terça-feira, dezembro 28, 2010

Zaid b. Amr b. Nufayl - O Homem que buscou a Verdadeira Religião de Allah SW

Zaid b. Amr b. Nufayl era primo em primeiro grau do Khalif Ômar Bin al Khattab, ele era sobrinho de seu pai Al Khattab da Tribo dos Coraixitas. Esse homem era muito preocupado com o politeísmo em que os árabes pré-islâmicos se embrenharam e a luta pelo monoteísmo, ou seja, a volta à crença de Ibrahim (Abraão) (Aleih Salam) passou a fazer parte de sua luta diária. Vamos relatar a baixo um texto sobre o assunto enviado pelo irmão Saíd b. Zaid, desenvolvido pelo Dr. Abdulrahman Ráafat Bacha e traduzido pelo Senhor Prof. Samir El Hayek, que Allah SW possa dar-lhes a devida recompenas pelos trabalhos prestados ao islamismo, inshallah (Se Deus Quiser).

Ó Allah, se me privas dessa bênção, não prives a meu filho Saíd!” Oração feita por Zaid, pai de Saíd.

Zaid b. Amr b. Nufayl permanecia a uma certa distância afastado da multidão, observando os coraixitas, conforme celebravam um dos seus festivais. Via os homens com as cabeças enroladas em turbantes de fina seda, pavoneando-se, em custosas túnicas iemenitas. Podia ver ainda as mulheres e crianças com camisolões alegremente coloridas, e uma esquisita joalharia. Observava o rebanho sendo arrastado por pessoas abastadas, que chegavam até a decorar os animais, antes de os levar para o abate perante seus ídolos.

Zaid, com as costas contra a parede da Caaba, disse:

“Ó povo do Coraix, as ovelhas são criadas por Allah. Ele faz descer a chuva para elas, para que possam beber; Ele faz crescer a relva no pasto para que eles se fartem; e eis que as abateis, mas não em Seu nome! Que pessoas ignorantes sois!”

O tio dele, Al Khattab, pai de Ômar b. al Khattab, foi à frente dele, esbofeteou-o, e disse:

“Que tu pereças! Temos ouvido essa tola fala de ti, e tolerado o suficente. Nossa paciência está chegando ao fim.”

Então Al Khattab chamou alguns dos mais cruéis membros da sua tribo, e os incitou a atacarem o Zaid. Eles o atacaram, e estavam tão determinados na tantativa de o ferir, que ele fugiu de Makka e se refugiou na montanha de Hira. Al Khattab designou alguns dos jovens do Coraix para impedirem que o Zaid voltasse para Makka. Depois daquilo, ele só foi capaz de entrar na cidade às escondidas.

Sem que os coraixitas soubessem, Zaid encontrou-se com Waraca b. Nawfal, com Abdullah b. Jahch, com Otman b. al Háris, e com a Umaima b. Abd al Muttalib, a tia de Mohammad b. Abdullah (S). Eles discutiram o fato de como os árabes haviam descambado para o politeísmo, e o Zaid disse para os seus companheiros:

“Juro por Allah, vós sabeis que vossos concidadãos estão em erro, e que se desviaram da religião de Abraão, indo contra ela. Se desejais a salvação, deveis procurar uma religião em que podereis acreditar. “

Os quatro homens foram ter com os eruditos das crenças judaica e cristã, bem como de outras, na busca da pura religião de Abraão. O Waraca b. Nawfal tornou-se cristão. O Abdullah b. Jahch e Otman b. al Háris nada encontraram que os satisfizesse. Quanto ao Zaid b. Amr b. Nufayl, bem, ele tem uma história que iremos permitir que suas própria palavras nos contem, uma vez que foram registradas pelos historiadores:

“Eu estudei o judaísmo e o cristianismo, mas deles me afastei, porque achei que não me satisfaziam. Viajei para longe, norte-sul, leste-oeste, em busca da fé de Abraão, até que cheguei à Síria. Aí ouvi falar de um monge que tinha conhecimento das escrituras; então o procurei e lhe contei a minha história. Ele disse para mim:

“‘Vejo que tu buscas a religião de Abraão, o irmão que era de Makka!’

“‘Sim,’, respondi, ‘é isso que eu quero.’

