sábado, maio 12, 2012

Dia das Mães

Em nome de Allah , O Clemente, O Misericordioso. Louvado seja Allah (SWT), criador do céu e da terra. Nos recordamos e nos voltamos humildes a Allah (SWT), pedimos o Seu perdão e suplicamos a Sua misericórdia.

Testemunho que não há Divindade a não ser Allah (SWT), e testemunho que o Profeta Mohamed (SAAW) é seu servo e Mensageiro, o escolhido entre as criaturas. Aquele que divulgou a mensagem, zelou pelo que lhe foi confiado, aconselhou o povo, aboliu a injustiça e serviu em nome de Allah (SWT).

Que Allah (SWT) abençõe e de paz ao Profeta (SAAW), bem como para a sua família, companheiros e seguidores até o Dia do Juízo Final.

A comunidade muçulmana celebra o dia da mulher todos os dias e neste domingo celebraremos o dia das mães. Nestas datas e em todos os dias devemos nos recordar que a ligação da família deve ser sempre com o amor e harmonia.

Irmãos, as mulheres antigamente foram tratadas com crueldade por diferentes culturas, civilizações e religiões. O Islam devolveu para as mulheres todos os direitos que lhe foram retirados pelos homens, deu a liberdade e a dignificou. Elevou a posição da mulher na sociedade.

A honra, o respeito e a estima pela maternidade é outra característica do islamismo. Encontramos no Alcorão a importancia da gentileza para com o pai e a mãe sem distinção, após a adoração a Allah (SWT), todo Poderoso.

Allah (SWT) disse: Suratu Al-Isrã V 23 e 24 "E teu Senhor decretou que não adoreis senão a Ele; e decretou benevolência para com os pais. Se um deles ou ambos atingirem a velhice, junto de ti, não lhes digas: "Ufa", nem os maltrates, e dize-lhes dito nobre. E baixa a ambos a asa da humildade, por misercórdia. E dize: "Senhor meu! Tem misericórdia deles, como quando eles cuidaram de mim, enquanto pequenino."

A mulher muçulmana, assim como o homem, tem o dever e o direito de estudar e sempre procurar novos conhecimentos, assim ambos se aproximam de Allah (SWT) e a fé passa a ser uma fé consciente tanto na mente como no coração.

Abu Huraira narrou, que o Profeta Mohamed (SAAW) disse: ''O crente mais íntegro é aquele que demonstra melhor caráter e de melhor moralidade. E o melhor dentre vós é aquele que melhor trata a sua mulher, e o que é melhor para com a sua mulher.''

A mulher é a primeira escola é com ela que aprendemos os princípios morais e as boas maneiras. A mãe sempre ensina seus filhos com sabedoria e virtude.

O lugar das mães é especial no Islam. Bukhari e Muslim relataram que um homem perguntou ao Profeta Mohamed (SAAW): "A quem deveria honrar mais?" o Profeta (SAAW) respondeu: "A tua mãe". "E quem vem depois?" perguntou o homem. O Profeta (SAAW) respondeu: " A tua mãe". "E quem vem depois?" perguntou o homem. O Profeta (SAAW) respondeu: "A tua mãe". "E que vem depois?", perguntou o homem. O Profeta (SAAW) respondeu: "Seu pai".

Allah (SWT) disse: Suratu Luqmãn V 14 "E recomendamos ao ser humanos a benevolência para com seus pais; a sua mãe carrega-o, com fraqueza sobre fraqueza, e sua desmama se dá aos dois anos; e dissemo-lhe:"Sê agradecido a Mim, e a teus pais. A Mim será o destino."

O carinho, a atenção, a preocupação e a dedicação de uma mãe não possuem valor financeiro, é incomparável e insubstituível. Uma mãe não espera que seu filho retribua o que fez por ele, porém todos os filhos devem reconhecer os favores e o amor único de suas mães. O Profeta (SAAW) disse: ''O paraíso encontra-se abaixo dos pés das mães''

Allah (SWT), o Altíssimo enviou ao Profeta Mohamed (SAAW) a mensagem sublime que terminou com as injustiças enfrentadas pelas mulheres e anunciou a igualdade entre mulher e homem perante Ele. E determinou que o homem deve ter responsabilidades para com a mulher, com o respeito, o bom relacionamento e o amor. Assim, a casa ficará em harmonia entre as pessoas e com Allah (SWT).

