sexta-feira, setembro 12, 2014

A Peregrinação a Meca (ár. Makkah)

A Peregrinação anual a Meca (Hajj) é uma obrigação somente para aqueles que são física e financeiramente capazes de empreendê-la. Apesar de Meca (ár. Makkah) estar sempre cheia de visitantes, a Hajj anual começa no décimo segundo mês do calendário islâmico.

"... A Peregrinação à Casa é um dever para com Deus, por parte de todos os seres humanos, que estão em condições de empreendê-la; entretanto, quem se negar a isso saiba que Deus pode prescin-dir de toda a humanidade." (Alcorão Sagrado 3:97)

A Peregrinação é uma obrigação somente para aquelas pessoas que atingiram a puberdade, são li-vres, mentalmente sãs, física e financeiramente ca-pazes para empreender tal viagem. O peregrino deve empreender a Hajj com dinheiro lícito, após saldadas todas as suas dívidas e ter deixado o sustento suficiente para suprir a necessidade da sua família equivalente ao período para o qual irá ficar fora devido a Peregrinação.

A maioria dos rituais da Peregrinação baseia-se em actos praticados pela família do Profeta Abraão (paz esteja com ele), quando foi incumbido por Deus de reconstruir a Caaba (ár. Kaabah) juntamente com o seu filho Ismael (p.e.c.e.). Isto demonstra que o Islão é a religião de Deus e não uma religião feita pelo Profeta Muhammad (p.e.c.e.), pois os ritos e as normas da Peregrinação não foram estabelecidos pelo Profeta Muhammad (p.e.c.e.), mas sim por Deus, como também não está vinculada à pessoa do Profeta Muhammad (p.e.c.e.), nem à sua vida, mas sim a Abraão e ao seu filho Ismael (p.e.c.e.), mostrando, dessa forma, a abrangência e o universalismo do Islão. Logo, a Peregrinação é um atendimento ao chamamento que o Profeta Abraão (paz esteja com ele) dirigiu a todos os seres humanos, obedecendo à ordem de Deus.

Os elementos principais da Peregrinação:

AL IHRAM: É a intenção de cumprir a peregrinação. A partir do momento em que o peregrino se propõe a iniciar os rituais da peregrinação, ele veste duas peças de tecido, de preferência branco, eliminando, dessa forma, as diferenças de cultura e de classes entre as pessoas, ficando todos iguais perante Deus.

AL TAWAF: Consiste em dar sete voltas em torno da Caaba, repetindo, com isso, o que foi feito pelo Profeta Abraão e seu filho Ismael (paz esteja com eles). É também como se fosse uma réplica, aqui na terra, do que os anjos fazem constantemente no céu, circundando o Trono de Deus, orando e adorando-O.

AL SAÍ: Consiste em percorrer a distância entre os montes de Al Safa e Al Marwa, sete vezes, repetindo com isso o que foi feito pela esposa do Profeta Abraão, Agar, quando procurava água para o seu filho Ismael.

JAMRAT: Que consiste em repetir o mesmo acto feito pelo Profeta Abraão, quando estava indo cumprir a ordem de Deus de sacrificar o seu filho Ismael.

A PARADA EM ARAFAT: Que consiste em ficar ali desde o entardecer do dia nove até o pôr-do-sol do mesmo dia. Arafat é o único local na realização da Peregrinação, em que todos os peregrinos ficam juntos num mesmo lugar.

Os peregrinos passam esses momentos em oração, pedindo perdão a Deus. Podemos ter nesse momento uma ideia, uma visão de como será o Dia do Juízo Final, onde todos os seres humanos, após serem ressuscita-dos, estarão juntos esperando pelo julgamento. A Peregrinação a Makkah, é a maior convenção anual de fé, o maior congresso mundial, realizado anualmente por mu-çulmanos de diferentes nacionalidades, línguas e cores. O Islão, desde há 1400 anos, realiza tais congressos que foram instituídos por Deus, durante os quais os muçulmanos se encontram, se conhecem, examinam os assuntos comuns relativos ao Islão e aos muçulmanos e através da troca de experiências dos peregrinos, ao re-tornarem aos seus países de origem passam aos de-mais os resultados dessa troca de experiências. Como é a maior conferência de paz regular que a história da humanidade jamais conheceu, durante a peregrinação podemos observar inúmeros benefícios tanto individuais como colectivos. Sendo uma manifestação, na prática, dos verdadeiros traços da universalidade do Islão, da fraternidade e da igualdade entre os muçulmanos, a rea-lização da Hajj transcende os limites de lugar, idioma e cor, igualando todos, governantes e governados, ricos e pobres, aonde todos são iguais sendo o melhor ante Deus o mais temente. Logo podemos observar todos com um mesmo objectivo, adorar a Deus da maneira que melhor O agrada. E durante a Peregrinação nós nos familiarizamos com o ambiente espiritual e histórico no qual viveu o Profeta Muhammad (paz esteja com ele).

