terça-feira, janeiro 14, 2020

Os estágios da criação do homem (B)

O livro "O Desenvolver Humano", escrito pelo Professor Keith Moore, foi traduzido em oito línguas. Este livro é considerado uma referência científica e foi escolhido por um comitê especial dos Estados Unidos como o melhor livro escrito por uma pessoa. Encontramo-nos com o autor deste livro e apresentamos a ele muitos versículos do Alcorão e ahadith proféticos, que lidam com a sua especialidade em embriologia.

 Como o Professor Moore ficasse convencido de nossas evidências, fizemos-lhes a seguinte pergunta: "O sr. disse em seu livro que na Idade Média não havia um avanço na ciência da embriologia e que, naquela época, poucos detinham o conhecimento. Ao mesmo tempo, o Alcorão foi sendo revelado ao Profeta Mohammad (que a paz e as bênçãos de Deus estejam com ele) e ele foi orientando as pessoas, de acordo com o que Deus ia-lhe revelando. Encontramos no Alcorão uma descrição muito detalhada do homem e dos diferentes estágios do desenvolvimento humano.

O sr. é um cientista de renome mundial, portando, por que não faz justiça e menciona estas verdades em seu livro?" Ele respondeu: "Você tem a prova e eu não. Assim, por que não fazê-lo você para nós?"

Nós o municiamos com fatos e o Professor Moore se mostrou ser um grande sábio. Na terceira edição de seu livro ele fez alguns acréscimos. Este livro foi traduzido, conforme dissemos anteriormente, em oito línguas, inclusive o russo, chinês, japonês, alemão, italiano, português e iugoslavo. O livro tem uma distribuição mundial e é lido por muitos dos mais avançados cientistas do mundo.

O Professor Moore afirma em seu livro, a respeito da Idade Média: o crescimento da ciência foi pequeno durante o período medieval e muito pouco se fez no campo da investigação embriológica que seja do nosso conhecimento. É dito no Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, que os seres humanos são produzidos de uma mistura de secreções do homem e da mulher. Muitas referências são feitas à criação do ser humano a partir de uma gota de esperma e também é sugerido que o organismo resultante se acomoda na mulher, como uma semente, seis dias após o seu começo. (O blastocisto começa a se implantar cerca de seis dias após a fertilização. V. fig. 4.1)

O Alcorão também afirma que a gota de esperma se transforma num coágulo de sangue (um blastocisto implantado ou um concebido, espontaneamente abortado, lembram um coágulo de sangue). Também há referências à semelhança do embrião com uma sanguessuga. Em sua aparência, o embrião não é diferente de uma sanguessuga, ou uma ventosa. O Alcorão também fala da semelhança com um pedaço mastigado de uma substância - como uma goma de mascar. (De alguma forma, às vezes lembra as marcas dos dentes na goma de mascar - V. fig. 4.2)

O embrião desenvolvido era considerado um ser humano a partir dos 40 ou 42 dias e não mais lembra um embrião animal nesta fase (V. fig. 4.3) (O embrião humano começa a adquirir características humans neste estágio). O Alcorão também afirma que o embrião se desenvolve - em três véus de escuridão. Provavelmente quer se referir à (1) parede abdominal materna anterior. (2) à parede uterina e (3) à membrana aminiótica (V. fig. 4.4) Este espaço não nos permite a discussão de muitas outras referências interessantes ao desenvolvimento pré-natal, que constam do Alcorão.

Isto foi o que o Dr. Moore escreveu em seu livro, louvado seja Deus, e que agora está sendo distribuído no mundo inteiro. O conhecimento científico considerou uma obrigação do Professor Moore citar isto em seu livro. Ele concluiu que a classificação moderna dos estágios do desenvolvimento embrionário, que foi adotado no mundo, não é facil ou abrangente e não contribui para a sua compreensão, porque aqueles estágios estão numa base numérica, isto é, estágio 1, estágio 2, estágio 3, etc. As divisões foram reveladas no Alcorão e não dependem de um sistema numérico, porque estão baseadas em formas distintas e facilmente identificáveis, pelas quais o embrião passa.

O Alcorão identifica os estágios do desenvolvimento pré-natal como se segue: nutfah, que quer dizer "uma gota" ou "uma pequena quantidade de água"; 'alaqh, que significa "estrutura semelhante a sanguessuga"; mudghah, que quer dizer "estrutura semelhante a coisa mastigada"; 'idhaam, que quer dizer "ossos" ou "esqueletos"; kisaa ul idham bil-laham, que significa vestir os ossos com carne ou músculo; e al-nash'a, que significa "a formação do feto". O Professor Moore reconheceu que estas divisões alcorânicas são, na verdade, baseadas nas diferentes fases do desenvolvimento pré-natal. Ele notou que estas divisões fornecem descrições científicas elegantes que são compreensíveis e práticas.

