sábado, fevereiro 01, 2014

História de Convertidos: Anselm Tormeeda, Sacerdote e Estudioso Cristão, de Espanha

Descrição: Um estudante de confiança de um conceituado estudioso cristão, na antiga Andaluzia, entreouve uma discussão sobre o Paracleto, um Profeta ainda por vir, mencionado na Bíblia. Por Anselm Tormeeda, depois Abd-Allah at-Tarjuman. Fonte: www.islamreligion.com Versão portuguesa de: M. Yiossuf Adamgy.

Prezados Irmãos,

Assalamu Alaikum Wa ráhmatullahi Wa barakatuh:

Muitos cristãos abraçaram o Islão durante e logo depois das conquistas islâmicas posteriores à morte do Profeta Muhammad (p.e.c.e.). Nunca foram com-pelidos. Era um reconhecimento do que já espe-ravam. Anselm Tormeeda,[1] um sacerdote e estu-dioso cristão, foi uma pessoa cuja história vale a pena mencionar. Ele escreveu um livro famoso inti-tulado “The Gift to the Intelligent for Refuting the Arguments of the Christians”[2] (A Dádiva ao Inteligente por Refutar os Argumentos dos Cristãos). Na introdução [3] desse trabalho ele rela-ta a sua história:

“Que seja do conhecimento de todos vós a minha ori-gem da cidade de Maiorca, que é uma grande cidade junto ao mar entre duas montanhas e dividida por um pequeno vale. Uma cidade comercial, com dois maravi-lhosos portos. Grandes navios mercantes vêm e anco-ram no porto com produtos diferentes. A cidade é na ilha que tem o mesmo nome, Maiorca, e a maior parte da sua terra é coberta de figueiras e oliveiras. Meu pai era um homem muito respeitado na cidade. Eu era o seu único filho.

Quando tinha seis anos ele me enviou a um sacerdote que me ensinou a ler o Evangelho e a lógica, que concluí em seis anos. Depois disso deixei Maiorca e viajei para a cidade de Larda, na região de Castilha, o centro de aprendizagem para cristãos naquela região. De mil a mil e quinhentos estudantes cristãos se reunem lá. Todos sob a administração do sacerdote que os ensina. Estudei o Evangelho e sua linguagem por outros quatro anos. Depois disso parti para Bolonha, na região de Anbardia. Bolonha é uma grande cidade, o centro de

aprendizagem para todas as pessoas daquela região. Todos os anos, mais de dois mil estudantes se reunem aí, vindos de diferentes lugares. Cobrem-se com roupas toscas, que chamam de “o Matiz de Deus.” Todos eles, fosse o filho de um trabalhador ou de um governante, usam essa manta, para distinguir os estudantes dos demais.

Somente o sacerdote os ensina, controla e orienta. Vivia na igreja com um sacerdote idoso. Ele era muito respeitado pelas pessoas, por causa de seu conheci-mento, religiosidade e ascetismo, que o distinguia dos outros sacerdotes cristãos. Perguntas e pedidos de conselhos vinham de todo lugar, de reis e governantes, junto com presentes. Esperavam que ele aceitasse os seus presentes e lhes concedesse as suas bênçãos. O sacerdote ensinou-me os princípios do Cristianismo e as suas normas. Tornei-me muito próximo dele por servi-lo e ajudá-lo com os seus deveres, até que me tornei um dos seus assistentes de maior confiança, de modo que ele me confiava as chaves de seu domicílio na igreja e dos armazéns de comida e bebida. Mantinha consigo apenas a chave de um pequeno quarto onde costumava dormir. Eu acho, e Deus sabe melhor, que ele guardava as suas coisas de valor lá. Fui um estudante e servo por um período de dez anos, quando ele ficou doente e não pôde comparecer às reuniões de seus companheiros sacerdotes.

