sexta-feira, março 18, 2011

TERRORISMO NÃO É RELGIÃO - O ISLAM É PAZ, AMOR E TOLERÂNCIA

O que diz o Islam sobre o Terrorismo ?

Uma das distintas características dos tempos em que vivemos é a esmagadora presença da violência em nossa sociedade. É uma bomba que explode num supermercado, ou um avião que desvia, onde indivíduos inocentes são feitos reféns, para aquisição de poder político. Vivemos numa idade onde a manipulação de grupos étnicos e a perda de vidas inocentes se tornaram comuns. Tal é a natureza patente da violência que não se conhecem limites. Esse “terrorismo” é considerado como uma das principais barreiras à paz e à segurança da humanidade.

A palavra terrorismo entrou em uso somente algumas décadas atrás. Um dos infelizes resultados desta nova terminologia, é que limita a definição do terrorismo àqueles atos perpetrados por pequenos grupos ou indivíduos.

O terrorismo de fato é um interesse global e manifesta-se em várias formas. Aos seus autores não cabe nenhum estereótipo. Aqueles que acreditam que vidas humanas são baratas e que têm o poder de prender vidas humanas aparecem em níveis diferentes nas nossas sociedades. Pode ser o empregado frustrado que mata os seus colegas a sangue frio ou o cidadão oprimido de uma terra ocupada que exala a sua raiva fazendo explodir um autocarro escolar cheio de crianças inocentes. Esses são os terroristas que nos provocam raiva e repulsão.

Irônicos são os políticos que usam animosidades étnicas antiquíssimas entre povos para fixar as suas posições. O chefe de Estado que requisita o “O tapete bomba” de cidades inteiras e dos conselhos exaltados que condenam milhões de civis à morte segurando a arma ilegal das sanções, raramente são punidos pelos seus crimes contra a humanidade.

É esta definição estreita de terrorismo que fez com que os muçulmanos fossem associados a atos de destruição e de terror. Em consequência eles próprios tornaram-se vítimas de odiosa violência e de terror. A religião do Islam é dada como responsável pelos atos dos não muçulmanos! Pode ser possível que o Islam, cuja luz terminou com as idades escuras na Europa, seja agora responsável pela idade do terror?? Poderia uma fé que tem cerca de um bilhão de seguidores no mundo inteiro e cerca de 7 milhões na América, realmente ordenar a matança e a mutilação de povos inocentes? Poderia o Islam, cujo o nome próprio representa “Paz” e “Submissão a Deus”, incentivar seus seguidores a trabalhar para a morte e a destruição? É possível?

A santidade da vida humana:

O Sagrado Alcorão diz:

“ …não tirem a vida, que Deus fez sagrada, excepto pela justiça ou lei: assim Deus o comanda, para que raciocineis.” [Alcorão 16:151]
O Islão considera que todas as formas de vida são sagradas. No entanto, a santidade da vida humana é-lhe acordada um lugar especial. O primeiro direito básico dos direitos humanos é o direito de viver.
O Sagrado Alcorão diz:

“ … E se alguém matou uma pessoa – a menos que fosse homicídio ou difusão de corrupção na terra, seria como se matasse todos os povos do mundo inteiro e se alguém salvou uma vida seria como se tivesse salvo toda a humanidade” [Alcorão 5:32]

Tal é o valor de uma única vida humana que o Alcorão, iguala a tomada injusta de uma vida humana com a matança de toda a humanidade. Assim, o Alcorão proibe o homicídio em termos claros. A tomada da vida de um criminoso pela ordem do estado para administrar justiça é exigida para confirmar as regras da lei, a paz e a segurança da sociedade. Somente uma corte apropriada e competente pode decidir se um indivíduo perdeu direito à vida negligenciando o direito à vida e à paz de outros seres humanos.

As éticas da guerra:

Mesmo num estado de guerra, o Islam ordena que se trate o inimigo nobremente no campo de batalha. O Islam extraiu uma linha de distinção entre os combatentes e os não-combatentes do país inimigo. A população dos não-combatentes é referida como mulheres, crianças, o velho, o fraco, etc…

O profeta Muhammad (Que a paz e bênçãos de Allah estejam com ele) Costumava proibir os soldados de matar mulheres e crianças e recomendava-lhes: “ … não mutilem, não traiam, não sejam excessivos e não matem um recém-nascido”

O profeta Muhammad também proibiu a punição com fogo. [3]
Assim, os não-combatentes têm segurança garantida de vida mesmo se o seu país está em guerra com um estado islâmico.

Jihad

Enquanto o Islam for mal entendido no mundo ocidental, talvez nenhum outro termo islâmico evoque reações fortes como a palavra “jihad”. O termo “jihad” tem sido muito abusado, para conjurar imagens estranhas de violência em muçulmanos, forçando povos a submeter-se no ponto da espada. Este mito foi perpetuado ao longo dos séculos de desconfiança durante e após as cruzadas.
Infelizmente, sobrevive até hoje.

A palavra Jihad vem da palavra de raiz “jahada”, que significa esforço. Consequentemente, o Jihad é literalmente um ato de esforço. O profeta Muhammad (paz e bênçãos de Allah estejam com ele) disse que o grande Jihad é se esforçar contra as sugestões insidiosas de sua própria alma. Assim, o Jihad refere primeiramente ao esforço interno da virtude de uma pessoa e da sua submissão a Deus em todos os aspectos da vida.

Em segundo lugar, o Jihad refere o esforço contra a injustiça. O Islão, como muitas outras religiões, permite a autodefesa armada, ou retribuição de encontro à tirania, à exploração, e à opressão.

