sábado, dezembro 26, 2020

Jesus no Islão: A visão dos Muçulmanos sobre o Messias In iqara islam!

Prezados Irmãos, Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alaikum", (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, crença ou sociedade. 

Para os muçulmanos, Jesus ( a.s.) [paz esteja com ele] é um profeta enviado por Deus (ár. Allah), filho da Virgem Maria (paz esteja com ela). Ele fez diversos milagres e pregou a Palavra do Evangelho. Para os muçulmanos, Jesus é um profeta que veio ao mundo para entregar a mensagem de Deus, por meio da revelação do Evangelho. Ele é o Messias, aquele que não foi tocado pelo demônio e que Deus enviou para que ele pudesse fazer diversos milagres em Seu Nome. O Islão nega a crucificação de Jesus, mas afirma que ele foi elevado de corpo e alma aos céus e voltará no fim dos tempos para combater o anti-cristo. 

Os ensinamentos de Jesus permanecem vivos na tradição islâmica e foram objectos de pesquisa entre grandes estudiosos da história da religião. Na tradição Islâmica, Jesus é um profeta que foi concebido sem nenhum pecado através de um nascimento milagroso. Embora o Alcorão aponte algumas diferenças em sua história em relação ao que está escrito na Bíblia, ele também é considerado o Messias e os seus relatos de vida mostram que ele vivia uma vida asceta, em que renunciava os luxos mundanos em amor e submissão a Allah. Jesus é o “Verbo de Deus”, aquele a quem o Criador deu a capacidade de operar milagres. Muitos foram testemunhas dessas maravilhas e viram que ele curou os doentes, ressuscitou os mortos e fez os cegos voltarem a enxergar. Para o Islão, todos os verdadeiros profetas são muçulmanos, pois esta palavra é usada para se referir àqueles que se submetem a Deus. No caso de Jesus, ele foi encarregado de entregar a mensagem de Deus aos filhos de Israel e, por ainda não ter concluído sua vida, voltará no final dos tempos para combater o falso messias. 

O Alcorão menciona Jesus como um profeta do Islão e o cita em 15 suras e em 93 versículos. A sua história não é narrada de forma linear, no entanto, através dos relatos contidos no Livro Sagrado islâmico, é possível conectar-se com a sua história e perceber a grande importância que ele tem para os muçulmanos. Ao longo do Livro, ele é chamado pelos títulos de Messias (Al Masih), Profeta (Nabi), Mensageiro (Rassul), Filho de Maria (Ibn Mariam), o Abençoado (Mubarak), Servo de Deus (Abd Allah), aquele que é digno de louvor neste mundo e no vindouro (Wadjih) e o que está próximo de Deus (Min al Muiarrabin). A pronúncia árabe do seu nome é “Issa”. Ele veio ao mundo para entregar a palavra de Deus, por meio da revelação do Evangelho. O Alcorão ainda reforça outras histórias sobre o Messias que foram deixadas de fora da Bíblia e também diverge da versão cristã que afirma que ele é filho de Deus ou que carrega o espírito do Criador. 

Nascimento de Jesus O Alcorão mostra que o nascimento de Jesus foi milagroso. Sua mãe, a Virgem Maria, não era casada com nenhum homem e permaneceu casta durante toda a sua vida. Jesus foi concebido através do verbo de Deus, que foi soprado no ventre de Maria. O Livro Sagrado do Islão revela que o espírito santo é, na verdade, o Anjo Gabriel, que foi enviado por Deus em forma de homem para realizar o milagre da concepção. No momento do parto, Maria se amparou numa tamareira e ficou envergonhada ao sentir as dores do parto, rogando a Allah para que tivesse morrido antes de passar por aquilo. No entanto, o Criador a consolou fazendo com que um riacho passasse pelos seus pés, e que tâmaras frescas caíssem em sua frente. Quando ela retornou para o seu povo com o bebé no seu colo, eles ficaram perplexos com o facto de que ela tinha tido um filho e a questionaram a respeito disso. Neste momento, ela respondeu que deveriam perguntar ao bebé. Eles estranharam, pois uma criança de colo não poderia dizer nada, no entanto, Deus permitiu que Jesus falasse. “Ele lhes disse: Sou o servo de Allah, o Qual me concedeu o Livro e me designou como profeta.” (Alcorão 19:30) 

No Islão, é dito que sempre que uma criança nasce, Satanás coloca a sua mão sobre o recém-nascido. A única excepção a esta regra foi com Jesus. Missão de Jesus A mensagem do Evangelho veio numa época em que os judeus estavam seguindo interpretações da Torá de rabinos que estavam afastando o povo de Israel das Leis Sagradas. Muitos estavam caindo na incredulidade e abandonando a Mensagem apresentada pelo Profeta Moisés (paz esteja com ele). Jesus não veio revogar a Lei, mas cumpri-la. O Evangelho era uma maneira de reforçar a promessa que Deus fez com os filhos de Israel e trazia um julgamento para aqueles que se afastavam da palavra do Criador, e também para os que ainda adoravam ídolos. Jesus não só pregou a palavra de Deus, mas também ensinou através do seu exemplo. Esses relatos mostram um homem de extrema humildade, que ensinou o amor ao Criador através da renúncia a tudo aquilo que é mundano. 

