terça-feira, fevereiro 16, 2021

O que acontece depois da morte, segundo os ensinamentos do Islão?

Prezados Irmãos, Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alaikum", (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, crença ou sociedade. 

Há um pequeno capítulo no final do Alcorão Sagrado intitulado “Al Asr”, que traz um significado muito forte e que pode resolver muitos dos problemas relacionados aos assuntos da vida e da morte do ser humano. Vejamos a respectiva tradução. “Pelo tempo! Na verdade, o ser humano está em grande perdição, excepto os que creem, praticam actos virtuosos, aconselham, mutuamente, a verdade, e aconselham, mutuamente, a paciência.” [Alcorão, 103:1-3]. 

Desta citação Alcorânica, os sábios muçulmanos concluíram o seguinte: Todos nós nascemos com um propósito a ser cumprido antes da morte - adorar unicamente o Deus verdadeiro, de acordo com os Seus termos e condições. Todos nós nascemos com um propósito a ser cumprido antes da morte – adoração do único Deus verdadeiro, sozinho e em seus termos e condições. “E não criei os jinns (génios) e os seres humanos senão para Me adorarem.” [Alcorão, 51:56]. Todos nós morreremos e estaremos no túmulo. “Cada alma experimentará a morte…”. [Alcorão, 29:57]. Todos nós (crentes e não crentes) seremos recriados (ressuscitados) no Dia do Julgamento. O Alcorão diz: “…Na verdade, proviemos de Allah e, na verdade, a Ele retornaremos.” [Alcorão, 2:156] “Acaso esses não pensam que serão ressuscitados, para um Grande Dia? O Dia em que os seres humanos se levantarão, para estarem diante do Senhor dos Mundos?” [Alcorão, 83:4-5-6].

Cada pessoa receberá o seu “Livro do Registro” (lista de todos os seus actos). “Em absoluto, não pensam! Por certo, o livro dos ímpios está no Sijjīn (registro inscrito).” [Alcorão, 83:7] E Deus diz: “Então, aqueles, cujos pesos em boas obras estiverem pesados, esses serão os bem-aventurados. E aqueles, cujos pesos forem leves, esses se perderão a si mesmos e no Inferno permanecerão, eternamente.” [Alcorão, 23: 102-103]. 

Cada pessoa será responsável pelo que ele ou ela fez, pois Deus diz: “Então, quem houver feito um peso de átomo de bem o verá. E quem houver feito um peso de átomo de mal o verá.” [Alcorão 99:7-8]. Ninguém levará os pecados ou as punições por outra pessoa. “Allah não impõe (um fardo) a alma alguma senão o que é de sua capacidade. A ela, o que logrou de bom e, contra ela, o que cometeu de mau…” [Alcorão, 2:286]. Ninguém poderá interceder com Deus, exceto se Ele quiser. “Quem poderá interceder junto a Ele, sem a Sua anuência? ” [Alcorão, 2:255]. O destino final, o Paraíso ou o Inferno, logo será conhecido. “Na verdade, vereis o Inferno!” [Alcorão, 102:6].

Ninguém entrará no Paraíso, excepto pela Misericórdia de Deus. O Profeta Muhammad صلى الله عليه وسلم disse: «Ninguém entrará no Jannah (Paraíso) excepto pela Misericórdia de Deus. Quando perguntado por seus companheiros: “inclusive o senhor, ó Profeta de Allah?” E ele respondeu: “inclusive eu”». Ninguém entrará no fogo, excepto aqueles que o ganharam. “Então, admoesto-vos de um Fogo que flameja. Nele, não se queimará senão o mais infeliz.” [Alcorão, 92:14-15].