Em uma de suas conferências, o Professor Moore afirmou o seguinte: O embrião se desenvolve no útero da mãe, protegido por três véus, ou camadas, como mostrado no próximo slide (Nota: o slide não é mostrado). (A) representa a parede abdominal anterior, (B) a parede uterina e (C) a membrana aminiótica (V. fig. 4.5) Tendo em vista que o estágio do embrião humano é complexo, devido ao processo contínuo de mudanças durante o seu desenvolvimento, propõe-se que um novo sistema de classificação seja desenvolvido, usando os termos mencionados no Alcorão e na Sunna. O sistema proposto é simples, abrangente e está de acordo com o conhecimento embriológico atual.

Os estudos intensivos do Alcorão e dos ahadith nos últimos quatro anos revelaram um sistema de classificar os embriões humanos que é fantástico, se considerarmos que foram registrados no século VII d.C. Embora Aristóteles, o fundador da ciência da embriologia, em seus estudos sobre os ovos de galinha, no século IV, a.C., tenha percebido que os embriões de pintos se desenvolviam em estágios, ele não deu qualquer detalhe a respeito desses estágios. Até onde sabemos da história da embriologia, pouco era conhecido a respeito dos estágios e classificação dos embriões humanos até o século XX. Por este motivo, as descrições do embrião humano no Alcorão não podem estar baseados no conhecimento científico do século VII. A única conclusão razoável é que essas descrições foram reveladas a Mohammad por Deus. Ele não poderia saber de tais detalhes porque era analfabeto, sem qualquer treinamento científico.

Dissemos ao Dr. Moore "O que o senhor disse é verdade, mas é menos do que lhe apresentamos em termos das evidências do Alcoráo e da Sunna e que está relacionado com a ciência da embriologia. Assim, por que não fazer justiça e trazer à luz todos os versículos alcorânicos e ahadith que lidam com o seu campo de especialização?"

O Professor Moore disse que ele havia inserido as referências apropriadas nos lugares adequados para um livro científico. Contudo, ele nos convidou para fazermos alguns acréscimos islâmicos, citando todos os versículos alcorânicos relevantes e os ahadith proféticos, e salientando seus vários aspectos miraculosos, para serem incorporados nos espaços próprios do livro. Isto foi feito e, consequentemente, o Professor escreveu uma introdução a esses acréscimos e o resultdo foi este que o leitor pode ver. Em cada página que inclui fatos sobre a ciência da embriologia, citamos os versículos alcorânicos e os ahadith proféticos que provam a inimitabilidade do Alcorão e da Sunna. O que estamos testemunhando hoje é o Islam se deslocando para novos espaços dentro de mentes humanas imparciais e justas.

Por Abdullah M. Al-Rehaili, da série "Esta é a verdade". 

As fases do embrião

Vamos apresentar agora o Dr. G.C. Goeringer, Diretor e Professor Associado de Embriologia Médica do Departamento de Biologia Celular da Escola de Medicina de Georgetown, Washington, USA. Quando de nosso encontro com ele, perguntamos-lhes se na história da embriologia havia menção aos diferentes estágios do desenvolvimento do embrião e se, na época do Profeta Mohammad (que a paz e a bênção de Deus estejam com ele) ou mesmo depois, havia livros sobre embriologia que mencionassem os diversos estágios do desenvolvimento embrionário ou se essa divisão em diferentes estágios só veio a ser conhecida na metade do século XIX. Ele disse que os antigos gregos se preocuparam com o estudo da embriologia e que muitos deles conseguiram descrever o que acontece com o feto e como ele se desenvolve. Concordamos com ele que Aristóteles, entre outros, conseguiu expor algumas teorias a respeito, mas, teria ele feito qualquer menção a respeito desses estágios?

Sabemos que até a metade do século século XIX esses estágios eram conhecidos mas não haviam sido provados até o começo do século XX. Após uma longa discussão, o Professor Goeringer concordou que não havia menção a essas fases. Assim, perguntamos-lhe se havia qualquer terminologia específica aplicada a essas fases, da forma como é encontrada no Alcorão. Sua resposta foi negativa. De novo perguntamos-lhe: "Qual é a sua opinião a respeito dos termos que o Alcorão se utiliza para descrever as fases por que passa o feto?" Após longos debates, ele apresentou um estudo da 8ª Conferência Médica Saudita. Nesse estudo, ele se refere à ignorância básica a respeito dessas fases. Ele também discutiu a abrangência e precisão do Alcorão para descrever o desenvolvimento do feto, através de termos concisos e exatos que transmitem de longe a verdade. Vamos ouvir o Professor Goeringer explicando a sua opinião:

Em relativamente poucos versículos alcorânicos estão contidos uma descrição mais abrangente do desenvolvimento humano desde de a hora da chegada dos gametas por meio da organogêneses. Nenhum registro tão distinto e completo do desenvolvimento humano, ou uma tal classificação, terminologia e descrição existiu anteriormente. Na maior parte dos exemplos, se não em todos, esta descrição antecipa, em muitos séculos, o registro dos vários estágios do desenvolvimento embrionário e fetal existentes na literatura científica tradicional.

