quinta-feira, julho 29, 2010

O PORQUE DE NENHUM OBJETO PODER REPOUSAR SOBRE O ALCORÃO E ESTE NÃO PODER SER TRADUZIDO.

Alcorão Sagrado
Os textos do Alcorão Sagrado foi transmitido por Deus, Senhor Todo Poderoso, ao profeta Muhammad (Que a Paz e as Bênçãos de Deus estejam sobre ele).

Faz parte do conhecimento transcendental compreender que, uma vez que Deus Todo Poderoso é Absoluto, não existe diferença entre Ele (Ser trancedental) e Suas instruções (elemento material). Materialmente falando, a associação entre uma pessoa e outra depende do contato pessoal, ou seja, físico, mas na plataforma espiritual a situação é diferente. Na verdade, Deus transmitiu os ensinamentos sublimes, os quais foram relatados por Muhammad (Que a Paz de Deus esteja sobre ele) e registrados pelos fiéis no Alcorão Sagrado, para que sempre tenhamos a oportunidade de estar recebendo instruções do Senhor mesmo que Ele esteja fora de nossa visão material. Por si sós, nossos sentidos materiais limitados nunca nos darão acesso à compreensão do Senhor Ilimitado. Entretanto, justamente por ser Ilimitado, o Senhor pode Se revelar mesmo àqueles que possuem sentidos limitados, pois, caso Ele não pudesse, o próprio Senhor também seria limitado como um de nós.

Deus possui poderes inconcebíveis. Desse modo, sendo uma das energias Dele, a energia material pode ser espiritualizada pelo Seu desejo transcendental. Desse modo, a representação de uma escritura como o Alcorão é uma representação sonora autêntica de Deus e é especialmente destinada à percepção sensorial que possuímos neste momento.

Devemos guardar respeito íntimo sobre esta obra Divina e manuseá-lo sempre com adoração, pois é como se estivéssemos em contato pessoal com Deus Todo Poderoso. Logo, não devemos deixar o Alcorão sobre o chão, acondicioná-lo em locais sujos ou até mesmo repousar qualquer objeto por cima dele. Isso demonstra nossa falta de respeito e simbolicamente é como se o objeto que estiver por cima possuísse maior poder e fosse merecedor de nossa reverência, quando não é!

A ignorância do conhecimento metafísico é uma realidade e alcança à grande maioria da humanidade. Uma escritura, sendo a voz da transcendência, não pode ser traduzida. Isso justifica o porquê o Alcorão Sagrado permanece incólume, sendo os seus significados transcritos para outros idiomas, a fim de despertar a fé naqueles que não dominam o idioma árabe.

As diversas linguagens são incapaz e as traduções dos significados são defeituosas para claramente transmitir o conhecimento de Deus, o Absoluto. E nestas traduções, uma tentativa foi feita para manter o estilo mais próximo possível do árabe, e com isso tornar fácil a leitura e o entendimento acessível na linguagem própria de cada pessoa em cada nação.

É importante deixar claro que as traduções dos significados não substituem o texto original escrito no idioma árabe. É importante que o leitor se esforce para conhecer o texto original e não se deixe fixar apenas na tradução dos significados que teve acesso no seu idioma.

Por inúmeras vezes, o profeta Muhammad (Que a Paz de Deus esteja sobre ele) reforçou que a busca do conhecimento é uma obrigação do muçulmano e que este deve se esforçar para adquiri-lo, independente do assunto ou do segmento. A busca do conhecimento é uma obrigação para homens e mulheres, o Mensageiro de Deus (Que a Paz de Deus esteja sobre ele) disse: “Buscar conhecimento é um dever de todo muçulmano.” (hadith Hasan narrado por In Maajah)


Em respeito e reverencia ao Alcorão Sagrado
João Paulo II beija-o dentro de uma mesquita.
Lembramos aos nobres irmãos e leitores, que esse procedimento e zelo deverá ser aplicado com os outros Livros Sagrados Monoteistas (como o Torah dos Judeus e Biblia Sagrada dos Cristãos), uma vez que Deus Todo Poderoso nos recomenda que nossa crença deve ser de acordo com o versículo 285 da Surata Al Bakara: "O Mensageiro crê no que foi revelado por seu Senhor e todos os fiéis crêem em Deus, em Seus anjos, em Seus Livros e em Seus mensageiros. Nós não fazemos distinção entre os Seus mensageiros. Disseram: Escutamos e obedecemos. Só anelamos a Tua indulgência, ó Senhor nosso! A Ti será o retorno"



BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a Deus Todo Poderoso, que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islam e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.