O sagrado Alcorão diz:

“E por que não deve o Um lutar pela causa de Deus e daqueles que são fracos, mal-tratados (e oprimidos)? - Homens, mulheres, e crianças, cujo o grito é “Nosso senhor! Salvai-nos desta cidade, cujos povos são opressores; e Levantai para nós um que nos protegerá; e Levantai para nós um que nos ajudará! “ [Alcorão 4:75]

Assim, o Islam ordena aos crentes a esforçarem-se ao máximo, a purificarem-se, assim como estabelecer a paz e a justiça na sociedade. Um muçulmano não pode descansar enquando vir injustiça e opressão à sua volta.

Como Martin Luther King Jr. disse:

“Nesta geração, nós temos que nos arrepender, não meramente pelas palavras e as ações detestáveis de pessoas más, mas pelo apelativo silêncio das pessoas boas.”

O Islão ordena acima de tudo os muçulmanos a trabalhar ativamente para manter o contrapeso em tudo o que Deus criou. De qualquer modo independentemente da causa ser legítima ou não, o Sagrado Alcorão nunca desculpa a matança de povos inocentes. Aterrorizar a população civil não pode nunca ser denominado como o Jihad e nunca ser reconciliado com o ensino do Islam.

História da tolerância:

Mesmo os eruditos ocidentais repudiaram o mito de que os muçulmanos forçavam outros a converterem-se. O grande historiador De Lacy O'Leary escreveu: “A história torná-lo claro, que a lenda de fanàticos muçulmanos, varrendo através do mundo e forçando o Islão no ponto da espada em cima de povos conquistados é um dos mais fantàsticos e absurdos mitos que os historiadores têm vindo a repetir.”

Os muçulmanos governaram Espanha por aproximadamente 800 anos. Durante este tempo, até serem forçados a sair, os não muçulmanos estavam vivos e procriavam-se. Adicionalmente, as minorias Judaicas e Cristãs sobreviveram em terras muçulmanas do Médio Oriente por séculos. Os países tais como Egipto, Marrocos, Palestina, Líbano, Syria, e Jordania todos têm ima significativa população Cristã e Judaica.
Isto não é surpresa para um muçulmano, porque sua fé proíbe-o de forçar outro a considerar o seu ponto de vista.

O Sagrado Alcorão diz:

“Deixe que não haja nenhuma obrigação na religião: A verdade está para fora desobstruída do erro: quem quer que rejeita o mal e acredita em Deus, agarrou o mais de confiante punho que nunca quebra. E Deus tudo ouve e tudo sabe. [Alcorão 2:256]
Islam - O Grande Unificador:

Longe de ser um dogma militante, Islão é uma maneira de vida que transcende a raça e a afiliação étnica. O sagrado Alcorão lembra-nos repetidamente de nossa origem comum:

“Oh Humanidade! Nós criá-mo-vos de um único (par), de um macho e de uma fêmea, e fizemo-vos em nações e em tribos, para que se possam conhecer (não para se desprezarem). Verdadeiramente o mais honrado de vós à vista de Deus é (quem é) o mais íntegro de vós. E Deus tem o conhecimento de tudo e tudo Lhe é familiar.” [Alcorão 49:13]

Assim, é a universalidade dos seus ensinos que faz do Islão, a religião com mais rápido crescimento no mundo. Num mundo cheio de conflitos, divisão profunda entre seres humanos, um mundo que é ameaçado com o terrorismo perpetrado por indivíduos e por Estados, Islam é um farol de luz que oferece esperanças para o futuro.

Independentemente da religião que você professa ou culto religioso que você adote, a obrigação maior é ensinar o amor a humanidade. O ódio e a vingança são sentimentos menores que cauterizam a mente e o coração do homem. Vejam o exemplo desse grande lider negro da África do Sul. Ele teria todos os motivos do mundo para odiar os brancos, no entanto esse é o seu pensamento, Alahu Akbar: "

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."
(Nelson Mandela).

“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24.

Há duas formas para viver sua vida:

Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é “acreditar, que todas as coisas são milagres”. Eu prefiro ficar com a última frase: e você?

Assalamu Aleikom war matulahi wa baraketu

Fonte: http://www.fambras.org.br/ (Esse eu recomendo)
Hajj Hamzah Abdullah Islam o menor dos servos de Allah!

terça-feira, março 15, 2011

Algumas Provas da Condição de Profeta de Mohammad (SAAS)

O pesquisador da Biografia do Profeta Mohammad (S) irá encontrar provas que atestam a veracidade de sua condição de Profeta, de quatro formas:


Primeira: A sua biografia pessoal e distinta, que surgiu em todas as fases de sua vida. Ele ficou conhecido pela sua excelente conduta, pela sua veracidade e lealdade. Os habitantes de Makka costumavam confiar seus bens valiosos a ele, pela sua total confiança nele. Khadija, filha de Khuailed (R) encarregou-o de suas atividades comerciais devido à sua honestidade, às suas habilidades e o amor que as pessoas nutriam por ele.
Ele ficou famoso entre as pessoas devido ao seu equilíbrio e senso de justiça. Ele foi o homem a quem as pessoas de Makka encarregaram de resolver o impasse que havia surgido entre as tribos coraixitas quando reconstruíram a Caaba e se desentenderam quanto à recolocação da Pedra Negra em seu devido lugar. Foi a sua inteligente solução que apagou o fogo da discórdia entre os habitantes de Makka. Há um consenso entre os historiadores de que ninguém dos maquenses, contemporâneos seus, mesmo entre os seus opositores, pode acusá-lo de mentiroso, ou de traição, ou de loucura. Quando ele os reuniu no monte Safa e lhes perguntou: “Se eu lhes dissesse que atrás dos montes há cavaleiros que estão prontos para atacá-los, vocês acreditariam em mim?” Num uníssono responderam: “Sim! Pois nunca soubemos que é mentiroso.” Aquilo comprovou a sua sanidade, a força de sua personalidade e sua fama de veraz.

