quinta-feira, dezembro 04, 2014

O Papa e o Grande Mufti de Istambul partilham oração

Papa com Mufti na Mesquita Azul
“O Corão é um livro de paz. É um livro profético de paz”, disse o Papa Francisco ao The Washington Post, na segunda-feira. “Espero que a visita seja frutífera e contribua para a paz mundial”, expressou Rahmi Yaran, o Mufti de Istambul. ( 01/12/2014 - Fonte: Agencias/Onislam – Versão Portuguesa: Al Furqán).

Prezados Irmãos,  Assalamu Alaikum: 

Lançando uma mensagem de unidade entre os seguidores das duas religiões, o Papa Francisco visitou a Mesquita Azul de Istambul, e rezou junto ao Grande Mufti de Istambul durante a sua estadia de três dias na Turquia. 

"Espero que a visita seja frutífera e contribua para a paz mundial", expressou Rahmi Yaran, o Mufti de Istambul, ao Papa, segundo informou a Agência Anadolu no passado sábado, 29 de Novembro.  "Necessitamos de oração, muita oração". 

Num gesto descrito pelo Vaticano como um "momento de adoração silenciosa" a Deus, o Papa faz uma reverência com a cabeça numa oração que se estendeu vários minutos junto ao Grande Mufti de Istambul, na Mesquita do Sultão Ahmet, do século XVII. 

"Que Deus a aceite", dirigiu-se o Grande Mufti ao Papa no final da oração. 

A visita do Pontífice de 77 anos de idade é a quarta visita de um Papa à Turquia. 

Em Novembro de 2006, o Papa Benedito XVI visitou a Turquia e rezou na Mesquita Azul de Istambul, também. 

A Mesquita Azul, conhecida oficialmente como a Mesquita do Sultão Ahmet, abriu as suas portas em 1616 e é considerada a mais famosa da Turquia. 

Recebeu o seu nome popular dos elegantes azulejos azuis de Iznik, presentes na principal sala de oração. 

A Mesquita encontra-se na praça do Sultão Ahmet, na zona antiga de Istambul, frente à Mesquita Aya Sofya, que já foi a igreja cristã de Santa Sofia. 

O Papa visitou a Mesquita depois de uma breve visita a Aya Sofya. Também visitou o mausoléu de Anitkabir, a tumba do pai fundador da Turquia, Mustafa Kemal Ataturk. 

Durante o seu primeiro dia na Turquia, o Papa reuniu- -se com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, o primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, e o chefe do Conselho de Administração de Assuntos Religiosos da Turquia, Mehmet Gormez. 

UNIDADE CRISTà

Ao concluir a sua visita ao país predominantemente muçulmano, o Papa reuniu-se com o Patriarca Bartolomeu I, líder espiritual dos 250 milhões de cristãos ortodoxos do mundo. 

Numa reunião que teve como objetivo a cura da cisma que apareceu desde a separação das igrejas católica e ortodoxa em 1054, espera-se que uma declaração conjunta sobre os esforços de reunificação seja emitida pelos dois líderes religiosos. 

A visita do Papa foi bem recebida por líderes cristãos turcos que expressaram a sua alegria e optimismo. 

"Estou feliz porque está a fortalecer a posição das pequenas igrejas e a dar-lhes uma nova esperança", manifestou o Padre Franz Kangler, um sacerdote católico de Istambul, à Voice of America. 

A visita também foi elogiada pelos cristãos do país e os estrangeiros, que têm a esperança de que esta fomente uns melhores laços inter-religiosos. 

"É muito bom que tenha vindo", confessou Garbis Atmaca, um joalheiro arménio de 72 anos radicado em Istambul, ao The Guardian. 

"A sua visita terá um bom impacto no mundo islâmico. Isto ajudará a fomentar a compreensão e a paz". 

Uma mensagem de esperança similar foi partilhada por Anthony Joyce, um turista de 60 anos procedente de Inglaterra, que chegou à Turquia na sexta-feira, 28 de Novembro. 

