quinta-feira, março 07, 2013

Racismo, Guerra e Paz no Islamismo


O islamismo nunca pregou nenhum tipo de racismo, todos os homens são iguais para os muçulmanos, seja negro, branco ou o que for. Ao longo da história muitas pessoas têm utilizado o islam para alimentar sua fúria, seus sonhos de vingança e outras atitudes que só faz deturpar o islamismo. Na prática os muçulmanos pelo mundo afora sempre condenaram as práticas e a versão deturpada de tudo que vai de encontro ao Alcorão Sagrado e a Sunnah. 

Eu afirmo uma coisa qualquer ensinamento sob o rótulo de “Islã”, que contradiga, ou que sejam uma variação dos verdadeiros ensinamentos da crença e da prática do Islã, devem ser rejeitados e essa religião deve ser considerada um culto falso islâmico. Ou seja, o que nós chamamos de Bidar (Inovação). Vale afirmar que toda inovação leva a confusão e toda a confusão leva ao inferno. 

Vejamos o que fala o livro sagrado e a Sunnah do Profeta SAAS a esse respeito

A cor, o idioma e a diferença entre os povos é um sinal de Deus para os refletidos; 

E entre os Seus sinais está a criação dos céus e da terra, as variedades dos vossos idiomas e das vossas cores. Em verdade, nisto há sinais para os que refletem.” (Surata dos Bizantinos -22) 

Não reparas em que Deus faz descer a água do céu? E produzimos, com ela, frutos de vários matizes; e também há extensões de montanhas, brancas, vermelhas, de diferentes cores, e as há de intenso negro. E entre os humanos, entre os répteis e entre o gado, há indivíduos também de diferentes cores. Os sábios, dentre os servos de Deus, só a Ele temem, porque sabem que Deus é Poderoso, Indulgentíssimo.” (Surata do Criador 27-28) Al Fatr

”Ó humanos, em verdade, Nós vos criamos de macho e fêmea e vos dividimos em povos e tribos, para reconhecerdes uns aos outros. Sabei que o mais honrado, dentre vós, ante Deus, é o mais temente. Sabei que Deus é Sapientíssimo e está bem inteirado.” (Surata dos Aposentos13) 

O Profeta Muhammad SWS, disse: “Ó povo! Vosso Deus é um e vosso antecessor (Adão) é um. Um árabe não é melhor do que um não-árabe e um não-árabe não é melhor do que um árabe, e um branco não é melhor do que um negro e um negro não é melhor do que um branco, exceto pela piedade”. (Narrado Musnad Ahmad, 22978). 

A palavra Islam significa "fazer a paz" 
Muito embora quase todos falem sobre o Islam nos dias de hoje, infelizmente muito poucos sabem o real significado dessa palavra. Para a maior parte das pessoas, é apenas o nome de uma religião. Entretanto, poucos ponderam sobre o fato de que o nome pode carregar os pontos essenciais da fé. De fato, a maioria dos preconceitos e dos erros de interpretação que existem em relação ao Islam, é na verdade baseados nessa propagada de ignorância sobre o significado básico do termo Islam. Em seu sentido literal, Islam significa "fazer a paz", Islam, é a religião e o modo de vida da construção da paz. Fazer a paz, exatamente como o nome sugere, é o objetivo do Islam. O Islam quer produzir a paz em todas as esferas de importância da humanidade. O homem existe para estabelecer a paz com Deus, consigo próprio, com seu semelhante e com a criação de Deus. Uma pessoa que tenta fazer isso, é um muçulmano "alguém que busca construir a paz". 

Guerra Santa 
Eis outro erro que os inimigos do islam sempre utilizam. Eu posso afirmar que não há nenhuma relação entre "guerra santa" e o Islam. Esse termo se quer encontra no Alcorão, ou nas Sunnah do Profeta SAAS. Na verdade foi criado na idade média, na época das Cruzadas, quando apelos foram feitos no ocidente cristão por uma campanha de guerra ao Oriente, e, naquela época, contra o Islam e os muçulmanos. Isso sim foi chamada de "guerra santa". Como sabemos hoje, aquelas cruzadas foram tudo, menos santas. Veja essa ironia, hoje o termo é aplicado para os muçulmanos, enquanto de fato foi um termo criado para combater os muçulmanos. 