O Profeta (SAAW) disse: "Deus ordena-nos que tratemos as mulheres de uma forma nobre, pois que elas são nossas mães, filhas e tias."

Allah (SWT) promete castigo para as pessoas que fazem mal para as mulheres e que lhes retiram os direitos com agressões física ou moral. Certa vez, uma pergunta foi feita ao Profeta (SAAW): "Quais são os meus deveres para com a minha esposa?" O Profeta (SAAW) respondeu: "Alimente-a quando você se alimenta, vista-a quando você se veste. Nunca a bata no rosto, nunca a agrida nem a faça mal, nunca a abandones."

Allah (SWT),. O Altíssimo, disse no Livro Sagrado em mais de uma passagem o conceito na Suratu An-Nissa V 1" Ó homens! Temei a vosso Senhor, Que vos criou de uma só pessoa e desta criou sua mulher, e de ambos espalhou pela terra numerosos homens e mulheres. E temei a Allah (SWT), em nome de Quem vos solicitais mutuamente, e respeitai os laços consanguíneos. Por certo, Allah (SWT), de vós, é Observante."

A palavra mãe possui vários significados, um deles é o ato de engravidar e gerar os filhos, outro tem sentido de amor, carinho e compreensão que deve ter por seus filhos.

Mohamed (SAAW) disse: "É o generoso (em caráter) aquele que é bom para as mulheres, e é fraco aquele que as insulta".

Amados irmãos, devemos respeitar todas as pessoas, em especial as mulheres e nossas mães. Neste domingo, vamos agradecer a Allah (SWT) nossas mães, que Allah (SWT) nos proteja e nos guie sempre. Que sejamos sempre benevolentes para com nossos pais e mães durante toda a vida, em especial para os de idade mais avançada. E façamos preces por eles depois de sua morte.

Devemos honrar nossas mães que nos geraram e nos alimentaram com amor, carinho e atenção. Devemos homenagear nossas mães não apenas no dia das mães, mas em todos os dias, da manhã até a noite de cada dia.

Salam Aleikom - Khutb do Centro Islamico de Brasilia-11.05.2012 - Samir Yhasan

quinta-feira, maio 10, 2012

SURAT FUSSILAT (Detalhamentos)

Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus) Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso) - JUMA MUBARAK

Nos séculos anteriores, os árabes eram referenciados por causa dos seus conhecimentos nas áreas da ciência, astronomia e literatura. Eram verdadeiros intelectuais, conhecedores e apreciadores da poesia. Também no tempo do Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam), existiam várias elites que falavam entre si duma forma eloquente, utilizando e abusando da poesia. No entanto, a maior parte deles adoravam ídolos, continuando com a tradição dos seus antepassados. Outros adoravam as estrela, o fogo e outros astros.

Nos primeiro anos da profecia, Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) concentrou-se na divulgação do Deus Único, Invisível, ao contrário dos ídolos que eram talhados em madeira, ouro e outros metais. Encontrou uma grande oposição por parte de um grupo influente de quraishes (residentes de Maka), que o maltrataram e dificultaram a missão. Tudo faziam para frustrar o trabalho da divulgação. No entanto, estavam sempre curiosos, porque queriam saber de que matéria é feito o Deus que Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) continuava a divulgar, apesar das perseguições de que era alvo.

Estavam eles furiosos porque viam uma grande quantidade de seus conterrâneos, entre eles Hazrat Hamza (Radiyalahu an-hu), renunciando à idolatria e seguindo exemplo do Profeta Ibrahim e o seu filho Ismael (Que a Paz de Deus esteja com eles). O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam e os novos crentes, sofriam represálias e muitos viram os seus bens usurpados.

Mas mesmo assim, mantinham firme a fé e continuavam a proclamar de que “Não há outra divindade, senão Deus”. E porque Deus nunca abandona as suas criaturas, consolou-os pelos vexames sofridos. O Melhor dos homens é aquele que pratica o bem, convida os outros a Deus e proclama com firmeza de que ele é muçulmano (submisso a Deus).

Certo dia, alguns chefes Quraiches estavam sentados na Mesquita sagrada de Maka e o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) encontrava-se separado deles, noutro canto da Mesquita.