"É maravilhoso que o Papa tenha vindo até aqui para mostrar a unidade do mundo entre as diversas religiões", disse Joyce.  "É muito bom para o futuro." 

O Papa declarou que é errado que alguém reaja ao terrorismo estando “raivoso” contra o Islão. 

CAIRO – Concluindo a sua visita de três dias à Turquia, o Papa Francisco confirmou que o Islão é uma religião de paz, rejeitando os preconceitos que acusam os Muçulmanos de atos cometidos por minorias. 

O Corão é um livro de paz. É um livro profético de paz”, disse o Papa Francisco ao The Washington Post na segunda-feira, 1 de Dezembro. 

Durante a sua visita à Turquia, o Papa Argentino conheceu o Presidente Recep Tayyip Erdogan, o Primei-ro-ministro Ahmet Davutoglu e o chefe dos Assuntos religiosos da Turquia, Mehmet Gormez. 

O PAPA E O MUFTI TURCO PARTILHAM ORAÇÃO 

Ele também visitou a Mesquita Azul depois de uma breve visita à Aya Sofia, durante a qual esteve em oração conjuntamente com o Mufti Turco de Istambul. 

O Papa assegurou que era errado que alguém reagisse ao terrorismo “em raiva” contra o Islão. 

Simplesmente não podem dizer isso, da mesma forma que não podem dizer que todos os cristãos são fundamentalistas”, disse ele. 

Nós temos a nossa parte [de fundamentalistas]. Todas as religiões têm estes pequenos grupos.” 

O Papa Francisco chamou os líderes Muçulmanos para garantir uma condenação global ao terrorismo de forma a quebrar o estereótipo de que o Islão e a violência estão intimamente ligados. 

A sugestão foi feita pela primeira vez durante o encontro do Papa com o Presidente Turco Tayyip Erdo-gan, na passada sexta-feira. 

Eu disse ao presidente que seria lindo se todos os líderes islâmicos, quer sejam líderes políticos, acadêmicos ou religiosos, falassem claramente e condenassem isto, porque isto iria ajudar a maioria das pessoas Muçulmanas”, disse ele aos repórteres durante o voo, reportou The Independent. 

A visita do Pontífice de 77 anos foi a quarta visita de um Papa à Turquia. 

Em Novembro de 2006, o Papa Benedito XVI visitou a Turquia e também rezou na Mesquita Azul de Istambul. 

Um grande número de líderes por todo o mundo condenou o Estado Islâmico, fazendo declarações fortes com vista a negar qualquer relação entre o Islão e o grupo de militantes. 

Há dois meses, o Sheikh Ahmed el-Tayeb, o Grande Imam de Al-Azhar, o mais alto posto do ensino religioso do mundo sunita, condenou o ISIL, acusando-o de servir um princípio “Sionista” para “destruir o Mundo Árabe”. 

Antes, o Grande Sheik Mufti Saudita Abdul Aziz al-Sheikh condenou a Al-Qaeda e o Estado Islâmico jiha-dista como o “inimigo número um” do Islão, dizendo que é urgente que os Muçulmanos levantem os seus braços contra os membros do grupo militante como agressores que abusam das vidas das pessoas, posses e honra. 

A União Internacional de Estudos Muçulmanos (IUMS) negou o anúncio do ISIL de formar um “califado” nas áreas que controlam no Iraque e Síria, dizendo que era vazio de qualquer aspecto islâmico ou realista.■ /// 

Obrigado. Wassalam. 

M. Yiossuf Adamgy - 04/12/2014.

A L M A D I N A COMO PASSAR AS FÉRIAS DE VERÃO!

Por: Sheikh Aminuddin Mohamad -    01.12.2014

De facto, a necessidade de a pessoa descansar depois do trabalho e do esforço, a necessidade de calma depois do movimento, é de entre os factos que nenhuma pessoa inteligente pode rejeitar.

