domingo, agosto 30, 2020

O Alcorão e a Ciência

Louvado seja Deus, Senhor do Universo, que a paz e as bênçãos de Deus estejam sobre seu Nobre Profeta, sua família, seus companheiros e sobre todos os muçulmanos até o dia do Juízo Final.

Queridos irmãos, no Alcorão Sagrado há duas suratas que começam com um louvor a Deus – a primeira é a surata 6: “Louvado seja Allah, que criou os céus e a terra (...)”; e a segunda é a surata 18: “Louvado seja Deus que revelou o Livro ao Seu servo, no qual não colocou contradição alguma”. Na primeira, o motivo do louvor é a criação do Universo e, na segunda, o motivo é a revelação do Alcorão Sagrado. Isso significa que tanto da Criação do Universo quanto da Revelação da Palavra tem a mesma importância.

No Alcorão Sagrado há mais de mil sinais científicos e, mesmo sendo revelado há mais de 1400 anos, a ciência moderna não consegue contradizer nenhum destes sinais, pois o Alcorão é a palavra de Deus e o Universo é a Sua criação.

Falaremos hoje a respeito de alguns desses sinais revelados no Alcorão.

Deus nos fala no Alcorão Sagrado: “Não! Em verdade, se ele não se detiver, o pegaremos pela naseyah (parte frontal da cabeça). Naseyah mentirosa e pecaminosa.” (96, 15-16)

Somente nos últimos sessenta e três anos os pesquisadores e cientistas descobriram que a parte frontal do cérebro é a responsável pelo planejamento e pela motivação, assim como pelo ato de falar uma verdade ou de mentir (Os milagres científicos na parte frontal da cabeça, Moore et al, p. 41). A área pré-frontal é considerada também como responsável pela agressividade. Por isso, durante as rezas, o muçulmano coloca sua parte frontal da cabeça no chão como sinal de obediência total para que suas decisões estejam de acordo com a vontade de Deus. A oração impede os maus atos sugeridos por essa parte da cabeça e em outro versículo, Deus nos diz: “(...) Por certo, a oração protege o homem contra a obscenidade e o ilícito” (29:45).

Deus disse no Alcorão: “Ó homens! É-vos proposto um exemplo, então, ouvi-lo: ‘Por certo, os que invocais, além de Allah, não criarão uma mosca sequer, ainda que, para isso, se juntem. E, se a mosca lhes tirar algo, não poderão recuperá-lo (...)”’. (22:73)

Cito a seguir um trecho do livro Os milagres científicos no Alcorão e na sunnah que justifica cientificamente o exemplo citado: “(...) este inseto é um ser que digere o alimento fora de seu organismo, liberando uma substância que dissolve a comida antes que seja por ele ingerida, e se ele tomar do homem algum alimento jamais poderá devolvê-lo na sua forma original, e isto foi revelado no Sagrado Alcorão, depois de mostrar a incapacidade das criaturas de criar este mosquito”.

O nosso terceiro exemplo na está na seguinte surata: “A quem Deus quer iluminar, dilata-lhe o peito para o Islam; a quem quer desviar, oprime-lhe o peito, como aquele que se eleva na atmosfera. Assim, Deus cobre de abominação aqueles que se negam a crer” (6:125). Nesse versículo Deus exemplifica a situação daquele que se desvia do Seu caminho, em outras palavras, ao sair do caminho de Deus a pessoa sente um sufoco como se estivesse solto na atmosfera. A ciência moderna prova que quanto mais o homem é elevado na atmosfera, maior será sua dificuldade em respirar até chegar ao ponto em que a respiração se torna impossível.
Queridos irmãos, convoco a todos para que sejam mais atenciosos com o Livro de Deus não somente com a recitação, mas também para aprender e entender porque é a mensagem de Deus para toda a humanidade.

Pedimos a Deus que nos ajude a acreditar no Alcorão Sagrado e que saibamos aplicá-lo corretamente em nossa vida.