Durante a sua ausência os sacerdotes discutiram algu-mas questões religiosas, até que chegaram ao que tinha sido dito por Deus Todo-Poderoso, através do Seu Pro-feta Jesus no Evangelho: “Depois dele virá um Profeta chamado Paracleto”. Argumentaram muito sobre esse Profeta e sobre quem era ele entre os Profetas. Todos davam a sua opinião de acordo com o seu conhecimento e compreensão; e concluíram, sem obter nenhum bene-fício naquela questão. Fui ter com o meu sacerdote e, como de costume, perguntei-lhe sobre o que foi discu-tido na reunião, naquele dia. Mencionei a ele as dife-rentes opiniões dos sacerdotes sobre o nome Paracleto, e como concluíram o encontro sem clarificar o seu signi-ficado. Ele me perguntou: “Qual foi a sua resposta?” Dei a minha opinião que foi tirada da interpretação de uma exegese bem conhecida. Ele disse que eu estava quase correcto, assim como alguns sacerdotes, e os outros sacerdotes estavam errados. “Mas a verdade é diferente de tudo isso. Porque a interpretação daquele nome nobre é conhecida apenas por um pequeno número de estudiosos muito versados. E possuímos apenas um pequeno conhecimento”. Abaixei-me e beijei os seus pés, dizendo: “Senhor, sabe que viajei e vim para o senhor, de um país muito distante e o tenho servido por mais de dez anos; obtive conhecimento além da sua estimativa; então, por favor, diga-me a verdade sobre esse nome.” O sacerdote chorou e disse: “Meu filho, por Deus, você é muito querido para mim por me servir e se devotar ao meu cuidado. Saber a verdade sobre esse nome traz um grande benefício, mas também um grande perigo. E temo que quando você souber a verdade e os cristãos descobrirem, você será morto imediatamente.” Eu disse: “Por Deus, pelo Evangelho e por Aquele que foi enviado com ele, eu nunca falarei qualquer palavra sobre o que ir-me-á dizer e manterei isso no meu coração.” Ele disse: “Meu filho, quando você chegou aqui vindo do seu país, perguntei se você era próximo dos muçulmanos e se fizeram incursões contra você e você contra eles. Isso foi um teste sobre o seu ódio pelo Islão. Saiba, meu filho, que o Paracleto é o nome do Profeta Muhammad [Maomé], a quem foi revelado o quarto livro mencionado por Daniel. O caminho dele é o caminho claro mencio-nado no Evangelho.” Eu perguntei: “Então senhor, o que diz sobre a religião desses cristãos?” Ele disse: “Meu filho, se esses cristãos permanecessem na religião original de Jesus, então estariam na religião de Deus, porque a religião de Jesus e de todos os Profetas é a verdadeira religião de Deus. Mas eles a mudaram e se tornaram descrentes.” Perguntei a ele: “Então, senhor, qual é a salvação disso?” Ele disse: “Ó meu filho, abrace o Islão.” Perguntei a ele: “Aquele que abraçar o Islão será salvo?” Ele respondeu: “Sim, nesse mundo e no outro.” Eu disse: “O prudente escolhe para si mesmo; se sabia, senhor, o mérito do Islão, então o que o afasta dele?” Ele respondeu: “Meu filho, Deus Todo-Poderoso não me expôs à verdade do Islão e do Profeta do Islão antes de eu ficar velho e meu corpo enfraquecido. Sim, não existe desculpa para nós nisso; ao contrário, a prova de Deus foi estabelecida contra nós. Se Deus tivesse me guiado para isso quando eu tinha a sua idade, eu teria deixado tudo e adoptado a religião da verdade. Amor a esse mundo é a essência de todo pecado e veja como sou estimado, glorificado e honrado pelos cristãos e como vivo em afluência e conforto! No meu caso, se eu demonstrar uma ligeira inclinação em relação ao Islão, eles me matarão imediatamente. Supondo que eu seja salvo deles e tenha sucesso em escapar para junto dos muçulmanos, eles diriam que eu não deveria considerar o meu Islão um favor para eles e sim que eu tinha me beneficiado, sim-plesmente, por entrar na religião da verdade, a religião que me salvaria da punição de Deus! Então eu viveria entre eles como um pobre homem velho, de mais de noventa anos, sem saber o seu idioma, e morreria de fome entre eles. Estou, e todos os louvo-res são para Deus, na religião de Cristo e no que ele trouxe, e Deus sabe disso.”

