

«Quanto aos crentes que praticarem o bem, o Todo Misericordioso conceder-lhes-á amor perene». (Alco-rão, 19: 96).

A palavra "amor" é mencionada no Alcorão mais de 80 vezes, em diferentes formas e significados. Todos os versículos que incluem a palavra "amor", sejam positivos ou negativos, asseguram a grandeza do valor do amor em estabelecer as relações, nas suas diferentes formas e círculos.■

A Beleza

A beleza (Al Jamâl), linguisticamente, significa a formosura percebida nos ditos, nos atos e no comportamento...

Diz-se um homem Jamîl (bonito) e Jumâl, que significa ‘de muita beleza’.

Diz-se uma mulher Jamîla (bonita) e Jumâla (muito bela). Diz o poeta:

E bela é como lua cheia ao sair,

Toda a criação embarga de beleza;

E a cortesia ou mujâmala significa o bom trato com os outros.

Porém, a beleza da que estamos a falar é uma série de princípios, cores, imagens, formas, vozes e cheiros nos quais se manifestam cantos de beleza e de esplendor, e que originam dentro de nós ou na nossa mente um sentido de prazer e de sossego.

A palavra "beleza" (Jâmal) figura no Alcorão numa descrição geral do gado. Allah, Enaltecido Seja, diz: "E os rebanhos, Ele os criou para vós. Neles tendes calor e proveitos, e deles comeis. E tendes neles beleza, quando, ao anoitecer os fazeis voltar aos apriscos, e, quando, ao amanhecer, os levais para pastar". (Alcorão, 16: 5 e 6).

Noutros versículos, a palavra "beleza" descreve um comportamento ou um ato digno, como no seguinte:

Allah, Enaltecido Seja, diz: "E chegaram, com falso sangue sobre a sua (de José) túnica. Ele disse: "Não! As vossas almas vos aliciaram a algo de mal. Então (não me cabe senão) uma bela paciência! E Allah me será o Auxiliador, acerca do que alegais". (Alcorão, 12:18). Mais à frente, na mesma Sura, lê-se: "(Jacob) disse: ‘Mas as vossas almas vos aliciaram a algo de mal. Então (não me cabe senão) uma bela paciência. Talvez Allah mos devolva todos. Na verda-de, Ele é o Omnisciente, o Sábio". (Alcorão, 18:83).

Entre os versículos Alcorânicos que sublinham um lado da beleza, figura: "Libertai-as, com bela liberdade" (Alcorão, 33:28), e: "E tem paciência quanto ao que dizem e afasta-te deles com belo afastamento". (Alcorão, 73:10).

Os filósofos, intelectuais e ulemás da nossa Ummah (Comunidade Islâmica) exprimiram o seu interesse pela beleza, fizeram correr muita tinta sobre este tema. O imame Abû Hâmed Al Ghazzâlî foi um dos precursores que investigaram sobre a beleza. Al Ghazzâlî disse: “Tudo o que existe divide-se em belo e feio [...]. Se todos os componentes da beleza estão presentes em algo, isto significa que é imensamente belo. Se só possuir alguns componentes, a sua beleza depende dos componentes que possuir. O bom cavalo é o que reuniu todas as boas condições para o ser quanto à forma, cor e velocidade. A bela escritura é a que reúne as condições de letras bem escritas e organizadas. Cada coisa tem o seu próprio carácter de perfeição que pode ser o contrário para outra. O ser humano não se considera belo ao submetê-lo às condições do bom cavalo. A bela voz não se julga em função das condições de beleza da escritura. A perfeição da louça não depende da beleza da roupa, etc. Sei que a beleza se encontra também nas coisas abstratas. Podem-se dizer belas virtudes, boa ciência, boa biografia. Estas características não se percebem através dos cinco sentidos, mas pela luz da profunda consciência". (In "A beleza tal como a vêm os filósofos e intelectuais" de Sayyed Seddîq ‘Abdelfattâh).