O debate com o Professor Goeringer nos levou a falar sobre um fato recentemente descoberto e que eliminou qualquer controvérsia. Embora o nascimento virgem de Cristo tenha sido uma crença cristã por séculos, alguns cristãos insistem em dizer que tem que haver um pai, porque uma virgem dar a luz é "cientificamente impossível". Eles questionam isto, e talvez eles não saibam que pode haver uma criação sem um pai. O Alcorão respondeu a eles e usou como exemplo a criação de Adão. Deus disse:

"O exemplo de Jesus, ante Deus, é idêntico ao de Adão, que Ele criou do pó; então lhe disse: Seja! e foi." (Alcorão 3:59)

Há três tipos de criação:

1. Adão, que foi criado sem pai ou mãe;

2. Eva, que foi criada sem mãe;

3. Jesus Cristo, que foi criado sem pai.

Consequentemente, o Único capaz de criar Adão sem um pai ou uma mãe, também foi capaz de criar Jesus de uma mãe, sem um pai. Apesar disto, os cristãos ainda continuam a questionar, ainda que Deus tenha enviado evidência após evidência e prova após prova. Assim, quando eles são indagados do por que persistem nesta controvérsia, respondem que nunca viram ou ouviram falar de alguém sendo criado sem pai ou mãe. Mas, a ciência moderna agora revela que muitos animais e seres neste mundo nascem e se reproduzem sem a fertilização masculina da espécie. Por exemplo, a abelha macho nada mais é do que um ovo que não foi fertilizado. As abelhas macho são criadas dos óvulos da abelha-rainha sem a fertilização masculina. Há muitos exemplos como este no mundo animal. Além do mais, o homem hoje tem os meios científicos de estimular o óvulo feminino de alguns organismo a fim de que este óvulo se desenvolva sem a fertilização masculina.

Leiamos as palavras do Professor Goeringer. Em outro tipo de abordagem, os óvulos não fertilizados de muitas espécies de anfíbios e mamíferos inferiores podem ser ativados por meios químicos, físicos (choque térmico) ou mecânicos (espetada de uma agulha), através de um sem número de diferentes substâncias químicas e prosseguem nos estágios de desenvolvimento. Em algumas espécies, este tipo de desenvolvimento partenogênico é natural.

Deus nos deu uma resposta definitiva e usou Adão, a quem eles acreditam, como um exemplo de um ser humano que não teve pai ou mãe. Os cristãos consideram um desvio o fato de que o ser humano possa nascer sem um pai. Portanto, Deus mostrou-lhes uma analogia de um ser humano que não teve pai nem mãe, isto é, Adão. O Alcorão diz:

"O exemplo de Jesus, ante Deus, é idêntico ao de Adão, que Ele criou do pó; então lhe disse: Seja! e foi." (Alcorão 3:59)

Deus quis que houvesse tais avanços e descobertas científicos, que dão sustentação à verdade que foi revelada no Alcorão. É desta forma que os versículos desse livro glorioso foi revelado com a passagem do tempo. Eles ficaram conhecidos pelos cientistas e sábios de nossa religião e das gerações que se seguiram. A ciência jamais esgotará as maravilhas do Alcorão.

"E os que foram agraciados com a sabedoria sabem que o que te foi revelado, por teu Senhor, é a verdade, e que isso conduz à sendo do Poderoso, Laudabilíssimo." (Alcorão 34:6)

"E certamente logo tereis conhecimento da sua veracidade." (Alcorão 38:88)

"Cada Mensagem terá um limite e logo o sabereis." (Alcorão 6:67)

De pronto lhes mostraremos os Nossos sinais em todas as regiões (da terra), assim como em suas próprias pessoas, até que lhes seja esclarecido que ele (o Alcorão) é a verdade. Acaso não basta teu Senhor, Que é Testemunha de tudo? (Alcorão 4l:53)

Por Abdullah M. Al-Rehaili, da série "Esta é a verdade".

sábado, janeiro 04, 2020

Frases de Ensinamentos Deixados pela Série ERTUGRUL

Prezados Irmãos, Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alaikum", (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, crença ou sociedade.

A série Ertugrul, que no Brasil ganhou o nome de O Grande Guerreiro Otomano, deixou saudades em muitos fãs. Foram diversos momentos marcantes e frases impactantes, com muitos ensinamentos. 

Para relembrar alguns dos melhores momentos, fizemos uma compilação de algumas frases memoráveis da série: — EM NOME DE ALLAH “A vitória não é nossa, ela pertence a Allah. Enquanto seguirmos o caminho de Allah, ninguém nos colocará de joelhos. Mas se começarmos a acreditar que a vitória é nossa, se esquecermos o nosso propósito e o contaminarmos com o nosso desejo de fama, então o nosso Senhor nos envergonhará.” (Ertugrul) .