“Ele me disse:

“Estás procurando uma religião que hoje não existe. Volta para o teu país, pois Allah irá enviar um profeta de entre teu próprio povo, profeta esse que fará reviver a religião de Abraão. Se estiveres ainda vivo, irás converter-te a ela’”.

Zaid pôs-se a voltar apressadamente para Makka, à procura do profeta prometido. Enquanto o Zaid estava ainda viajando, Allah começou a enviar a revelação da verdade e da diretriz para o Seu Profeta Mohammad (S). Zaid nunca chegou a alcançá-lo, pois foi atacado por um bando de ladrões-de-estrada, no caminho para Makka. Quando exalava o último suspiro, Zaid se conscientizou de que nunca mais iria ter o prazer de ver o Mensageiro de Allah (S). Assim orou:

“Ó Allah, se me privas dessa bênção, não prives a meu filho Saíd!”

Foi da vontade de Allah ouvir a súplica de Zaid, pois logo que o Profeta (S) começou a conclamar as pessoas ao Islam, o Saíd b. Zaid foi um dos primeiros a crer em Allah e na mensagem do Seu Profeta (S). Isso não veio como surpresa para ninguém, pois o Saíd havia crescido numa família que rejeitava os desvios dos coraixitas. Saíd fora criado por um pai que passara a vida buscando a verdade, e morrera correndo atrás dela.

Saíd não esteve só na sua aceitação do Islam, porque sua esposa, Fátima b. al Khattab, irmã de Ômar, juntou-se a ele no acolhimento da fé. A perseguição infligida a esse jovem coraixita teria sido suficiente para afastá-lo da fé. Ao contrário, ele e sua esposa foram capazes de privar os pagãos de um dos seus mais formidáveis e perigosos homens-fortes, pois que foram uma das razões que levaram o Ômar al Khattab à conversão.

Embora não tivesse ainda vinte anos de idade quando aceitou o Islam, Saíd colocou toda a sua energia jovem a serviço da sua religião. Ele acompanhou o Mensageiro de Allah (S) em todas as batalhas, menos na de Badr, porque na ocasião havia sido enviado pelo abençoado Profeta (S) numa missão separada.

Ele compartilhou com os muçulmanos na tomada do trono do Cosroé, da Pérsia, e na expansão pelos territórios tomados do imperador de Bizâncio. Em todas as batalhas ele demonstrou um brilhante valor, coisa que o tornou proeminente entre os muçulmanos.

Seu episódio mais heróico foi na batalha de Yarmuk. Os historiadores registraram a narração dos eventos feita pelo Saíd b. Zaid, e a transmitimos aqui:

A Batalha de Al Yarmuk – a história de Saíd b. Zaid

Quando chegou a hora da batalha de Al Yarmuk, nossas forças chegavam a quase vinte e quatro mil homens. Os bizantinos vinham com um exército de cento e vinte mil. Eles avançavam em direção a nós com passadas pesadas, como se fossem montanhas movidas por mãos invisíveis. Estavam sendo liderados por bispos, patriarcas e padres, carragando cruzes e entoando orações que eram repetidas pelos exército, que troavam como trovões.

Quando os muçulmanos os divisaram daquele jeito, ficaram espantados com a quantidade numérica deles, e o medo lhes subiu aos corações. Naquele ponto, o Abu Ubayda b. al Jarrah foi para a frente, incitando os muçulmanos a batalhar, dizendo:

“Ó servos de Allah, lutai pela causa do Senhor, que Ele vos apoiará! Ó servos de Allah, sede firmes, como apraz ao Senhor, e evitai a desgraça. Segurai vossas lanças na frente, protegei-vos com vossos escudos, e nada digais além do nome de Allah, sob a vossa respiração, até que eu vos dê outra ordem!”

Então um homem deu um passo à frente, saindo das fileiras dos muçulmanos, e disse para o Abu Ubaydah:

“Estou resolvido a morrer em batalha. Tens alguma mensagem que queiras que eu leve para o Mensageiro de Allah (S)?”

Abu Ubaydah respondeu:

“Sim, dize-lhe que os muçulmanos e eu lhe dizemos assalaamu alaykum, e depois dize-lhe: ‘Ó Mensageiro de Allah (S), o que o Senhor nos prometeu aconteceu!’”