Quanto à sua vida fora da profecia, as provas de à sua distinta personalidade são mais marcantes, pois teve uma vida de generosidade e excelente caráter. Seus companheiros o amaram de forma marcante. Eles sacrificaram por ele seus bens e pessoas. Sua vida foi simples, pois levou uma vida de ascetismo neste Mundo.

Esses aspectos demonstravam claramente que ele era dono de uma personalidade humana ímpar, que transmitia confiança em quem o conhecia, levando-o a acreditar que ele foi o Profeta enviado por seu Senhor.

Segunda: O objetivo da missão que ele transmitiu às pessoas. Ela começou sublime e nobre desde o primeiro instante de sua vida missionária. Seu povo lhe ofereceu a liderança, a riqueza, o casamento com as mais belas mulheres árabes. Ele, porém, rejeitou suas ofertas, confirmando-lhes que o seu objetivo era transmitir a religião do Islam a todas as pessoas. O decorrer de sua vida foi a prova da sublimidade e nobreza de seu objetivo. Sua conduta e relacionamento com as pessoas durante a sua missão e após ter Deus consolidado a sua religião em Makka, Madina e as adjacências da Península Árabe, são a prova de que ele não procurava a liderança nem a soberania, mas era um Profeta enviado por seu Senhor. Adi Ibn Hátim, o chefe do clã de Tai, mesmo sendo cristão, conta, influenciado pela conduta do Profeta (S), na primeira vez que o encontrou: “Ele me levou para a sua casa. Por Deus, enquanto estávamos indo para lá, uma senhora idosa o parou no caminho por longo tempo, pedindo-lhe que resolvesse um problema seu. Aquela conduta me fez pensar comigo mesmo que não era conduta de rei.”

Por outro lado, a história não esquece o seu procedimento a respeito dos que o desmentiram, combateram, injuriaram e torturaram seus companheiros, além de tentarem matá-lo, combatendo, perseguindo e matando muitos de seus companheiros. No dia de sua conquista de Makka, ele os tratou com misericórdia e carinho, apesar dos maus tratos deles. Ele lhes perguntou: “O que esperam de mim?” Eles responderam: “És um irmão generoso, filho de um irmão generoso.” Ele, então, lhes disse: “Podem ir, estão livres”, perdoando-os.

Terceira: o exame do que o Profeta (S) nos trouxe

Vamos examinar o Alcorão. O Alcorão foi-lhe revelado como o seu maior milagre. Quais são os aspectos milagrosos do Alcorão?

O Alcorão é considerado um milagre em vários aspectos:

a. Do aspecto literal, de estilo e de eloqüência. Isso se torna claro quando nos recordamos que o seu povo árabe era o mais eloqüente dos povos. Apesar disso, não tiveram coragem de duvidar de sua veracidade, mesmo sendo opositores de sua missão. Mohammad (S) era iletrado, não sabia ler nem escrever; como poderia apresentar um livro com aqueles aspectos milagrosos? Essa questão é a que mais indica que ele é o Profeta enviado por seu Senhor. O aspecto mais milagroso é que o próprio Alcorão desafia os coraixitas, juntamente com os árabes e todas as pessoas, até o Dia da Ressurreição, a apresentarem uma obra semelhante a ele, ou de uma porção semelhante ao que ele possui. No decorrer de quatorze séculos da história, ninguém conseguiu apresentar mesmo um versículo semelhante aos seus versículos. Até o Dia da Ressurreição, o desafio continua de pé para todas as pessoas.

b. Quanto aos seus significados, em que ele informa a respeito do passado desconhecido. Ele informa a respeito das histórias dos profetas (AS). Os judeus, considerados povo do Livro, escutavam o Alcorão e o que ele narra a respeito do profeta Moisés (AS). Apesar disso, não se sabe que algum deles desmentiu as narrativas do Alcorão a esse respeito. Devemos lembrar que Mohammad (S) era iletrado. Deus diz: “E nunca recitaste livro algum antes deste, nem o transcreveste com a tua mão direita; caso contrário, os difamadores teriam duvidado” (Alcorão Sagrado, 29:48). Ele foi enviado a um povo iletrado, não lia nem escrevia. Deus diz: “Ele foi Quem escolheu, entre os iletrados, um Mensageiro da estirpe deles, para ditar-lhes os Seus versículos, consagrá-los e ensinar-lhes o Livro e a sabedoria, porque antes estavam em evidente erro” (Alcorão Sagrado, 62:2). Mohammad (S) morava em Makka e nunca deixou o seu povo. Só efetuou duas viagens á Síria. Uma vez acompanhando o seu tio Abu Tálib, sem ter atingido ainda a puberdade, e outra, acompanhando Maissara, numa viagem comercial, quando estava com vinte e poucos anos. Os seus acompanhantes tiveram conhecimento de todos os seus passos. Durante a viagem ele não se reuniu com sábio algum, nem judeu nem cristão, nem de outro, nem com Bahiri, ou com qualquer outro. Quando o padre Bahiri o viu, reconheceu nele os sinais da profecia e informou o seu tio a respeito, pedindo-lhe que o protegesse dos judeus. Ele não recebeu nenhuma instrução nem de Bahiri nem de outro. Allah, exaltado seja, defendeu o Profeta Mohammad (S), no Alcorão Sagrado, contra os que alegaram que ele recebeu instruções humanas, dizendo: “Bem sabemos que dizem: Foi um ser humano que lho ensina (o Alcorão a Mohammad). Porém, o idioma daquele a quem aludem tê-lo ensinado é o não árabe, enquanto que a deste (Alcorão) é a elucidativa língua árabe” (Alcorão Sagrado, 16:103). O versículo desmente a alegação porque a língua falada pela pessoa aludida era persa e o Alcorão é em elucidativa língua árabe castiça.