OBJETIVOS JUSTOS “O Todo-Poderoso nunca abandonará aqueles que estão do Seu lado. A vitória não nos levará à arrogância ou à preguiça. Nós preferimos ganhar um coração, ao invés de mil castelos. O nosso objectivo será reunir a humanidade.” (Ertugrul).

A GANÂNCIA NO MUNDO ISLÂMICO “O que levou o mundo islâmico a essa condição é a agitação, a ganância e a tentativa de tomar o poder. Os defeitos que podem prejudicar o mundo islâmico e enfraquecê-lo em benefício pessoal foram ignorados. E os pecados foram considerados permitidos.” (Ertugrul).

O VALOR DA DIGNIDADE “Quem vender a sua voz por ouro hoje, amanhã venderá a sua honra e moral”. (Ilbilge Hatun) . SOMOS INSTRUMENTOS DE ALLAH “O poder de Allah sempre se faz presente quando alguém faz um favor a alguém. 

O PODER DE NOSSAS LÁGRIMAS “As lágrimas que derramamos irrigam os jardins em nossos corações. Trazem sementes de flores no nosso coração para florescer. Como a pessoa é abençoada por derramar lágrimas por causa de Allah! As suas lágrimas apontam para a salvação de sua alma.” (Ibn Arabi).

A VERDADEIRA NOBREZA “Ertugrul não está interessado num punhado de terras, nem em qualquer posição de autoridade. Ele vai se curvar a Al-Haqq e serve apenas à causa de Al-Haqq.” (Halime Hatun) — A ÚNICA BÊNÇÃO É A PRESENÇA DIVINA “Não nos desesperemos. Ao invés de aproveitarmos sentados numa posição de autoridade, baseada na difamação e na traição, é muito mais valioso sermos jogados numa masmorra escura e estar com Al-Haqq”. (Ertugrul).

A FRAQUEZA DE UM SER HUMANO . “Não são as coisas que um ser humano tem que o tornam fraco, mas as coisas que ele deseja.” (Noyan)

A MORTE NÃO É O FIM “Se você acha que pode me assustar com a morte… não poderá. A morte é um momento de reunião, para mim.” (Turgut Alp) “A morte para os crentes é apenas uma passagem de um lugar para outro.” (Ibn Arabi).

O VERDADEIRO TESOURO “Você perdeu um castelo e um título. Mas o tesouro mais precioso de uma pessoa é o seu coração e alma. Os verdadeiros perdedores são aqueles cujos corações e almas são cegos.” (Ibn Arabi). 

Obrigado. Wassalam (Paz). M. Yiossuf Adamgy Director da Revista Islâmica Portuguesa AL FURQÁN

Fonte: iqaraislam 

Gratidão versos Ingratidão

Um famoso escritor estava em sua sala de estudo. Pegou a caneta e começou a escrever:

No ano passado precisei fazer uma cirurgia para a retirada da vesícula biliar. Tive que ficar de cama por um bom tempo.

Nesse mesmo ano, cheguei a idade de 60 anos e tive que renunciar ao meu trabalho favorito. Havia permanecido 30 anos naquele editorial.

No mesmo ano, experimentei a dor pela morte de meu pai e meu filho fracassou em seu exame médico porque teve um acidente de automóvel e ficou hospitalizado por vários dias. A destruição do carro foi outra perda.

Ao final escreveu:
“FOI UM ANO MUITO MAL!”

Quando a esposa do escritor entrou na sala, o encontrou triste em meio aos seus pensamentos. Por trás dele, leu o que estava escrito no papel.

Saiu da sala em silêncio e voltou com outro papel que colocou ao lado do papel de seu marido. 

Quando o escritor viu o papel, encontrou escrito o seguinte:

No ano passado finalmente me desfiz de minha vesícula biliar, depois de passar anos com dor.

Completei 60 anos com boa saúde e me retirei do meu trabalho. Agora posso utilizar meu tempo para escrever com maior paz e tranquilidade.

No mesmo ano, meu pai, com a idade de 95 anos, sem depender de nada e sem nenhuma condição crítica, conheceu seu Criador.

No mesmo ano, Deus abençoou o meu filho com uma nova oportunidade de vida. Meu carro foi destruído, mas meu filho ficou vivo sem nenhuma sequela.

Ao final, ela escreveu:
ESSE ANO FOI UMA GRANDE BENÇÃO!”

Eram os mesmos acontecimentos, mas com pontos de vista diferentes.

Se refletimos bem, temos inúmeras razões para ser gratos a Deus.

Não é a FELICIDADE que nos torna GRATOS,

mas, sim,a GRATIDÃO que nos faz FELIZES!

Sempre há algo para agradecer!

Você escolhe como escrever sua história!