Agradecemos a Deus Todo Poderoso que é o único Senhor do universo.

Que Deus Todo Poderoso, aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores e agora descansam no sono da Paz! Subhanna Allah! (Louvado Seja Deus).

"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." Surata Al-Anfal versículo 24.

Hajj Ibrahim Mustafa Ammar e Hajj Hamza Abdullah Islam - o menor dos servos de Allah Todo Poderoso.

terça-feira, julho 27, 2010

A Campanha de Khaibar -6ª Parte da Biografia do Profeta SAAS

Queridos irmãos e leitores esse artigo faz parte da biografia do Profeta Muhammad SAAS. Khaibar era uma grande fortaleza das tribos judaicas ao norte da Arábia Saudita. No sétimo ano da Hégira o Profeta (s), liderou uma campanha contra Khaibar, que se tornou um vespeiro de seus inimigos. Depois da conquista o Profeta (s) decidiu ficar ali mais alguns dias.Os judeus de Khaibar se tornaram arrendatários dos muçulmanos.

Num dia depois do Magreb uma mulher judia, Zainab Bint Al Hirs, convidou o profeta e seus companheiros para uma refeição.

O Profeta (s) aceitou com agrado tal convite. Ela preparou um cordeiro grelhado onde misturou veneno e o serviu. O profeta (s) começou a comer, levou um pedaço de carne a boca. Mastigou e logo cuspiu dizendo: “Esses ossos me informaram que foram envenenados”. O Outro companheiro seu Bichr Bin Bará, já tinha engolido um pedaço por isso morreu instantaneamente.

O profeta mandou chamar Zainab e esta confessou seu crime. Ela disse: misturei o veneno para ver se você é realmente o profeta ou não, se fores um simples monarca morreras, e se realmente fores o profeta então Deus informará do meu objetivo.

Mesmo depois dela confessar seu crime o profeta (s) não vingou-se dela, tal como era seu habito de nunca vingar-se de ninguém. O profeta (s) sempre teve compaixão e misericórdia, e nem seus inimigos foram privados disso.

Porém, por conseqüência desse envenenamento morreu um muçulmano, então para fazer justiça o profeta entregou a mulher, aos familiares da vitima, mas estes também não quiseram se vingar, por ela ter se tornado muçulmana.

Peregrinação à Meca

Até o fim do mês de chawal do ano sete da hegira o profeta (s) permaneceu em Madina.
Como no tratado de paz de hudaibiya foi acordado que os muçulmanos iriam no ano seguinte para umra (peregrinação menor), e ficariam só 3 dias em Macca, agora que já tinha passado um ano, o profeta (s) sentiu que já havia chegado a hora de cumprir uma das suas mais ardentes aspirações, a de ver a sua terra natal, uma vez que já estava com muitas saudades dela. Então Muhammad (s) chamou todos os muçulmanos a fazerem a Umra com ele. Todos os muçulmanos que foram impedidos no ano anterior e muitos novos convergiram com ele. Muhammad (s) ensinou-os a se vestirem para a peregrinação e a entrarem em Makka, vestidos com o ihram, que consiste de duas peças de tecido brancas e sem costura.

Ao aproximar-se de Macca, o profeta (s) receoso da traição dos Coraixitas, enviou Muhammad Bin Masslama, e mais 100 cavaleiros, para verem se os caminhos estavam claros, dizendo-lhes para não atravessarem as fronteiras sagradas de Macca. Quando tudo ficou esclarecido os muçulmanos desceram para o vale, perto de Macca, chamado Marraz Zahran, indo em direção ao Haram dizendo o Talbia:

Labbaik Allahumma labbaik; labbaika la xarika laka labbaik; innal-hamda wan ne'mata laka wal mulka la xarika lak.( Senhor, aqui estou eu ao Teu Serviço, Senhor, aqui estou eu na Tua Presença. Não há nenhum associado a Ti. Aqui estou eu, a Glória seja Contigo. A ti pertence a Soberania e o Poder. Na verdade, não tens nenhum associado.), deve ter sido uma visão surpreendente, para todos os árabes que o ouviram. Ele gerou um profundo respeito por eles e reverência pela sua nova religião, o Islam.