Então, o que é Jihad? 
Alguém então poderia perguntar "Muito bem, o termo "guerra santa" não é encontrado no Alcorão, mas há o termo Jihad, é não é a mesma coisa?" Jihad é uma palavra do Alcorão, mas não significa nem "santa" tampouco "guerra". Não é muito fácil de ser traduzido. O melhor meio de expressá-la pode ser: "Fazer algo com todos os esforços" ou "empenhar-se totalmente". Portanto, tudo o que um muçulmano fizer "com todo seu empenho" é Jihad. Seu esforço por paz e justiça sem "jihad" seria sem sinceridade. 

“O Profeta Mohammad (S.A.A.S.) disse: “O melhor Jihad é falar a verdade diante de um governante injusto”.” Esse dizer “indica claramente que tipo de esforço completo” significa aqui: superação pessoal do medo, da omissão interessada e do egoísmo. Esse Jihad é também um esforço contra o próprio ego. Portanto, o dizer seguinte é atribuído ao Profeta Mohammad (S.A.A.S.), quando uma vez ele, com seus companheiros, retornavam de uma batalha: "Nós estamos retornando do jihad menor para o jihad maior.” Lutar com armas é aqui chamado "jihad menor" em comparação com a luta contra o próprio ego. Essa obrigação deve ser mantida em vista quando se fala de guerra e paz no islam. 

Islam oriente bem seus seguidores quanto ao Pacifismo 
O Islam não aprova um pacifismo cego, tampouco ordena a seus seguidores a sacrificar suas vidas ou a vida de outros, ou de alguém que seja responsável, por uma absoluta renúncia da violência. O Alcorão diz: 

Está-vos prescrita a luta (pela causa de Deus), embora o repudieis. É possível que repudieis algo que seja um bem para vós e, quiçá, gosteis de algo que vos seja prejudicial; todavia, Deus sabe todo o bem que fizerdes, Deus dele tomará consciência. (Surata AL Bakara 216)

Desse modo, o Alcorão reconhece que uma ordem de violência não é desejável, mas isso não é totalmente descartável e fornece claros princípios para tratar com a ameaça de violência, aplicação da violência e renúncia da violência. 

Em todos os tempos e situações o Islam mostrou-se tolerante 
O esforço prescrito aos muçulmanos no versículo alcorânico mencionado tem um objetivo claramente definido, é contra a compulsão na convicção religiosa e defende a liberdade de crença. O Alcorão diz: 
não há imposição quanto a religião, porque já se destacou a verdade do erro...” (Surata Al Bakara 256) .

Não conhecemos em nenhum outro Livro revelado uma declaração de tolerância religiosa como esta. Contudo o muçulmano poderá ser convocado para proteger seu direito de liberdade de crença em Deus por todos os meios, e se necessário pela aplicação da força, muito embora isso possa significar a quebra de algumas convenções existentes, como na Arábia antiga, quando lutar nos meses sagrados não era permitido diz Deus no Alcorão: 

“quando te perguntarem se é lícito combater no mês sagrado dize-lhes: a luta durante este mês é um pecado grave; porém, desviar os fiéis da senda de Deus, negá-lo, privar os demais da mesquita sagrada e expulsar dela (makka) os seus habitantes é mais grave ainda aos olhos de Deus, porque a perseguição é pior do que o homicídio. Os incrédulos, enquanto puderem, não cessarão de vos combater até vos fazerem renunciar a vossa religião...” (Surata AL Bakara 217).

Um muçulmano não apenas tem o direito, mas também a obrigação de defender a liberdade de crença em Deus mesmo por meios não convencionais contra aqueles inimigos, que impedem os que creem a viver de acordo com a senda impostas por Deus, a acreditar Nele, visitar seus lugares de adoração e permanecer ali em paz. Todos esses atos de transgressão contra os direitos humanos são resumidos em outras partes do Alcorão sob o termo de Dzulm, que significa opressão e violência injustificada. 