Então perguntei a ele: “Aconselha-me a partir para o país dos muçulmanos e adoptar a sua religião?” Ele disse para mim: “Se for sábio e espera se salvar, corra para o que terá êxito nessa vida e na vida futura. Mas meu filho, ninguém está presente con-nosco em relação a esse assunto; é entre você e eu somente. Empenhe-se e mantenha isso em segredo. Se isso for descoberto e as pessoas souberem, elas o matarão imediatamente. Não serei de nenhum be-nefício para você contra eles. Nem será de qualquer

valia você lhes dizer que ouviu de mim sobre o Islão, ou que o encorajei a ser muçulmano, porque nega-rei. Eles confiam no meu testemunho contra o seu. Então, não diga uma palavra, aconteça o que acon-tecer.” Prometi a ele não fazê-lo.

Ele ficou satisfeito e contente com a minha promessa. Comecei a me preparar para a minha jornada e disse adeus. Ele orou por mim e me deu quarenta dinares de ouro[4]. Então apanhei um navio para minha cidade Maiorca, onde fiquei com os meus pais por seis meses. Depois viajei para a Sicília e permaneci lá por cinco meses, esperando por um navio para a terra dos muçul-manos. Finalmente chegou um navio para Túnis. Par-timos antes do pôr-do-sol e alcançamos o porto de Tú-nis, ao meio-dia do segundo dia. Quando saí do navio, estudiosos cristãos que ouviram de minha chegada vieram me saudar e fiquei com eles por quatro meses, em tranquilidade e conforto. Depois disso, perguntei a eles se havia um tradutor. O sultão naqueles dias era Abu al-Abbas Ahmed. Disseram que havia um homem virtuoso, o médico do sultão, um dos seus conselheiros mais próximos. Seu nome era Yusuf al-Tabeeb. Fiquei muito satisfeito ao ouvir isso e perguntei onde ele vivia. Levaram-me para encontrá-lo, separadamente. Contei a ele a minha história e a razão de minha vinda, que era abraçar o Islão. Ele ficou imensamente feliz, porque essa questão seria completada com a sua ajuda. Ca-valgamos até ao palácio do sultão. Ele encontrou o sultão e contou-lhe sobre a minha história e pediu a sua permissão para que eu o encontrasse.

O sultão aceitou e apresentei-me perante ele. A pri-meira pergunta que o sultão fez foi sobre a minha idade. Disse a ele que tinha trinta e cinco anos. Então perguntou-me sobre a minha aprendizagem e as ciên-cias que eu tinha estudado. Depois de lhe dizer, ele disse: “A sua chegada é a chegada da bondade. Seja um muçulmano com as bênçãos de Deus." Então eu disse ao médico: “Diga ao honorável sultão que sempre que alguém muda de religião é difamado pelo seu povo. Por isso, eu gostaria que ele trouxesse os sacerdotes e mercadores cristãos dessa cidade para perguntar a eles sobre mim e ouvir o que eles têm a dizer. Então, pela vontade de Deus, aceitarei o Islão”. Ele disse-me através do tradutor: “Você pediu o que Abdullah bin Salaam pediu ao Profeta, quando ele, Abdullah, decidiu anunciar o seu Islão”. Ele então chamou os sacerdotes e alguns mercadores cristãos e permitiu que eu aguar-dasse numa sala contígua onde não era visto por eles. “O que dizem sobre esse novo sacerdote que che-gou de navio?” Perguntou. Disseram: “É um grande estudioso na nossa religião. Os nossos bispos dizem que ele é o mais erudito e que ninguém é superior a ele em nosso conhecimento religioso”. Depois de ouvir o que os cristãos disseram, o sultão mandou-me chamar e eu me apresentei. Declarei os dois testemunhos de que não havia ninguém merecedor de adoração excepto Deus e que Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, é Seu Mensageiro. Quando os cristãos ouviram isso se benzeram e disseram: “Nada o incitou a isso excepto o seu desejo de se casar, já que os sacerdotes na nossa religião não podem se casar.” Depois, partiram em angústia e tristeza.