Era a grande multidão dos crentes com saudades de anos, a irem cumprir uma obrigação religiosa com grande entusiasmo.

Os maquenses evacuaram a sua cidade, e colocaram-se sobre uma montanha, que permitia uma visão completa do santuário.

Os muçulmasnos entraram pelo lado norte da cidade, liderados pelos profeta Muhammad (s), que esta montado sobre a sua camela Al Qaswa, cuja rédea estava segura por Abdallah Ibn Rawaha (r),que ia dizendo:

“ Não há outra divindade senão Deus, o Único, cumpriu a Sua promessa, ajudou o Seu servo, honrou o seu exercito, e derrotou, Sozinho, todos os grupos aliados anti muçulmanos”.

Esta confissão de fé era tão sincera, quanto atemorizante e fascinante. Seu tom desafiador inspirava pavor no coração do inimigo, mesmo sem a demonstração dos armamentos; mesmo assim, comovia aqueles mesmos corações e os fazia concordar com ela, justamente pela sua sinceridade absoluta, pela sua firme decisão de adorarem somente a um único Deus, pela sua reafirmação e confiança em que Deus daria ao Islam a vitória final. Do mesmo modo, a peregrinação, confirmava o elevado respeito que o muçulmano tinha pela Caaba, por Makka e pela sua tradição abraâmica.

O profeta circundou a Caaba, toda vez que passavam pela pedra Negra o profeta (s) beijava-a, não por adoração, mas por amor e respeito, por essa relíquia do seu glorioso antepassado. Mas antes de beijar-la disse: Eu sei que és só uma pedra e que não podes nem ajudar nem prejudicar.

Omar (que Allah esteja satisfeito com ele) disse, após ter beijado a Pedra Negra: " Se eu não tivesse visto o Profeta (que a paz e as benções de Allah estejam com ele) beijar-te, eu não te teria beijado”.

Depois do tawaf, o profeta pediu a Bilal para fazer o chamamento para a oração.

Quando os idolatras ouviram a voz de um escravo negro liberto, a fazer eco no vale,
ficaram cheios de ira, tendo alguns dito:”Foi bom o meu pai não viver este dia em que um corvo sobre para fazer o chamamento”. Outros não quiseram nem ouvir (era tal o racismo que o Islam eliminou).

Após a oração, o profeta (s) com os muçulmanos foram fazer o Sayi (correr entre os montes Safa e Marwa), cumprindo a tradição de Hagar mãe de Ismail (as).

Assim, os muçulmanos circundaram a Caaba e completaram a sua peregrinação menor tranquilamente, e no fim, sacrificaram os animais perto de Marwa. A seguir uns rasparam o cabelo, e outros diminuíram-no, cumprindo assim a visão do profeta (s).

O profeta (s) permaneceu três dias em Macca após completar sua peregrinação menor.

Batalha de Muuta

No oitavo ano da Hégira.

Aconteceu de o Profeta (S) enviar uma carta ao rei de Busrah, convidando-o ao Islam. O portador da missiva era o Al Háris b. Umair al Azdi, que foi apenas até Muata, a leste do Jordão. Nesse ponto foi barrado por um dos príncipes gassânidas, Churhabil b. Amr, que o capturou, amarrou-o e fez com que fosse executado em público, pela decapitação.

O abençoado Profeta (S) nunca tivera um dos seus mensageiros que fora morto, e ficou ultrajado. Assim, ele pôs uma força de três mil lutadores a marcharem sobre Muata, e colocou o seu amado amigo, Zaid b. Háriça no comando daquela força. O Profeta (S) se dirigiu aos soldados:

“Se o Zaid for ferido, passai o comando para o Jafar bin Abi Tálib; e se o Jafar também for ferido, passai o comando para o Abdullah bin Rawaha; e se este também for ferido, que os soldados muçulmanos escolham o seu próprio líder.”

O exército marchou até que chegou a Maan, na parte oriental do Jordão. Heráclius, o imperador de Bizâncio, mandou uma força de 100.000 homens para proteger o Estado-satélite gassânida, e juntaram-se a mais 100.000 dos árabes pagãos. Esse exército enorme estabeleceu acampamento próximo aos muçulmanos.