O Messias também remete ao fim dos tempos, quando a Terra tiver sido dominada pela corrupção e pela maldade causada pelo anticristo, que irá estabelecer o seu reinado na terra. Jesus irá liderar a causa de Deus e guiará todas as pessoas que servirem a Allah à vitória, estabelecendo em seguida um reinado de justiça e prosperidade. Relatos de vida no Alcorão Os factos narrados no Alcorão sobre Jesus destacam especialmente os seus milagres e sua pregação. Alguns desses factos também são conhecidos pela tradição cristã, como a cura dos cegos e dos leprosos. Além disso, o Livro Sagrado do Islão menciona que ele ressuscitou ao menos três pessoas: Lázaro, o filho de uma viúva em Naim e a filha de Jairo. Outros factos não constam nas actuais religiões cristãs. Além de Jesus ter falado quando ainda era um bebé, os muçulmanos também sabem que, quando era criança, ele dava vida a pássaros feitos de barro. O Alcorão também menciona brevemente os discípulos de Jesus, quando fala de um milagre em que ele pediu para Deus que fizesse descer uma mesa com um banquete dos céus. Este último milagre chama bastante atenção dos estudiosos, pois alguns comparam este evento à Última Ceia descrita na Bíblia, enquanto outros se referem a ele como o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Relatos paralelos Muitos sábios islâmicos e muitas pessoas que são consideradas fontes confiáveis de transmissão de relatos da vida do Profeta Muhammad (s.a.w.) também se dedicaram a examinar e repassar as histórias que envolvem a vida do Profeta Jesus (a.s.).

Essas narrações ajudam a complementar a personalidade destacada pelo Alcorão, fornecendo alguns detalhes além daquilo que é descrito pelo Livro Sagrado. Al Tabari, um grande erudito islâmico, conta que quando Jesus era criança, ele foi enviado para uma escola religiosa. No entanto, Jesus tinha um conhecimento extremamente avançado e já sabia tudo que o professor ensinava. Ele também costumava dizer aos seus colegas o que os seus pais estavam a preparar para o banquete em suas casas, o que motivou os pais das crianças a acharem que o Profeta era, na verdade, um bruxo, e fizeram as suas crianças se afastarem dele. Jesus também teria ressuscitado o filho de um rei que governava próximo de Jerusalém, embora não haja informações sobre a identidade de nenhum deles. 

Entre os estudiosos islâmicos, é comum encontrar relatos sobre outros milagres relatados na Bíblia, como a transformação da água em vinho, caminhar sobre os mares e o surgimento de pães do chão. Ibn Arabi, outro grande erudito islâmico, disse que Jesus é “um com Deus”, não como ser ou em espírito, mas como aquele que cumpre inteiramente a Palavra divina, seguindo todas determinações do Criador. Deus age através do Messias, fala com ele e o protege de cometer pecados, assim como faz com outros profetas. Contestação bíblica O Alcorão lembra-nos que Jesus (a.s.) nunca afirmou ser Deus, portanto, ele não pode ser considerado uma divindade digna de ser adorada, pois o louvor pertence somente ao Criador. No Alcorão, o Messias revela explicitamente que nem ele, nem a sua mãe, devem ser adorados. “E recorda-te de que quando Allah disse: Ó Jesus, filho de Maria! Foste tu que disseste aos homens: Tomai a mim e a minha mãe por duas divindades, em vez de Allah? Respondeu: Glorificado sejas! É inconcebível que eu tenha dito o que por direito não me corresponde. Se o tivesse dito, tê-lo-ias sabido, porque Tu conheces a natureza da minha mente, ao passo que eu ignoro o que encerra a Tua. Somente Tu és Conhecedor do desconhecido.” (Alcorão 5:116).

Nem Jesus, nem qualquer outro homem, pode ser chamado como filho de Deus. Afinal, Allah não é um homem e, portanto, não há nenhum laço biológico entre o Criador e as Suas criaturas. Deus não possui parceiros ou associados, Ele é o Único, o Indivisível e jamais foi gerado. Diante daquilo que o Alcorão apresenta, seria inconcebível afirmar que Deus precisa de ajuda de alguma pessoa para manter ou governar toda a criação. “Quem possuiria o mínimo poder para impedir que Allah, assim querendo, aniquilasse o Messias, filho de Maria, sua mãe e todos os que estão na Terra? Só a Allah pertence o Reino dos céus e da terra e tudo quanto há entre ambos. Ele cria o que Lhe apraz porque é Omnipotente.” (Alcorão 5:17).