Combater a Opressão 
Empenho contra a compulsão na religião é ao mesmo tempo um empenho contra a violência injustificada e a opressão. Portanto, o Alcorão demonstra claramente essa ligação dizendo: 

“e o que vos impede de combater pela causa de deus e dos indefesos , homens, mulheres e crianças? que dizem: ó senhor nosso, tira-nos desta cidade (makka) cujos habitantes são opressores. designa-nos, de tua parte, um protetor e um socorredor.” (Surata das Mulheres 75), 

A um muçulmano não é apenas permitido, ele tem obrigação lutar pela proteção das pessoas, que pedem a ajuda de Deus contra a tirania. Isso é o que o Alcorão chama de "luta na senda de Deus". Luta ou guerra por objetivos mundanos é, no entanto, rejeitada pelo Islam. 

O Alcorão que ordena a luta contra a imposição religiosa e a opressão proíbe qualquer guerra por outras razões, seja, por poder político, influência econômica, recursos naturais, orgulho nacional ou tribal e tudo o mais que possa ser imaginado. Todas essas razões o Alcorão denomina com o termo coletivo de "bens deste mundo". De acordo com a perspectiva Islâmica, este mundo está em oposição ao além, "Ainda que a outra seja preferível, e mais duradoura! (Surata do Altíssimo 17), portanto o comportamento de um muçulmano não é determinado à guerra pelos bens deste mundo O Alcorão proíbe isso com este versículo: 

Ó fiéis, quando viajardes pela causa de Deus, sede ponderados; não digais a quem vos propõe a paz: Tu não és fiel - com o intento de auferirdes (matando-o e despojando-o) a transitória fortuna da vida terrena. Sabei que Deus vos tem reservado numerosas fortunas. Vós éreis como eles, em outros tempos; porém Deus voa agraciou (com o Islam). Meditai, pois, “porque Deus está bem inteirado de tudo quanto fazeis”. (Surata das Mulheres 94). 

Podemos afirma com isso que se um crente se envolver em algum conflito fora dos parâmetros definidos por Deus estaria agindo como um infiel, ou igualmente quando ainda não era muçulmano. Seu dever uma vez muçulmano é construir a paz. Empenho e guerra pelos bens deste mundo não produzem a paz. Portanto, o Alcorão sugere certas medidas para prevenir as guerras e assegurar a paz. 

Como o Islam Garante a Paz 
Quatro princípios para assegurar a paz e prevenir a guerra são mencionados no Alcorão. Esses podem também ser chamados de princípios da educação islâmica para a paz. Primeiramente, o Alcorão aplica o já mencionado princípio da "não compulsão na religião". Estabelecendo a liberdade das criaturas humanas de professar a fé em Deus como base para assegurar a paz. O segundo diz que o propagador da guerra deve ser punido severamente de acordo com o Alcorão e atentando para a consequência de seus efeitos maléficos. De acordo com o Alcorão, o que conspira para a guerra é para ser punido com a morte, ou ao menos com o banimento. Dessa maneira deve se prevenir a guerra. O terceiro princípio é o que o Alcorão exige dos que nele creem não apenas assegurar a paz por palavras, mas também por medidas visíveis, que expliquem para todos que o objetivo de posicionar-se contra a compulsão religiosa e a tirania e assegurar a paz não são apenas proclamar, mas também estar protegidos contra ameaças: 

Mobilizai tudo quando dispuserdes, em armas e cavalaria, para intimidar, com isso, o inimigo de Deus e vosso, e se intimidarem ainda outros que não conheceis, mas que Deus bem conhece. Tudo quanto investirdes na causa de Deus, ser-vos á retribuído e não sereis defraudados.” (Surata dos Espólios – v.60). 

Obs: O objetivo desta medida é claramente declarado: a prevenção da guerra. 

O quarto princípio: o Alcorão menciona em vários lugares a conclusão de tais tratados que garantem que a guerra não aconteça. Esse tratado é apenas anulado quando a outra parte rompe seus termos. Isso os muçulmanos não aceitarão, já que o Alcorão nos instrui: 

porém, se depois de haverem feito o tratado convosco perjurarem e difamarem a vossa religião combata os chefes incrédulos, pois são perjuros; talvez se refreiem." (Surata do Arrependimento 12). 