A beleza percebe-se mediante uns círculos existentes no universo, nas mentes, nos animais e nas coisas.

Obrigado, boas leituras.

M. Yiossuf Adamgy - (12/01/2014 - alfurqan2011@gmail.com)

AS ÁRVORES DO PARAISO – 3ª. Parte

Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus) - Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso) - JUMA MUBARAK

(E também na terra, são confirmadas as virtudes das árvores):

3 - As árvores comparadas aos crentes

Segundo uma narrativa de Abu Huraira (Radiyalahu an-hu), o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) comparou os crentes às árvores que são sacudidas pelas intempéries. O sofrimento dos crentes será como uma expiação dos seus pecados e terão elevados estatutos na Vida Futura. Apesar de fustigados pelas dificuldades, os crentes mantêm-se firmes, pedindo a protecção de Deus: O Apóstolo de Deus disse: “O exemplo de um crente é como a planta tenra e fresca, que se curva conforme a direcção do vento e depois fica quieta e em linha recta (depois da tempestade). Da mesma forma, um crente quando é afligido com calamidades (ele permanece paciente até que Deus remova as suas dificuldades). Uma pessoa perversa é como um pinheiro que se mantém duro e hirto até que Allah o corta (o derruba) quando Ele assim o entender”. Bhukari 70:547.

“...há uma parábola duma palavra vil, comparada a uma árvore vil, que foi desarraigada da terra e carece de estabilidade”. Cur’ane 14:26.

4– As Tamareiras e a Boas Palavras.

Desde os tempos dos nossos Profetas, a tamareira continua a ter uma importância para os povos do médio oriente, do norte de África e para os muçulmanos em geral. O seu fruto, a tâmara, é um alimento por excelência, muito apreciado e recomendado por exemplo, para se quebrar o jejum, acompanhado de um copo de água. Na altura da escassez alimentar, muitos bastavam-se com tâmaras e água. Foi o caso de Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam), da sua família e dos seus companheiros (Radiyalahu an-huma), que algumas vezes recorriam às tâmaras, para atenuarem as dores da fome. O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) comparou a tamareira a uma palavra boa , porque quando a palavra é proferida duma forma sincera, fortalece a amizade e a fé, tal como o fruto da tamareira, alimenta e fortalece o corpo. E Allah Subhana Wataala, refere: “Não reparas como Deus exemplifica? Uma boa palavra (pura) é como uma árvore nobre, cuja raiz está profundamente firme e os ramos se elevam ao céu”. Cur’ane 14:24. A palavra pura de cada pessoa (ou de cada comunidade), dará origem a uma sociedade justa, onde todos possam viver em harmonia.

Ibn Umar (Radiyalahu an-hu) referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “Entre as árvores, há uma árvore, cujas folhas não caem, comparando-se ao muçulmano (submisso a Deus). Digam-me, qual é o nome da árvore?”. Todos começaram a pensar nas árvores da zona desértica. Eu pensei na árvore tamareira, mas senti vergonha de responder. Eles perguntaram: “Qual é a árvore, ó Profeta de Allah?” Ele respondeu: “É a árvore tamareira”. Bhukari 3:58

Quando Mariam (Maria), mãe de Issa (Jesus) – Aleihi Salam, que a Paz de Deus esteja com eles, se encontrava com as dores de parto, lamentando-se da sua situação, foi refugiar-se junto a uma tamareira. (Cur’ane 19:23). Porém uma voz a tranquilizou, informando-a de que Deus fez correr um riacho a seus pés (Cur’ane 19:24). E a voz também disse: “Sacode o tronco da tamareira, de onde cairão sobre ti tâmaras maduras e frescas”. Cur’ane 19:25. “Come e bebe e consola-te…” . Cur’ane 19:26.