A morte é como uma viagem para uma terra de onde não há retorno. Então, antes de morrer, certifique-se de levar consigo três coisas: - Identificação adequada – I.D. - Alimento suficiente para durar a eternidade. - Agasalho e vestimentas suficientes. - O I.D. adequado para antes da morte: (O livro de registro da vida de uma pessoa) Isso abrange duas categorias muito importantes: Fé (crença); Acções (práticas). Ambas devem estar correctas, para assegurar uma transição fácil para a próxima vida e um bom lugar no Paraíso. Comecemos pelo compromisso de fé com o Único Deus Verdadeiro e a dedicação dos Actos de adoração à Ele Sozinho, sem parceiros. Isso significa que: “não é apenas o Único e verdadeiro Deus, é o único Criador, Sustentador e o Deus de tudo o que existe”.

Isso é entendido como “Unicidade” ou Tawhid do Islão. Pode ser melhor entendida quando a dividimos nas seguintes três categorias: Unicidade da Senhoria [Tawhid Al-Uluhiyyah] Unicidade na Adoração [Tawhid Al-Uluhiyyah] Unicidade dos Nomes e Atributos [Tawhid Al-Asma’ was-Sifat]. Crenças correctas Três coisas são perguntadas no momento da Morte: Pergunta: Quem é o seu Senhor? Única Resposta Aceitável: Allah (Deus). Pergunta: Qual é a sua religião? Única Resposta Aceitável: Islão (Submissão voluntária à Vontade de Deus). Pergunta: Quem é o seu Profeta? Única Resposta Aceitável: Muhammad صلى الله عليه وسلم .Imediatamente encontrar-se-ão aqueles que argumentam que isso não é justo. Afinal, Muhammad صلى الله عليه وسلم , foi enviado por Allah com a Mensagem do Islão apenas 1.400 anos atrás. Então, o que dizer de todos aqueles que viveram antes dele? E quanto aos que vieram depois e nunca ouviram falar de Deus, do Islão e de Muhammad صلى الله عليه وسلم? E a resposta é bastante simples. O Islão é a única verdadeira religião trazida por todos os Profetas de Deus Todo-Poderoso [Allah]. 

Todos pregavam uma mensagem de rendição total ao Único e Verdadeiro Deus do Universo. Se a pessoa viveu a vida de “Rendição, submissão e obediência ao Todo-Poderoso, com sinceridade e paz”, então, de facto, viveu como verdadeiro muçulmano sem saber os termos islâmicos. Isso significa que todos os seguidores de todos os Profetas do Deus Todo-Poderoso, desde Adão até Moisés, Jesus e Muhammad - que a paz esteja com todos eles -, acharão que foram fornecidas as respostas correctas para essas perguntas, quando solicitadas. - Alimentação: O Profeta Muhammad صلى الله عليه وسلم ,ensinou a seus seguidores: “NÃO É UM CRENTE AQUELE QUE VAI DORMIR A NOITE COM O ESTÔMAGO CHEIO, ENQUANTO O DO VIZINHO PERMANECE VAZIO”

O Profeta Muhammad صلى الله عليه وسلم também disse: “A caridade é uma necessidade para todos os muçulmanos”. E então foi-lhe perguntado: “E se uma pessoa não tem nada?” O Profeta respondeu: “Ele deve trabalhar com as suas próprias mãos para o seu benefício e depois dar algo de tais ganhos em  Não é correcto atribuir os acontecimentos à natureza por si só, sem fazer referência a Deus, aludindo a que tais acontecimentos são simplesmente naturais, e ocorrem fora do Decreto Divino. caridade”. Os Companheiros do Profeta perguntaram: “E se ele não conseguir trabalhar?” O Profeta صلى الله عليه وسلمdisse: “Ele deve ajudar os pobres e carentes”. Os Companheiros ainda perguntaram: “E se ele não puder fazer isso também?” O Profeta صلى الله عليه وسلمdisse: “Ele deve pedir aos outros que façam o bem”. Os Companheiros disseram: “E se ele não fizer isso?” O Profeta صلى الله عليه وسلمdisse: “Ele deve se abster da prática do mal. Isso também é um acto de caridade”. O Profeta Muhammad صلى الله عليه وسلمdisse: “O CORPO TEM 360 ARTICULAÇÕES E CADA UMA DELAS EXIGE UM ACTO DE CARIDADE TODOS OS DIAS”. E disse: “ATÉ ENCONTRAR-SE COM SEU IRMÃO COM UM ROSTO ALEGRE É UM ACTO DE CARIDADE”. 