A religião isslâmica, com o seu método fácil, em que a natureza humana é tomada em consideração, não impõe que o Homem passe todo o seu tempo em adoração. Estabeleceu uma porção para o descanso, para o gozo e para o prazer, dentro dos limites prescritos.

Quando An’zala (R.T.A.), companheiro do Profeta Muhammad (S.A.W.) se lamentou de estar a passar algum do seu tempo entretido com os filhos, com a esposa, e noutras atividades mundanas, o Profeta aquiesceu sobre a necessidade do entretenimento e do gozo lícito, dizendo três vezes: “Ó Han’zala! Deve haver tempo para isto, e tempo para aquilo”. (Relato de Musslim)

Os intelectuais que estabeleceram as férias periódicas, semanais, mensais ou anuais, foi porque prestaram atenção ao seu efeito positivo na renovação da atividade humana e na recuperação mental e física, para que se volte ao trabalho mais fresco e com melhor disposição.

Todavia, quando algo ultrapassa os limites e não é aplicado da forma mais correcta, passa de positivo para negativo. Portanto, se as férias se prolongarem, acabam criando muitas coisas negativas e muitos prejuízos como resultado do vazio que não está sendo preenchido da maneira mais correcta. E isso acontece quando os deveres e os direitos não estiverem a ser cumpridos.

O Isslam considera o tempo a coisa mais valiosa no Mundo, que se for bem aproveitado traz felicidade, pois de contrário pode trazer desgraça.

As férias de Verão ou noutra estação qualquer) são um tempo valioso e uma oportunidade importante que as pessoas aproveitam para descansar, abstraindo-se das preocupações inerentes ao trabalho durante o resto do ano. 

O Isslam ensina-nos que o crente não deve estar parado, inativo, sem fazer nada, seja relacionado com os assuntos mundanos, ou com assuntos da vida do Além, pois ele foi criado para trabalhar, para se esforçar e dar o melhor de si. No Dia da Ressurreição será interrogado sobre a sua vida, onde a passou. Será informado acerca das suas acções, sobre o que praticou. E ser-lhe-á exigida a prestação de contas. Consta no Al-Qur’án, Cap. 9, Vers. 105:

“Diz: trabalhai. Deus, Seu Mensageiro e os crentes verão vossas obras. Depois sereis levados ao Conhecedor do invisível e do visível, e Ele vos informará de tudo o que fazíeis”.

Na realidade, na vida de um crente não há tempo livre, sem proveito, pois o tempo é a vida, e o crente será recompensado se o aplicar no bem, e será considerado pecador se o aplicar no mal. E o Profeta Muhammad (S.A.W.) encorajou-nos a aplicá-lo correctamente, ao dizer: “ Aproveite cinco coisas antes de outras cinco te surpreenderem: 1) A vida antes de morreres; 2)A saúde antes de adoeceres; 3) O tempo livre antes de te ocupares; 4) A juventude antes de envelheceres; e 5) A riqueza antes de empobreceres”. (Relato de Al-Hákim)

Nisso o Profeta encoraja-nos a fazermos do tempo livre uma ocasião para preenchê-lo em coisas úteis, pois mesmo ele, na sua casa, nunca foi visto inactivo, sem fazer algo, facto relatado por sua esposa, Aisha (R.T.A.). Isto porque Deus, dirigindo-se ao Profeta diz, no Cap. 94, Vers. 7 - 8: 

“E quando estiveres livre (das tarefas imediatas), esforça-te arduamente (na adoração) e vira toda a tua atenção para o teu Senhor”. 

Esta mensagem é para todo o crente, para que evite ficar sem fazer nada. Se tiver terminado as tarefas mundanas deve esforçar-se na adoração, e ansiar o que está junto de Deus, nas Suas dádivas infinitas. E quando terminar as suas obrigações religiosas se ocupe nas suas actividades mundanas.

Quando terminar as suas necessidades físicas deve virar-se para as necessidades espirituais. Quando terminar os seus afazeres pessoais, que se dedique a assuntos familiares, ou a assuntos da sua sociedade.