O sultão destinou-me do tesouro um quarto de dinar por dia e me permitiu casar com a filha de Al-Hajj Mu-hammad al-Saffar. Quando decidi consumar o casamen-to, ele me deu cem dinares de ouro e um excelente conjunto de roupas. Então consumei o casamento e Deus me abençoou com um filho a quem dei o nome de Muhammad, como uma bênção do nome do Profeta».[5] ■

NOTAS:

[1] Depois de abraçar o Islão, ele ficou conhecido como Abu Muhammad bin Abdullah Al-Tarjuman. Era chamado Al-Tarjuman (o Tradutor), porque em menos de cinco meses depois de sua conversão o sultão o nomeou chefe da Administração da Marinha, onde ele aprendeu a língua árabe e se tornou um tradutor habilidoso, nos debates entre muçul-manos e cristãos. Depois de apenas um ano ele dominou a língua árabe e foi nomeado chefe dos Assuntos de Tradução. Também era bem conhecido entre as pes-soas comuns, que deram a ele alguns apelidos agradáveis; o mais popular era Sidi Tohfah, que significa “Meu Presente Principal”, se referindo ao seu famoso livro.

[2] Tuhfat al-arib fi al-radd ‘ala Ahl al-Salib, em árabe. O livro foi um poderoso golpe para a estrutura da crença cristã, porque foi escrito por um dos maiores estudiosos cristãos da época.

[3] Depois da introdução, ele escreveu sobre alguns eventos referentes ao Estado Hafsah. Prosseguiu com nove capítulos, incluindo um demonstrando que os quatro evangelhos não foram escritos pelos discípulos de Jesus, aos quais são usualmente atribuídos. Também discutiu outros tópicos, incluindo o Baptismo, a Trindade, o Pecado Original, a Santa Ceia, a Indulgência, A Lei da Fé. Refutou todas essas doutrinas com base nos textos dos Evangelhos e raciocínio lógico. Também provou a natureza humana de Cristo e refutou a sua alegada natureza divina. Então, expôs as contradições nos textos interpolados da Bíblia. Também discutiu questões nas quais os cristãos criticavam os muçulmanos, como a permissibilidade de casamento para estudiosos religiosos e homens devotos, circuncisão e prazer físico no Paraíso. Concluiu o seu livro provando a verdade da Missão Profética de Muhammad, usando textos da Bíblia.

[4] Moeda corrente na época.

[5] Extraído de Material on the Authenticity of the Quran: Proofs that it is a Revelation from Almighty God (Material sobre a Autenticidade do Alcorão: Provas de que é uma Revelação de Deus Todo-Poderoso), de Abdur-Raheem Greene.

Obrigado, boas leituras.

M. Yiossuf Adamgy

EQUÍVOCOS SOBRE OS DITOS(HADITH) DO PROFETA(SAAW)

Centro Islâmico de Brasília-DF - Khutuba : Sheikh Muhammad Zidan -

Em nome de Allah , O Clemente, O Misericordioso. Louvado seja Allah , criador do céu e da terra. Nos recordamos e nos voltamos humildes a Allah (SWT), pedimos o Seu perdão e suplicamos a Sua misericórdia. Buscamos refúgio em Allah(Louvado Seja) dos males de nossas próprias almas e de nossas más ações. Para aquele que Allah guia não há quem possa desviá-lo, e para aquele que Ele desvia não há quem possa guiá-lo.