AL Masjid AL Haram (A mesquita sagrada): A mes-quita sagrada, desde o tempo em que Abraão e seu filho Ismael reconstruíram a Caaba, sempre foi um pátio ao redor da Caaba, sem casas construídas por perto, nem paredes cercando-a. Com o passar do tempo, construiu--se uma Mesquita que veio a sofrer, e continua a sofrer, várias ampliações.

O Id-AL-Adha (A festa do sacrifício): É a segunda festa do Islão, sendo a primeira a festa do desjejum. O Id-Al-Adha é uma recordação da história do que foi o sacrifício do Profeta Ismael, quando o seu pai, o Profeta Abraão, seguindo sem hesitação a ordem de Deus, iria sacrificar o seu filho.■

Obrigado. Wassalam.
M. Yiossuf Adamgy - 11/09/2014.

quinta-feira, setembro 11, 2014

ATIRAR 7 PEDRINHAS AO SHEITAN – JAMARAT - HAJ

Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus) Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso) - JUMA MUBARAK

LABBAIKA, ALLAHUMMA LABBAIK…
O apedrejamento do sheitan (diabo) (Rami al-Jamarát) é uma das obrigações do Haj. 

Este ritual teve origem no Profeta Ibrahim (Aleihi Salam), Profeta Abraão, que a Paz de Deus esteja com ele, quando Deus, mais uma vez, testou a sua fé. O Profeta já muito velho,depois de Deus lhe ter concedido um filho (Ismail Aleihi Salam), através de um sonho recebe uma ordem de Deus para o sacrificar. Quando colocou a questão ao filho, este que já estava habituado a cumprir com as ordens de Deus, anuiu dizendo: “Ó meu pai, faz o que te foi ordenado! Se Allah quiser, encontrar-me-ás de entre os pacientes.” Cur’ane 37 Vers.102. Quando se dirigia para efectuar o sacrifício, apareceu-lhe o diabo na forma duma grande pedra (obstáculo), tentando-o impedir de cumprir com as ordens Divinas. O  Profeta atirou 7 pedrinhas no diabo, que se afundou. Por mais duas vezes, o diabo o tentou aparecendo sobre a forma duma barreira e por mais duas vezes o Profeta atirou de cada vez, mais 7 pedrinhas. Vencido este teste, Deus fez chegar um carneiro que foi sacrificado. Deus satisfeito com o Profeta, anunciou-lhe a vinda do segundo filho, Ishaque (Aleihi Salam). Lembrando este acontecimento, milhões de muçulmanos, que se encontram a cumprir com o Haj e outros muitos milhões que se encontram nos seus países, sacrificam animais para consumo próprio, para oferecerem aos vizinhos e familiares e para distribuição aos pobres.

Na tarde do dia 9 de Dhul al-Hijja, os peregrinos vão estar em Arafah. Segundo os Hadices, o Dia de Arafah é o melhor dia para Allah. Os peregrinos estarão a maior parte do tempo com as mãos levantadas, pedindo perdão e orientação para as suas vidas futuras. Em nenhum outro dia Allah livra tantas almas do inferno como os livra no Dia de Arafaf (Muslim). É o dia em que o sheitan se sente humilhado, pela Misericórdia demonstrada por Allah Subhana Wataala, ao perdoar os pecados dos hajis. Aliviados dos pecados, os peregrinos dirigem-se para Muzdalifa, onde vão passar a noite.
 
Em Muzdalifa, ainda na noite de 9 de Dhul al-Hijja, os peregrinos para além de se ocuparem com as orações e da recordação de Deus, procurarão as munições - pedrinhas necessárias para o “combate” que vão travar, a partir do dia seguinte. Vão necessitar de 49 “munições”. 7 serão utilizadas no dia 10 e o alvo será só o grande sheitan (diabo). Para os dois dias a seguir, dias 11 e 12 de Dhul al-Hijja, necessitarão de mais pedrinhas. Para cada um dos 3 pilares (jamarats) e para cada um dos dois dias, colectarão 42 munições (7 pedrinhas vezes 3 pilares, vezes dois dias, igual a 42). Se passarem a noite em Mina no dia 13 de Dhul al-Hijja (facultativo), necessitarão de mais 21 pedrinhas. Para que os peregrinos possam repudiar o diabo como o fez o Profeta Ibrahim (Aleihi Salam), foram colocados em Miná, perto de Maka, três pilares em pedra, representando simbolicamente o sheitane (diabo): um
grande (Jamaratul-Aqabah), um médio (Jamaratul-Wusstá) e um pequeno (JamaratulÚla).

