terça-feira, janeiro 04, 2011

Compromisso com a Felicidade - Faça dessa sua história de Vida

Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso

Quando muitos brasileiros comemoravam o aniversário de Jesus Cristo (que a paz esteja sobre ele), havia um grupo de muçulmanos brasileiros revertidos participando de um Seminário sobre: “Os princípios do Islam”, na Mesquita de Guarulhos, que, também, comemoravam, de uma maneira especial, agradecendo a Deus pelo fato de ter enviado este Mensageiro abençoado, cujo nascimento foi milagroso, sua vida, repleta de Milagres e a sua Mensagem dão boas novas sobre a vinda de um Mensageiro, cujo nome é Ahmad (Muhammad) (que a paz e as bênçãos de Deus estejam sobre ele).

Um irmão brasileiro de nome Júlio com sua esposa, revertida ao Islam há algum tempo, vieram participar do Seminário. Antes da Oração da Noite (Ishá), falávamos-lhes sobre os meios de expandir o Islam no Brasil, perguntando-lhes, já que nasceram e cresceram nesse país e que melhor conhecem a sua cultura, indicassem meios eficazes para a divulgação da Religião de Deus às pessoas.

Um pouco antes de se reverter ao Islam, Júlio estava sentado ao lado de um professor de teologia cristã (não revertido). Embora, o professor sempre tivesse se impressionado e defendido o Nobre Alcorão, nas salas de chats na Internet. Começamos a brincar com eles falando firmemente ao Júlio que, nesse lugar só faltam você e seu vizinho a abraçarem o Islam, Entreolharam-se e, em seguida, responderam: “ainda não chegou o tempo. O sheikh Ali um dos palestrantes do Seminário lhes perguntou novamente: “quem lhes garante que viverão mais”?...

E o tempo foi passando, até o chamado da Oração da Noite (Ishá), adiantei-me a dirigir a Oração e quando olhei para trás, para ordenar às pessoas para alinharem as fileiras, vi Júlio e o professor nas fileiras junto com os oradores, ao passo que, durante o dia, sentavam-se atrás das fileiras para acompanhar, apenas, os movimentos das pessoas durante a Oração.

Ao longo de Takbiratul-Ihram (Enaltecimento da proibição) para começar a Oração, recordei-me de alguns ditos de um irmão muçulmano, Anass, conheci-o há pouco tempo, mas parecia muito, pelo fato de que, um dia quando conversávamos por email sobre os meios eficazes de divulgação do islam aos brasileiros. Ele sugeriu que eu oferecesse uma gravação do Nobre Alcorão, em língua árabe, porque a leitura do Alcorão, em árabe, influencia o ouvinte. Eu disse em meu íntimo: “farei questão de embelezar minha voz, talvez seja a causa de abrir os corações de Júlio e do professor”. Em plena Oração, desejei que Deus dilatasse os seus corações ao Islam.

Depois da Oração, o Sheikh Ahmad, responsável pelo Seminário, parou para dar algumas observações sobre o resto do programa e eu lhe disse: “gostaria que esses irmãos se revertessem ao Islam, o Sheikh disse: “dê-lhes mais um tempinho”. Indaguei: “pergunte-lhes querem dizer alguma coisa ou não”! Quando perguntou, Júlio antecipou-se, dizendo: “quero prestar testemunho e abraçar o Islam”...

As vozes de enaltecimento a Deus se levantaram, dentro da Mesquita, manifestando a alegria acompanhada de lágrimas. Júlio se adiantou firme e decidido, prestou os dois testemunhos em língua árabe e Português (testemunho que não há outra divindade além de Deus e que Mohammad é seu mensageiro). Novamente, as vozes se levantaram enaltecendo a Deus e alegria reinou no local, onde alguns choravam. Júlio tinha um encontro marcado com a felicidade eterna, que era declarar a unicidade de Deus, salvar-se do fogo infernal e viver a maior felicidade, mais do que no dia de seu nascimento.

Rogamos a Deus a firmeza e o sucesso. Que o irmão ache alguém que o oriente no bem e que todos que contribuíram com a sua reversão ao Islam, tenham boas recompensas na vida terrena e na derradeira vida.

Sheikh Khaled Taky El Din

Imam e Palestrante da Mesquita de Guarulhos

Diretor de Assuntos Islâmicos na Federação das Associações

Muçulmanas do Brasil (Fambras)

25 de Dezembro de 2010

"São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Allah nos é suficiente. Que excelente Guardião! Pela mercê e pela graça de Deus, retornaram ilesos. Seguiram o que apraz a Deus; sabei que Allah é Agraciante por excelência." (03: 173-174)

يُرِيدُونَ أَن يطفئوا نُورَ اللّهِ بِأَفْوَاهِهِمْ وَيَأْبَى اللّهُ إِلاَّ أَن يُتِمَّ نُورَهُ وَلَوْ كَرِهَ الْكَافِرُونَ

......Desejam em vão extinguir a Luz de Deus com as suas bocas; porém, Deus nada permitirá, e aperfeiçoará a Sua Luz, ainda que isso desgoste os incrédulos!