Atos de caridade e bondade são praticados únicamente pelo bem do Todo-Poderoso. Essas boas acções acompanharão a pessoa ao longo de sua vida e no túmulo, até o Dia do Julgamento. Nesse Dia, todos verão as suas acções com clareza. Há dois anjos que registram todas as acções e actos do indivíduo, desde o nascimento até a morte. O anjo à direita registra todas as boas acções, enquanto o anjo à esquerda registra todas as más. 

Assim que a pessoa pretende fazer uma coisa boa, uma boa acção é registrada para ele ou ela. Depois de fazer a boa acção, dez boas acções completas são registradas para essa pessoa. Se uma pessoa encoraja os outros a fazer uma boa acção, então uma recompensa correspondente é registrada para quem está incentivando a boa acção. 

Outro anjo à esquerda, registra todas as más acções da pessoa da seguinte forma: Se a pessoa pretende fazer uma acção ruim, mas se abstém porque ele ou ela sabem que é errado, então uma boa acção completa é registrada para ele. Se a pessoa pretende fazer um mal ou uma acção ruim, mas não tem os meios para cometê-lo, então nada é registrado, de qualquer maneira. Se a pessoa comete uma acção ruim, o anjo da esquerda começa a registrar uma ação ruim em seu ‘Livro dos Registros’, mas o anjo à direita o pára e pede que ele espere para ver se a pessoa irá se arrepender. Depois de um tempo, o anjo à esquerda novamente começa a registrar a acção ruim, mas novamente o anjo à direita o pára com o mesmo argumento. Isso continua por um tempo e se a pessoa se recusar a buscar o perdão do Todo-Poderoso, então uma acção ruim completa é registrada na sua conta. 

A qualquer momento que uma pessoa cometer uma acção ruim, ele ou ela devem imediatamente buscar o perdão do Todo-Poderoso e acompanhar a má acção com uma boa. Além disso, quando uma pessoa realiza as orações obrigatórias no tempo determinado de acordo com os ensinamentos do Islão, todos os pecados cometidos entre após a última oração praticada e a mais recente são perdoados. Quando uma pessoa comparece à oração da sextafeira de acordo com os ensinamentos do Islão, ele / ela é perdoada por todos os pecados praticados durante a semana anterior. Quando uma pessoa faz a peregrinação obrigatória a Meca durante o mês de Zu-al-Hijjah do calendário islâmico, todos os pecados desde o nascimento são perdoados e o registro é limpo para um novo começo. Todas as boas acções anteriores permanecem registradas. No caso daquele que abraça Islão, todos os seus pecados são perdoados e limpos e todas as boas acções anteriores são mantidas no seu lugar. 

A pessoa é considerada tão pura e inocente como um bebê recém-nascido, mas com a excepção de que todos os actos anteriormente cometidos, sejam ruins ou bons, sejam purificados, para se tornarem assim montanhas de boas ações para o recém-chegado ao Islão. - Vestuário: (Moral e Comportamento) O Profeta Muhammad صلى الله عليه وسلمdisse - num relato Qudsi - que Allah disse: “Aquele que hostiliza um dos Meus servos, está em guerra comigo. Jamais o Meu servo se aproximará (tanto) de Mim com algo que Eu goste, como quando se aproxima com o que lhe prescrevi como obrigatório. E se Meu servo continuar se aproximando de Mim através de práticas facultativas (orações, jejum, caridades), chegará o momento que o amarei. E, ao amá-lo, serei seus ouvidos com os quais ele ouve, a vista com a qual ele enxerga, suas mãos com as quais opera, e suas pernas com as quais anda e, se ele Me pedir algo, darlhe-ei; e se em Mim buscar refúgio, conceder-lho-ei. 