Sheikh Mohamad Al Bukai
01/10/2010

O adultério

O adultério e a fornicação são considerados pecados em todas as religiões. A Bíblia decreta a sentença de morte para ambos os adúlteros (Levítico 20:10). O Islam, igualmente, pune tanto o adúltero como a adúltera (24:2). Contudo, a definição alcorânica é muito diferente da definição bíblica. O adultério, de acordo com o Alcorão, é o envolvimento de um homem casado ou uma mulher casada em um caso extraconjugal. A Bíblia somente considera adultério o caso extraconjugal de uma mulher casada. (Levítico 20:10, Deuteronômio 22:22. Provérbios 6:20/7:27).

"Se um homem é encontrado dormindo com a esposa de outro homem, ambos devem morrer. Deve-se expurgar o mal de Israel" (Deuteronômio 22:22).

"Se um homem comete adultério com a esposa de outro homem, ambos, adúltero e adúltera devem ser colocados para morrer" (Levítico 20:10).

De acordo com a definição bíblica, se um homem casado dorme com uma mulher solteira, isto não é considerado crime de forma nenhuma.

O homem casado, que tem relações extraconjugais com mulheres solteiras, não é um adúltero e as mulheres solteiras envolvidas com ele não são consideradas adúlteras. O crime de adultério é cometido somente quando um homem, seja casado ou solteiro, dorme com uma mulher casada. Neste caso, o homem é considerado adúltero, mesmo que ele não seja casado, e a mulher é considerada adúltera. Em resumo, o adultério é qualquer ato sexual ilícito envolvendo mulher casada. O caso extraconjugal de um homem casado não é, de per si, um crime na Bíblia. Por que este padrão moral duplo? De acordo com a Enciclopédia Judia, a esposa era considerada como posse de seu marido e o adultério constituía a violação do exclusivo direito do marido sobre ela; a esposa, como posse do marido, não tinha direito sobre ele (15). Quer dizer, se um homem tinha uma relação sexual com uma mulher casada, ele estaria violando a propriedade de outro homem e, assim, deveria ser punido.

Nos dias atuais em Israel, se um homem casado se entrega a um caso extraconjugal com um mulher solteira, seus filhos com esta mulher são considerados legítimos. Mas, se uma mulher casada tem um caso com outro homem, seja casado ou solteiro, seus filhos com este homem são considerados ilegítimos e bastardos e são proibidos de casar com qualquer outro judeu, exceto com os convertidos e com outros bastardos. Este impedimento cessa após a 10a. geração, quando se presume que a mancha do adultério enfraqueceu-se (16).

O Alcorão, por outro lado, nunca considera uma mulher como posse de qualquer homem. O Alcorão eloqüentemente descreve a relação entre os esposos dizendo:

"E entre os Seus sinais está que Ele criou para vós companheiros de entre vós mesmos, os quais vós podeis habitar em tranqüilidade com eles e Ele colocou amor e misericórdia em vossos corações: verdadeiramente, nisto há sinais para aqueles que refletem" (30:21).

Este é o conceito alcorânico de casamento: amor, misericórdia e tranqüilidade, não posse e padrões duplos.

Dr.Sherif Abdel Azeem Mohammed

O Alcorão e a sua Sabedoria

O Alcorão é a maior dádiva de Deus à Humanidade e a sua sabedoria é de uma espécie única. Exposto em termos breves, o propósito do Livro consiste em ser o repositório das revelações, o qual restaura a eterna verdade de Deus, como guia da humanidade no caminho certo.

O Alcorão é a palavra de Deus revelada a Muhammad através do Arcanjo Gabriel, a qual ultrapassa a imaginação humana para se produzir uma obra desta grandeza. Os contemporâneos do Profeta Muhammad foram, sem dúvida, os maiores mestres da língua árabe com motivos para produzir um texto sem rival. Mas eles não poderiam produzir nada como o Alcorão, em conteúdo e estilo.