Utbah Bin Rabi’ah, o sogro de Abu Sufyan, dirigiu-se aos seus colegas e disse-lhes: “Se vocês concordarem, eu vou falar com Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) e vou lhe colocar algumas propostas, na perspectiva de que ele aceite uma delas e assim ele nos possa deixar em paz”. Todos concordaram com a ideia. Assim, ele foi ter com o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) e lhe disse: “Meu sobrinho, você tem um estatuto muito elevado perante a sociedade, devido à sua descendência e do relacionamento familiar. No entanto, você colocou o povo uns contra os outros, criando divisões e considerando-os tolos. Você fala mal da nossa religião e dos nossos deuses, referindo-nos como pagãos. Agora oiça as minhas sugestões, talvez você aceite uma delas”. O Profeta (Salalahu Aleihi Wasssalam) aceitou ouvir o que ele tinha para dizer. Ele continuou: “Meu sobrinho, se você quer riqueza, nós lhe daremos o suficiente para torna-lo o homem mais rico entre nós; se você pretender tornar-se um homem importante, vamos fazer de si o nosso chefe e nunca iremos decidir qualquer questão sem a sua autorização; se você quer ser rei, vamos aceita-lo como nosso soberano; e se foi visitado por algum génio, do qual não se consegue livrar com o seu próprio poder, vamos procurar os melhores médicos para o tratarem, às nossas custas”.

O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) em resposta às propostas de Utbah Bin Rabi’ah, pronunciou Bissmilahir Rahmani Rahim e começou a recitar o Surat Fussilat (41º. Surat do Cur’ane):1- Há Mim. 2- (Eis aqui) uma revelação do Clemente, Misericordiosíssimo. 3- É um Livro cujos versículos foram detalhados. É um Cur’ane árabe destinado a um povo sensato. 4- É alvissareiro e admoestador; porém, a maioria dos humanos o desdenha, sem ao menos escuta-lo. 5- E afirmaram: os nossos corações estão insensíveis a isso a que nos incitas; os nossos ouvidos estão ensurdecidos e entre tu e nós, há uma barreira; faz, pois (por tua religião), que nós faremos (pela nossa)! 6- Diz-lhes: sou tão somente um mortal como vós, a quem tem sido revelado que vosso Deus é um Deus Único. Consagrai-vos, pois a Ele e implorai-Lhe perdão! E ai dos idolatras, 7- Que não pagam o zakat e renegam a outra vida! …..

Utbah, com as mãos atrás das costas ia ouvindo atentamente enquanto o Profeta continuava a recitar o Surat Fussilat. Quando chegou à sajdat, o Profeta prostrou-se a Deus, levantou-se a olhou para Utbah Bin Rabi’ah e disse-lhe: “Esta foi a minha resposta e você pode agir como entender”. Utbah retirou-se e foi ter com os restantes chefes quraiches que o aguardavam com curiosidade do desfecho do encontro. Viram um Utbah completamente diferente, com a fisionomia alterada e lhe perguntaram como decorreu o encontro. Respondeu de que ouviu algo que nunca tinha ouvido, não era poesia, não era feitiçaria e também não era magia. E disse-lhes: “O que eu ouvi ele recitar, vai acontecer. Ó chefes dos quraiches, deixem este homem em paz. Eu penso de que o que eu ouvi, vai produzir os seus efeitos…”. Os líderes ao ouvirem estas palavras, exclamaram: “Ó Utbah, ele te enfeitiçou!”. Respondeu: “Eu vos dei a minha opinião, Agora vocês podem agir como entenderem”.

Em algumas narrações, foi referido que quando o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) chegou a parte do Surat Fussilar que refere os povos de Ad e de Thamud: “Porem, se desdenharem, diz-lhes: advirto-vos da vinda de uma centelha, semelhante aquela enviada aos povos de Ad e Thamud. 15- O povo de Ad, ainda, ensoberbeceu-se iniquamente na terra…. 17- E orientamos o povo de Thamud; porém, preferiram a cegueira à orientação. E fulminou-os a centelha do castigo ignominioso…19- E no dia em que os adversários de Deus forem congregados, desfilarão em direcção ao fogo infernal”. Utbah ao ouvir estas palavras, colocou a sua mão na boca do Profeta e disse-lhe: “Por amor de Deus, chega, tenha misericórdia do teu povo. Depois justificou esta atitude perante os outros lideres quraiches, de que tudo o que Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) diz, se cumpre e que estava com receio de um tormento se abater sobre eles.