Auto Defesa um dom Natural defendido pelo Alcorão 
O Alcorão nos instrui para não começar uma guerra, mas se for inevitável concluí-la o mais rápido possível, isso também são meios de garantir a paz. Um muçulmano tem o sagrado direito de se defender, se atacado, mas ele é também é obrigado a terminar a luta quando o ataque cessar. A atitude do muçulmano no caso de guerra é sempre a atitude em resposta ao que aconteça a ele: “ 

“combatei pela causa de deus aqueles que vos combatem porém, não pratiqueis agressão porque deus não estima os agressores.” (Surata Al Bakara 190) 

"matai-os onde quer que os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram...” (Surata AlBakara 191) 

"e combatei-os até terminar a perseguição e prevalecer a religião de deus. porém se desistirem não haverá mais hostilidades, senão contra os iníquos.” (Surata AlBakara 193) 

Aqui uma vez mais, as únicas razões permissíveis para a guerra são mencionadas: autodefesa contra a agressão e a expulsão. Ainda mais claramente o Alcorão declara em outra passagem: 

39.Ele permitiu (o combate) aos que foram atacados; em verdade, Deus é Poderoso para socorrê-los. 40.São aqueles que foram expulsos injustamente dos seus lares, só porque disseram: Nosso Senhor é Deus! E se Deus não tivesse refreado os instintos malignos de uns em relação aos outros, teriam sido destruídos mosteiros, igrejas, sinagogas e mesquitas, onde o nome de Deus é freqüentemente celebrado. Sabei que Deus secundará quem O secundar, em Sua causa, porque é Forte, Poderosíssimo.” (Surata da Peregrinação 39 e 40). 

No entanto o versículo “... porém se desistirem, não haverá mais hostilidades exceto contra os iníquos.” (Surata Al Bakara.193) instrui aos muçulmanos um esforço pelo restabelecimento da paz. 

Essa boa vontade para com a paz é exigida pelo Alcorão em qualquer caso “Se eles se inclinam à paz, inclina-te tu também a ela, e encomenda-te a Deus, porque Ele é o Oniouvinte, o Sapientíssimo.” (Surata dos Espólios 61). 

Concluindo não existe no verdadeiro islamismo espaço para qualquer prática de racismo. 

Quanto à guerra, única e exclusivamente, em favor da proteção contra a compulsão religiosa, proteção contra a opressão e a tirania, restabelecer paz e os direitos humanos, defesa contra o ataque e a agressão, o que também chamamos de autodefesa. 

Nosso objetivo principal esclarecer ao mundo o verdadeiro islamismo, aquele praticado na cidade de Medina, quando da migração do Profeta SAAS da cidade de Meca, e sermos permanentes agentes da paz, apesar das invasões de nossas terras e do uso de nossas riquezas naturais, em nome de pseudo-guerras contra o terrorismo.

Perseguições aos crente Muçulmanos a Saga Continua

Assalamu Alaikum

Em verdade, que Allah seja louvado. Nós O exaltamos, imploramos Sua ajuda e perdão. Testemunho que não há outra divindade além de Allah, o Único, e que Ele não tem parceiros. E testemunho que Mohammad é Seu servo e mensageiro; Que a paz e bênçãos de Allah esteja com o Seu mensageiro, com seus familiares e companheiros, e todos que seguirem seus passos até o Dia Derradeiro. Diz Allah em Seu Nobre Livro: “ Ó vós que credes! Temei a Allah como se deve temê-lO e não morrais se não como muçulmanos.”

Em verdade, a palavra mais verdadeira está no Alcorão. A melhor orientação é a de Mohammad (s). A pior coisa é a Bid`aa (A Inovação), que é uma heresia. E toda heresia é desorientação. E toda desorientação leva ao Inferno.

A demais! Queridos Irmãos e irmãs no Islam, vamos observar que nada mudou desde que o profeta Muhamad (S) proclamou sua missão em publico. Bastou Ele anunciar que “Não há outra divindade a não ser Deus” que a inimizade, ódio e a barbaridade dos incrédulos ficaram evidente. Os coraixitas (o povo de Maca) achavam que o seu pão de cada dia dependia da defesa da idolatria, mas a voz da verdade já tinha chegado longe, varias pessoas já tinham aderido ao chamamento do Profeta (s). Mas outros se opuseram com unhas e dentes. Caros Irmãos e irmãs devemos saber que o caminho da divulgação do Islam não é um caminho fácil e repleto de flores; na verdade ele é um caminho de dificuldades e com espinhos .