Mohamad ziad -محمد زياد



Relação de muçulmanos com Não muçulmanos‏

O Louvor pertence a Allah, nós o louvamos solicitamos Sua ajuda e orientação e rogamos pelo Seu perdão. Nos refugiamos em Allah do mal que há em nossas almas e de nossas más ações. Aquele aquém Allah orienta não se desviará e aquele aquém Allah permite que se desvie ninguém poderá orientá-lo.

Testemunho que não existe divindade alguma a não ser Allah. Único, sem associados ou parceiros. Não gerou e não foi gerado. A Ele possui tudo o que há na terra e nos céu. E para Ele será o retorno. E a Ele pertencem os mais sublimes atributos.

Testemunho que Muhammad Bin Abdallah, é seu servo e mensageiro, que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele, com seus familiares, com seus companheiros e todos que seguirem seus passos até o Dia Derradeiro.

Ademais, queridos irmãos e irmãs no Islam! O Islam é uma religião mundial, constituindo no selo das mensagens divinas. O Rassulullah (S) foi enviado por DEUS para aperfeiçoar a religião e confirmar as Mensagens anteriores, a judaica e a cristã. DEUS, exaltado seja, disse: “E não te enviamos, senão como misericórdia para a humanidade” (21:107). E disse: “E não te enviamos, senão como universal (Mensageiro), alvissareiro e admoestador para os humanos.” (34:28). O Islam veio para orientar a humanidade na adoração somente a DEUS, Único, sem parceiro, o Criador, que nos criou para adorá-Lo.

O Islam está vinculado à paz. Então, porque algumas pessoas acusam o Islam de ter se expandido por meio da força e da opressão.

É uma acusação infundada. O Islam é a religião que não obrigou ninguém a adotá-lo. O ingresso das pessoas no Islam tem como causa a força de seu convencimento, a sua vitalidade e a sua veracidade. DEUS, exaltado seja, diz: “Não há imposição quanto à religião.” (2:256). E disse: “Convoca (os humanos) à senda do teu Senhor com sabedoria e uma bela exortação; dialoga com eles de maneira benevolente.” (16:125). E disse: “Pergunta aos adeptos do Livro e aos iletrados: Tornar-vos-eis muçulmanos? Se se tornarem, encaminhar-se-ão; se negarem, sabe que a ti só compete a proclamação da Mensagem. E DEUS é observador dos Seus servos.” (3:20).

Portanto, a religião do Islam e seus seguidores não impuseram a ninguém segui-lo, não obrigaram nenhuma nação de adotar o Islam, e isso é testemunhado pelos escritores ocidentais. O Lord Headley, em suas memórias “Rowland Allanson –Winn” diz: Mohammad nunca tentou obrigar ninguém a adotar o Islam.”

O historiador francês Gustave Le Bon, em seu livro “A Civilização Árabe”, diz: “A força não foi utilizada para a divulgação do Alcorão. Os árabes deixaram aos derrotados a liberdade religiosa. Na verdade, os povos não conheceram conquistador mais piedoso e tolerante que o árabe. Nunca houve uma religião mais tolerante do que a religião deles. A história confirmou que as religiões não podem ser impostas pela força. O Islam não se expandiu, então, pela espada, mas apenas pela divulgação e propagação. Povos conquistadores que derrotaram os árabes adotaram o Islam, como os turcos e os mongóis.” (A Civilização Árabe, págs. 128 e 129).

Aquele que afirma que o Islam expandiu apenas com a força da espada está redundamente errado, pois muitas localidades adotaram o Islam sem qualquer presença das forças muçulmanas nelas. A prova disso é o atual crescimento do Islam na Europa e nos EUA. O Islam participou de guerras de defesa contra vários povos, como o romano e o persa. O Profeta (S) começou o diálogo com eles de melhor forma, enviando-lhes mensageiros para orientá-los para a luz do Islam, sem imposição. Porém, esses povos combateram os muçulmanos. A prova disso é que o primeiro enfrentamento entre os romanos e os muçulmanos foi em Múta território da península árabe. O dever dos muçulmanos era enfrentar a agressão e libertar os povos da tirania de seus governantes para fazer chegar até eles a mensagem de Deus, sem imposição alguma simplesmente divulgar. Certamente, enfrentar o mal e os agressores é um dever em todas as religiões. É o que foi feito pelos mensageiros que antecederam Mohammad (AS).