O Cur’ane foi revelado aos árabes, em língua árabe. Era a língua que eles falavam e percebiam. No entanto os idolatras argumentavam de que o Cur’ane ao ser revelado em árabe, nada de novo trazia para eles, não havia milagre, porque o árabe é a língua materna deles.

Ainda argumentavam de que se a revelação fosse transmitida em linguagem eloquente e estrangeira, seria um milagre e uma revelação de Deus! Mas o Cur’ane foi apresentado na língua árabe para que todos pudessem compreender. Se a revelação fosse feita noutra língua qualquer e porque os seus corações estavam selados, diriam que seria muito estranho, os árabes receberem orientações numa língua estrangeira! Serão sempre desculpas, para não abandonarem os seus ídolos.

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41.

"Wa ma alaina il lal balá gul mubin" "E não nos cabe mais do que transmitir claramente a mensagem". Surat Yácin 3:17. “Wa Áhiro da wuahum anil hamdulillahi Rabil ãlamine”. E a conclusão das suas preces será: Louvado seja Deus, Senhor do Universo!”. 10.10.

Façam o favor de ter um bom dia de Juma.

Cumprimentos

Abdul Rehman Mangá

11/05/2012

terça-feira, maio 08, 2012

A Conduta no Islamismo

Louvado seja Allah. Nós O louvamos, pedimos Sua ajuda e diretriz. Pedimos refúgio junto a Ele contra os malefícios das nossas almas e as maldades das nossas ações. A quem Allah encaminhar ninguém pode desviar e a quem desviar ninguém pode colocá-lo no caminho certo. Prestamos testemunho de que não há outra divindade além de Allah, Único, sem parceiros, nada é comparável a Ele, e nada é impossível para Ele. Ele é antigo, sem ter começo, perene, sem ter fim, nunca perece, e só acontece o que quer. Vivente, Subsistente, nada é igual a Ele e é o Oniouvinte, o Onividente. Prestamos testemunho de que Mohammad é Seu servo e Mensageiro e preferido. Que Allah o abençoe e lhe dê paz, bem como a seus familiares, seus companheiros e seus seguidores até o Dia do Juízo Final.

Prezados irmão, irmãs e crentes. Que Allah os abençoe.

Parte do mundo ocidental combate o Islam, sem saber que todo o bem reside nessa religião.

Hoje, vamos falar sobre a conduta do Islam, o seu relacionamento com os não muçulmanos.

1. O Islam e o Profeta Mohammad (S) deram garantias de segurança aos judeus quando da sua migração de Makka para Madina. Os judeus de Madina foram os que traíram o pacto que fizeram com Rassulullah (S) e tentaram matá-lo.

2. Omar Ibn Al Khattab (R), quando da conquista de Jerusalém, deu garantias de segurança aos cristãos sobre seus bens e igrejas. Ele não derramou uma só gota de sangue, não ofendeu a ninguém, mas foi misericordioso com todas as pessoas. Ele não praticou a oração na Igreja da Ressurreição, para que, mais tarde, os muçulmanos, alegando que ele havia orado naquele local, transformassem a igreja em mesquita.

3. Abu Ubaida Ibn Al Jarrah (R) era o comandante dos exércitos muçulmanos nas terras do Iraque. Ele enviou uma carta ao Omar Ibn Al Khattab (R) que era o califa na época, informando que um soldado do exército muçulmano havia dado garantias de segurança aos habitantes de uma aldeia no Iraque. Que ele deveria fazer?

Omar respondeu-lhe que a honra do indivíduo muçulmano é a mesma do comandante. Se ele deu garantias de segurança, o comandante deve também fazê-lo.

A segunda lição: Omar disse: “Não sereis considerados leais até comprovardes sê-lo.”

Assim é a conduta do Islam, os atos da civilização islâmica, atos, não meras palavras, como são as civilizações de hoje em dia, ou as regras da Organização das Nações Unidas.

4. A civilização Islâmica e a conduta do Islam são baseados em atos. O Profeta (S) disse: “Por Allah, se Fátima, filha de Mohammad, roubasse, eu cortaria a sua mão.”