Os chefes de Maca costumavam ficar sentados perto da Kaaba, uma vez o profeta Muhamad (s) entrou para fazer a oração e Abu Jahal quando o viu disse aos seus companheiros: “No local tal foi abatido um camelo, vão buscar as tripas desse animal, e ponham em cima da cabeça da Muhamad quando ele se prostrar”. Um deles Ucba Bin Abi Moit levantou-se, foi buscá-las e veio pólas em cima da cabeça do profeta quando ele encontrava-se prostrado. Com o peso das tripas na cabeça o profeta nem se podia movimentar. Os outros que estavam a assistir continuavam a rir até que apareceu a filha mais nova do profeta, Fátima (r), e removeu essa sujidade da cabeça do pai. Isso tudo era feito contra ele dentro do Haram, fora era pior, colocavam espinhos no caminho dele e de cima atiravam sujeira quando ele passava. Mesmo com esta oposição o numero dos crentes aumentava e o profeta nunca se lamentou contra ninguém. Pelo contrario orava a favor deles e tinha a convicção que Deus faria triunfar a verdadeira religião.

Apesar de tudo, o profeta Muhamad (S) continuou sua missão e o número de crentes ia aumentando gradativamente. Por outro lado as perseguições e agressões não cessavam. O profeta e os crentes foram muito mau tratados, torturados e perseguidos e alguns mortos. A intenção dos incrédulos era tornar a vida dos crentes absolutamente insuportável. Mas Deus tornou-os firmes apesar de serem fracos e em menor numero .

Dentre os que foram torturados pela causa de Deus estão: Bilal Ibn Rabah, conhecido como muazin do profeta, nascido na Africa, era escravo de Umaia bin Khalaf. Quando Bilal se converteu, Umaia, no meio da tarde, no máximo do calor deixava o Bilal deitado de costas em cima da areia escaldante do deserto e colocava por cima dele uma pedra grande e em seguida dizia-lhe : “hás de permanecer assim até morrer ou então renegar a Muhamad “, mas em resposta ele dizia: “Ahad Ahad” que significa Uno Uno a referir-se a Deus. E quando não havia sol, amarravam-lhe uma corda no pescoço e entregavam-lhe para as crianças para arrastá-lo pelas ruas de Maca, ate que um desses dias estava passando no local Abu Bakr que ao ver aquilo disse a Umaia: “ Oh Umaia, tu não temes a Deus no que diz respeito a esse pobre?

Até quando vais castigá-lo?”. Umaia respondeu: “Vos é quem o corrompeu, agora salvai-o daquilo que estais a ver“. Abu Bakr pagou- lhe o preço e libertou Bilal fazendo isso somente para agradar a Deus.

Também dentre os que foram massacrados e torturados na causa de Deus estão Ammar Ibn Yasser, seu pai Yasser e sua mãe Sumaia. Eles eram castigados com fogo em publico só porque tinham convertido ao Islam. Certa vez o profeta (s) viu-os sobre tortura e tentava tranqüilizá-los ao dizer: “ Paciência... Paciência... Ó família de Yasser porque o vosso lugar prometido é o Paraíso” , e orava por eles. O pai e a mãe não suportaram o castigo e morreram; ao filho batiam tanto até desmaiar.

O profeta Muhamad (s) foi oprimido e torturado e viu seus companheiros serem massacrados e torturados, mesmo assim, por mais que isso lhe causava dor jamais abandonou a divulgação do Islam até estabelecer um governo justo, que respeita o direito de livre credo religioso. 

Caros irmãos e irmãs; Ontem, Abu Jahl atacou o Profeta(s) e quis impedir a propagação e manifestação da fé. Hoje atacam os muçulmanos e os taxam de atrasados, terroristas, etc. temendo a propagação do Islam sendo que o Islam é a solução para o mundo.

Ontem, os muçulmanos, representados pela pessoa do Profeta Muhammad(s) e seus companheiros não se abateram com as insinuações e ataques e fizeram a religião chegar ao oriente e ocidente, hoje somos nós que faremos insha Allah!

