domingo, janeiro 22, 2017

Dr. Garry Miller: Um Importante Missionário Cristão - Converte-se ao Islão

O conhecimento do Profeta acerca das profecias passadas e futuras : «Acaso, não vos prolongamos as vidas, para que, quem quisesse refletir, pudesse refletir,e não vos chegou o admoestador? (Alcorão, 35:37). Dr. Garry Miller

Prezados Irmãos,

Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alaikum", (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma,crença ou sociedade.

Um missionário Cristão deveras importante converteu--se ao Islão e tornou-se um arauto essencial para o Islão; trata-se de um missionário extremamente ativo e um grande conhecedor da Bíblia...

Este homem aprecia imenso a Matemática, motivo pelo qual aprecia também a Lógica. Um dia, decidiu ler o Alcorão, na esperança de encontrar alguns erros que o pudessem ajudar aquando do convite a Muçulmanos para converterem-se ao Cristianismo.... Esperava ele que o Alcorão fosse um velho livro escrito há 14 séculos, um livro que falasse sobre o deserto e assim por diante.... Ficou maravilhado com o que descobriu.

Descobriu que este Livro contém o que nenhum outro livro do Mundo possui...Ele esperava encontrar relatos sobre os difíceis tempos vividos pelo Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele), como a morte da sua esposa Khadijah (que Allah esteja satisfeito com ela) ou a morte dos seus filhos e filhas...todavia, ele não encontrou nada disso...e o que o confundiu ainda mais foi a descoberta de todo um Capítulo (Sura) inteiro no Alcorão denominado “Maria”, com imensa informação sobre Maria (que a paz esteja com ela), o que não é o caso em livros escritos por Cristãos e nem mesmo nas suas Bíblias.

Na sua pesquisa, ele não encontrou no Alcorão nenhum Capítulo denominado "Fatimah" (a filha do Profeta) ou um denominado “Amina” (a mãe do Profeta) ou "Aishah" (a esposa do Profeta), que Allah (Deus) esteja satisfeito com ambas as três. Descobriu também que o nome de Jesus (que a paz esteja com ele) é mencionado 25 vezes no Alcorão, enquanto o de Muhammad (que a paz esteja com ele) é mencionado apenas 4 vezes, o que o deixou ainda mais confuso. Ele começou a ler o Alcorão mais cuidadosamente, na esperança de encontrar um erro, mas ficou chocado ao ler um importante versículo, que é o versículo número 82 no Capítulo 4, Al-Nisa'a (As Mulheres), que diz: «Não meditam, acaso, no Alcorão? Se fosse de outra origem, que não de Deus, haveria nele muitas discrepâncias».

Relativamente a este versículo, o Dr. Miller diz o seguinte: “Um dos bem conhecidos princípios científicos é o de encontrar erros ou procurar erros numa teoria, até que a sua veracidade seja provada (Teste da Falsificação) ... o que é extraordinário é que o Sagrado Alcorão pede aos Muçulmanos e aos não Muçulmanos que procurem encontrar erros neste Livro e diz-lhes que nunca encontrarão nenhum”. Sobre este versículo, acrescenta também: “nunca nenhum escritor escreveu um livro e afirmou a sua isenção de erros; contudo, e pelo contrário, o Alcorão afirma-nos a não existência de erros e pede-nos que busquemos pelo menos um, sem que o encontremos”.

Um outro versículo sobre o qual o Dr. Miller reflete por muito tempo é o versículo 30 do Capítulo 21, "Al Anbiya'a" (Os Profetas)
«Não vêm, acaso, os incrédulos, que os céus e a terra eram uma só massa, que desagregamos, e que criamos todos os seres vivos da água? Não creem ainda?»

Diz ele: “este versículo é precisamente o tema da pesquisa científica que ganhou o Prémio Nobel em 1973, e que abordou a teoria da “Grande Explosão”.

Segundo esta teoria, o Universo foi o resultado de uma grande explosão que levou à formação do Universo, com Céus e Planetas”.