Os peregrinos ao saírem de Arafat, depois de cumprirem rigorosamente com os preceitos de haj, terão os seus pecados perdoados. Mas limpos de pecados, porque devem ir repudiar o sheitan? É para nos lembrarmos da passagem de Ibrahim e de Ismail (Aleihi Salam) e porque o sheitan continuará a perseguir-nos depois de regressarmos às nossas casas. Ele tentará arruinar a nossa felicidade espiritual e lançar-nos na desobediência.

Assim, atiramos as pedrinhas com a intenção de repudiarmos às más tentações, limpando o  nosso coração e aumentando a nossa fé, de modo a estarmos mais perto do Criador.

No dia seguinte, dia 10 de Dhul al-Hijja (dia do Idul Adhá), em Miná, os peregrinos iniciam este ritual, apedrejando o maior dos 3 jamarats, que está mais próximo de Maka. Satisfeitos  por terem cumprido com esta tarefa, os peregrinos irão efectuar o sacrifício, lembrando o sacrifício efectuado pelo Profeta Ibrahim. Depois de rapar e ou reduzir o cabelo, os peregrinos irão efectuar o Tawáfu-Ziyárat. Em cada um dos dois dias seguintes (11 e 12) , apedrejarão os 3 jamarats, começando pelo pequeno sheitane, seguido do médio e terminando no grande, recitando ao atirar cada pedrinha: “Bissmilláh Allahú Akbar – Em nome de Deus, Deus é o Maior”. Ao “bater” os sheitanes pequenos e médios, deve-se fazer duá. Depois de “bater” o maior, não se faz qualquer duá, o peregrino deve retirar-se de imediato, ignorando-o. Para aqueles que pretenderem ficar mais um dia em Miná (dia 13 facultativo), terão 21 pedrinhas extras para o “combate”. No dia em que o peregrino deixar a cidade de Maka, deverá efectuar o Tawaful Widá (Tawaf de despedida).

Há alguns anos atrás, o acesso aos locais onde se encontram colocados os pilares representando o diabo, eram apertados para o grande número de peregrinos, que ia aumentando de ano para ano. Eram milhões de peregrinos a confluírem todos para o mesmo lugar, que se tornava ainda mais apertado quando se aproximavam dos pilares.

Devido a esta situação, os peregrinos já iam stressados e receosos, para cumprirem com o ritual. Aliado à falta de paciência de alguns ao quererem “descarregar” tudo que lhes ia na alma, acabavam por atingir outros peregrinos que se encontram do lado oposto dos pilares.

Outras vezes, com a confusão de quererem sair do lugar, acabavam por pisar outros, provocando acidentes graves e mortes por asfixia. Para obviar estas situações, nos últimos anos foram construídas pontes com acessos mais alargados, aumentados os diâmetros dos locais onde se encontram os pilares. Os peregrinos têm acesso aos pilares por cima ou por baixo. Graças a Allah, a tarefa dos peregrinos está agora muito mais facilitada para cumprirem o ritual com maior segurança.

Wa ma alaina il lal balá gul mubin" "E não nos cabe mais do que transmitir claramente a mensagem". Surat Yácin 36:17. “Wa Áhiro da wuahum anil hamdulillahi Rabil ãlamine”. E a conclusão das suas preces será: Louvado seja Deus, Senhor do Universo!”. 10.10. Enquanto tiveres saúde e condições físicas e financeiras, responda ao teu Senhor, dizendo: LABBAIKA, ALLAHUMMA LABBAIK; LABBAIKA LÁ CHARIKA LAKA LABBAIK, INNAL HAM’DA WANNI’IMATA LAKA WAL MULK, LÁ CHARIKA LAK – Eis-me aqui ao Teu serviço, ó Allah, eis-m e aqui. Aqui estou eu ó Tu que não tens nenhum parceiro, eis-me aqui. Na verdade a Ti pertencem o louvor e o favor, assim
como o reino. Tu não tens nenhum parceiro.
Cumprimentos
Abdul Rehman Mangá
11/09/2014

A L M A D I N A A LIBERDADE, O LAICISMO, E AS ELEIÇÕES DEMOCRÁTICAS

Por: Sheikh Aminuddin Mohamad - 08.09.2014

Celebramos há dias mais um 7 de Setembro, data que marca os Acordos de Lusaka firmados no longínquo ano de 1974. A essência deste histórico acordo era o reconhecimento, pela primeira vez, pelo governo colonial, do direito dos moçambicanos de viverem livres e traçarem os seus destinos.

A liberdade é um direito fundamental e de nascença de cada Ser Humano, sendo por isso que cada um está preparado para sacrificar tudo o que possui, incluindo a vida, para alcançar esse direito. Foi por isso que os nossos pais, irmãos e compatriotas lutaram por esse objectivo, tendo-o conseguido, graças à Deus.