Hoje, estamos aqui, para fazer ecoar a verdade dizendo: “Chega desta falsa guerra contra o terrorismo. Chega destes ataques sem piedade, e torturas, maus tratos aos muçulmanos pelo mundo inteiro” E estamos aqui para dizer que o Islam prega a paz, e que os muçulmanos são, foram e sempre serão amantes da paz. E esclarecemos ainda, que se entramos em guerra é pela paz e pela justiça. E nós muçulmanos, não combatemos se não os que nos massacram, os que são injustos conosco e os que tomam nossas terras, lutamos contra os que não respeitam a santidade das mesquitas e das escolas e dos hospitais. Esclarecemos que é obrigação do muçulmano se defender, como qualquer outro povo injustiçado, é sua obrigação defender seu lar, sua família, sua nação, seus irmãos no islam. E a maior prova de que os muçulmanos são amantes da paz é que nós não participamos das duas grandes guerras mundiais onde juntas mais 75 milhões de pessoas foram mortas, e 28 milhões ficaram mutilados, e culminou com duas bombas nucleares. As duas grandes guerras por acaso não foram atos de terrorismo contra a humanidade? A verdade é que a nação muçulmana foi vitima deste verdadeiro terrorismo, que resultou na queda do Kalifado na primeira guerra mundial e na segunda guerra foi dividida a nossa nação. Foi dividida como espolio de guerra. A nação muçulmana até então, era um povo unido pela língua do sagrado Alcorão e pelo credo . Ua Salamu Alaikum! 
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“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24

Asalamo Alaikom WA WB,

Omar Hussein Hallak

O CIÚME E A INVEJA – 4ª. e última parte

Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus) Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso) - JUMA MUBARAK

O ciúme corrói as boas acções, assim como o fogo devora a lenha. (Sunan Abudawud) Anas bin Malik (Radiyalahu an-hu) relatou que ele e outros companheiros estavam sentados com o Mensageiro de Deus (Salalahu Aleihi Wassalam) que disse: “Um homem do paraíso vai agora entrar”. Nisto entrou um homem de al-Ansar com a sua barba pingando água por causa da ablução e na sua mão segurando os chinelos.

No dia seguinte, quando novamente nos encontrávamos juntos, o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) novamente voltou a dizer: “Um homem do paraíso vai agora entrar”. E o mesmo homem voltou a entrar. No terceiro dia, o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) repetiu as mesmas palavras, dizendo: “Um homem do paraíso vai agora entrar”. E o mesmo homem, entrou com a sua barba pingando a água da ablução.

Quando o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) se retirou, Abdullah Ibn Amr Ibn al-As (Radiyalahu an-hu) seguiu o homem e disse-lhe: “eu briguei com o meu pai e eu jurei que não lhe iria fazer companhia durante três dias e três noites; será que você me pode dar o abrigo por estes dias?”. O homem aceitou o pedido.

Continuando, Anas disse que Abdullah ficou com o referido homem durante as três noites e não o viu rezar durante a noite (orações facultativas), mas sempre que mudava a posição de dormir, ele lembrava-se de Deus, dizendo “Allahu Akbar – Deus é o Maior”. E isto se prolongava até à hora do salat de Al Fajr oração da alvorada).

Abdullah ainda referiu: “Eu não ouvi (mais) nada dele, mas bom.

Quando as três noites passaram, Abdullah disse ao homem: “Ó servo de Deus, realmente eu não estava zangado com o meu pai, nem eu estava com raiva dele. Mas eu ouvi o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) falando de você durante três ocasiões distintas, em que ele disse que um homem do paraíso iria entrar; e você foi o único que entrou nas três vezes. Então, eu queria ficar consigo para (aprender e) ver o que você faz, para que eu possa segui-lo (e aprender para obter o paraíso). Mas eu não o vi fazer muito (que possa merecer tal distinção). Então o que é que você faz para que o Mensageiro de Deus (Salalahu Aleihi Wassalam) tenha dito tais palavras?”. O homem respondeu: “Não faço mais nada do que você viu”. Na hora de eu me ir embora, ele chamou-me de volta e me disse: “Sim, não há mais nada para além do que você viu, só que em mim, não há lugar para as más intenções, invejas e ciúmes, para qualquer muçulmano, que Deus lhe tenha dado algo”. Abdullah disse: “Isto é o que o tornou merecedor dos elogios (de lhe ser concedido o paraíso), mas (que infelizmente) isso, nós não conseguimos fazer”. Musnad Ahmad.