5 - A Oliveira, a Azeitona e o Azeite

A Oliveira é uma árvore abençoada por Deus e referida no sagrado Cur’ane e pelo Profeta de Deus (Salalahu Aleihi Wassalam). Do seu fruto a azeitona , extraímos o azeite , um alimento por excelência e muitas vezes utilizado para fins terapêuticos e como combustível para iluminação. “Pelo figo e pela oliva”. Cur’ane 95:1. Como alimento, é referido em vários hadices: “Anas (Radiyalahu an-hu) referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) visitou Saad Ibn Ubada (Radiyalahu an-hu). Este lhe ofereceu pão e azeite de oliva. O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) comeu e disse: “aqueles que jejuam, quebraram o jejum contigo, os virtuosos comeram do teu alimento e os anjos suplicaram por ti” . Abu Daoud. Nos tempos actuais, os benefícios do azeite para a saúde, são amplamente publicitados. Há mais de 1.400 anos, o Profeta deixou-nos o seguinte conselho: “Abu Usayd al-ansari referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) recomendou: “Comam o azeite e esfreguem-no (no cabelo, no corpo), porque ele provém duma árvore bendita”. Tirmidhi e Ibn Majá.

In Sha Allah, continuao no próximo Juma. “Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41.

Cumprimentos

Abdul Rehman Mangá 23/01/2014 abdul.manga@gmail.com

terça-feira, janeiro 21, 2014

AS ÁRVORES DO PARAÍSO – 2ª. Parte

Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus) Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso) - JUMA MUBARAK - (Ainda o que o Cur’ane Sagrado e os Hadices esclarecem-nos acerca das árvores no Paraíso):

3) – Sidratul - Muntaha, a grande árvore e o limite onde ninguém pode passar.

De acordo com a interpretação que foi dada, a palavra “Sidratul” significa uma grande árvore com muitas folhas grandes que dão uma grande sombra. E o termo “Sidratul - Muntahá”, é a grande árvore com grandes folhas, que se encontra localizada no ponto mais alto do céu, onde os anjos de Deus não podem passar e desconhecem o que existe para além dela. Sobre esta árvore , o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) disse que ela estava coberta de cores indescritíveis. Bukhari 8:345. E também referiu: “Então eu fui levado para ascender ao Sidrat-ul-Muntaha (ou seja a árvore de lote na fronteira extrema). Os seus frutos eram como os jarros de Hajr (um lugar perto de Madina) e as suas folhas eram tão grandes como as orelhas dos elefantes. Gibrail disse: “esta é a árvore que indica a derradeira fronteira”. Bhukari 58:227

As referências de que seus frutos e as suas folhas eram como os jarros de Hajr e orelhas de elefantes, respectivamente, indicam a grandiosidade das mesmas. Gibrail (Aleihi Salam), Anjo Gabriel (que a Paz de Deus esteja com ele) parou nessa “fronteira”, quando na noite de Mi’raj acompanhou o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalamo) na viagem aos céus. O Profeta chegou tão perto de Deus, onde Gibrail não estava autorizado, pois se tivesse dado mais um passo, transformar-se-ia em chamas. A distância em que o Profeta se encontrava perante Allah, era somente o equivalente a dois arcos (arcos de atirar flechas). “Na verdade, ele presenciou um dos maiores sinais do seu Senhor”. Cur’ane 53:18. Foi aí que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalamo) recebeu as orientações para o seu Umah (povo) realizar as orações diárias, o segundo pilar do islão. Foram também dados os versículos finais do Sura Al-Baqara e a remissão dos pecados graves para aqueles do seu Umah que não associem nada a Allah. Muslim 1:329.

B) - E também na terra, são confirmadas as virtudes das árvores:

1) – As virtudes de plantar árvores

O homem tem uma grande responsabilidade em manter a terra sustentável, para o benefício das próximas gerações. Uma das maneiras de proteger o planeta é manter e plantar novas árvores. Anas Bin Malik referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “O muçulmano que plantar uma árvore e que depois um pássaro, uma pessoa ou um animal coma (dos seus frutos), será considerado uma sadaka (um presente) dado por ele”. Bukhari 39.513.