Por outro lado, o Alcorão contém refutações aos povos do Livro a coisas que eles inventaram, a exemplo de alegarem que Jesus (AS) foi crucificado, de alguns alegarem que ele é deus, ou que ele é mago, a suas afirmações de que Salomão (AS) era mago, e outras infundadas coisas semelhantes. O Alcorão contém narrativas sobre os profetas (AS) não contidas na Tora e no Evangelho, como por exemplo, a história de Hud, de Saleh, de Xuaib, e de outros. O Alcorão descreve a Ressurreição em detalhe, o aspecto do Paraíso e do Inferno, a recompensa e o castigo, sem que haja nada similar na Tora e no Evangelho.

Quanto ao futuro desconhecido, ele informou que Abu Lahab, o tio do Profeta Mohammad, não iria acreditar na mensagem e morreria incrédulo. Quando isto foi revelado Abu Lahab estava ainda vivo e ouviu a revelação e, apesar disso, não acreditou nem fingiu que é crente para desmentir o Alcorão.

Outro testemunho é a informação sobre os bizantinos. Eles haviam sido derrotados pelos persas, e o Alcorão informou que os derrotariam posteriormente. Os seguidores de Mohammad (S) apostaram com os opositores entre os habitantes de Makka de que aquilo iria acontecer por acreditarem na veracidade da profecia de Mohammad. E de fato aconteceu o que o Alcorão vaticinou, com os bizantinos derrotando os persas, corroborando a informação.

c. Entre os milagres do Alcorão está a harmonia de suas expressões e a variedade de suas sentenças, com uma parte dele corroborando à outra. Se aquilo fosse de outra origem além de Deus, o Altíssimo, suas sentenças seriam diferentes e seus significados se contradizeriam, com uma parte mostrando a inverdade da outra. Deus, o Altíssimo, diz: “Não meditam, acaso, no Alcorão? Se fosse de outra origem que não de Allah, haveria nele muitas disparidades” (4:82).

d. Dentre os milagres do Alcorão está a força de sua influência sobre as pessoas. Ele atinge o coração da mesma forma que a flecha atinge o alvo. Ele domina as mentes como o sol domina as trevas, fato testemunhado pelo amigo e pelo inimigo, além do fato de que as pessoas comuns, além das letradas, ao ouvirem o Alcorão, sentem uma forte atração por ele. Eles sentem que aquilo não é de origem humana. O Walid Ibn Mughira, tio de Abu Jahl, um dos maiores inimigos de Mohammad, ouviu uma vez o Alcorão recitado pelo Profeta (S). Ele disse ao seu povo, os Bani Makhzum: “Ouvi palavras de Mohammad que não são de humanos nem de gênios. São tão doces, tão belas! São palavras frutíferas e abundantes, nada é igual a elas, e nada é superior a elas.”

e. Entre os milagres do Alcorão está o impressionante sucesso dos adeptos do Alcorão por terem-no seguido, atuado de acordo com seus elevados objetivos e os seus sublimes ensinamentos. Ele elevou a comunidade islâmica que se preocupou com a sua pronúncia, o seu significado e a sua adoção. Ele a elevou aos graus mais altos na adoração, na ética e na honra. Eles prevaleceram na terra, apesar de antes terem sido desunidos, extraviados, iletrados e atrasados.

f. O mais importante aspecto do milagre do Alcorão é a sua afirmação quanto as questões do desconhecido, como a crença em Deus, no Dia do Juízo Final, nos mensageiros, nos Livros, com provas racionais e incontestáveis.

Quanto à questão da lei que era divulgada, ele apresenta leis distintas quanto à:

Justiça e equidade. O Islam ordena a prática da justiça e proíbe a prática da injustiça, começando com a proibição da pessoa ser injusta consigo mesma. Por isso, ele proibiu todo tipo de injustiça, mesmo contra os animais.

Proteção dos direitos humanos quanto às suas vidas, sangue, bens, propriedades, famílias, mentes e liberdades.

Distinção de abrangência da lei a todos os aspectos da vida humana, fácil de ser seguida pelas pessoas. Contém a piedade, o amor e a solidariedade. Ela incentiva a excelência de conduta, o amor às pessoas, o ser amado por elas e a convivência harmoniosa com elas.

Piedade mútua entre as pessoas. O rico tem piedade do pobre, do necessitado e do incapacitado. Destina a ele uma parte de seus bens. Abrange os direitos dos pais sobre os filhos, a benevolência do vizinho para com o outro, o relacionamento benevolente entre os parentes.

A avaliação de preferência, no Islam, é quanto ao temor a Deus. Isso torna a vida feliz perante todos. O homem é generoso pelo que possui de piedade e temor a Deus, de sublimes virtudes que ele extrai de sua religião, que tem uma grande influência em sua vida e na vida das pessoas ao seu redor, participando nisso todos, tanto o rico como o pobre.