Testemunho que não há Divindade a não ser Allah (SWT), e testemunho que o Profeta Mohammad (SAAW) é seu servo e Mensageiro, o escolhido entre as criaturas. Aquele que divulgou a mensagem, zelou pelo que lhe foi confiado, aconselhou o povo, aboliu a injustiça e serviu em nome de Allah (SWT).

Que Allah (SWT) abençõe e de paz ao Profeta (SAAW), bem como para a sua família, companheiros e seguidores até o Dia do Juízo Final.

Meus irmãos e irmãs muçulmanos, vamos tratar sobre os ditos(Hadith) do Profeta Muhammad(SAAW), no qual as pessoas interpretam e entendem de forma erronea a sua mensagem. Vamos tentar esclarecer esse assunto. Há um Hadith do Profeta Muhammad(SAAW) « que diz : LA ILAHA ILLA ALLAH sinceramente entrá no paraíso” isto é: “ quem diz: “não há outra divindade além de Allah sinceramente entrará do Paraíso” não basta as pessoas dizer essa palavras, da boca para fora e pensar que já esta no Paraíso, mas precisa ter FÉ e ações fortes que justificam as suas práticas e respeitar as Leis de Allah(SWT) com sinceridade, existem duas explicações para esse Hadith o primeiro, quando se iniciou o Islam, e o Profeta Muhammad(SAAW), combatia a idolatria e os hipócritas, para afastar dos pecados e voltar a FÉ na crença de um Deus Único “ALLAH” essas palavras o TAWHID, esse é o primeiro passo para se tornar muçulmano, e no qual se inicia o Islam. Allah (Louvado Seja) descia a mensagem o Alcorão para toda humanidade apreender o caminho para o Islam e essa mensagem durou vinte e três anos. Assim o Alcorão Sagrado veio em períodos até a morte do nosso amado Profeta Muhammmad (SAAW) completar o Alcorão. E o Islam está construído em cinco pilares o primeiro: “ACH-HADU AN LÁ ILAHA IL-LA ALLAH UA ACH-HADU AN-NA MUHAMMAD RASSUL-ALLAH” que significa: “Testemunho que não há outra Divindade além de Allah e Testemunho que Muhammad é Seu Mensageiro.” E aos poucos o Islam vai se completando seus pilares com ORAÇÃO, O ZAKAT, O JEJUM DO MÊS DE RAMADAN, e HAJJ a perigrinação a Mecca. Ordenais o conveniente e coibis o reprovável e credes em Allah(SWT), e lutar pela causa de Allah(Louvado Seja). Quando chegou o Islam , veio em partes, a primeira a declaração da Unicidade de Allah(SWT) e depois os outros ensinamentos, e esse Hadith, veio exatamente para dar início ao Islam e depois vieram os outros pilares. Porém o Islam só terá início após o TAWHID. A segunda interpretação deste Hadith, ditos pelos Sábios (ULAMA) não basta dizer a