O Dr. Miller continua dizendo: “agora, chegamos à parte surpreendente relativamente ao Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele) e à pretensão de que foi o diabo a ajudá-lo, ao que Deus diz:

«Quando leres o Alcorão, ampara-te em Deus contra Satanás, o maldito». (16:98): “Veem? Pode ser esta a forma do satanás escrever um livro? Como poderia ele escrever um livro e dizer depois para pedir a proteção de Deus contra o demônio antes 
de ler esse livro? Estes são versículos miraculosos neste livro miraculoso!”. E entre as histórias que maravilharam o Dr. Miller consta a história do Profeta (que a paz esteja com ele) com Abu-Lahab...O Dr. Miller diz: “este homem (Abu Lahab) odiava de tal forma o Islão que perseguia o Profeta (s.a.w.) onde quer que ele fosse, para o humilhar. Caso visse o Profeta (s.a.w.) a falar com estranhos, esperava até ele terminar e, depois, perguntava-lhes: o que foi que Muhammad vos disse? Se ele disse que é branco, então, é porque na verdade é preto, e se disse que é noite, é porque é dia”. A sua pretensão era a de falsear tudo o que o Profeta dissesse e fazer com que as pessoas desconfiassem dele. E 10 anos antes da morte de Abu Lahab, o Profeta foi inspirado por Um Capítulo, denominado "Al-Masad". Este Capítulo diz que Abu Lahab irá para o Inferno ou, por outras palavras, que Abu Lahab não se converteria ao Islão.

Durante 10 anos, Abu Lahab poderia ter dito: “Muhammad diz que não me tornarei Muçulmano e irei para o Inferno, mas digo-vos agora que pretendo converter-me ao Islão e tornar-me Muçulmano. O que pensam de Muhammad agora? Ele está a dizer a verdade ou não?

A sua inspiração provém de Deus?”. Mas Abu Lahab não o fez, embora desobedecesse ao Profeta de todas as formas, mas não nesta. Por outras palavras, era como se o Profeta (que a paz esteja com ele) estivesse a dar uma oportunidade a Abu Lahab de provar que ele estava errado! Mas ele não o fez durante 10 longos
anos! Não só não se converteu ao Islão, como não fingiu sequer ser muçulmano! Ao longo de 10 anos, ele teve a oportunidade de destruir o Islão num minuto! Mas isso não aconteceu, porque aquelas palavras não eram de Muhammad (que a paz esteja com ele), mas sim de Deus, que é Quem sabe o que está oculto e sabia que Abu Lahab não se tornaria Muçulmano.

Como poderia o Profeta (que a paz esteja com ele) saber que Abu Lahab confirmaria o que é dito nesta Sura, se esta não fosse inspirada por Allah? Como poderia ele ter a certeza que ao longo de 10 anos o que está presente no Alcorão é verdade, se não soubesse que a sua inspiração provinha de Allah? Para uma 
pessoa assumir tal risco, isto significa apenas uma coisa: que a sua inspiração provém de Deus. 
A Sura 111, Al-Masad:

1. Que pereça o poder de Abu Láhab e que ele pereça também!

2. De nada lhe valerão os seus bens, nem tudo quanto lucrou.

3. Entrará no fogo flamígero,

4. Bem como a sua mulher, a portadora de lenha,

5. Que levará ao pescoço uma corda de esparto.

O Dr. Miller fala de um versículo que o fascinou: um dos milagres no Alcorão é o de desafiar o futuro com factos que os humanos não podem prever e aos quais o “Teste da Falsificação” se aplica, teste que procura por erros até que aquilo que é testado prova ser verdadeiro. 

Por exemplo, vejamos o que o Alcorão diz quanto às relações entre Judeus e Muçulmanos. O Alcorão diz que os Judeus são os principais inimigos dos Muçulmanos, o que é verdade até aos dias de hoje, e que os maiores inimigos dos Muçulmanos são os Judeus.