Umar ibn al-Khatab referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “Há pessoas, servos de Deus, que não são profetas nem mártires, mas vão ser invejados pelos profetas e mártires no Dia da Ressurreição, por causa das suas posições perante Deus, o Altíssimo”. Perguntaram. “Diga-nos ó Apóstolo de Deus, quem são eles?” Ele respondeu: “São as pessoas que se amam em espírito de Deus (ou seja, o Cur’ane), sem terem qualquer parentesco mútuo, mas dando propriedade a um. Eu juro por Deus, os seus rostos vão brilhar e eles serão sentados em púlpitos de luz. Nesse dia, eles não terão medo, quando as pessoas tiverem medo e eles não sofrerão os que os outros irão sofrer”. Ele então recitou o seguinte versículo do Cur’ane: “Eis a verdade para os amigos de Allah, não haverá medo, nem se atribularão. 10:62”. Sunan Abudawud 23:3520.

Encontramos no Cur’ane, a melhor cura e proteção contra a inveja. O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) recomendou-nos para recitarmos regularmente: ”Kul ãzuzo birabbil falaqui, min sharri má halaká wua min sharri kassiquim izá wua cabá, wua min sharri nnaffásati fil uncadi, wua min sharri hássidim izá hassada” Cur’ane 113. 

1) Diz: peço refúgio no Senhor da manhã; 2) Contra o mal que Ele criou; 3) E contra o mal da escuridão (da noite) quando ela aparece; 4) E contra o mal dos que praticam ciências ocultas (praticantes de feitiçaria); 5) E contra o mal do invejoso, quando inveja.

Labeed bin al-A’sam, um mágico judeu fez magia contra o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam), que ficou gravemente doente. Na sequência, Deus revelou este capítulo do Cur’ane. Devemos recitá-lo para nos precavermos da inveja e contra o mal que nos pretendam fazer.

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41. "Wa ma alaina il lal balá gul mubin" "E não nos cabe mais do que transmitir claramente a mensagem". Surat Yácin 3:17. “Wa Áhiro da wuahum anil hamdulillahi Rabil ãlamine”. E a conclusão das suas preces será: Louvado seja Deus, Senhor do Universo!”. 10.10.

Com os meus cumprimentos e votos de um bom dia de Juma. 

Abdul Rehman Mangá - 07/03/2013 -abdul.manga@gmail.com

Vítimas de pedofilia na Igreja divulgam lista negra de "papáveis"


Uma associação americana de vítimas de abusos sexuais por padres pedófilos publicou nesta quarta-feira uma lista negra de doze possíveis candidatos "papáveis" e exortou à Igreja Católica a levar a sério a proteção das crianças, a ajuda às vítimas e as denúncias de corrupção. "Queremos dizer aos prelados católicos que deixem de fingir que o pior já passou" sobre o escândalo de pedofilia dentro da Igreja, declarou David Clohessy, diretor da Rede de Sobreviventes de Abusados por Padres (Snap, por sua sigla em inglês).

"Tragicamente, o pior com certeza ainda estar por vir", acrescentou.

A organização citou uma dúzia de cardeais da Argentina, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Gana, Honduras, Itália, México e República Tcheca, acusados de proteger os padres pedófilos ou por terem feito declarações defendendo os padres ou minimizando a situação.

Todos eles são considerados candidatos para suceder Papa Bento 16, muito criticado pela forma como conduziu os escândalos.

A Snap também se opõe à eleição de qualquer membro da Cúria romana, a administração da Santa Sé.

"Acreditamos que ninguém de dentro do Vaticano tem verdadeira vontade de 'limpar a casa' no Vaticano e em outras partes", indicou Clohessy em um comunicado.

"Promover um membro da Cúria desencorajaria as vítimas, as testemunhas, os denunciantes e seus defensores a relatar más condutas".

A lista negra inclui os seguintes cardeais: Leonardo Sandri da Argentina; George Pell da Austrália; Marc Ouellet do Canadá; Timothy Dolan (Nova York), Sean O'Malley (Boston) e Donald Wuerl (Washington) dos Estados Unidos; Peter Turkson de Gana; Oscar Rodríguez Maradiaga de Honduras; Tarsicio Bertone e Angelo Scola da Itália; Norberto Rivera Carrera do México; e Dominik Duka da República Tcheca.

Entre os mais citados para ser o sucessor de Bento 16, estão Angelo Scola, Marc Ouellet, Peter Turkson e Oscar Rodriguez Maradiaga.

Brasil é hora de acordar e proteger nossas crianças.

Assalamu Aleikom