Tão logo eu ouvi aquelas palavras e vi-o desembainhando a espada para combater os inimigos de Allah, eu me ajoelhei, pus minha lança à frente e, com ela, matei um cavalariano que se projetava sobre nós. Então levantei-me num salto para ir ao encontro do inimigo, porque Allah havia retirado todo o medo do meu coração. Todo o exército se projetou em direção aos bizantinos, e continuou batalhando contra eles, até que Allah concedeu a vitória aos muçulmanos.

Fim da história de Saíd

Saíd b. Zaid esteve presente na tomada de Damasco. Quando o povo daquela cidade anunciou a sua aceitação da autoridade do Estado Muçulmano, Abu Ubaida b. al Jarrah fez do Saíd b. Zaid o primeiro governador muçulmano de Damasco.

No tempo do domínio da família dos Banu Umaiya, um evento com o Saíd b. Zaid teve lugar, coisa que deu o que falar às pessoas de Madina por longo tempo.

Uma mulher por nome Arwa b. Uways reclamou que o Saíd b. Zaid havia tomado um pedaço da sua terra e adicionado à propriedade dele. Ela foi de muçulmano em muçulmano, falando sobre sua reclamação, tornando público o caso. Por fim ela levou sua reclamação perante Marwan b. al Hakam, governador de Madina. Este mandou chamar o Saíd b. Zaid para com ele conversar sobre o assunto. Aquilo causou um grande aborrecimento ao Saíd, um dos companheiros do Profeta (S), e ele disse:

“Será que eles acham que eu lidei injustamente com ela e lhe tomei as terras? Jamais poderia ter feito isso, pois ouvi o abençoado Profeta (S) dizer:  ‘Se alguém tomar um punhado de terra ilicitamente, ser-lhe-á feito carregá-la amarrada ao pescoço no Dia do Julgamente, e ela irá ser tão espessa como a terra com suas sete camadas.’ Ela reclama que eu a oprimi... Ó Allah, se ela mente, que seja acometida de cegueira e que caia no poço que diz ser seu! Que o meu direito seja reconhecido entre os muçulmanos como uma luz, para que saibam que eu não a oprimi.”  Banu Umaiya – isto é, a dinastia omíada, a primeira dinastia a ter o califado (califa), depois dos primeiros quatro, ou seja, o Khulafá al Rachidin.  Pouco depois, a ravina de Al Aquik foi devastada por uma enorme enchente. As águas puseram a descoberto as marcas da divisa disputada pela Arwa e pelo Saíd, e os muçulmanos viram que o Saíd havia falado a verdade.

Um mês depois, a mulher foi acometida de cegueira; e num dia em que ela estava vagando por sua propriedade, caiu no seu próprio poço. Abdullah b. Ômar disse:

“Quando éramos crianças, costumávamos ouvir as pessoas dizerem como um provérbio: ‘Que Allah te faça ficar cego como fez com a Arwa!’”Essa é uma razão diminuta para ficarmos admirados, porquanto o próprio abençoado Profeta (S) já dizia:

“...porque a oração do oprimido chega a Allah sem qualquer obstáculo.” E essa oração fora nada mais nada menos pronunciada pelo Saíd b. Zaid, uma das dez pessoas a quem o Profeta (S) profetizara o Paraíso".


"São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Allah nos é suficiente. Que excelente Guardião! Pela mercê e pela graça de Deus, retornaram ilesos. Seguiram o que apraz a Deus; sabei que Allah é Agraciante por excelência." (03: 173-174)

يُرِيدُونَ أَن يطفئوا نُورَ اللّهِ بِأَفْوَاهِهِمْ وَيَأْبَى اللّهُ إِلاَّ أَن يُتِمَّ نُورَهُ وَلَوْ كَرِهَ الْكَافِرُونَ

......Desejam em vão extinguir a Luz de Deus com as suas bocas; porém, Deus nada permitirá, e aperfeiçoará a Sua Luz, ainda que isso desgoste os incrédulos!

Convoca (os humanos) à senda do teu Senhor com sabedoria e uma bela exortação; dialoga com eles de maneira benevolente, porque teu Senhor é o mais conhecedor de quem se desvia da Sua senda, assim como é o mais conhecedor dos encaminhados.” [al-Qur'aan, an-Nisaa'(16):125]

E que surja de vós uma nação que recomende o bem, dite a retidão [Monoteísmo Islâmico e tudo o que o Islam ordena que se faça] e proíba o ilícito [politeísmo e descrença e tudo o mais que o Islam proibiu].” [al-Qur'aan, Aal `Imraan (3):104]




Fonte: Voz Muçulmana -  Mohamad ziad -محمد زياد



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segunda-feira, dezembro 27, 2010

Participar das festividades religiosas dos não Muçulmanos

Em nome de Allah, Clemente e Misericordioso!