O Dr. Miller prossegue: «isto é considerado um desafio enorme, visto os Judeus terem a possibilidade de arruinar o Islão simplesmente pela alteração do seu comportamento, tratando durante anos os Muçulmanos de forma amigável e dizer depois: “tratamos-vos como amigos e o Alcorão refere que somos vossos inimigos, pelo que o Alcorão não pode estar certo!” Todavia, isto 
não aconteceu durante 1400 anos! E nunca acontecerá, porque aquelas eram as palavras do Único que conhece o desconhecido (Deus) e não as palavras dos Homens.»

O Dr. Miller continua: “conseguem apreender como o versículo referente à inimizade entre Muçulmanos e Judeus representa um desafio para a mente humana?”: «Constatarás que os piores inimigos dos fiéis, entre os humanos, são os judeus e os idólatras.

Constatarás que aqueles que estão mais próximos do afeto dos fiéis são os que dizem: Somos cristãos! porque possuem sacerdotes e não ensoberbecem de coisa alguma. E, ao escutarem o que foi revelado ao Mensageiro, tu vês lágrimas a lhes brotarem nos olhos; reconhecem naquilo a verdade,dizendo: Ó Senhor nosso, cremos! Inscreve-nos entre os testemunhadores! E por que não haveríamos de crer em Deus e em tudo quanto nos chegou, da verdade, e como não haveríamos de aspirar a que nosso Senhor nos contasse entre os virtuosos? - (5:82-84).

Estes versículos aplicam-se ao Dr. Miller, uma vez que ele era cristão, mas, ao conhecer a verdade, acreditou e converteu-se ao Islão e tornou-se um arauto. Que Allah o ajude.

O Dr. Miller fala do estilo único do Alcorão, o qual considera maravilhoso: “sem dúvida alguma, existe algo único e surpreendente no Alcorão que não se encontra em mais lado nenhum, visto o Alcorão conceder-nos uma informação específica e diz-nos o que não sabíamos antes. Por exemplo: «Estes são alguns relatos do incognoscível, que te revelamos (ó Mensageiro). Tu não estavas presente com eles (os judeus) quando, com setas, tiravam a sorte para decidir quem se encarregaria de Maria; tampouco estavam presentes quando rivalizavam entre si». (3: 44).

«Esses são alguns relatos do incognoscível que te revelamos, que os não conhecias tu, nem o teu povo, antes disso. Persevera, pois, porque a recompensa será para os tementes». (11: 49). «Esses são alguns relatos do incognoscível que te revelamos. Tu não estavas presente com eles quando tramaram astutamente». (12: 102)

O Dr. Miller prossegue: “nenhum outro Livro Sagrado usa este estilo, todos os outros livros consistem em informações que vos referem de foram extraídas. Por exemplo, quando a Bíblia Sagrada (deturpada) fala das histórias das antigas nações, diz-nos que um rei viveu num determinado local e que combateu em tal batalha, e que certa pessoa era pai de um determinado número de filhos e que os seus nomes eram...mas este livro (a Bíblia deturpada) diz-nos sempre que, caso queiramos saber mais, podemos ler tal livro, visto a informação provir daí”.

Continuando, o Dr. Miller diz: “no Alcorão verifica-se o contrário: dá-nos a informação e diz-nos que é nova! E o que é surpreendente é que o povo da Meca de então – a era da inspiração – costumava ouvir aqueles versículos e o desafio que as informações nesses versículos eram novas e não eram conhecidas por Muhammad (que a paz esteja com ele) e, não obstante o facto, nunca disseram: sabemos isso e isso não é novo, e sabemos onde Muhammad encontrou esses versículos. Isto nunca aconteceu; o que aconteceu foi que ninguém se atreveu a acusá-lo de mentir-lhes, porque tratava-se de informação verdadeiramente nova, que provinha não da mente humana, mas de Allah, que conhece o invisível no passado, no presente e no futuro”.

Que Allah recompense o Dr. Miller por esta bonita reflexão sobre o Livro de Allah.
Por: M. Yiossuf Adamgy – 19/01/2017( Obs: Preservamos a grafia de Portugal).

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