SHAHAD , o testemunho da FÉ, e pensar que está no Paraíso, mas está ligado com os outros pilares do Islam, e o crente deve praticar com suas obrigações, seus deveres, seu compromisso, a sua honra, tudo isso faz parte para que ele se complete como muçulmano. Tudo está ligado com a suas ações se ele diz a verdade, se ele guarda segredo e honra os compromissos, e ao contrário há muitos que são falsos, hipócritas, não cumprem a palavra, não honram os compromissos assim sua FÉ é falsa. Como disse Allah(SWT) no Alcorão Sagrado na Surat AL-BAQARA vers 8: “E dentre os homens, há quem diga: “Cremos em Allah e no Derradeiro Dia”, enquanto não são crentes.” Este versículo mostra que dentro da FÉ existem pessoas que não honram a sua FÉ, existem quatro tipos de pessoas são as; que não honram seus compromissos, as que falam mentiras, traiam suas palavras e não cumpre, as que ficam com raiva e aumentam o seu ódio. O ser humano deve ser puro e verdadeiro e isso é um dos pilares do Islam, e o moral voltado para o caminho certo e sua FÉ e ações aceita. Assim como o direito do ZAKAT é um dever de cada muçulmano, como também caso alguém pedir ajuda, que façamos a caridade de coração tendo condições. Os muçulmanos na época do Profeta Muhammad (SAAW), quando alguém pedia uma caridade, perguntavam se era de direito, e pediam que o Profeta (SAAW) suplicassem por eles para Allah(SWT) aceita-se suas obras, isso tudo como Allah(SWT) determinou. Disse Allah(SWT) no Alcorão Sagrado na Surat AT-TAUBAH vers 103: “Toma de suas riquezas uma Sadaqah, com que os purifiques e os dignifiques, e ora por eles: por certo, tua oração é lenitivo para eles. E Allah é Oniouvinte, Onisciente.” Certa vês veio um homem ao Profeta(SAAW) e se ofereceu em lutar pela causa de Allah(SWT) e depois se converter ao Islam, o Profeta respondeu para antes ele se converter para o Islam e depois sair e lutar pela causa de Allah(SWT). E neste tempo veio a falecer este homem, a sua ação pequena, mas seu ganho e recompensa junto de Allah(SWT) é muito maior. Observamos neste exemplo que essa pessoa não havia realizados as Leis de Allah(SWT) como praticar as orações, jejum de Ramadan, zakat, e nem a perigrinação, porem suas ações puras e verdadeiras ao dizer TAWHID, testemunho de FÉ, fez entrar no paraíso. Meus irmãos muçulmanos, há pessoas que trai, roubam, pecam, fazem más ações e se dizem que são muçulmanos, só em dizer o TAWHID, mas pelo contrário estão em perdição. Devemos ter nossa FÉ e ações verdadeiras e fortes no caminho do Islam e evitar em pecar. Tem dois tipos de TAWHID, o primeiro é em aceitar e respeitar as leis de Allah(SWT), e a segunda é lutar pela causa de Allah(SWT), mas sua FÉ só estará completa se estas duas ações estiverem juntas. Meus irmãos muçulmanos ninguém conseguirá a salvação eterna devido ao seu próprio nével de FÉ ou obras, mas somente através da Misericórdia e Graça de Allah (Louvado Seja). O Profeta Muhammad (SAAW) disse: “...Fiquem cientes que nenhum de vocês pode alcançar a salvação em função de seus próprios atos.” As pessoas lhe perguntaram: “Ó mensageiro de Deus, nem mesmo você?” O Profeta respondeu: “Nem mesmo eu, a menos que Deus me envolva com Sua Misericórdia e Graça.” Neste Hadith esclarece como devemos temer a Allah(SWT), pois muitos pensam só por ser muçulmanos está garantido o paraíso, mas isto não é certo, devemos praticar boas ações e respeitar a Lei de Allah(SWT). Disse Allah(SWT) no Alcorão Sagrado na Surat AL-NA’AM vers 127: “Deles é a Morada da Paz, junto de seu Senhor. E Ele será seu Protetor, pelo que faziam.” Também na Surat AL-A’RAF vers 43: “E tiraremos o que houver de ódio em seus peitos. Correrão rios a seus pés. E dirão: Louvor a Allah, Que nos guiou, se Allah não nos houvesse guiado! Com efeito, os Mensageiros de nosso Senhor chegaram com a Verdade.” E bradar-se-lhes-á: “Este é o Paraíso que vos fizeram herdar, pelo que fazíeis.” E na Surat AL-AHQAF vers 14: “Esses são os companheiros do Paraíso; nele, serão eternos, como recompensa pelo que faziam.” Todas essas passagem do Alcorão para mostrar e esclarecer que não basta ser muçulmano, mas praticar e realizar boas obras para entrar no Paraíso. Certa vez perguntam ao sábios a explicação de um dito do Profeta (SAAW): “Só entra no Paraíso pelas suas obras.” Muitos pensavam que só por fazer boas obras entrariam e teriam o direito de ter o Paraíso, como pagamento de uma divida de Allah(SWT) com o seu servo, mas não tudo está na Mão de Allah (Louvado Seja), muitos pensam que só por ter feito boas obras, já é suficiente, mas não. O Único que pode julgar é Allah(SWT). Podemos citar um exemplo de quando um fiel esta praticando suas orações, mas não esta concentrado em sua oração, Allah(SWT), tem o Poder de Julga-lo sobre essa ação. Meus irmãos muçulmanos devemos realizar e praticar as boas obras e deixar tudo na mão de Allah(SWT), pois Ele(Louvado Seja) é o melhor Julgador. Disse Allah(SWT) no Alcorão Sagrado na Surat AL-MU’MINUN vers 54 ao 58: “Então, deixa-os, Muhammad, mergulhados em sua confusão, até certo tempo. Supõem eles que, com o que Nós lhes outorgamos, em riquezas e filhos, estamo-lhes apressando as boas cousas? Não. Mas eles não percebem. Por certo, os que, pelo receio de seu Senhor, estão amedrontados, e os que nos sinais de Senhor creem.”