Obrigado. Wassalam (Paz). M. Yiossuf Adamgy Director da Revista Islâmica Portuguesa AL FURQÁN

A Gestão de Desastres no Islão!

Prezados Irmãos,

Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alaikum", (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, crença ou sociedade.

A gestão de desastres no Islão pode, pelo menos, ser explorada a partir de histórias escritas no Alcorão e no Hadith (ditos do Profeta Muhammad (s.a.w. = paz e bênçãos de Deus estejam com ele):  

PRIMEIRO, o desastre do Dilúvio durante o tempo do Profeta Noé (a.s. = paz esteja com ele), que durou 40 dias e 40 noites e matou todos os seres vivos, excepto aqueles a bordo da Arca de Noé, conforme citado no Alcorão: «(Noé) disse: Ó Senhor meu! Certamente o meu povo rejeitou-me. Então, julga equitativamente entre mim e eles (i.e., castigando-o) e salva a mim e aqueles crentes que estão comigo! E o salvamos, juntamente com os que, com ele, estavam a Arca, completamente cheia.

Depois, afogamos os demais». (Ash-Shu'ara [Os Poetas], 26:117-120). «Enviamos Noé ao seu povo, ao qual disse: Sou para vós um elucidativo admoestador. Não deveis adorar senão a Deus, porque temo por vós o castigo de um dia doloroso». (Hud, 11:25–27).

SEGUNDO, a catastrófica chuva de pedras na época do Profeta Lot (Lut a.s.), nomeadamente na cidade de Sodoma (agora conhecida como fronteira de Israel com a Jordânia). Este desastre ocorreu como um castigo de Deus porque o povo do Profeta Lot tinha orientação sexual do mesmo sexo: «E quando se cumpriu o Nosso desígnio, reviramos a cidade nefasta e desencadeamos sobre ela uma ininterrupta chuva de pedras de argila endurecida». (Hud,11: 82).

TERCEIRO, a fome que durou 7 anos consecutivos, que é narrada no Alcorão, na Sura Yussuf (José), 12: 47-49: «Respondeu-lhe: Semeareis durante sete anos, segundo o costume e, do que colherdes, deixai ficar tudo em suas espigas, excepto o pouco que haveis de consumir. Então virão, depois disso, sete (anos) estéreis, que consumirão o que tiverdes colhido para isso, menos o pouco que tiverdes poupado (à parte). Depois disso virá um ano, no qual as pessoas serão favorecidas com chuvas, em que espremerão (os frutos)».

O Profeta Yussuf a.s. (José) não apenas mostrou o que aconteceria, mas ainda, sem isso lhe ser solicitado, sugeriu as medidas a serem tomadas para o trato com a calamidade, se ela chegasse.

Haveria sete anos de abundantes colheitas. Com um cultivo diligente e racional conseguir-se-iam espigas colossais. Destas, tomar-se-ia o estritamente necessário para o sustento, e armazenar-se-ia o esto na própria espiga, constituindo isto a melhor medida para preservá-lo das pestes que costumavam atacar as medas, quando passavam pela eira.

QUARTO, desastres de saúde na forma de surtos de doenças infecciosas (Tha’un) que ocorreram na terra de Shams, nos anos 638-639 DC (17-18 Hégira). Este desastre matou mais de 30% da população de Shams, incluindo o governador e os companheiros do Profeta (s.a.w.), Muadz bin Jabal e Suhail bin Amr, cuja devoção estava fora de dúvida.

Dos quatro desastres acima mencionados, apenas os desastres de Tha'un são relevantes para Covid-19, porque ambos são desastres de saúde. A pandemia “Tha’un” e Covid-19 têm muitas coisas em comum. O Profeta Muhammad (s.a.w.) disse: “Se você ouvir sobre a praga que assola um país, não entre nele; e se você estiver nessa área, não saia para fugir dela”. (Narrado por Bukhari & Muslim). Este hadith é muito relevante para a mitigação de Covid-19, como o confinamento, a auto-quarentena, o auto-isolamento, o ficar em casa, manter distância, lavar as mãos e assim por diante.