Os muçulmanos quando ingressaram em muitos países não obrigaram ninguém a adotar o Islam, deixando a todos a liberdade religiosa, protegendo igrejas e sinagogas. E isso todos nós devemos nos orgulhar, foi o Islam que ensinou a humanidade o conceito de Liberdade Religiosa.

Os muçulmanos quando assumiram o governo de outros territórios removeram a tirania, a traição, a intolerância e introduziram a justiça e a equidade. Propiciaram o conhecimento verdadeiro e libertaram as pessoas da escravidão e da idolatria, do preconceito, da superstição e da mitologia. Os muçulmanos removem a imoralidade, o medo, o crime, a exploração, que são substituídos pela moralidade divina, pela paz e pela educação. O Alcorão declara:

"Deus manda restituir a seu dono o que vos está confiado; quando julgardes vossos semelhantes, fazei-o com equidade. Quão excelente é isso a que Deus vos exorta! Ele é Oniouvinte, Onividente." (Cap. 4:58)

"Ó fiéis, sede perseverantes na causa de Deus e prestai testemunho, a bem da justiça; que o ódio aos demais não vos impulsionei a serdes injustos para com eles. Sede justos, porque isto está mais próximo da piedade, e temei a Deus porque Ele está bem inteirado de tudo quanto fazeis." (Cap. 5:8)

"Entre os povos que temos criado, há um que se rege pela verdade, e com ela julga." (Cap. 7:181)

Luis XIV assassinou 30.000 (Trinta Mil) protestantes devido sua intolerância religiosa.
Os cristãos, na época de Deoclecianus, sofreram perseguições, assassinatos, a tal ponto que foi denominada de época dos mártires. Isso, sem contar com os pesados impostos sobre o seu povo. Quando o Islam chegou, trouxe com ele a justiça, impondo apenas a jizia (taxa de proteção) para aquele que conseguia empunhar armas, não obrigando o cristão defender a religião que ele não adota.

Podemos imaginar como os povos que lutaram contra o Islam e agrediram os muçulmanos, mas em seguida se converteram ao Islam quando perceberam a sua tolerância, a exemplo dos tártaros, mongóis e dos cruzados. Quem analisa a vida do Rassulullah (S) descobre que a primeira batalha travada pelos muçulmanos foi 15 anos depois do início da revelação, em defesa da divulgação e dos muçulmanos.

Após o estabelecimento do Sionismo, foi criado o governo sionista de Israel em 1948, à custa da liberdade e à custa das terras de muitos inocentes que ali residiam. Governo este que não respeita liberdade de cristãos e muçulmanos. Tudo isso ocorreu com o aval das grandes potencias mundiais Inglaterra e EUA. E ocorreu com o testemunho de todas as outras nações. Hoje tenta-se aliviar o sofrimento de povo palestino como o reconhecimento do estado Palestino. Subhana ALLAH. Mas para os muçulmanos atentos e conscientes o perigo maior é a demolição do Masjraid Al Aqsa. A primeira quibla dos muçulmanos. E o local da ascensão de nosso Profeta Mohammad (s) para os céus. A mesquita Sagrada de Al Aqsa pode desmoronar a qualquer momento devido as escavações que os judeus fazem em seu subsolo, em busca de vestígios arqueológicos de seu Templo. E uma vez demolido, será sobre o Masjid AL Aqsa reconstruído este Templo Judaico.

Outro grande exemplo de que o islam não se instala em lugar algum por imposição é a Indonésia, hoje, o maior país islâmico do mundo. Aquele pais nunca foi ocupado por povos muçulmanos e jamais foi enviado um pregador islâmico para aquele país. O Islam ali se instalou e propagou devido aos bons costumes e boas ações dos muçulmanos que se fixaram lá como comerciantes. Alahu Akbar! (nota do Hajj Hamza)

E para concluir, queridos irmãos e irmãs, como podemos enfrentar esse desafio permanecendo afastados da religião? A mesquita de Cuiabá é a Casa de Allah, como todas as mesquitas são. Devemos melhorar e aperfeiçoar nosso relacionamento com Allah. Devemos estreitar nossos relacionamentos. Devemos ser mais tolerantes e mais amáveis. Que Allah facilite a compreensão do que foi dito e facilite a pratica do que foi compreendido. Amin! Wa Salamu Alaikum!

Khutba de Shekh Jamal do Egito

Tradução: Omar Hussein Hallak

“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24

Asalamo Alaikom WA WB,

Omar Hussein Hallak