A lei islâmica convoca a pessoa a ser positiva na sua vida. Ela a incentiva a adquirir conhecimento, a trabalhar, a desejar para as outras pessoas o que deseja para si mesma.

Ela coloca tranqüilidade no íntimo da pessoa; canaliza a sua mente, seus sentimentos e seu corpo para um só objetivo, ou seja, o de satisfazer ao Criador, glorificado e exaltado seja. As leis islâmicas colocam um equilíbrio fabuloso no íntimo da pessoa, e isso reflete na felicidade do muçulmano.

Aquele que verifica as causas do ingresso das pessoas no Islam, da sua crença em Mohammad (S) como Profeta e Mensageiro, principalmente da maioria dos árabes que não tinham conhecimento daquelas informações que constavam dos livros celestiais sobre o seu comissionamento, verifica que eles acreditaram nele devido ao fato de terem comprovado os sinais que atestavam a veracidade de sua condição de Profeta.

Os seus seguidores árabes e não árabes cresceram mais após a sua morte, apesar da maioria não ter tido contato com ele e, mesmo assim, estão em crescimento permanente. Isso aconteceu devido à justiça, da piedade, da facilidade das leis que ele apresentou, e por perceberem as boas influências de sua mensagem em seus seguidores através dos tempos, entre as quais a excelência de conduta.

Peço refúgio em Allah contra o maldito Satanás

“Ó humanos, por certo que vos chegou o Mensageiro com a Verdade de vosso Senhor. Crede, pois, nele, que será melhor para vós. Porém, se descrerdes, sabei que a Allah pertence tudo quanto existe nos céus e na terra e que Ele é Sapiente, Prudentíssimo” (4:170).

“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24

Asalamo Alaikom WA WB,

As Conseqüências Negativas da Raiva

Em nome de Allah o Clemente e Misericordioso!

Raiva é um sentimento de protesto, insegurança, timidez ou frustração, contra alguém ou alguma coisa, que se exterioriza quando o ego sente-se ferido ou ameaçado. A intensidade da raiva, ou a sua ausência, difere entre as pessoas. Joanna de Ângelis aponta o desenvolvimento moral e psicológico do indivíduo como determinante na maneira como a raiva é exteriorizada.

A raiva também pode ser um sentimento passageiro ou prolongado (rancor) e a expressão da irritabilidade e agressão humana. Outros nomes como fúria, ira, cólera, ódio, crueldade, etc. aplicam-se à distintas formas ou modulações desse sentimento que enquanto expressão do instinto de agressão é extensível aos demais vertebrados

Diferentes origens :A raiva pode ter diversas origens, tais como:

O desejo de vingança: Quando alguém foi de alguma forma insultado, ou prejudicado por outra pessoa, e sente o desejo que ela sinta o mesmo que está sentindo.

A inveja: Uma pessoa pode sentir raiva de outra pelo fato desta ter algo que aquela gostaria para si, no entanto, como não possui recursos próprios para adquirir estes objetos de desejos, e pela sua imaturidade moral, passa a sentir raiva de quem os têm.

O ego: Uma pessoa pode sentir raiva de uma outra pelo fato desta ter afrontado ou ridicularizado o seu ego. A raiva, neste caso, é uma tentativa de proteção ao impor-se uma postura agressiva diante da afronta.

O instinto de superioridade: Uma pessoa que no seu íntimo tem a falsa percepção de superioridade em relação aos demais, quando se vê em uma situação em que não é compreendida ou aceita como gostaria que o fosse, utiliza-se da raiva como mecanismo de evasão dos seus instintos violentos, afligindo a todos que encontram-se ao seu lado.

A família: Pode ocorrer quando os pais não dão a devida atenção aos filhos, desinteressando-se pelos problemas que venham a afligir a prole. Inconscientemente o indivíduo começa a ressentir-se, o que ao longo dos anos pode gerar raiva acumulada.

O trânsito: Segundo Joanna de Ângelis (2005), é bem comum acidentes automobilísticos devido a "raiva malcontida" de motoristas que não se conformam em serem ultrapassados por outros carros, e ao invés de facilitar a ultrapassagem terminam expondo o outro automóvel a perigos que podem resultar em um acidente.

Conseqüências
Estilização de um rosto expressando raiva, muito usado em quadrinhos e na Internet.A raiva é como uma doença que vai corroendo de dentro para fora, e que causa diversos prejuízos físicos, mentais e espirituais para o próprio enfermo e para as pessoas que a este acompanham.

Como conseqüências da raiva podemos ter:

A violência verbal.

A violência física.

O Ódio, que consiste numa ênfase de raiva, que geralmente dura mais tempo e acompanha um desejo contínuo de mal a alguém.

O comportamento agressivo, que se dá quando o indivíduo assume uma postura contínua de mau humor e raiva, pode ter sua origem em pequenas frustrações que no decorrer da vida se acumulam, e que não foram superadas através de diálogos compreensivos e do perdão ao próximo e a si mesmo.

O perdão consiste em desistir de qualquer ressentimento quando se é, de alguma forma, prejudicado. Por isso existe quem considera o ato de perdoar como uma possível "cura" para a Raiva.

No corpo humano a raiva gera problemas no sistema nervoso central, disfunção das glândulas de secreção endócrina, distúrbios no aparelho digestivo e desequilíbrio psicológico.