É assim que o crente chega à conclusão que na vida nunca há tempo livre, sem nada apara fazer. Assim, todos os momentos da sua vida tornam-se momentos de adoração e aproximação a Deus. 

Costuma-se dizer que parar é morrer, pelo que nunca devemos parar de atuar, pois toda a vida tem de ser um movimento constante. O descanso não é o objetivo para o qual se deve gastar muito dinheiro, e nem devemos passar o nosso tempo livre em brincadeiras, mas sim aproveitando integralmente o tempo disponível em algo útil relacionado a este Mundo e também ao Outro Mundo, o que decerto trará benefícios, neste e no Outro Mundo.

Deus diz no Cap. 59, Vers. 18 do Al-Qur’án:

“Ó vós que credes! Temei a Deus. E que cada alma considere bem o que ela preparou para o (seu) amanhã! E temei a Deus. Na verdade Deus sabe bem tudo o que fazeis”.

Portanto, a pessoa deve fazer do tempo livre e da época das férias uma época de edificação e não de demolição. Época de obediência e não de desobediência (a Deus).

A época de férias de tem muitos aspectos positivos que devemos aproveitar, assim como tem aspectos negativos que devemos evitar.

O grande teólogo Ibn Al-Quyim diz: “O ano é como uma árvore. Os meses e os dias são como as suas ramificações. As horas são como as folhas, e a respiração é como o seu fruto. Portanto, quem tiver a sua respiração na obediência a Deus, então o fruto da sua árvore será bom. Mas quem tiver a sua respiração na desobediência (a Deus), então o seu fruto será amargo. E a colheita será no dia da ceifa, e aí ir-se-á saber qual das frutas será doce e qual será amarga.”

Nas férias do Verão a pessoa pode aproveitar o seu tempo para ler livros que lhe transmitam algum benefício, seja sob a forma de adoração a Deus ou sob qualquer outra forma, pois a adoração reforça a alma e o corpo. Deve-se abster do cometimento de pecados, já que estes enfraquecem o corpo, matam a alma, endurecem o coração e levam à perdição, tanto neste como no Outro Mundo.

Pode-se aproveitar o tempo de férias para atividades culturais, intelectuais e desportivas com amigos, tudo isso dentro dos limites prescritos, e assim tentar-se criar um equilíbrio entre as exigências físicas e as espirituais. 

Pode-se também aproveitar para fazer visitas aos pais, aos familiares, aos amigos, às pessoas piedosas, aos teólogos, aos doentes, aos pobres, aos cemitérios, etc.

Os estudantes podem aproveitar para se dedicarem a atividades, seja no plantio de árvores, na limpeza de jardins e praias, ou mesmo na aprendizagem de alguma arte ou profissão que no futuro poderão ajudar no combate ao desemprego.

O vazio na pessoa nunca permanece vazio, pelo que sempre acaba preenchido com algo bom ou mau. Se não ocuparmos a nossa alma com algo benéfico, ela ocupar-nos-á com coisas más.

Por isso, prestemos atenção, como e onde passamos as férias de Verão.

ZAKAT, SADAQA E O TRABALHO – 7ª. Parte

Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus) Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso)  -JUMA MUBARAK

O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) disse que uma das 7 pessoas que será acomodada por Deus na sombra da Sua Misericórdia, no dia em que não haverá nenhuma sombra excepto a Sua, é a pessoa que dá esmola e que a mão que dá (a direita) o faz com tanto secretismo, que a outra mão não sabe.Bhukari 24:504. Muitos versículos do Cur’ane e ditos do Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) condenam o exibicionismo no que se refere à entrega da caridade.