Obrigado, Deus, por mais um dia...```(Autor desconhecido)

sábado, dezembro 28, 2019

E matai-os onde quer que os encontreis” – Explicando os versos do Alcorão que ordenam matar



Em nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso

Introdução do tradutor (Dante Ibrahim Matta):

O que é muito interessante observar aqui é o fato de que os extremistas e os islamofóbicos têm o mesmo métodos: Negam o contexto da tradição teológica pretendendo interpretar ‘’diretamente’’ o Alcorão, quando na realidade distorcem o Alcorão para servirem a sua própria agenda politica, ou se extraviam por ignorância e orgulho.

Está totalmente proibido interpretar o Alcorão sem ter as qualificações para faze-lo…

Todas as pessoas podem interpretar, porém têm que estudar primeiro. Não há clero no Islam, mas uma hierarquia de estudo e conhecimento. O que garante a competência do professor é o fato de que ele recebeu uma autorização de ensinar por parte de um professor reconhecido pela comunidade (ijaza). O profeta Muhammad disse neste sentido: ‘’Minha comunidade não pode por-se de acordo sobre um erro.’’

A comunidade aqui indica aos sábios da comunidade.

A luz que dão os comentários do sábio somente sobre estes dois versículos indicam a necessidade absolta de estudar o Alcorão com um professor competente e com livros de comentário (tafsir) reconhecidos e variados, também é necessário um bom conhecimento da vida do profeta Muhmmad (que a paz esteja com ele). São ferramentas necessárias para hora de ler o Alcorão para entender-lo corretamente.

Há um abismo entre o que se entende destes versículos sem e com o conhecimento requerido.

Uma regra fundamental para nunca se esquecer:

‘’Os ahadiths (ditos do profeta) sem fiqh (compreensão e jurisprudência) extraviam.’’

A mesma regra se aplica ao Alcorão e talvez mais, porque a Palavra de Deus indica certeza enquanto o hadith, exceto alguns como os hadiths mutawatir que teem muitíssimos narradores diferentes e um mesmo conteúdo, nunca podem chegar a ser considerados 100% autentico, e sempre existe uma duvida.

O teólogo Imam Abu Hamdi Al-Ghazali (século 11) disse:

‘’Quem pretende que os hadiths indicam a certeza tem uma enfermidade mental.’’

Um grupo muito famoso por haver se extraviado com o Alcorão é o grupo dos khawarij (خوارج), que criticaram ao próprio profeta e logo se levantaram contra os companheiros e o familiar do profeta, Ali, e o mataram.

Chegaram tão longe no extravio que mataram membros da própria família do profeta e muitos dos companheiros, em nome do Alcorão.

Como não tinham nenhum tipo de entendimento claro sobre o Alcorão, se dividiram em uma infinidade de grupos, e terminaram por matarem a si mesmos, por que uns se referiam sobre tal parte do Alcorão e os demais sobre outra.

O Alcorão é um livro holístico, que tem que ser aceitado totalmente para ser entendido, e o livro em si o diz: ‘’Credes, acaso, em uma parte do Livro e negais a outra?’’ (2:85)

Este grupo tem descendências até o dia de hoje, e seu desvio é tão claro que não é necessário indicar aqui seus nomes, o profeta nos advertiu sobre o perigo que constitui este grupo, e disse que : ‘’O Islam deles não irá além de suas gargantas’’, o que significa que não baixa até o coração, não têm um conhecimento profundo da religião, suas únicas ciências são a emotividade e a superficialidade. O critério para reconhecer um grupo desviado é escutar o que dizem os sábios da comunidade sobre eles. Os khawarij assim como o Daesh (ISIS) hoje não tem nenhum sábio que reconhece sua legitimidade.
Os Versículos que Ordenam matar no Alcorão 

(uma resposta a extremistas e islamofóbicos)  Por Mufti Siraj Desai

Pergunta:

‘’Recentemente participei em uma discussão religiosa em meu trabalho com um de meus colegas cristãos, e ele me pediu para explicar-lhe um versículo do Alcorão com o qual parecia que tinha um problema.

Se tratava do versículo 89-90 da surah 4, nos quais Allah ordena aos muçulmanos em duas ocasiões matarem os não crentes.

Lhe disse que como não era um ‘’’expert ‘’ na explicação do Alcorão, iria me informar com meus respeitáveis sábios e que voltaria então a ele a respeito destes versículos. Por favor, Mufti Saheb, poderia me explicar estes versículos e dar-me um comentário (tafsir) detalhado destes versículos para que eu possa contestar a meu colega não-muçulmano de maneira mais correta? Pode também mencionar outros versículos do Alcorão nos quais Allah ordena que os não-crentes sejam bem tratados? ‘’

Resposta:

Explicação dos versículos 89 e 90 da surah 4 (An Nisa, As Mulheres).