O Profeta Muhammad não tinha preparação escolar formal, mas não fez segredo sobre isso. O seu maior crédito era que sendo iletrado, viveu entre seu povo para ensinar a Humanidade inteira, letrado ou analfabeto, a verdadeira Mensagem de Deus. Este é o primeiro fato acerca do Alcorão, ou seja, a Palavra de Deus.

O segundo fato acerca deste Livro é a autenticidade do seu conteúdo e a ordem em que estão distribuídas várias matérias. A autenticidade do Alcorão não deixa dúvidas pela sua pureza, originalidade e integridade de seu texto. Investigadores e estudiosos qualificados, muçulmanos e não muçulmanos, concluíram, já que o Alcorão de hoje é o mesmo Livro que Muhammad recebeu (41), ensinou, por ele viveu, e o legou à Humanidade há mais de quatorze séculos. Algumas observações podem ilustrar a autenticidade do Alcorão:

1) O Alcorão foi revelado em fragmentos. A palavra Alcorão significa “Livro por excelência”. A composição do Alcorão e as revelações graduais das suas passagens foram os planos e desejos de Deus, desejos pelos quais Muhammad e os seus companheiros lutaram.

“Os incrédulos dizem: Por que não lhe foi revelado o Alcorão de uma só vez? (Saibam que) assim procedemos para firmar como ele o teu coração, e to ditamos em versículos, paulatinamente.” (Alcorão Sagrado 25:32)

“Não movas a língua com respeito (ao Alcorão) para te apressares (para sua revelação). Porque a Nós incube a sua complicação e a sua recitação. E quando to recitarmos, segue a sua recitação. Logo, certamente, a Nós compete a sua elucidação.” (Alcorão Sagrado 75:16 ao 20)

“Eis o livro que é indubitavelmente a orientação dos tementes a Deus.” (Alcorão Sagrado 2:2)

“E crede no que revelei, e que corrobora a revelação que vós tendes; não sejais os primeiros a negá-los, nem negocieis as Minhas leis a vil preço, e temei a Mim, somente. E não disfarceis a verdade com a falsidade, nem a oculteis, sabendo-a.” (Alcorão 2:41-42)

2) Os árabes distinguiram-se pelo seu apurado gosto literário, pelo que conseguiram gozar e apreciar as boas peças de literatura, que o Alcorão lhes facultou. Sentiram-se movidos pelo seu tocante tom e atraídos pela sua extraordinária beleza, encontrando nele a maior satisfação e a mais profunda alegria, ao ponto de memorizar a maior parte do Livro. O seu estilo rítmico continua a ser admirado por todos os muçulmanos e por muitos não-muçulmanos.

3) Ainda hoje muitos muçulmanos, homens e mulheres, fazem a recitação diária de uma parte do Alcorão, em orações e durante a vigília noturna. A recitação do Alcorão é para os muçulmanos uma forma elevada de adoração e uma prática diária.

4) Os árabes admiram sempre bons poemas, distinguindo-se como amantes da boa literatura. Foram distinguidos pela sua privilegiada memória em que a literatura ocupou sempre o lugar de destaque. O Alcorão foi reconhecido por todo o povo árabe de gosto literário, como inimitável. Por isso, eles apressaram-se a memorizá-lo, mas da mais notável e respeitosa forma.

5) Durante a vida do Profeta Muhammad, houve escribas notáveis e compiladores nomeados para as Revelações. Quando o Profeta recebia um versículo ou uma mensagem, dava imediatamente instruções aos seus escribas para registrá-los sobre a sua supervisão. O que era registrado era verificado e autenticado pelo próprio Profeta. Todas as palavras eram revistas e cada passagem era posta na devida ordem.

6) Durante 23 anos, as Revelações completaram-se e os muçulmanos estavam de posse de registros completos do Alcorão. Foram recitados, memorizados, estudados, usados para todos os propósitos diários.