5. Salaheddin al Aiubi (Saladino) ao ingressar em Jerusalém após uma ocupação cruzada por 80 anos aproximadamente, não derramou sangue de ninguém. Pelo contrário, enviou o seu médico particular com remédio para o tratamento de seu inimigo, Ricardo, Coração do Leão.

6. Na época de Omar Ibn Abdel Aziz (R) os muçulmanos conquistaram a cidade de Samarcand. O povo da cidade protestou e enviou a Omar Ibn Abdel Aziz que a conquista da cidade deveria ser anulada porque os muçulmanos não cumpriram o que o Profeta lhes havia ordenado fazer, ou seja, seguir uma das três coisas:

a) Convocação dos habitantes da cidade para o Islam;

b) Oferecer-lhes que paguem a jizia (taxa de proteção aos não muçulmanos que não tinham a obrigação de servir ao exército);

c) O combate.

Os muçulmanos haviam entrado na cidade repentinamente. Omar Ibn Abdel Aziz ordenou os soldados deixarem a cidade imediatamente.

7. O Islam é que diz: “Uma mulher adúltera recebeu o Paraíso porque havia dado de beber a um cão. Outra mulher recebeu o Inferno porque havia aprisionado uma gata.”

Essa religião que trata os animais com piedade, trata os seres humanos com piedade e perdão.

O Rassulullah (S) disse: “Quem deu garantias de segurança a uma pessoa e o matar, que o assassino não conte comigo, mesmo que o assassinado seja incrédulo.”

Esse é o Islam. É a religião da piedade e da paz.

É dever do muçulmano no Brasil convocar os nossos irmãos brasileiros para essa fabulosa religião, e devemos protegê-la. Os muçulmanos são combatidos em todo lugar, na Palestina (Os judeus querem apoderarem de suas terras a qualquer custo) , no Iraque ( Os americanos e aliados precisam do petróleo dos iraquianos) , no Líbano (para proteger Israel) no Afeganistão (Para que os americanos se esbaldem no Gás Natural daquele país) , na Síria (?). É nosso dever esclarecermos as pessoas a respeito da justa causa palestina, devemos ser solidários aos nossos irmãos palestinos até que a Palestina ressurja para a luz. E também as outras vítimas das grandes potências ( Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria).

Todos nós sabemos que a próxima grande crise mundial será em busca da água potável (Água Doce). O Brasil tem um terço da água doce do Planeta Terra. Quem pode nos garantir que não seremos às próximas vítimas desses infiéis que hoje aflige a vida dos nosso irmãos, puramente por interesses econômicos! No final dos anos 80 circulou noticias de que os alunos americanos estudavam em um livro de geografia, cujo o Mapa do Brasil não aparecia a Amazônia. Eu nunca vi esse livro, mas, recentemente esse assunto voltou a INTERNET. Verdade ou não, esse assunto já circulou como plataforma de campanha presidencial nos EUA e 2008 -"  que a amazônia não é do Brasil ele disse, num discurso dele que a amazônia pertence a humanidade e vão lutar para não deixar acabar com a amazônia" , e o pior é que um monte de ONGS estrangeiras estão infiltradas na Amazônia Brasileira.(Eliane Mazzitelli - Isle of Man - UK - http://www.amazonarium.com.br/blog/?p=91). Somos ou não somos uma vítima em potencial? Segundo especialistas a Amazônia detém 22%  da água doce do Planeta. 

Para defender nosso patrimônio maior vamos precisar nos mobilizar, todas as criaturas de Deus, e com a ajuda do mesmo criar um sistema de defesa eficiente. Para isso precisamos de uma comunidade que creem Deus, combate o ilícito, pratiquem o lícito! Será que nossos políticos estão nesse nível!

Peço a Allah que tenha piedade de nós e de nossos  filhos.

Vamos cuidar dos nossos filhos. Ensiná-los o Islam e o Alcorão. Iluminem os seus lares com a recordação de Allah Louvado Seja Ele! 

Que as paz e a graça de Allah estejam com o Profeta Mohammad. Amém.

“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24

Asalamo Alaikom WA WB,

segunda-feira, maio 07, 2012

Tal-ha b. Ubaidullah al Tamimi - Outro Sahaba do Rassulollah

Bismillah!