Começaremos fazendo uma tradução literal destes versículos:

‘’Anseiam (os hipócritas) que renegueis, como renegaram eles, para que sejais todos iguais. Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham migrado pela causa de Deus. Porém, se se rebelarem, capturai-os então, matai-os, onde quer que os acheis, e não tomeis a nenhum deles por confidente nem por socorredor.’’ 4:89 

’Exceto àqueles que se refugiarem em um povo, entre o qual e vós exista uma aliança, ou os que, apresentando-se a vós,estejam em dúvida quanto ao combater-vos ou combater a sua própria gente. Se Deus tivesse querido, tê-los-ia feito prevalecer sobre vós e, seguramente, ter-vos-iam combatido; porém, se eles se retirarem, não vos combaterem e vos propuserem a paz, sabei que Deus não vos faculta combatê-los.’’ 4:90 :

Desta tradução literal e com uma leitura profunda dos versículos anteriormente mencionado, é mostrada claramente que a ordem de matar é limitada e condicionada a certas circunstancias particulares.

Normalmente, os versículos do Alcorão devem ser entendidos em um certo contextoLidos fora deste contexto, o sentido então é alterado.

Os cristãos (obs: o mufti é da Africa do Sul, onde muitos grupos cristãos se dedicam as polemicas e a produção de panfletos que insultam o Islam) e também outros antagonistas do Islam, interpretam o Alcorão de maneira errônea e deformada, por que ignoram o contexto dos versículos e o fazem por negligencia pura, ou dissimulação voluntária.

Por contexto, entendemos o sentindo comum derivado de um grupo de versículos. Ao invés de tomar um versículo e citar-lo fora de contexto, o procedimento correto consiste em examinar os versículos que se encontram antes e depois com objetivo de obter um significado correto do que realmente diz o Alcorão. Em segundo lugar, para entender certos versículos complexos é necessário que o leitor recorra aos comentários oficiais e autênticos do Alcorão.

Nossos amigos não muçulmanos devem também levar em conta que o Nobre Alcorão contem princípios fundamentais e gerais sobre a maneria de governar, o culto, as transações etc…Porém, os detalhes estão nos ditos (hadiths) do profeta Muhammad (que a paz esteja com ele).

A razão desta diversificação é cuidar para que a nação muçulmana não se limite somente ao Nobre Alcorão para ser guiada, e sim integre também os hadiths. Tornando assim o profeta Muhammad (saws) uma figura maior do Islam e uma personalidade que deve ser honrada.

A palavra do profeta Muhammad (saws) (ou seja, suas tradições) foram postas de lado e separadas da palavra de Deus (ou seja, o Alcorão) para por em evidência a grande diferença entra a palavra pura de Deus e a apalavra do homem, ao contrário da Bíblia que contem uma mescla entre a palavra de Deus e a palavra do homem. Afinal, torna-se difícil distinguir a diferença. O sistema islâmico protege os muçulmanos para que não se encontrem no mesmo problema.

Nos versículos mencionados anteriormente, há vários indicadores que mostram claramente o contexto e a aplicação do sentido transmitido. A explicação a seguir colocará luz sobre o assunto:

1- Estes versículos foram revelados em Medina, depois que o mensageiro de Allah estabeleceu as fundações do novo Estado islâmico. É neste contexto do jovem Estado islâmico que os versículos mencionados foram revelados. Em consequência, o primeiro principio que aparece é que estes versículos são dirigidos ao Estado islâmico e não aos muçulmanos individualmente.

Toda pessoa inteligente compreenderá que o poder dado a um Estado ou a uma administração é muito mais firme, global e amplo que o poder de um individuo. Porém, dentro destas regras, o Estado islâmico não recebeu ‘’via livre’’ para matar não-crentes segundo sua livre vontade, como será explicado.

2- A parte ‘’até que tenham migrado pela causa de Deus’’ nos dá uma outra indicação sobre a aplicação deste versículo.

O versículo não pode estar se referindo aos não muçulmanos porque a migração pelo caminho de Allah (se trata do exílio dos muçulmanos de Meca para Medina, devido as perseguições que viveram sob domínio dos árabes politeístas ) não é um ato que os não-muçulmanos ou os incrédulos possam fazer. Em nenhuma parte do Alcorão se pede aos não-muçulmanos que emigrem ou deixem sua cidade natal. É então evidente que ‘’até que tenham migrado pela causa de Deus’’ faz referencia a pessoas que supostamente se fingiam de muçulmanos. Isso faz então referencia aos hipócritas, ou seja, as pessoas do tempo do profeta Muhammad (saws) que proclamavam exteriormente serem muçulmanas, porém, interiormente não eram. Estes traidores também foram culpados por incitar outras comunidades e nações a atacarem os muçulmanos, como é mencionado em vários livros de história.

O versículo antes deste, que é o versículo 88 que estipula claramente :‘’Por que vos dividistes em dois grupos a respeito dos hipócritas, uma vez que Deus os reprovou pelo que perpetraram?’’ O contexto desta seção do capitulo nos mostra claramente que o versículo 89 faz referencia aos hipócritas e não aos não-muçulmanos, como os judeus, cristãos ou árabes pagãos.