Sendo a Religião Islâmica um código de vida completo não poderia se furtar a esse assunto. Vários sábios emitem sua opinão a respeito, e , todos são unânimes, de que quando a intelegência humana é aplicada devidamente o .da raiva é soprepujado. Vamos ver o que nos diz esse Imam (líder de uma comunidade islâmica) a respeito

O papel da inteligência na comunicação humana

Allah, Exaltado seja, confirma a necessidade do estabelecimento de relações entre os indivíduos, comunidades e nações, apesar de sua diversidade. Além disso, devemos basear essas relações na racionalidade, no diálogo, bem como na prática, na intelectualidade, espiritualidade e na comunicação, longe de qualquer forma de tensão e agitação que só iria complicar ainda mais as questões, assim, Allah eliminou as tensões do fanatismo, separação e desacordo para com a sociedade.

O Islam se esforça para evitar a raiva, tanto quanto possível, e tenta contê-la, pois se isso não ocorrer, passam a destacar os resultados diversos da raiva e as repercussões por ela causadas, especialmente quando se transforma em raiva descontrolada, tendo em mente que a raiva resulta na queda do valor mais importante do homem, o intelecto, pois é narrado que o mensageiro de Allah (saas) disse: "O intelecto distingue o homem", e é narrado que o Imam Ali (as) disse: “O intelecto é o mensageiro da verdade”, é o meio para alcançar o paraíso.

A raiva e a loucura
Várias tradições descrevem a raiva como um caso de insanidade temporária. O Imam Ali (as), disse: "Proteja-se contra a raiva, pois o seu início é a loucura e seu fim é o remorso." O Imam Ali (as) disse: "Aquele que é capaz de fazer o certo é aquele que evita a raiva", e é narrado que o Imam Assadeq (as) disse: "Aquele que não controla sua raiva não controla sua mente."

Portanto, a raiva abre as portas do mal amplamente, como o Imam Assadeq (as) disse: "A raiva é a chave para todo o mal". Além disso, a raiva divulga todos os defeitos ocultos, como o Imam Ali (as) disse: "A raiva é o pior inimigo, que revela falhas, e aproxima-se do mal e distancia do bem." Um poeta também disse: “Para saber os profundos segredos do seu amigo, deixe-o com raiva Pois existem duas maneiras de divulgar segredos: a embriaguez e a raiva."

A raiva é um mal
A raiva provoca vários efeitos negativos, incluindo o de arruinar a vida do homem, da sociedade e da nação, pois é narrado que o Imam Ali (as) disse: "A raiva é um mal, quando desencadeado, ela irá destruí-lo", e o Imam Assadeq (as) disse: "Em verdade, a raiva é uma faísca acessa por satanás no coração humano." Mesmo aquele que goza de sabedoria e tolerância perderia sua posição uma vez que a raiva o dominasse, pois o Imam Assadeq (as) disse: "A ira aniquila o coração do sábio."

Para provar isso, não é necessário fazer estatísticas extensas, pois é suficiente visitar os tribunais e analisar as razões por trás dos casos de divórcio, visitar as prisões para descobrir as causas dos problemas de assassinatos e agressões, e observar o que acontece entre os vizinhos e entre as pessoas nas ruas. Vamos descobrir que a raiva tem um papel significativo em toda essa confusão e nos problemas que controlam a nossa realidade.

Eliminar as causas da raiva
Na verdade, há uma grande necessidade de eliminar todas as causas que podem levar a estados de raiva e agitação, sabendo que tais estados podem se impor sobre a realidade do homem, como um resultado da atmosfera circundante, seja na política, segurança, economia, ou mesmo na saúde. O homem necessita de uma forte vontade que o leve para longe dos estados de agitação e de raiva, o que lhe permite analisar o melhor caminho para enfrentar essa realidade.

As tradições enfatizam que é importante o homem possuir a capacidade de reter a sua ira se uma determinada situação irritá-lo, o que significa que ele não deve deixar sua ira definir as suas palavras e comportamento com os outros, por conseguinte, as tradições consideram que o homem forte é aquele que controla sua raiva. Certa vez, o mensageiro de Allah (saas) passou por um grupo de pessoas envolvidas em uma competição de levantamento de uma pedra pesada. Ele perguntou-lhes sobre ela, e eles responderam que queriam saber quem era o melhor.

O mensageiro de Allah (saas) disse: "Devo dizer-lhe quem é o mais forte?! É aquele que se contenta, e que não vai deixar o seu prazer conduzi-lo ao pecado. E aquele que mesmo irritado não deixará de ser justo”. E foi narrado que o Imam Baqir (as) disse: "Aquele que reprime sua raiva, mesmo depois de ter poder (de retaliação), Allah encherá seu coração com fé e o salvará do terror do Juízo Final". Nós concluímos que o ato de não retaliar é um dos significados do temor a Allah, pois é narrado que o Imam Ali (as) disse: "Quem teme a Allah não irá desencadear sua ira".

Sublime moral
O Imam Ali Bin Al-Hussein (as) demonstrou espiritualidade, quando um homem veio até ele e lhe disse que alguém tinha dito coisas impróprias sobre ele e tinha o amaldiçoado, ouvindo isso o Imam disse: "Vamos resolver isso." Em sua trajetória, o Imam recitava o seguinte verso: "E aqueles que reprimem a (sua) a raiva e perdoam, Allah está com ele, porque Allah ama os benfeitores." Quando o Imam (as) se aproximou, o homem ficou com medo, porém, o Imam o tranqüilizou e disse: "Se o que você disse é verdade, então eu peço a Allah que me perdoe, mas se não for, então Allah poderá perdoá-lo." O homem disse: "O que eu disse não é verdade, por isso peço a Allah que me perdoe". Este homem passou a ser uma das pessoas mais leais ao Imam Sajjad.