Ó Allah conceda gloria ao Islam e aos muçulmanos, proteja a unidade de sua religião, destrua os inimigos do Islam. Ó Allah conceda a vitória a sua religião e de seu Livro e a Sunna do Profeta Muhammad(SAAW). Ó Allah conceda segurança em nossas terras e lares. Ó Allah proteja-nos contra os Teus inimigos. Ó Allah conceda piedade a nossas almas. Ó Allah cure aqueles que estão doentes. Ó Allah abençoe as almas daqueles que já morreram. Ó Allah nós guie para fazer boas obras e justiça e abandonar as maldades e amar os necessitados. Ó Allah nos pedimos que nos perdoe e tenha misericórdia de nós. “Nosso Senhor! Conceda-nos, na vida terrena, benefício,e, na Derradeira Vida benefício; e guarda-nos do castigo do Fogo.” Que a Paz e as benças estejam com nosso amado Profeta(SAAW) e sua família, companheiros . e Todo o Louvor a Allah(SWT), O Senhor dos mundos!

Salamo Aleikom

(SWT) SUBAHANA WA TAALA (LOUVADO SEJA ALLAH)

(SAAW) SALA ALLAHU ALEIREM WA SALAM ( QUE A PAZ DE ALLAH ESTEJA COM ELE)

ALLAH= DEUS

ZAKAT=UM DOS PILARES DO ISLAM, CONTRIBUIÇÃO DOS GANHOS ANUAIS CORRESPONDENTE A 2,5% LIVRANDO TODAS AS DESPESAS.(FORMA DE PURIFICAR SEUS BENS)

TAWHID=CONCEITO CENTRAL DO ISLAM NA CRENÇA DE UM ÚNICO DEUS.

RA= QUE ALLAH(SWT) ESTEJA SATISFEITO COM ELE

SHAHADA= A TESTEMUNHO DA FÉ : ACH-HADU AN LÁ ILAHA IL-LA ALLAH UA ACH-HADU AN-NA MUHAMMAD RASSUL-ALLAH” que significa: “Testemunho que não há outra Divindade além de Allah e Testemunho que Muhammad é Seu Mensageiro.

ULAMA=SÁBIOS , CONHECEDOR DAS LEIS ISLAMICAS, TEOLOGO DA RELIGIÃO

HADITH=DITOS DO PROFETA MUHAMMAD(SAAW)

Estamos conscientes de que a tradução do sentido tanto da khutuba (Sermão) quanto do Alcorão Sagrado, seja qual for a precisão, é quase sempre inadequada para realçar o magnífico sentido do texto , a tradução pode conter falhas ou lapsos como todo ato humano. (Que Allah (SWT) nós perdoe).