Crucificação e retorno O Alcorão nega que Jesus tenha sido crucificado ou morto de qualquer outra maneira. Na tentativa de matá-lo, os captores teriam pegado outro homem por engano. Os sábios islâmicos discutem sobre quem era este homem, sendo que alguns afirmam que foi o seu discípulo traidor, Judas Iscariotes – como forma de puni-lo, Deus teria feito com que ele assumisse a forma do Messias para que fosse pregado na cruz. Outros afirmam que era, na verdade, algum de seus seguidores que teria se entregado, em seu lugar, por amor ao seu mestre. Jesus foi elevado de corpo e alma aos céus, onde permanecerá até o fim dos tempos, quando a Terra estiver sendo governada pelo falso Messias e estiver tomada pela corrupção, mentira e maldade. 

Jesus voltará como líder dos crentes, atestará a veracidade do Islão e corrigirá as crenças incorrectas, inclusive a respeito da crucificação. Ele destruirá o falso Messias, governará a Terra com paz e justiça, concluirá o restante de sua vida e, finalmente, irá falecer. 

Ensinamentos de Jesus no Islão Segundo Salim bin Abi al Jad, Jesus, o filho de Maria, disse: “Trabalhem para Deus, e não para seus estômagos. Olhem para os pássaros: Eles levantam-se pela manhã e adentram a noite sem ter plantado, nem colhido, e ainda assim Deus provê para eles. Agora, se vocês disseram para mim, ‘Os nossos estômagos são maiores do que os dos pássaros’, olhem então para o boi, os animais selvagens e os burros; eles não aram, nem colhem a terra, e ainda assim Deus também provê para eles. Cuidado com os luxos deste mundo e temei-os, pois os luxos deste mundo são sujeira aos olhos de Deus.” (Ibn al Mubarak).

Está escrito no Evangelho: “Filho de Adão, como tu tens piedade, Deus terá piedade de ti. Como tu esperas ter a misericórdia de Deus, se não tens misericórdia dos seus servos?” (Abu al Layth al Samarqandi). 

Uma vez, alguém perguntou a Jesus: “Como consegue andar sobre a água?” Jesus respondeu: “Com a convicção”. Então, alguém disse, “Mas nós também temos convicção!” Jesus, então, perguntou a eles: “A pedra, o barro e ouro são iguais aos vossos  olhos?” Eles responderam “é óbvio que não!”, ao que Jesus respondeu, “para mim, eles são”. (Ahmad).

Uma vez, Jesus e seus discípulos estavam do lado de fora do Templo de Salomão e os discípulos disseram: “Ó Messias de Deus, olhe para a Casa de Deus! O que pode ser mais belo?” Jesus respondeu: “Amém. Amém. Eu digo a vocês que Deus não deixará pedra sobre pedra desta Casa de pé. Na verdade, Deus irá destruí-la por causa das más acções do seu povo. Deus não constrói nada de valor com ouro ou prata, nem mesmo com estas pedras. Corações justos são mais queridos para Deus do que estas pedras, pois Deus cultiva a terra com corações justos e, na sua ausência, a terra é destruída.” (Ahmad) Foi relatado que Jesus disse: “Eruditos são de três tipos: os que conhecem Deus e Seus mandamentos, os que conhecem Deus, mas não os Seus mandamentos, e aqueles que conhecem os os Seus mandamentos, mas não conhecem Deus.” (Al Hakim Al Tirmidhi).

Jesus, o filho de Maria, costumava dizer: “Ó meu Deus, certamente eu inicio esta manhã incapaz de impedir o que eu temo e de apressar o que eu espero. Está tudo em outras mãos. Eu acordei preso aos meus actos. Não há ninguém mais pobre do que eu. Não faças de mim a causa dos meus inimigos serem amaldiçoados, nem me tornes a razão pela qual um prejuízo atinja um amigo. Não coloques a tribulação no meu caminho espiritual, nem coloques com autoridade sobre mim alguém sem nenhuma misericórdia.” (Ibn Abi al Dunya).

Conclusão Jesus, paz esteja com ele, é um profeta islâmico e um dos mensageiros de Allah, que são aqueles que vieram trazer a palavra do Livro Sagrado de Deus. A sua missão foi entregar o Evangelho ao seu povo, que servia como orientação para que os filhos de Israel abandonassem interpretações falsas sobre a religião e voltassem para aquilo que Deus havia destinado a eles por meio de outros profetas. Ele nasceu por meio de uma concepção milagrosa através da sua mãe, a Virgem Maria. 