O Alcorão e os Ahadith têm o conceito de desastres que são ricos em significado, como Mussibah (eventos que se abateram sobre os seres humanos); Bala' (testes ou provações bons ou ruins); Fitnah (miséria devido a eventos sociais); 'Az ̇ab (tormento); Fassad (ruim e disputa); Halak (morte, perecimento e aniquilação); Tadmir (destruição); Tamziq (destruição para a humanidade); 'Iqab (represália ou punição) e Nazilah (trazendo punição).

Por um lado, o desastre pode causar sérias perturbações à vida humana, (muṣsibah), e também resulta em perda, dano, destruição (tadmir e tamziq) ou paralisia das funções sociais da sociedade (halak e fassad), bem como conflito e caos (fitnah). Desastres não acontecem apenas com aqueles que são culpados ou pecadores, mas também com aqueles que são bons e justos e têm fé. Se um ser humano pecador é atingido por um desastre, então isso pode ser visto como iqab, nazilah, ou mesmo az ̇ab, devido às suas acções.

Considera-se que, para pessoas boas e verdadeiras afetadas pelo desastre, significa bala' ou testes para melhorar a qualidade de sua fé. Quanto àqueles que morreram como resultado de um desastre, mas eram boas e inocentes, morreram como mártires (gloriosos aos olhos de Deus).

A gestão de desastres no Islão é muito determinada pela perspectiva de interpretar os desastres. No Alcorão, na Sura Al-Baqarah, 2: 155,afirma-se que um desastre é uma forma de amor de Allah SWT (Deus) e um meio de introspecção.

Portanto, os desastres devem ser tratados como um teste, que abre oportunidades para as pessoas melhorarem a qualidade de sua fé e devoção. Assim, os desastres no Islão devem ser superados com o espírito de uma vida melhor, não fatalista e pessimista.

A gestão de desastres deve ser realizada em três etapas, a saber: medidas preventivas, medidas deemergência e recuperação.

Em primeiro lugar, medidas preventivas, nomeadamente analisar as causas dos desastres e compreender o papel dos seres humanos como representantes de Deus na terra. Essa etapa foi inspirada na história do Profeta Yussuf (a.s.), na Sura Yussuf do Alcorão, versículos 47–49, acima mencionados. Deus ordenou que o povo do Profeta Yussuf fizesse plantações por sete anos consecutivos e a colheita fosse armazenada, excepto um pouco para ser consumido, porque iria haver uma fome que duraria 7 anos.

Em segundo lugar, a resposta de emergência a desastres, que é uma série de actividades realizadas imediatamente no momento de um desastre para lidar com os efeitos adversos, que incluem actividades de resgate e evacuação de vítimas, bens, atendimento de necessidades básicas, protecção de grupos vulneráveis, gestão de refugiados e recuperação de emergência. Esta etapa é inspirada na Sura do Alcorão al-Maidah, 5: 32, que afirma que quem cuida da vida de um ser humano é como se salvasse a vida de todos os seres humanos.

Em terceiro lugar, a recuperação é a reabilitação dos serviços públicos e a reconstrução da infraestrutura pós-desastre.

Esta etapa foi extraída da Sura do Alcorão Ar Ra'd, 13:11, que afirma: «Na verdade, Deus não muda o destino de um povo, a menos que este mude a sua própria condição (de pecadores, injustos e ingratos). Equando Deus quer castigar a um povo, ninguém pode impedí-Lo e não tem, em vez d’Ele, protector algum». 

Obrigado. Wassalam (Paz).

M. Yiossuf Adamgy

Director da Revista Islâmica Portuguesa AL FURQÁN