E também (as árvores) servem de refúgio para as abelhas que produzem um excelente alimento, o mel”. Cur’ane 16:68.

2) – O tronco da árvore que chorou.

Temos a passagem do tronco duma árvore (de tamareira) que chorou quando foi substituída por um púlpito. Teria sido por ciúmes? Jabir Bin Abdullah referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) costumava ficar encostado numa árvore na sexta-feira (quando proferia o sermão). Então alguém dos ansares perguntou-lhe se poderiam fazer-lhe um púlpito. Respondeu ele que sim, se assim o desejassem. Então construíram para ele um púlpito e na sexta-feira ele subiu nele (para transmitir o sermão). A tamareira chorou como uma criança! O Profeta desceu do púlpito e abraçou a árvore enquanto ela continuava gemendo como uma criança que está sendo acalmada. O Profeta disse: “Ela estava chorando por sentir a falta do conhecimento religioso que costumava ouvir e que era dado ao pé dela”. Bhukari 56:784.

In Sha Allah, continua no próximo Juma. “Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41.

Cumprimentos

Abdul Rehman Mangá 16/01/2014 abdul.manga@gmail.com

segunda-feira, janeiro 13, 2014

O Profeta MUHAMMAD (p.e.c.e.) de A a Z

Por: Yusuf Estes * Versão portuguesa de: M. Yiossuf Adamgy

Quem foi ele exatamente? O que ensinou ele? Porque é que foi tão amado por uns e odiado por outros? Viveu de acordo com aquilo que pregava? Foi um homem santo? Foi um Profeta de Deus? Qual é a verdade acerca deste homem?

Prezados Irmãos,

Assalamu Alaikum Wa ráhmatullahi Wa barakatuh:

A. Ele nunca mentiu, jamais quebrou a confiança de alguém, jamais prestou um falso testemunho. Era famoso entre todas as tribos de Meca, sendo conhecido como "O Espírito da Verdade".

B. Jamais teve relações sexuais fora do casamento nem aprovava tal comportamento, embora ele constituísse algo de comum, na época em que viveu.

C. As suas relações com mulheres existiram apenas dentro de casamentos contratuais legítimos, que contaram com testemunhas adequadas, de acordo com a lei.

D. A sua relação com a mulher Aysha (que Deus esteja satisfeito com ela) teve por base apenas o casamento.

Ele não casou com ela na primeira vez que o pai dela lha ofereceu em casamento. Não queria casar com ela até que ela atingisse a puberdade e pudesse decidir por si. A relação entre eles é descrita em por menor por Aysha (que Deus esteja satisfeito com ela) de forma muito carinhosa e respeitosa, como um verdadeiro casamento, criado no céu. Aysha (que Deus esteja satisfeito com ela) é considerada uma das mais nobres escolásticas do Islão, tendo sido apenas casada com Muhammad, que a paz esteja com ele. Nunca ela desejou outro homem ou jamais proferiu uma única observação negativa acerca de Muhammad, que a paz esteja com ele.

E. Ele proibiu que se matasse até que a ordem de retaliação viesse de Deus. Mesmo nesse caso, os limites estavam bem definidos e só mesmo aqueles que se envolviam no combate ativo contra os muçulmanos e o Islão deveriam ser combatidos. E, mesmo nessa circunstância, apenas de acordo com os princípios restritos de Deus.

F. Matar vidas inocentes era proibido por ele.

G. Não foi empreendido nenhum genocídio contra os judeus. Ele ofereceu perdão e protecção mútua aos ju-deus, mesmo quando eles, muitas vezes, quebraram os pactos que haviam estabelecido com ele.

Eles não eram atacados até que ficasse manifestamente provado que eram traidores durante o tempo de guerra e que tentaram prejudicar, a qualquer custo, os muçulmanos e o Profeta (p.e.c.e.) A retaliação só era permitida em relação aos judeus que se haviam revelado traidores, e não contra todos os outros.