7) Depois da morte do Profeta Muhammad, o Alcorão estava à memória de muitos discípulos e em numerosas tábuas de registro. Mas isso ainda não satisfazia Abu Backar, o primeiro Califa (42) que receou que a morte de alguns memorizadores, pudesse trazer sérias confusões acerca do Alcorão. Por isso, ele consultou autoridades especializadas e depois encarregou Zaid Ibn Thabit, o escriba chefe das Revelações do Profeta Muhammad, de compilar um padrão e completar a cópia do Livro, tal como foi autorizado pelo próprio Profeta Muhammad. Ele o fez sobre a supervisão dos companheiros do Profeta e com a ajuda deles. A versão completa e final foi verificada e aproveitada por todos os muçulmanos que tinham ouvido o Alcorão do próprio Profeta e o guardavam na memória e no coração. Isso teve lugar, menos de dois anos após a morte de Muhammad. As revelações estavam ainda frescas e vivas na memória dos escribas, memorizadores e outros discípulos mais chegados.

8) Durante o califado de Uthman, cerca de quinze anos depois do falecimento do Profeta Muhammad, ficou completa a compilação de várias revelações recebidas pelo Profeta num Livro que ficou conhecido Mushaf Uthmania. Seguidamente, fez-se a primeira difusão de várias cópias do Alcorão, em diversos territórios. Muitos dos habitantes nunca tinham visto ou ouvido o Profeta Muhammad. Por razões geográficas e fatores regionais, conheciam alguns textos do Alcorão com elevadas distorções de acentuação.. Uthman atuou rapidamente para resolver esta situação. Depois de mútuas consultas com todas as autoridades especializadas, foi constituída uma comissão de quatro homens saídos dos anteriores escribas das Revelações. Todos os textos anteriores em uso foram recolhidos e substituídos por uma cópia padrão. E a partir dessa época em diante, a mesma versão padronizada esta um uso, sem a menor alteração em palavras ou ordem e mesmo de quaisquer sinais de pontuação.

Por estas observações, os investigadores sérios concluem que o Alcorão se mantém hoje, como a quando da sua revelação e assim se conservará para sempre. Nunca lhe foi acrescentado nada, nunca houve nele qualquer omissão ou corrupção. A sua história é tão clara como o dia; a sua autenticidade é inegável, e a sua completa preservação está fora de dúvida. O Alcorão está cheio de sabedoria sem exemplo, com respeito à sua origem, características e dimensões.

A sabedoria do Alcorão deriva da sabedoria do autor que não poderia ter sido qualquer outro senão o Próprio Deus. Também deriva da compulsória força do Livro que é inimitável, o qual é um desafio a todos os homens de letras e de conhecimentos. As soluções práticas que oferece para os problemas humanos e como sendo de natureza e características especiais.

Fonte: “O Islam em foco” – Hammudah Abdalati - CDIAL

O ZAKAT

Louvado seja Deus, Senhor do Universo, que a paz e as bênçãos de Deus estejam sobre seu Nobre Profeta, sua família, seus companheiros e sobre todos os muçulmanos até o dia do Juízo Final.

Meus queridos irmãos, nosso discurso de hoje trata do terceiro dos cinco pilares que temos no Islam, que é o Zakat. Quando falamos de um pilar temos que nos lembrar de seu valor como em um edifício que sem este pilar fica sem sustentação; o Zakat é muito importante para completar a nossa religião, ele é um pilar de sustentação e é obrigatório para os muçulmanos que tenham condições financeiras para pagá-lo.

Queridos irmãos, se nós pesquisarmos a palavra Zakat no dicionário da língua árabe encontraremos três significados: acréscimo, purificação e bênçãos.