A religião e a reflexão também nos ajudam a libertarmo-nos das correntes da escravatura aliás, todos os profetas foram enviados para nos libertar do jugo e domínio de uns acima dos outros, e sermos servos apenas de Deus, e de mais ninguém.

O khalifa Ummar (R.T.A.) dizia: “Desde quando é que vocês têm o direito de escravizar as pessoas, quando as suas mães os pariram livres”? 

Depois da liberdade, todas as pessoas começam a pensar em estabelecer um código de vida, e é na base disso que o Homem livre edifica o seu sistema de governação.

O nosso caso de Moçambique não é diferente, dada a sua vastidão, a sua diversidade, a variedade de etnias, línguas, culturas, religiões, e onde os pensamentos e desejos são diferentes. Era necessário um sistema de governação que congregasse toda esta diversidade. Era imperiosa a implementação de um sistema em que ninguém ficasse lesado, nem se sentisse marginalizado, pois todos os seus filhos, independentemente da sua religião, etnia e religião, lutaram de modo igual para libertar a sua Pátria.

Por isso gostaria aqui de saudar e reconhecer a profunda visão dos líderes libertadores da Pátria em declarar o laicismo como sistema, pois seria difícil manter o País unido, e unir a sua população numa única ideologia e posição, com gente tão diferenciada, o que de alguma forma demonstra a sua maturidade política e capacidade de liderança.

Laicismo significa que o governo não tem nenhuma religião oficial, e trata todas as religiões e respectivos crentes existentes no País na base da igualdade e colaboração.

Laicismo também não significa promoção do ateísmo ou erradicação das diferenças religiosas e culturais de cada um.

Uma outra coisa boa implementada mais tarde foi a democracia, pois este é o melhor sistema de governação, pois é uma premissa para que o povo tenha melhor qualidade de vida.

A democracia é a última e mais bela esperança deste Planeta, e é sempre um slogan muito atractivo, particularmente para os países onde não há liberdade.

O então Presidente dos E.U.A. Abraham Lincoln definiu a democracia como: “Governo do povo; pelo povo; e para o povo” isto é, os representantes escolhidos do povo, governam consoante a vontade e constituição aprovada pelo povo.

Em democracia, não só o poder representa o povo, mas o poder supremo também está nas mãos do povo, e esse mesmo povo tem várias opções.

A isto podemos chamar eleições, pois nestas procura-se saber a vontade do povo, e todos os partidos concorrentes conseguem governar por turno, e é essa a essência da democracia.

Devido à falta de conhecimento, algumas pessoas pensam que os representantes do povo é que são os líderes do povo, mas na realidade, num sistema democrático a responsabilidade de liderança está no povo em geral. Para tal deve-se criar neles ideais democráticos e possibilidades para participarem activamente no sistema de governação, e criticarem o governo quando se revelar necessário. Todavia, a crítica deve ser construtiva e não destrutiva como alguns o fazem hoje em dia.

Temos que eliminar tudo o que possa perigar a nossa democracia, que se deve basear nos valores humanos, onde o princípio de “viver e deixar viver” está em primeiro lugar.

No processo democrático as eleições e as campanhas eleitorais também revelam um aspecto muito importante da natureza humana, o que o distingue do resto dos animais irracionais.

Como criaturas nós partilhamos com os demais animais as qualidades animalescas. Crescemos e vivemos na base das leis naturais que se aplicam aos corpos vivos, mas o que nos distingue deles é o siso, o discernimento.

Nunca vimos animais irracionais exigindo melhores condições de vida, melhor habitação, medicamentos para tratar os seus doentes, em suma, exigindo um futuro melhor. Os animais continuam a viver como viviam há milhões de anos, sem aspirações de melhoria da sua situação, enquanto nós, os humanos, tentamos sempre melhorar as nossas condições de vida. Cada geração tenta sempre viver melhor que a geração anterior.

Nunca vimos um animal a guardar comida para o dia seguinte. Nunca vimos um animal a insistir em comer quando já estiver saciado. Ele sempre come consoante a sua necessidade, e quando estiver saciado, pára. Mas o Ser Humano, mesmo depois de estar saciado, se lhe for apresentado algum prato bem decorado e lhe for dito: “Olha, este prato é bom, é diferente e melhor que todos os que já comeste. Experimenta”, acaba por comer.

Nunca vimos um animal a deixar de comer e de beber por estar zangado, ou triste por lhe terem tirado e degolado o seu filhote. Nem nunca vimos um animal, depois de as suas crias já estarem crescidas, querer que elas se mantenham ao pé de si para sempre, ou procurar saber onde estão os seus filhotes.

Porquê esta diferença? É porque os animais agem na base do instinto, enquanto que os humanos agem na base da opção.

Portanto, sejamos prudentes, e tomemos as melhores opções que nos forem apresentadas pelos vários partidos concorrentes às eleições, para assim conseguirmos alcançar um futuro risonho, ainda melhor que o passado.