H. Ter escravos era algo de comum nessa altura, em todas as nações e tribos. Foi o Islão que encorajou a li-bertação dos escravos, salientando a grande recompensa de Deus para aqueles que a concediam. O Profeta Muhammad, que a paz esteja com ele, deu o exemplo, libertando os seus escravos e encorajando os seus seguidores a fazer o mesmo. Os exemplos incluem o seu próprio criado (que era tido como um verdadeiro filho por Muhammad) Zaid ibn Al Haritha e Bilal, o escravo que foi criado por Abu Bakr (que Deus esteja satisfeito com ele) apenas com o objectivo de os libertar.

I. Enquanto eram feitas várias tentativas de assas-sinato contra Muhammad, paz esteja com ele, o seu primo Ali (que Deus esteja satisfeito com ele) fez-se passar por ele, deitando-se na sua cama, enquanto ele e Abu Bakr fugiam para Medina. No entanto, ele não permitia que os seus companheiros matassem nenhum daqueles que estavam envolvidos nessas tentativas. A prova disto é que quando entraram em Meca em triunfo, as suas primeiras palavras para os seus seguidores foram no sentido de aqueles não punirem esta ou aquela tribo ou esta ou aquela família. Este foi um dos seus mais famosos actos de perdão e humildade.

J. O combate militar esteve proibido durante os pri-meiros treze anos em que o Profeta empreendeu a sua missão. Os árabes do deserto não precisavam que nin-guém lhes ensinasse a lutar ou a combater. Eles eram especialistas nessa área e tinham feudos entre as tribos que se mantiveram durante décadas. A retaliação e combates foram apenas sancionados quando o método adequado de guerra foi instituído por Deus no Alcorão, definindo os direitos e as limitações de acordo com os Seus Mandamentos. As ordens de Deus deixavam bem claro quem devia ser atacado, como, quando e até que ponto essa luta poderia ser levada.

K. A destruição de infra-estruturas foi absolutamente proibida por ele, excepto quando era ordenada por Deus em determinadas circunstâncias e apenas de acordo com as Suas ordens.

L. Praguejar e invocar o mal foi algo que, de facto, afligiu o Profeta (p.e.c.e.), por via dos seus inimigos, enquanto ele rezava para que eles conseguissem orien-tação. Um exemplo clássico foi a viagem que ele empre-endeu a At-Taif, cujos líderes não queriam sequer ouvi-lo ou prestar-lhe a cortesia mínima habitual, tendo, em vez disso, incitado as crianças da rua contra ele, atiran-do-lhe pedras e pedregulhos até que o seu corpo come-çou a sangrar tanto que as suas sandálias se encheram de sangue. O Anjo Gabriel propôs-lhe vingança. Com efeito, se fosse essa a sua ordem, Deus Todo-Poderoso faria com que as montanhas circundantes se abatessem sobre eles e os destruíssem a todos. No entanto, em vez de os amaldiçoar ou pedir a sua destruição, ele pediu para que esse povo pudesse encontrar orientação e adorassem apenas o seu Senhor, exclusivamente.

M. O Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele) defendia que, ao nascer, todos os seres humanos se encontram no estado de ISLÃO (a submissão pacífica a Deus e de acordo com os Seus parâmetros) sendo Muçulmanos (significado: aquele que pratica o Islão, isto é: que se submete à vontade de Deus e obedece aos Seus Mandamentos). Ele salientou ainda que Deus criou cada indivíduo à Sua imagem, ou seja, de acordo com o Seu plano, sendo que o espírito de cada indivíduo é o d’Ele. Depois, à medida que vão crescendo, a sua fé começa a ser alterada consoante a influência da socie-dade dominante e os seus próprios preconceitos.