3- O versículo 89 diz: ‘’Porém, se se rebelarem,,,’’, esta instrução significa que si estes hipócritas, depois de haverem abraçado a fé islâmica, renunciam a religião e se rebelam contra a comunidade muçulmana, então devem ser capturados, ou seja presos, e mortos.  (ndt: o que corresponde em direito moderno a alta traição contra o Estado, se refere a atos como espionagem para forças hostis a nação ou atos de terrorismo, estes atos são punidos pelo maior castigo legal possível em todos os países do mundo. Porém não se trata de uma execução sumária. Os comentários estipulam que serão presos, julgados e (somente) se são reconhecidos culpados,serão executados. Serão executados porque cometeram o pecado imperdoável da traição, o que, em todos os governos ou países, é um crime grave punido com a morte, ou prisão perpetua).

Esta lei se aplica somente ao Estado islâmico e não é nenhuma autorização dada a todos os muçulmanos de irem matar não-muçulmanos (ndt: os quais nem são mencionados no versículo em questão). Alguns podem argumentar que estes detalhes não estão mencionados no Alcorão, e que então os muçulmanos que leem o Alcorão poderiam ser levados a equivocar-se e crerem que toda pessoa pode ir e matar qualquer um que abandonar sua fé. É claro que deve ser entendido que estes detalhes são dados ás comunidades muçulmanas por vários meios, como as madrassas (escolas religiosas), os sites islâmicos na internet de perguntas e respostas, conferencias públicas, folhetos, artigos e boletins de informações publicados de maneira regular.

Os muçulmanos são então bem inteirados destas regras e como se aplicam e é por isso que não se encontram muçulmanos fazendo tais coisas exceto os vários incidentes conhecidos de supostos muçulmanos que se desviam do Islam.

4- A frase ‘’onde quer que os acheis’’ deve ser tomada em conjunto com as duas palavras citadas anteriormente, ‘’capturai-os então, matai-os’’. Isto significa que os que se encontram culpados de traição devem ser perseguidos e capturados em qualquer lugar onde se ocultem, e que a pena de morte deve ser pronunciada. Se trata de fomentar um governo competente que pode aplicar a lei. Qualquer governo dever ter a capacidade e a habilidade permitindo-se perseguir os grandes criminosos que se ocultam entre suas estruturas (ndt: trata-se de contra espionagem) Uma administração que não está em capacidade de alcançar este objetivo, perde totalmente sua credibilidade no mundo inteiro.

5- O versículo 90 é outra indicação clara da justiça e da equidade defendida pelo Islam, e refuta a noção que os não-muçulmanos falsamente deduziram do versículo anterior, como que de alguma forma os muçulmanos são ordenados a matar aos não-crentes onde quer que se encontrem. Este versículo ordena ao governo muçulmano seguir as seguintes diretivas:

Honrar os tratados, pactos e compromissos feitos com outras nações.

Respeitar os amigos das nações com as quais existe um pacto ou tratado.

Quanto aos renegados e os traidores, devem ser perdoados e honrados se estão em ligação de amizade com uma nação que tem um pacto com os muçulmanos

Não combater ou matar os que vivem com intenções pacificas e oferecem sua amizade

Está proibido aos muçulmanos combaterem as pessoas que propõem uma trégua.

Se pode recorrer ao combate unicamente quando um ato de violência ou de agressão vem da outra parte.

Os elementos anteriormente mencionados, fazem parte da justiça divina, conceito muito importante no Islam. Sobre esta base, as criticas dirigidas ao Islam por parte de seus antagonistas são totalmente abusivas, injustificadas e são o produto da ignorância do significado verdadeiro do Alcorão.

6- No versículo seguinte (91), outra regra clara é mencionada:

‘’Se não ficarem neutros, em relação a vós, nem vos propuserem a paz, nem tampouco contiverem as suas mãos, capturai-os e matai-os, onde quer que os acheis.’’

Esta ordem confirma o anteriormente dito, que até os hipócritas e os renegados devem receber paz sob a condição de se controlarem e de não cometerem nenhum ato de agressão ou violência. Novamente, esta ordem está destinada a um Estado, o qual o dever é de manter a lei e a ordem e proteger os direitos dos cidadãos.