Na realidade, são exatamente esses valores que há no Zakat. Quando um muçulmano separa e paga uma parte do seu dinheiro aos necessitados está aumentando sua própria renda. Mesmo que pareça estar diminuindo ou gastando seu dinheiro, Deus irá multiplicar e recompensar cada centavo em 700 vezes. Deus nos diz no Alcorão Sagrado: “O exemplo dos que gastam dos seus bens pela causa de Deus é como o de um grão que produz sete espigas, que irão produzir, cada espiga, cem grãos. Deus multiplica mais ainda quem Lhe apraz, porque é Munificente, Sapientíssimo.” (2:261)

Deus também vai abençoar o dinheiro daqueles que entreguem seu Zakat; é preciso entender que um pouco de dinheiro com a benção de Deus é muito e que muito dinheiro sem as bênçãos de Deus é pouco. O Zakat é uma purificação da alma das pessoas apaixonadas por dinheiro, isso as purifica assim como a alma dos necessitados para que não sejam tomados pelo sentimento de inveja por ninguém. Em outras palavras, o Zakat purifica quem pagou e quem o recebeu além da purificação do dinheiro que ainda ficou com ele.

Queridos irmãos, quando lemos o Alcorão Sagrado vemos que a reza e o Zakat estão intrinsecamente ligados: onde se faz referência à reza também se faz ao Zakat, isso significa que o Zakat tem a mesma importância que a reza; como a reza fortalece a ligação entre a pessoa e Deus, o Zakat fortalece a ligação das pessoas com a sociedade.

Deus falou no Alcorão Sagrado: “Praticai a oração, pagai o Zakat e inclinai-vos, juntamente aos que se inclinam.” (2:43)

Também lemos no Alcorão: “Homens, a quem não entretém nem comércio nem venda da lembrança de Deus e do cumprimento da oração e da concessão de az-zakah (...)”. (24:37)

Vejamos a surata Al-Hajj: “Esses são os que, se os empossamos na terra, cumprem a oração e concedem az-zakah (...)”. (22:41)

Vemos também a importância do Zakat nos ditos do profeta Muhammad quando este mandou um companheiro chamado Moa’aht para divulgar o Islam no Yemen e lhe disse: “Chame o povo para testemunhar que Deus é único e que Muhammad é seu mensageiro. Quando aceitarem, informe-lhes que Deus os obrigou a orar cinco vezes ao dia; quando aceitarem, fale que Deus ordenou o Zakat, que o dinheiro deve ser pago pelos ricos e entregue aos pobres”.

Queridos irmãos, o valor do Zakat a ser pago é de 2,5% e é obrigatório a todo muçulmano rico. É considerado rico aquele que tenha 85 gramas de ouro, no mínimo, e que tenha mantido esse valor durante um ano completo, bem como é devido também sobre qualquer mercadoria e sobre seus meios de comercialização. O Zakat não é devido sobre o patrimônio fixo que não gera lucro. As pessoas merecedoras de receber o Zakat são aquelas que Deus falou no Alcorão Sagrado, na surata At-Taubah: “As esmolas são tão-somente para os pobres, para os necessitados, para os funcionários empregados em sua administração, para aqueles cujos corações têm de ser conquistados, para a redenção dos escravos, para os endividados, para a causa de Deus e para o viajante*; isso é um preceito emanado de Deus, porque é Sapiente, Prudentíssimo”. (9:60).

Queridos irmãos, o Zakat é uma responsabilidade do rico e um direito do pobre; há algo que não deve ser esquecido na sociedade: o rico vai ser julgado no dia do Juízo Final por não ter pago esse direito aos necessitados. No Alcorão Sagrado, surata At-Taubah, Deus nos fala: “(...) E aos que entesouram o ouro e a prata e não os empregam na causa de Deus, anuncia-lhes (ó Muhammad) um doloroso castigo”. (9:34)

Wal-hamdu Lil-lah Rabil-'Alamin!

(*) Nesta ocasião, é considerado viajante aquele que está fora de seu país e não tem condições de regressar.

Sheikh Mohamad Al Bukai