Os coraixitas tinham caravanas de mercadorias que transitavam de Makka para a Síria. Numa dessas caravanas estava o herói da nossa estória, o Tal-ha b. Ubaidullah al Tamimi, que era um jovem com menos experiência que os outros mercadores. Isso não o impedia de competir com eles, sendo que sua sagacidade e intuição faziam com que os sobrepujasse, realizando as mais vantajosas transações.

Quando a caravana de que fazia parte chegou à cidade de Basra, na Síria, todos os mais velhos se apressaram para a praça do mercado, a fim de fazerem negócios. A área estava fervilhando de gente vinda de todos os lugares e, enquanto o Tal-ha estava vagando por ali, algo que mudou o curso da sua vida lhe aconteceu. Ademais, aquilo constituiu o antecedente dos eventos que iriam mudar o curso da história. A estória está preservada nos livros de história, nas palavras do próprio Tal-ha, e iremos permitir que a sua narração nos conte o que se passou.

A narrativa de Tal-ha b. Ubaidullah

Estávamos todos ocupados, na praça do mercado, quando vimos e ouvimos um monge que ia e vinha, conclamando:

“Ouvi, ó mercadores! Perguntai às pessoas aqui reunidas se há alguém que tenha vindo de Makka!”

Eu estava por perto; então eu fui até ele, e disse:

Eu sou de Makka.”

O Ahmad já apareceu para vós?” perguntou ele.

“Quem é Ahmad?” contrapus.

“O filho de Abdullah b. Abdul Muttalib (Profeta Muhammad SAAS). Este é o mês em que ele deverá apresentar-se, pois irá ser o derradeiro dos profetas. Ele irá aparecer no vosso país, na sagrada área em torno da Caaba. Depois irá migrar para a terra das rochas negras, com tufos de tamareiras, com um solo calcáreo do qual mina água. Não sejas um dos últimos a acreditar nele, meu jovem!”

A fala dele produziu um profundo efeito sobre mim, tanto que fui para os meus camelos, selei-os e, deixando a caravana para trás, toquei para Makka a toda brida. Ao chegar, perguntei para os meus familiares:

“Será que alguma coisa aconteceu em Makka, depois que eu parti?”

“Sim”, responderam, “apareceu um homem chamado Mohammad b. Abdullah, dizendo que é um profeta, e encontrou, como seguidor, o filho de Abu Quhafah.”

Estavam-se referindo ao Abu Bakr, a quem eu bem conhecia. Era um homem de maneiras gentis, agradável, amado por todos. Era ainda um mercador honesto e confiável. Éramos afeiçoados a ele, e gostávamos da sua companhia, por causa do seu grande conhecimento da nossa esfera tribal e nossa genealogia. Então eu fui ter com ele, e perguntei:

É verdade o que todos estão falando, que o Mohammad b. Abdullah declarou ser um profeta, e que tu acreditas nele?”
Abu Bakr respondeu afirmativamente, e contou-me todos os fatos relevantes. Inspirou em mim o desejo de me converter, como ele havia feito, então eu lhe contei acerca do monge de Basra. Ele ficou surpreendido, e propôs:

“Vamos até Mohammad, assim tu poderás contar a ele a tua estória. Tu poderás ouvir o que ele tem a dizer, e talvez irás juntar-te à religião de Deus.”

Fomos ter com Mohammad (SAAS), que me explicou o Islam e recitou para mim algo do Alcorão. Disse-me que a aceitação do Islam significava o preenchimento de tudo, neste mundo e no Outro. Deus abriu o meu coração para o Islam, e eu contei ao Profeta (SAAS) sobre o monge de Basra. Ele ficou visivelmente prazeroso.

Depois daquilo, eu pronunciei perante ele o testemunho de que não há outra divindade além de Deus, e que Mohammad é o Seu Mensageiro. Fui o quarto indivíduo a ser convertido pelas mãos de Abu Bakr.