No entanto, no caso de se pretender divulgar por outros crentes a necessidade de se completar uma certa verba destinada a colmatar uma emergência, não haverá mal nisso. Será uma forma de se encorajarem uns aos outros, angariando os donativos publicamente. “Aqueles que gastam os seus bens pela causa de Allah, sem acompanhar a sua caridade com exprobração nem injúria, terão a sua recompensa ao lado do Senhor e não serão presas do temor, nem se angustiarão”. Cur’ane 2:262. “Innamal an-mal bi nniyaiti”. O valor de cada acção depende da intenção”. Umar bin al-Khatab disse: “ouvi do Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) dizer: “As recompensas das acções dependem das intenções e cada pessoa receberá a recompensa de acordo com o que ele pretendia…” Bhukari 1.1. Se a intenção de publicitar a entrega da caridade como meio de adquirir fama e prestígio perante a sociedade, perante o Criador não terá qualquer valor nem recompensas. Mas Deus agraciará os bens intencionados porque “De toda a caridade que fizerdes, Deus o saberá”. Cur’ane 2:273.

A IMPORTÂNCIA DO SADAQA (CARIDADE FACULTATIVA)

Quando efectuamos as nossas orações, algumas vezes, a nossa mente divaga por diversos problemas da nossa vida. Outros estão nas orações, mas já estão a pensar no que têm para fazer de seguida, ao ponto de se enganarem no número dos rakates (ciclos das orações) e nos versículos do Cur’ane que estão a recitar. A mente humana viaja muito e em questões de segundos pode chegar a terras bem distantes! É verdade que não é fácil o crente manter-se alheio a tudo o que lhe preocupa. Só com concentração e uma fé muito grande é que se pode atenuar estas falhas. Porque o ser humano não é perfeito, ninguém se pode valorizar de que cumpre de forma correcta e rigorosa os preceitos religiosos. Podemos ter grandes ou pequenas recompensas, dependente da perfeição das orações. Em certas situações poderemos estar a aumentar os nossos pecados.

Assim, é recomendado ao crente, para além das orações obrigatórias, efectuar muitas orações facultativas (sunats e nafls), de modo que estas possam cobrir as eventuais falhas nas obrigatórias. Tendo em conta a qualidade do salah de cada um, o Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “A pessoa que termina a sua oração, apenas um décimo, um nono, um oitavo, um sétimo, um sexto, quinto quarto, ou uma terça parte ou metade é considerado como aceitável”. Abu Daud. No dia do Julgamento final, se as orações forem consideradas boas, serão o garante para a facilidade de ganharmos a paz e a tranquilidade na vida futura. O mesmo se passa com os jejuns facultativos que irão cobrir as falhas dos nossos jejuns do mês de Ramadan.

Assim também se passa com a caridade facultativa que devemos fazer durante a nossa vida. Para suprir eventuais erros ou pecados cometidos na entrega do Zakat, devemos ter uma “reserva” substancial de recompensas obtidas pela distribuição de Sadaqa (contribuição facultativa). Sadaqa é um “empréstimo” a Allah. O nosso Senhor diz: “ Quem é que empresta a Allah um bom empréstimo para que Ele lho multiplique muitas vezes? Allah restringe e estende (a riqueza). E, para Ele regressareis.” Cur’ane 2:245. Nas interpretações dos nossos conhecedores, passados e presentes, o termo “emprestar a Allah”, significa gastar em caridade.
…Tudo quanto distribuirdes de caridade, Ele vo-lo restituirá, porque é O melhor dos Agraciadores”. Cur’ane 34:39.

Algumas falhas podem ocorrer na entrega do Zakat; lapsos no cálculo do valor devido; entregas do zakat muito para além do prazo prescrito; e a entrega do mesmo que inadvertidamente o fizemos sem o devido segredo. Assim, quanto maior for a Sadaqa, maior será a probabilidade da mesma vir a atenuar as falhas na distribuição do Zakat e será um meio de obtenção no Akhirat (vida futura) de inúmeras recompensas. As orações facultativas, a caridade voluntária e os jejuns facultativos, serão um meio para nos aproximarmos mais do Criador e de obtermos a Sua amizade. Subhanallah!

In Sha Allah, Se Deus quiser, o tema continuará no próximo Juma. “Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”.14:41.

Cumprimentos

Abdul Rehman Mangá

04/12/2014