Devemos assumir o controle e não deixar a raiva penetrar em nossas mentes e vidas. Além disso, não devemos permitir que aqueles que visam incitar conflito político e religioso entre nós tenham sucesso, pois eles iriam explorar o estado de tensão e ansiedade nas nossas sociedades, e tentar elevar o nível dessas tensões em todos (os individuais e os sociais).

Nós só conseguiremos enfrentar tal realidade se recorrermos à força de vontade, e tratando-se mutuamente sobre o fundamento do direito e da paciência, e frustrando as tentativas de incitar dissensões, apesar das tensões e, desse modo garantir e preservar os seus direitos e fazer florescer a sua vida. E só então, nossa mente seria capaz de pensar corretamente e com clareza e a fé iria controlar a nossa realidade e toda situação, e nós seríamos capazes de agir em virtude de um plano, através do qual nós seríamos capazes de saber mover, o que garante o nosso sucesso neste mundo e no outro.

Assalamu Aleikom war matulahi wa baraketu

 Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Raiva_(sentimento)- Alcorão e Sunnah

segunda-feira, março 14, 2011

MUITO CUIDADO AO JULGAR ALGUÉM

 Louvado seja ALLAH, Senhor do Universo. A ELE agradecemos, imploramos ajuda, a Ele retornamos arrependidos e solicitamos orientação. Testemunho que não há divindade a não ser ALLAH, Único e sem associados. Rogo a Deus que tal testemunho nos livre do fogo infernal. Profeta Mohammad (saaws) .

O Profeta Muhammad SAAS disse:” De cada três juízes dois já está no Inferno”

Como muçulmanos, a suposição padrão que devemos ter sobre as outras pessoas em qualquer assunto é que eles estão livres de culpa. O Islam Exige Justiça e imparcialidade quando se trata de julgar os outros.

Allah disse: “E quando falardes, sede justos, ainda que se trate de um parente”. [Surah Al-An’aam 6: 152].


Allah também disse: “Ó vós que credes! Sede perseverantes na causa de Allah e prestai testemunho, a bem da justiça; que o ódio aos demais não vos impulsione a serdes injustos para com eles. Sede justos, porque isso está mais próximo da piedade, e temei a Allah, porque Ele está bem inteirado de tudo quanto fazeis”. [Surah Al-Ma-idah 5: 8].

Não é correto que uma pessoa acuse alguém de algo errado, exceto com pleno conhecimento e provas concretas. É proibido basear um julgamento contra alguém através de conjecturas, boatos ou suspeitas.

Allah diz: “Ó vós que credes! Quando um perverso vos trouxer uma notícia, examinai-a prudentemente, para não prejudicardes ninguém por ignorância, e logo ficardes arrependido do que fizeste”. [Surah Al-Hujjurat 49: 5].

Allah também nos adverte: “Ó vós que credes! Evitai tanto quanto possível a suspeita, porque algumas suspeitas implicam em pecado”. [Surah Al-Hujjurat 49: 12].

Nos casos em que alguém se vê obrigado a mencionar as falhas de outra pessoa, é melhor falar dos pontos positivos dela. É um erro dar uma importância exagerada nos defeitos da pessoa e aumentar suas falhas, especialmente se o erro foi cometido de forma honesta ou em um assunto onde a verdade não estava 100% clara.

Se o erro de uma pessoa é claramente manifesto e provado de forma sólida, então não é errado alertar as pessoas contra o erro e esclarecer a verdade. No entanto, essa correção deve ser realizada de forma adequada, de uma forma suave que não afugente as pessoas. O erro em si deve ser corrigido, nada mais que isso e não se deve aprofundar nele. Por exemplo, a pessoa que cometeu o erro não deve ser acusada de ter más intenções ou um motivo maléfico.

Al-Dhahabi, falando sobre os equívocos dos sábios, disse o seguinte: [Siiar Al-‘Alam Al-Nubala 14/374]:

“Se fôssemos desacreditar todas as pessoas que cometessem um erro de julgamento ou declarar essas pessoas como inovadores – pessoas que são essencialmente de boa fé e que sinceramente buscam a verdade – então dificilmente algum de nossos sábios seriam poupados”.

Falando sobre Qatadah – o ilustre sucessor – ele disse [Siiar Al-‘Alam Al-Nubala 2/271]:

“Ele foi quem afirmou o livre arbítrio humano ao ponto de negar Decreto Divino sobre as ações humanas. Pedimos a Allah que nos proteja de tais idéias. Por outro lado, nunca ninguém duvidou o mínimo que fosse de sua honestidade, sua integridade ou do poder de sua memória. É bem possível que Allah o perdoe e goste dele, mesmo tendo caído em certas idéias inovadoras, mas sem que tivesse nenhuma outra intenção a não ser glorificar Allah e deixá-LO sempre acima de todos os assuntos (dos maus atos que a pessoa comete). Allah é o juiz justo e misericordioso para com Seus servos, e Allah não será questionado sobre aquilo que Ele faz.

Devemos ter em mente que as pessoas de conhecimento, inteligência, integridade e devoção – que são meticulosos em investigar questões e que freqüentemente estão corretos nas suas conclusões – devem ser perdoados quando erram devido a seus julgamentos.