Fim da narrativa de Tal-ha

O Coraix ficou estupefacto com a notícia da conversão daquele jovem da sua tribo. A que ficou mais entristecida foi a sua mãe, pois tinha ambições de que ele viesse a aer o líder da sua tribo por causa das nobres virtudes e do bom caráter dele. Todos empenharam-se em fazer com que ele renegasse a sua religião, mas ele permaneceu firme como uma montanha, inabalável com a insistência deles. Quando se desesperançaram de convencê-lo por medidas amigáveis, recorreram à perseguição e tortura. O Massud b. Kharash narrou:

“Eu estava a caminhar entre Al Saffa e Al Marwa(Al Saffa e Al Marwa – são dois montes perto da Caaba, em Makka. O caminhar entre eles faz parte do ritual dos peregrinos) quando vi uma grande multidão de pessoas a seguirem um jovem cujas mãos haviam sido amarradas ao seu pescoço. As pessoas estavam a persegui-lo, empurrando-o e golpeando-o na cabeça. Atrás, estava uma velha que gritava anátemas a ele. Perguntei a alguém da turba quem era o jovem, e foi-me dito:

“‘É o Tal-ha b. Ubaidullah; ele abandonou a sua velha religião, e está a seguir àquele rapaz do clã dos Banu Háchim.’

“‘E quem é aquela velha que o está seguindo?’ perguntei.

“‘É a Sabah b. al Hadrami, a mãe do jovem’, o homem respondeu.”

A coisas pioraram para o Tal-ha, para o homem conhecido como “o leão do Coraix”. Um homem por nome Nawfal b. Khuwailid amarrou-o por completo. Depois amarrou também o Abu Bakr junto com ele. Então ele os entregou para a ralé da tribo para serem cruelmente torturados. Por causa daquele incidente, o Tal-ha b. Ubaidullah e o Abu Bakr passaram a ser conhecidos como “os atados juntos”.

O tempo passou, os eventos tiveram lugar, um após outro e, com o passar do tempo, o Tal-ha b. Ubaidullah amadureceu. O seu sacrifício pela causa de Deus e do Seu Profeta se tornou mais e mais intenso, e a sua generosidade para com a sua religião e seus camaradas muçulmanos cresceu em ardor, tanto que o Profeta (SAAS) o cognominou “o mátir vivo”. Cada um desses cognomes tem uma bela estória por trás dele.

A estória por trás de o Tal-ha ter-se chamado “o mártir vivo” corporalizou-se durante a batalha de Uhud. Os muçulmanos haviam abandonado o campo de batalha, deixando o Profeta (SAAS) com apenas onze homens dos Ansar, mais o Tal-ha b. Ubaidullah, que era dos Muhajirun. O profeta (SAAS) e seus doze apoiadores estavam-se retirando montanha acima, perseguidos por um bando de pagãos que queriam matar ao Profeta; este (SAAS) disse para os seus apoiadores:

“Aquele que conseguir afugentar esses indivíduos irá ser meu companheiro no Paraíso.”

“Eu conseguirei, ó Mensageiro de Deus”, voluntariou-se o Tal-ha.

“Não, tu ficas onde estás”, disse o Profeta (SAAS).

“Eu conseguirei, ó Mensageiro de Deus”, sugeriu um dos Ansar.
“Tu podes ir”, disse o Profeta (SAAS). O homem dos Ansar deteve os inimigos, enquanto o Profeta (SAAS) e os outros se retiravam para mais acima. Logo que o homem foi morto, e os pagãos reiniciaram sua perseguição ao Profeta, este (SAAS) disse:

“Qual o homem que os pode deter?”
“Eu posso, ó Mensageiro de Deus”, voluntariou-se mais uma vez o Tal-ha. O Profeta mais uma vez recusou, e permitiu que um dos Ansar, que também se voluntariara, fosse. Logo ele teve a mesma sina do primeiro homem, e os pagãos continuaram a perseguir o Profeta (SAAS). Aquilo aconteceu repetidamente, até que os onze homens dos Ansar haviam morrido como mártires, e apenas o Tal-ha permanecia com o Profeta (SAAS). Naquela altura, o Profeta (SAAS) deu permissão para que o Tal-ha tentasse conter o inimigo. Momentos antes, o Profeta (SAAS) havia sido ferido; sua testa fora aberta, seu lábio cortado, e um dos seus dentes fora quebrado. O sangue lhe cobria o rosto, e ele estava exausto.