N. O Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele) ensinou os seus seguidores a acreditar no Deus de Adão, Noé, Abraão, Jacob, Moisés, David, Salomão e Jesus (que a paz esteja com todos eles) e a acreditar neles como verdadeiros profetas, mensageiros e servos de Deus Todo-Poderoso. Insistiu em colocar todos os profetas ao mais alto nível, sem fazer qualquer distinção entre eles, ordenando que os seus seguidores proferissem a frase "que a paz esteja com ele" depois de mencionarem os seus nomes.

O. Ele também instruiu os Seus Companheiros não apenas a acreditar no Islão, mas a acreditar, igualmente, nas origens divinas tanto do Judaísmo como do Cristia-nismo, na Tora (Antigo Testamento), no Zabur (Salmos) e no Enjil (Evangelho ou Novo Testamento) e que todas essas escrituras foram originalmente provenientes da mesma fonte que o Alcorão, ou seja, de Deus (ár. Allah) e dos seus Profetas (que a paz esteja com eles) e através do Anjo Gabriel (que a paz esteja com ele). Ele pediu aos judeus que julgassem de acordo com o seu Li-vro e eles tentaram ocultar parte do Livro, a fim de evitar um juízo correcto, pois sabiam que ele era iletrado.

P. Ele profetizou, vaticinou e antecipou acontecimen-tos que viriam a decorrer e que, de facto, vieram a realizar-se da forma que ele previra.

Ele conseguiu até prever um acontecimento do passado que se viria a tornar realidade no futuro, e foi o que aconteceu.

No Alcorão afirma-se que o Faraó se afogou no Mar Vermelho quando perseguia Moisés (que a paz esteja com ele) e Deus disse que iria preservar o Faraó, como um sinal para o futuro. O Dr. Maurice Bucaille, no seu livro "A Bíblia, o Alcorão e a Ciência", torna claro que tal de facto aconteceu e que, com efeito, o corpo do Faraó foi descoberto no Egipto, estando agora dispo-nível para ser visto por todos. Este acontecimento teve lugar milhares de anos antes do nascimento de Muham-mad (que a paz esteja com ele), só tendo vindo a tornar-se verdadeiro nas últimas décadas, muitos séculos depois da sua morte.

Q. Escreveu-se mais sobre o Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele), do que sobre qualquer outra pessoa. Ele foi louvado a um nível muito elevado ao longo dos séculos, até pelos não-muçulmanos. Um dos primeiros exemplos que citamos é referido na Ency-clopedia Britannica, na medida em que confirma: (refe-rindo-se a Muhammad) "… uma vasta quantidade de pormenores de fontes ancestrais demonstra que era um homem honesto e recto e que conseguiu o respeito e a lealdade dos outros que, como ele, eram homens honestos e rectos." (Vol. 12)
R. Outra homenagem impressionante feita a Muham-mad, que a paz esteja com ele, é a muitíssimo bem escrita obra de Michael H. Hart: "Os 100: O Top das In-dividualidades mais Influentes da História". Ele afirma que a personalidade mais influente da história foi Mu-hammad, sendo Jesus, paz esteja com ele, a segunda.


Examine as palavras exatas do autor:

"A minha escolha de Muhammad para liderar a lista das personalidades mais influentes pode surpreender alguns leitores e ser questionada por outros, mas ele foi o único homem, que ao longo de toda a história, foi capaz de alcançar sucesso supremo tanto no campo religioso como no secular".

New York: Hart Publishing Company, Inc., 1978, page. 33.

S. Enquanto passamos revista às declarações de não- -muçulmanos famosos acerca do Profeta Muhammad, que a paz esteja com ele, tenha em atenção o seguinte:

"Filósofo, orador, apóstolo, legislador, guerreiro, conquistador de ideias, reconciliador de dogmas racio-nais, de um culto sem recurso a imagens, fundador de vinte impérios terrestres e de um império espiritual, assim foi Muhammad. De acordo com todos os padrões pelos quais a grandeza de um homem pode ser aferida, poderemos bem perguntar-nos: 'Existe algum homem melhor que ele?'"