Suas boas qualidades e seu bom trabalho não devem ser descartados. Naturalmente, nós não seguimos aquilo que é comprovadamente um erro, independentemente de onde veio este erro. No entanto, nós não usamos isso para desacreditar o bem que uma pessoa tenha feito”.

E Allah sabe mais sobre todos os assuntos. (Alahu Walam)

Assalamu Aleikom war matulahi wa baraketu!

A INVEJA E A HIPOCRISIA SÃO CHAVES DO INFERNO

Em nome de Allah o Clemente e Misericordiso

Louvado seja Allah. Nós Lhe agradecemos e buscamos a Sua ajuda e diretriz. Buscamos refúgio junto a Ele quanto aos malefícios das nossas almas e as maldades das nossas ações. Àquele a quem Allah encaminhar, ninguém o pode desviar, e quanto àquele a quem desviar, ninguém pode pô-lo no caminho certo. Presto testemunho de que não há outra divindade além de Allah, Único, sem parceiros. Presto testemunho de que Mohammad é o Seu servo e mensageiro.

Queridos irmãos e caros leitores no mes do Ramadan de 2009 publicamos uma matéria cujo nome é " O fogo do Inferno é Real". Esse artigo tratava entre outros assuntos da hipocrisia e da inveja, que são sentimentos nocivos desenvolvidos nos seres homanos e que poderão com certeza nos levar ao inferno. Por isso nunca é demais repetir esse assunto.

É relatado que Muhammad ibn Sirin [que Allah tenha misericórdia dele] disse:
“Nunca invejei algo de ninguém. Se uma pessoa estará no Fogo, como poderia eu invejá-la devido algum assunto mundano quando ela esta destinada ao Fogo?! E se ele vai ao Paraíso, como poderia eu ter inveja de um homem do Paraíso com quem Allah, Glorificado seja está comprazido?!”

Muslim disse: “Nunca tínhamos ouvido nada melhor do que estas palavras de Ibn Sirin”.

Com certeza a inveja é um dos piores sentimentos que o ser humano pode trazer em sua existência. Acredito que as pessoas mais abomináveis aos olhos de Allah SW são os invejosos e os hipócritas. Com certeza os incrédulos são preferíveis a eles.

Essa duas classes de pessoas (invejosos e hipócritas), se não houver um total arrependimento estão com certeza condenadas ao fogo do inferno.

Queridos irmãos vamos abandonar essas duas práticas, apensa associar alguma outra divindade a Allah SW é mais condenável que elas. E não se esqueçam, o inferno é real.

O Profeta SAAS disse:
“Por aquele em Cujas Mãos está minha alma! Se vocês tivessem visto o que eu vi teriam rido pouco e chorado muito” Os companheiros disseram: “O que você viu oh Mensageiro de Allah?” E ele respondeu: “Eu vi o Paraiso e o Inferno” (Muslim).

No dia da ressurreição o povo do Inferno passará por inúmeras humilhações: Ficarão abaixo do sol que estará a um palmo de suas cabeças durante um dia que durará 50.000 anos. Alguns devido aos seus pecados se afogarão no próprio suor. Passarão sede, fome, medo e desespero. As nações idólatras serão conduzidas por aqueles que adoravam até o inferno, serão acorrentados uns aos outros e arrastados até o inferno. As pessoas serão conduzidas ao inferno em grupos juntamente com aqueles que tiverem a mesma crença, ou seja, idólatras com idólatras, incrédulos com incrédulos, ateus com ateus, judeus com judeus, cristãos com cristãos, budistas com budistas. Allah SWT disse no Quran:

“E os incrédulos serão conduzidos, em grupos, até o inferno” (39:71)
Quando os incrédulos virem o fogo entrarão em desespero, pois acordaram para a verdade que negligenciaram durante toda a vida. Allah SWT disse no Quran:

“E o inferno, nesse dia, for destacado, então o homem recordará; porém de que lhe servirá a recordação!” (89:23).

Verão o inferno, e o inferno estará arrojando faíscas que serão como castelos. Já imaginaram? Faíscas do tamanho de castelos! Ai, pois nesse dia dos desmentidores, dos hipócritas, invejosos etc...

Irmãos para conquistar o Paraíso precisamos ter coração puro, praticar boas ações e amar o próximo como a nós mesmos.

Se a fé é constituída de mais de setenta características, a hipocrisia também possui muitos aspectos.

Abu Huraira (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) relatou que o Profeta (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) disse:

“Distingue-se o hipócrita por três características: quando conta algo, mente; quando promete, não cumpre; e quando confiam nele, trai, mesmo que jejue, pratique a oração e alegue que é muçulmano.”

Devido a esse comentário assustador dos corações crentes, o Bukhári compilou que Ibn Abi Malaquiya narrou: “Conheci trinta dos companheiros de Mohammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele). Todos eles temiam que se tornassem hipócritas.”

A respeito disso, Allah diz: “O que vos aconteceu, no dia do encontro dos dois grupos, aconteceu com o beneplácito de Allah, para que Ele testasse os verdadeiros crentes; e testasse também os hipócritas, aos quais foi dito: Vinde lutar pela causa de Allah, ou defender-vos.

Disseram:
 "Se soubermos que irá haver combate, seguir-vos-íamos! Naquele dia, estavam mais perto da incredulidade do que da fé, porque diziam, com as suas bocas, o que não sentiam os seus corações. Porém, Allah bem sabe tudo quanto ocultam” (3:166-167)."

BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen

Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad
Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.

Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Allah(SW) do universo.

Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW)).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
As-salam wa alaykum wa rahmatullahi wa barakatuh