Então o Tal-ha saiu ao encalço dos perseguidores, atacando-os e repelindo-os. Depois voltou para junto do Profeta (SAAS), ajudou-o subir mais para cima, e o fez sentar num local abrigado, e saiu para atacar os pagãos mais uma vez. Fazia aquilo repetidamente, até que escurraçou completamente os inimigos.

Naquele momento, Abu Bakr e Abu Ubaida b. al Jarrah se encontravam em algum outro lugar, no campo de batalha. Eles se dirigiram para o local em que o Profeta (SAAS) estava, com a intenção de lhe atender os ferimentos, mas ele lhes disse:

“Deixai-me e ide ter com o vosso amigo”, referindo-se ao Tal-ha. Eles foram, e o encontraram coberto de sangue. Ele tinha mais de setenta ferimentos causados pelas espadas, lanças e flechas dos inimigos. Perdera u’a mão, e havia caído, inconsciente, numa vala. Depois daquilo, o Profeta (SAAS) passou a dizer:

Se alguém quiser ver um homem que ainda anda, após ter enfrentado a morte, que olhe para o Tal-ha b. Ubaidullah!”
E sempre que alguém mencionava a batalha de Uhud para o Abu Bakr, ele dizia:

“Foi o Tal-ha b. Ubaidullah quem salvou o dia!”

Esta é a estória de como ao Tal-ha foi dado o nome de “o mártir vivo”. As estórias de como ele foi cognominado Tal-ha, o Generoso, e Tal-ha, o Benévolo, são incontáveis.

Ele era um abastado mercador, com um negócio florescente. Um dia, ele recebeu os lucros das transações, em Hadhramawt, que perfaziam o total de setecentos mil dirhans. Ele passou aquela noite num estado lastimável. Sua esposa, a Umm Kulçum b. Abi Bakr, foi ao quarto dele, e perguntou:

“Qual o problema, ó Abu Muhammad? Será que fiz algo que te desagradasse?”

“Não”, ele respondeu, “tu és a melhor esposa que um muçulmano pode desejar. É que eu comecei a imaginar, esta tarde, e argumentei comigo mesmo:

“‘O que pode um homem esperar do seu Senhor, se ele dorme com todo esse dinheiro na sua casa?”
E por que isso te causa pesar?” ela perguntou. “Será que não podes usá-lo para ajudar a tua família e os teus amigos necessitados? Pela manhã, poderás dividi-lo entre eles.”

“Que Deus tenha misericórdia de ti!” ele disse. “Tu és uma criatura com a qual Deus teve sucesso!”

Quando chegou a manhã, ele dividiu o dinheiro, colocou-o em saquinhos e vasilhas, e o distribuiu entre os necessitados dos Muhajirun e dos Ansar.

Há também uma estória conhecida acerca de um homem que foi ter com o Tal-ha necessitando abrigo e assistência para que pudesse completar a sua viagem. Ele lembrou ao Tal-ha de que eram primos distantes. Tal-ha disse:

“Esta é a primeira vez que alguém me diz seres tu um parente meu. Eu tenho um terreno pelo qual o Otman b. Affan me ofereceu trezentos mil. Se quiseres, podes pegá-lo para ti, ou poderás vendê-lo para mim, e dar-te-ei o dinheiro por ele.”

“Prefiro pegar o dinheiro”, disse o homem, assim o Tal-ha lho deu.

Tal-ha foi, na verdade, um homem de sorte, que mereceu aqueles belos nomes que lhe foram dados pelo Mensageiro de Deus (SAAS). Que Deus lhe conceda felicidade e lhe dê luz na Vida Futura!
"São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Allah nos é suficiente. Que excelente Guardião! Pela mercê e pela graça de Deus, retornaram ilesos. Seguiram o que apraz a Deus; sabei que Allah é Agraciante por excelência." (03: 173-174)

يُرِيدُونَ أَن يطفئوا نُورَ اللّهِ بِأَفْوَاهِهِمْ وَيَأْبَى اللّهُ إِلاَّ أَن يُتِمَّ نُورَهُ وَلَوْ كَرِهَ الْكَافِرُونَ

......Desejam em vão extinguir a Luz de Deus com as suas bocas; porém, Deus nada permitirá, e aperfeiçoará a Sua Luz, ainda que isso desgoste os incrédulos!

Mohamad ziad -محمد زياد

Os Muçulmanos Amam Jesus!

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