Operou diversos milagres em vida, como curar os cegos e os doentes, e ressuscitou os mortos. Jesus foi perseguido e tentaram crucificá-lo, mas Deus fez com que ele subisse aos céus antes que fosse capturado, onde permanecerá até a chegada do fim dos tempos, quando voltará para combater o falso messias. 

O Islão mostra que Jesus não é filho de Deus, nem possui um espírito em comum com o Criador. O Messias foi um mensageiro obediente que seguiu todas as determinações de Allah, que o manteve protegido de cometer qualquer pecado. Os seus ensinamentos na tradição islâmica são preciosos e vários eruditos se dedicaram a examinar e compartilhar relatos sobre a sua vida, seus dizeres e acções.

Fonte:Versão Portuguesa de: M. Yiossuf Adamgy (Esse texto está escrito em Portugues de Portugal, a fim de manter sua originalidade).

segunda-feira, dezembro 21, 2020

Deve-se tomar a vacina Covid-19?

Prezados Irmãos, Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alaikum", (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, crença ou sociedade. 

O que a Shariah diz sobre a vacina Covid-19? Uma pergunta que os meus colegas e eu ouvimos repetidamente. Tenho a certeza de que você, também, está se perguntando. A pandemia Covid-19 causou estragos em todo o mundo com 1,5 milhão de mortes, incluindo 63.000 cidadãos britânicos. 

Uma grande perda de vidas. Covid-19 é uma infecção grave, um flagelo. Não há dúvida sobre a sua gravidade e perigo de vida. Considerando essa epidemiologia e o que testemunhamos nos últimos dez meses, qualquer tratamento deve ser saudado como uma conquista valiosa. O Nobre Alcorão enfatiza a protecção da vida, “... não se joguem nas mandíbulas da ruína com conhecimento de causa, e sempre façam o melhor para se salvar. Na verdade, Allah ama os benfeitores” - (Al-Baqarah, 2:195). 

O Mensageiro (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) explicou isso dizendo: “proteja a si mesmo e aos outros do perigo, se alguém causar dano a outra pessoa, ele enfrentará punição” (relatado por Abu Saeed Al Khudri, em Dar-al Qutni). É por isso que a protecção da vida é considerada o objectivo número um da Shariah. Para a protecção da vida, até permitiu o uso do proibido (Haram). A vida humana é tão sagrada, que Allah diz “quem salva uma única vida, é como se tivesse salvado toda a humanidade” (Alcorão, Al-Maida: 32). O Islão dá grande valor à vida e até à santidade, para ser vivida, amada e estimada. A vacina Covid-19 uma vacina foi aprovada pela Autoridade Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA). 

Esta é uma agência independente, responsável por garantir que os medicamentos sejam aceitáveis e seguros. É considerada a agência mais credível e confiável de seu tipo no mundo. A vacinação é um procedimento de protecção bem estabelecido contra doenças infecciosas; a maioria de nós teve tuberculose, vacinas MMR quando éramos crianças, muitos idosos tomam vacinas contra a gripe todos os anos no inverno para protegê-los; Todas as passoas têm que tomar a vacina contra a meningite para ir para o Hajj (Peregrinação a Meca). 

A vacinação desempenhou um papel fundamental na erradicação de algumas doenças mortais como a poliomielite e a varíola. Acreditamos que Deus é o Criador, o Senhor Amável e Carinhoso. Ele é o Shafi, o Curador; um crente sempre ora, “quando eu estiver doente, Ele me curará” (Al-Shuara: 80)

O Mensageiro de Allah (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: "Allah criou um remédio para todas as doenças." A vacina Pfizer / BioNTech Covid-19 foi testada em 44.000 pessoas com muito poucos efeitos colaterais. A British Islamic Medical Association (BIMA) é um órgão respeitável, profissional e representativo de médicos e profissionais de saúde muçulmanos (tem 4.000 membros), e eles também a recomendam.

A BIMA endossou a vacina como segura e encorajou os muçulmanos a serem inoculados. Eles apresentaram um artigo, que mostra os cuidados que foram tomados na formulação e teste de sua segurança. Depois de falar com vários acadêmicos aqui e no exterior, o British Fatwa Council está pedindo aos muçulmanos que tomem a vacina Covid-19. Recusar o tratamento e expor-se a uma doença fatal é equivalente ao suicídio. O Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: “quem cometer suicídio será punido com o mesmo objecto no fogo do inferno” (Bukhari). 

Recusar-se a ser vacinado é colocar a si mesmo e aos outros em perigo. Portanto, pedimos aos muçulmanos britânicos que sejam vacinados com a vacina Pfizer / BioNTech Covid-19. Que Allah proteja a todos nós do flagelo da pandemia Covid-19. Amin, Ya Rabbil Alamin.  

Wassalam (Paz). M. Yiossuf Adamgy Director da Revista Islâmica Portuguesa AL FURQÁN