Assalamu Aleikom

sexta-feira, janeiro 31, 2014

AS ÁRVORES - 4ª. e Última Parte

Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus) - Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso) - JUMA MUBARAK

Deus utiliza a parábola da árvore bendita, a oliveira, que dá o azeite que ilumina. O ser humano tem a sua visão limitada. Deus é a Luz, a Luz do Universo e do Conhecimento que ilumina todo o mundo. A ignorância é uma escuridão. O filho de Adam (Aleihi Salam) procura aumentar os seus conhecimentos para melhorar a sua vida e o relacionamento com o Criador. No entanto, ele terá sempre uma visão limitada do conhecimento. Deus utiliza uma parábola para comparar a Sua Luz, à duma lâmpada que ilumina através do azeite. Nos tempos antigos eram utilizadas as lâmpadas de azeite, para iluminação das casas e das ruas. E a lâmpada da parábola é mais brilhante e ilumina todo o universo, em relação a uma lâmpada comum. “Deus é como a Luz dos céus e da terra. O exemplo da Sua Luz é como um nicho em que há uma candeia; esta está num recipiente; e este é como uma estrela brilhante, alimentada pelo azeite de uma árvore bendita, a oliveira, que não é oriental nem ocidental, cujo azeite brilha, ainda que não o toque o fogo. É luz sobre luz! Deus conduz a Sua Luz até a quem Lhe apraz. Deus dá exemplos aos humanos, porque é Omnisciente”. Cur’ane 24:35.

C) – Se todas as árvores e os oceanos fossem utilizados para descreverem os atributos de Deus…

Não há limites para o Poder, Sinais e Atributos de Allah. As Suas Palavras são Perfeitas”. Se todas as árvores do mundo fossem utilizadas para produzirem canetas e os oceanos como tinta, mesmo que se acrescentassem outros sete oceanos, não seriam suficientes para descrever as Palavras de Deus, o Seu Poder, a Sua Sabedoria, a Sua Generosidade e todos os restantes Atributos. “Ainda que todas as árvores da terra se convertessem em canetas e o oceano em tinta e lhes fossem somados mais sete oceanos (para escreverem) as Palavras de Deus, (estas) não se esgotariam, porque Deus é Poderoso, Prudentíssimo”. Cur’ane 31:27.

A nossa mente é limitada e por isso não podemos compreender para além do que Deus nos transmitiu. O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) explicou-nos como irá fazer a intercessão perante Deus, ao seu Umah (seguidores) no Dia da Ressurreição: “Pedirei a autorização do meu Senhor e Ele irá conceder-me-á. Depois Ele inspirar-me-á com palavras de louvor que agora desconheço e eu louva-Lo-ei com essas palavras e prostrar-me-ei diante d’Ele”. Bukhari 93:601. SubhanaAllah!

D) - Os que tiverem contas para prestarem perante a Justiça Divina, encontrarão no inferno a árvore de zaqqum:

Não é só na terra e no Paraíso que o Cur’ane e os Hadices nos referem a existências de árvores . O inferno também tem a sua “árvore maldita”. O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) foi uma testemunha ocular real, quando na noite de Mi’raj foi transportado pelos céus e tudo lhe foi mostrado. (Bukhari 77:610). “Na verdade, é uma árvore que brota do fundo do fogo do inferno.”. Cur’ane 37:64. “Qual a melhor recepção, esta (no Paraíso) ou a da árvore do zaqqum (uma árvore horrível do inferno)?”. Cur’ane 37:62. “Sabei que a árvore de zaqqum, será o alimento do pecador”. Cur’ane 44:43 e 44. “Sem dúvidas que comereis do fruto de zaqqum; do qual fartareis os vossos estômagos; e, por cima, bebereis água fervente”. Cur’ane 56:54, 55 e 56.

Wa ma alaina il lal balá gul mubin" "E não nos cabe mais do que transmitir claramente a mensagem" . Surat Yácin 3:17.

“Wa Áhiro da wuahum anil hamdulillahi Rabil ãlamine”. E a conclusão das suas preces será: Louvado seja Deus, Senhor do Universo!” . 10.10.

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. 14:41.

Cumprimentos

Abdul Rehman Mangá

30/01/2014