Os muçulmanos passaram duas noites em Maan discutindo e consultando-se sobre o melhor plano de ação. Algumas pessoas sugeriram que mandassem uma mensagem ao Profeta (S) perguntando-lhe o que deveriam fazer. Outras afirmavam que eles deveriam lutar, dizendo:

“Juro por Allah que as nossas batalhas não são encetadas com números ou fortidão, ou com suprimentos. Nossas batalhas são vencidas com fé. Devemos acabar o que começamos, pois, de todo modo, Allah nos tem garantida a vitória: ou vencemos a batalha, ou morreremos como mártires, e entraremos no Paraíso.”

Os dois exército se chocaram em Muata, e os muçulmanos lutaram com tal ferocidade, que chegaram a assustar os bizantinos, enchendo-os de espanto com aqueles três mil muçulmanos que lhes desafiavam a enorme força.

O Zaid b. Háriça defendeu o estandarte do Mensageiro de Allah (S) com um heroísmo sem precedente de qualquer um na história. Por fim, Zaid sucumbiu, com centenas de ferimentos causados pelas lanças do inimigo. Jafar b. Abi Tálib lhe tomou o lugar, agarrando o estandarte e defendendo-o com nobreza, até que ele, também, caiu como um mártir. Então o Abdullah b. Rawaha tomou o lugar de Jafar, segurando o estandarte e lutando ferozmente, até que teve a mesma sorte dos seus dois companheiros.

Os combatentes muçulmanos deram o comando ao Khalid b. al Walid, que se havia recentemente convertido ao Islam. Ele reuniu o exército muçulmano e forçou os homens a se retirarem do campo, antes que ficassem totalmente aniquilados.

O abençoado Profeta (S) recebeu a notícia da derrota em Muata e da morte dos seus três líderes. Nunca havia estado tão intensamente pesaroso como ora estava, por eles.

Convocou todos os muçulmanos e com os olhos cheios de lagrimas disse: “ A noticia de vossa tropa é esta: A tropa combateu os inimigos, Zaid tomou o comando, lutou ate se tornar mártir, e Deus perdoou-o. A seguir, Jaafar ergueu a bandeira islâmica, o inimigo cercou-o por todos os lados, ate que ele também tornou-se mártir e Deus perdoou-o. Depois foi Abdullah e igualmente lutou ate tornar-se mártir. Todos esses foram levados para o paraíso e La estabelecidos no trono dourado. Depois desses três a bandeira islâmica foi erguida por uma espada dentre as espadas de Deus, Khalid Bin Walid, que controlou a confusão que se havia gerado e Deus deu-lhe a vitoria sobre os inimigos.”

O profeta (s) foi para cada uma das casas deles, a fim de oferecer suas condolências às suas respectivas famílias. Quando chegou a casa do Zaid, a filhinha deste se atirou sobre o abençoado Profeta (S), soluçando. O abençoado Profeta (S) a segurou, chorando muito.

O Saad b. Ubada lhe perguntou:

“Por que estás chorando desse jeito, ó Mensageiro de Allah (S)?”

“É muito natural que a gente chore pela morte de um ente querido”, respondeu o Profeta (S).

Quando foi anunciado o regresso da tropa islâmica, todos, incluindo o profeta (s), foram recebe-los, e quando chegaram, confirmaram a morte de seus lideres.

As Pessoas de Madina, julgando que estes não cumpriram a sua missão, atiraram areia no rosto dos soldados dizendo-lhes: “O covardes, fugistes, mesmo quando estáveis no caminho de Deus.” O profeta (s) disse para a multidão para se calar e fez esta declaração: “ Pelo contrario, esses combatentes merecem seu maior elogio, porque eles regressaram e atacaram corajosamente. Se deus quiser eles regresserao outra vez ao ataque.” O profeta explicou as pessoas que o que a tropa fez era uma estratégia de guerra e elogiou a Khalid pela sua habilidade. Khalid quando soube do apelido de Espada de Deus, que o profeta (s) lhe havia dado, ficou muito satisfeito.

Essa batalha de Muuta foi um serio aviso ao império romano do oriente, e serviu para o atemorizar. A vitoria decisiva sobre os romanos so veio passados cerca de 12 anos após a morte do profeta (s).


Irmãos, InshaAllah no final da Biografia do nosso Amado profeta (s) estarei inserindo as fontes. Essa trata-se da 6ª parte.

BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.

Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.

Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).

“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24