Todos os Louvores é para Allah o Senhor dos Mundos e toda a aplicação devemos ao Profeta Muhammd (SAAS), que se dedicou ao serviço de Allah (SW) recebeu a última mensagem, nos ensinou como devemos nos portar como crentes. Toda inovação gera confusão e toda confusão leva ao inferno.

Muitos cristãos nos convida para participarem de suas festas (Natal, Ano Novo, Semana Santa etc). Eles o fazem muitas vezer por educação ou mesmo por serem solidários ou até mesmo por nos considerar seus amigos e nos honrar com o convite. Pois bem, nós muçulmanos que vivemos em países de maioria cristã temos que dar prova da tolerância do islam e ao mesmo tempo cumprir o que foi prescrito no Alcorão e na Sunnah. Não é fácil. Daí vem a conciência, a boa educação e o bom senso.

Aceitar o convite embora não seja algo lícito de acordo com vários exegetas islâmicos, é também um ato de educação. O que não podemos fazer de maneira alguma é imitar os não muçulmanos, quer seja em seus costumes,quer seja em sua forma de adorar a Allah SW.

Vamos colocar abaixo um artigo que traduz a maneira islâmica de pensar a respeito. E que cada um administre sua vida lembrando que tudo que fizermos ainda que seja do tamanho de um átomo será imputado para o bem ou para o mal.

Louvado seja Allah, Senhor do Universo. Eu declaro que não há nenhuma divindade digna de adoração exceto Allah, e que Muhammad, (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele), é Seu servo e mensageiro.


Infelizmente, muitas vezes assistimos alguns muçulmanos participarem das celebrações como o Natal, o qual é proibido pelas seguintes razões: (

• É imitar os incrédulos e o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele) disse:

“Aquele que imita um grupo de pessoas estará com eles (Inferno).” [Abu Daud e outros]. Esta é uma advertência muito perigosa. ‘Abdullah Ibn Amr Ibn Al’-As (que Allah esteja satisfeito com ele), disse: “Quem constrói (uma casa), na terra dos incrédulos, participe de suas festas e os imite, logo morre. Será um perdedor no Dia da Ressurreição”.

• É uma forma de refletir o amor e compaixão para com os incrédulos, enquanto Allah diz (significado em português): “Ó vós que credes, não tomeis aliados os que são Meus e os vossos inimigos, demonstrando-lhes afeto quando eles renegaram crer na verdade quando vos chegou…”. [Al-Mumtahana 60: 1].

• Estes festivais são rituais religiosos com base em uma falsa crença dos não-muçulmanos e não eventos seculares habituais, como o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele) disse comentando sobre uma celebração islâmica [‘id]: “Cada povo tem suas próprias celebrações particulares, e hoje é a nossa”. As celebrações deles são baseadas sobre a corrupção e a descrença, onde envolvem a associação (shirk) de outros com Allah seja de alguma ou outra forma.

• Além disso, os muçulmanos não podem ajudar, seja de que forma for durante estas festividades. Não podemos vender nada, absolutamente nada que seja relacionado e necessário para tais celebrações, sejam alimentos, árvores, luzes de Natal, doces ou outras coisas; tampouco podemos alugar um local qualquer para que possa ajudar na realização de tais festividades.

O Imam Ibn Al Qaim (que Allah tenha misericórdia dele e conceda Seu perdão) disse: “Este é consenso dos sábios muçulmanos, e toda forma de felicitação por este tipo de evento está proibido, como por exemplo: “Feliz Ano Novo” ou “Feliz Natal”. Se alguém felicita se converte em incrédulo, e não poderá escapar da ação de ter cometido um grande pecado, pois essa felicitação é como aprovar a prostração perante uma cruz. A felicitação em suas festividades é pior que felicitar alguém que consome álcool ou de ter cometido adultério. Existem muitas pessoas cuja religião é um assunto trivial minimizando a questão de manifestar felicitações a eles, ignoram a gravidade do que eles estão cometendo: que parabeniza uma pessoa por haver cometido um pecado ou um ato de incredulidade, esta submetido a ira de Allah”.