Lamartine, HISTÓRIA DA TURQUIA, Paris, 1854, Vol. II, pp. 276-277.

T. De seguida, lemos a seguinte afirmação, feita por George Bernard Shaw, um famoso escritor não-muçulmano:

"Ele deve ser apelidado de Salvador da Humanidade. Considero que se um homem como ele assumisse a ditadura do mundo moderno, seria capaz de resolver os problemas que assolam a humanidade, de forma a trazer-lhe a tão necessária felicidade e paz."

(O Islão Genuíno, Singapura, Vol. 1, No. 8, 1936)

U. Depois descobrimos que K.S. Ramakrishna Rao, um professor de filosofia indiano (Hindu), na sua bro-chura "Muhammad, o Profeta do Islão" o chama de "modelo perfeito para a vida humana".

O professor Ramakrishna Rao explica a sua teoria, afirmando:

"A personalidade de Muhammad é a mais difícil de abarcar na plenitude da sua verdade. Sou apenas ca-paz de apreender um vislumbre do seu todo. Que su-cessão dramática de imagens pitorescas! Existe o Muhammad Profeta; o Muhammad Guerreiro; o Mu-hammad homem de negócios; o Muhammad estadista; o Muhammad orador; o Muhammad Reformista; o Muhammad que ampara os órfãos; Muhammad o Pro-tector dos escravos; Muhammad o emancipador da mulher; Muhammad o juiz; Muhammad o Santo. Ele foi um herói no desempenho de todas estas extraordinárias funções e em todas estas áreas da actividade humana."

V. O que deveremos pensar acerca do nosso Profeta Muhammad quando alguém com o estatuto mundial de Mahatma Gandhi afirma o seguinte em 'Jovem Índia', ao descrever a personalidade de Muhammad, que a paz esteja com ele:

"Eu gostaria de conhecer o melhor dos homens, aquele que domina actualmente de forma inques-tionável o coração de milhões de homens... Estou plenamente convicto de que não foi a violência que conquistou um lugar para o Islão na ordem da vida, nesse tempo. Foi a feroz simplicidade do Profeta, a sua absoluta abnegação, o escrupuloso respeito para com os seus compromissos, a sua profunda devoção aos seus amigos e companheiros, a sua coragem, a sua intrepidez, a sua confiança absoluta em Deus e na sua própria missão. Foram estes factores e não a violência que levaram tudo à sua frente, ultrapassando todos os obstáculos. Quando fechei o 2º volume (da biografia do Profeta) tive pena de não haver mais para ler sobre esta vida extraordinária."

W. O autor inglês Thomas Carlyle, na sua obra "Os Heróis e o seu Culto", relevou-se simplesmente espan-tado com o facto de:

"Um único homem, sozinho, ter sido capaz de unir tribos inimigas e levar os beduínos a tornarem-se numa nação extremamente poderosa e civilizada em menos de duas décadas."

X. E Diwan Chand Sharma escreveu na obra "Pro-fetas do Oriente":

"Muhammad era a alma da bondade e a sua influência foi sentida e jamais esquecida por aqueles que estive-ram à sua volta."

(D.C. Sharma, Os Profetas do Oriente, Calcutá, 1935, pp. 12)

Y. Ao abordar a questão da igualdade perante Deus no Islão, a famosa poetisa indiana Sarojini Naidu afirma o seguinte:

"Foi a primeira religião a pregar e a praticar a de-mocracia, pois, na Mesquita, quando é feita a chamada

para a oração e os devotos são reunidos, a democracia é incorporada cinco vezes por dia, dado que tanto o camponês como o rei se ajoelham lado a lado, anun-ciando: "Apenas Deus é Grande". Tenho sido constan-temente surpreendida pela unidade indivisível do Islão, que, instintivamente, torna cada homem num irmão."