A proibição mostrada pelo Imam Ibn Al-Qaim (que Allah tenha misericórdia dele e conceda Seu perdão), é porque aquele que os felicita está na realidade aprovando seus rituais de descrença (kufr), mesmo que ele não aprove a incredulidade para si mesmo. É proibido um muçulmano adotar qualquer forma de incredulidade ou felicitar aos outros devido a ela, Allah nos diz (significado em português): “Se negam a crer… Allah é Rico e não necessita e nem aceita de Seus servos a incredulidade. Porém se agradeceis [crendo e praticando Sua Unicidade], os aceitará comprazido…”. [Az-Zumar 39: 7]. É proibido de felicitar uma pessoa pelas suas festividades, independentemente do tipo de relacionamento existente entre os muçulmanos e os incrédulos.

Se os incrédulos nos felicitarem durante estas festas, não devemos responder devido que tais felicitações não fazem parte das nossas festividades, se não que, tais festividades são rejeitadas por Allah, sendo estas na sua essência inovações em suas próprias religiões. E mesmo se elas não forem em sua essência inovações, foram revogadas através da Mensagem de Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele), pois o ele foi enviado não só a uma nação, mas sim, para toda a humanidade. Allah nos diz (significado em português): “E quem busque outra pratica de Adoração que não seja o Islam [submissão livre e espontânea a Allah] não lhe será aceita e na Ultima Vida estará dentre os perdedores”. [Al-‘Imraan 3: 85].

Aceitar seus convites para comemorar essas festas também é proibido, já que isso envolve o participar e apreciá-las com os incrédulos.

Além disso, é proibido imitar os incrédulos na forma em que celebram suas festas, trocando presentes ou distribuindo doces e alimentos. Não é permitido tirar uma licença no trabalho para tais festividades, porque Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele) disse: “Aquele que imita um grupo de pessoas estará com eles (no inferno)”. Imam Ibn Taimiiah (que Allah tenha misericórdia dele e conceda Seu perdão) disse: “Iimitar os incrédulos (celebrando ou copiando) qualquer uma das suas festas, faz com que eles aproveitem a falsidade em que se encontram…”.

Quem faça qualquer dos atos mencionados acima é um pecador, sem importar se ele o faz como uma mera formalidade, ou porque se sente muito triste de dizer “não” ou qualquer outra desculpa; pois ao fazer isso é como se fosse suavizar (relaxar) a nossa posição com respeito a nossa religião, e porque tal ato eleva o espírito dos incrédulos e os tornam orgulhosos de suas falsas religiões.

A xeique Ibn ‘Uthaimin (que Allah tenha misericórdia dele e conceda Seu perdão), foi questionado sobre as regras islâmicas sobre assistir as celebrações de Natal e o trocar felicitações com os pais, não com a intenção de participar das celebrações, mas para aproveitar o fato de que todos estarão reunidos em um só lugar; sua resposta foi: “Louvado seja Allah; a primeira coisa que aquele a quem Allah abençoou com o Islam deve fazer é descartar a sua religião anterior e suas festividades”.

Os muçulmanos têm dois feriados ou ‘Ids, ID FITR E ID ALADHA e só comemorar estes dois; não devemos imitar os incrédulos de nenhuma forma como fazem alguns muçulmanos ao recolher doações durante o Natal e distribuir entre os pobres. Em vez disso, o que devem fazer é coletar o dinheiro durante os dois ‘Ids ou durante épocas virtuosas e de prosperidade, como nos últimos dez dias do Ramadan ou os primeiros dez dias de Dhul Hijjah, para que os pobres não aproveitem as festividades dos incrédulos, mas desfrutem das nossas

Veja o que diz Allah SW no Alcorão:
 
SURATA DOS INCRÉDULOS
 
Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.


1.Dize: Ó incrédulos,

2.Não adoro o que adorais,

3.Nem vós adorais o que adoro.

4.E jamais adorarei o que adorais,

5.Nem vós adorareis o que adoro.

6.Vós tendes a vossa religião e eu tenho a minha.

Em nome de Allah SW agradecemos aos irmãos do site Unicidade e Luz, por nos auxiliar na busca de maior sabedoria islâmica.

http://unicidadeeluz1.wordpress.com/2010/12/26/participar-das-festividades-religiosas-dos-incredulos/