(S. Naidu, Ideais do Islão, vide Discursos & Escritos, Madras, 1918, p. 169)

Z.1 Nas palavras do Professor Hurgronje:

"A liga de nações criada pelo Profeta do Islão funda-mentou o princípio da unidade internacional e da irmandade humana em alicerces de grande universa-lidade, a fim de dar o exemplo às outras nações." Acrescenta ainda: "A verdade é que não existe no mun-do uma nação que tenha igualado aquilo que o Islão fez, com vista à realização do ideal da Liga das Nações."

Z.2 (Passámos em revista o alfabeto de A a Z) Edward Gibbon e Simon Ockley escreveram o seguinte na "História dos Impérios Sarracenos" sobre a profissão do ISLÃO:

"EU ACREDITO NUM ÚNICO DEUS E EM MU-HAMMAD, UM PROFETA DE DEUS". Esta é a mais simples e invariável profissão do Islão. A imagem inte-lectual da Divindade jamais foi aviltada por qualquer ídolo visível, a honra do Profeta nunca transgrediu a medida das virtudes humanas; e os seus preceitos de vida confinaram a gratidão dos seus discípulos aos li-mites da razão e da religião."

(História dos Impérios Sarracenos, Londres, 1870, p. 54)

Z.3 Wolfgang Goethe, que foi talvez o maior poeta da Europa, escreveu o seguinte acerca do Profeta Mu-hammad, que a paz esteja com ele:

"Ele foi um Profeta e não um poeta; por isso, o seu Alcorão deve ser entendido enquanto uma Lei Divina e não como um livro escrito por um ser humano, com o propósito de educar ou entreter."

(Noten und Abhandlungen zum Weststlichen Dvan, WA I, 7, 32)

O leitor é um ser humano racional e com interesses. Então, já deve ter posto a si próprio a seguinte pergunta:

"Poderão, todas estas afirmações extraordinárias, revolucionárias e surpreendentes acerca deste homem, ser verdadeiras?"

E se isto for tudo verdade?

Agora faça a si próprio esta pergunta à luz daquilo que acabamos de descobrir acerca deste homem:

"O que é que tem a dizer acerca do Profeta Mu-hammad (p.e.c.e.)?" .■

* - Yusuf Estes é muito querido pelos muçulmanos jovens, bem como por aqueles cujo coração se manteve jovial e que o apelidam de "Sheik Divertido".

Tanto as crianças como os adultos se deleitam ao ouvir Yusuf Estes falar sobre a sua conversão ao Islão no momento em que tentava converter ao Cristianismo um muçulmano do Egipto.

É uma história extraordinária, que nos faz rir e chorar ao mesmo tempo. (www.YusufEstes.com)

Educado no seio de uma tradição cristã, cresceu no Texas e tornou-se muito conhecido pelas suas lojas de música e programas de televisão, tendo sido pastor musical e pregador da Bíblia.

Ele explica a forma como alguns padres e pregadores se convertem ao Islão quando compreendem a Verdade. (www. BibleIslam.com).

Foi capelão federal dos Estados Unidos e Delegado das Nações Unidas na Cimeira de Paz para os Líderes Religiosos. Actualmente, é o responsável por centenas de sítios da Internet dedicados ao Islão.

As palestras que dá nas universidades respeitam a todas as religiões e até os rabis, pastores, pregadores e padres o felicitam pela sua forma de apresentar uma perspectiva nova e esclarecida acerca da religião, cujo crescimento é o mais rápido — o Islão.

Trabalha no sentido de transmitir a mensagem correcta do Islão à nossa juventude, aos novos muçulmanos e também aos não-muçulmanos, em língua inglesa e com linguagem simples, revelando um tom agradável e, por vezes, até humor, quando se refere ao Alcorão e aos ensinamentos do Islão.

Obrigado, boas leituras.

M. Yiossuf Adamgy