Versículos do Alcorão que Ordenam o Bom Trato de Não-Muçulmanos

1.‘’E tolera tudo quanto te digam, e afasta-te dignamente deles.’’ (73:10)

2.‘’E não criamos os céus e a terra e tudo quanto existe entre ambos, senão com justa finalidade, e sabei que a Hora éinfalível; mas tu (ó Mensageiro) perdoa-os generosamente.’’ (15:85)

3.‘’E não disputeis com os adeptos do Livro, senão da melhor forma..’’ (29:46)

4.‘’Convoca (os humanos) à senda do teu Senhor com sabedoria e uma bela exortação; dialoga com eles de maneira benevolente’’ (16:125)

5.‘’E não vires o rosto às gentes, nem andes insolentemente pala terra, porque Deus não estima arrogante e jactancioso algum.’’ (31:18)

6.‘’Deus nada vos proíbe, quanto àquelas que não nos combateram pela causa da religião e não vos expulsaram dos vossos lares, nem que lideis com eles com gentileza e equidade, porque Deus aprecia os equitativos.’’ (60:8)

7.‘E combatei-os até terminar a perseguição e prevalecer a religião de Deus. Porém, se desistirem, não haverá mais hostilidades, senão contra os iníquos.’’ (2:193)

8.‘Se eles se inclinam à paz, inclina-te tu também a ela, e encomenda-te a Deus, porque Ele é o Oniouvinte, o Sapientíssimo. (8:61)

9.‘’Se alguns dos idólatras procurar a tua proteção, ampara-o, para que escute a palavra de Deus e, então, escolta-o até que chegue ao seu lar, porque (os idólatras) são insipientes.’’ (9:6)

Estes são unicamente alguns dos versículos entre muitos que ordenam que tenhamos uma relação cordial com os não muçulmanos amantes da paz e também com os que demonstram inimizade.

O mensageiro de Allah, Muhammad (que a paz esteja com ele) disse:

‘’Um crente verdadeiro, é aquele o qual a humanidade está salva de suas mãos e de sua língua.’’ (Bukhari e Muslim)

Mufti Siraj Desai  - Tradução : Dante Ibrahim Matta


Jummah ou Oração de Sexta-Feira: O Que é e Suas Regras

O Salat al-Jummah, ou a Oração da Sexta-Feira, é um importante ato de adoração a Deus no Islam, e é obrigatório para todo homem adulto.
Para realizá-lo, o muçulmano deve ir até a mesquita na sexta-feira, durante o horário da oração do meio-dia.
Para ser considerado válido, o Salat al-Jummah deve seguir algumas regras.

Jummah é uma palavra em árabe que, em português, significa “sexta-feira”. Neste dia, os muçulmanos do mundo inteiro rezam em congregação ao invés de fazer a habitual oração do meio-dia, o Zuhr.

Este ritual possui uma grande importância para o Islam, afinal, o Profeta Muhammad ﷺ ensinou que as sextas-feiras são consideradas os dias mais especiais para adoração a Deus, pelo seu significado e pelas bênçãos que ela oferece.

O melhor dia no qual o sol nasce é sexta-feira. É o dia em que Adão foi criado. O dia em que Adão entrou nos Jardins Celestiais, em que foi expulso dele e também o dia em que morreu. Sexta-feira é o dia em que o Dia da Ressurreição ocorrerá.” (Muslim)

Narrado por Abu Huraira: Disse o Profeta, “Todas as sextas-feiras, os anjos se posicionam nos portões de cada mesquita para escrever o nome das pessoas cronologicamente (de acordo com a hora de chegada para a Oração de Sexta-Feira) e quando o imam senta (no púlpito) eles dobram os pergaminhos e ficam preparados para ouvir o sermão.” (Al-Bukhari)

Por isso, é muito importante para os muçulmanos que eles participem da oração todas as sextas. Em muitos casos, este ato é considerado até obrigatório.


Salat al Jummah na Mesquita Brasil

Para que a comunidade se encontre para orar, tanto os membros quanto a congregação devem seguir algumas regras:
Os homens adultos que tiverem condições são obrigados a participar da oração em comunidade às sextas-feiras. 
As mulheres não são obrigadas a participar, mas podem participar, caso desejem.
Jovens, doentes, viajantes ou homens que não têm condições de ir à mesquita não têm obrigação de participar. Neste caso, eles devem fazer apenas a oração do meio-dia, o zuhr.
A oração deve ser feita no mesmo período equivalente à oração do zuhr. 
O grupo deve ter pelo menos três pessoas do sexo masculino (adolescentes ou adultos) para a oração ser considerada como feita em comunidade.
É obrigatório que pelo menos uma pessoa da comunidade seja residente do local onde está sendo feita. 
  • A oração deve ser precedida de dois sermões. Eles devem conter louvores a Allah, bênçãos ao Profeta ﷺ, leituras do Alcorão e exortações.
  • Não é permitido falar durante o sermão.
  • É desencorajado andar entre as pessoas que estão sentadas, exceto se esta pessoa for o imam (quem conduz a oração e realiza o sermã) ou se estiver caminhando para preencher algum espaço vazio.
Ao contrário dos judeus, que guardam os sábados, e dos cristãos, que celebram missas aos domingos, os muçulmanos em geral não dispensam o trabalho às sextas-feiras, a não ser para o momento da oração. Esta obrigatoriedade está prescrita no Alcorão.

“Ó crentes, quando fordes convocados para a Oração da Sexta-feira, recorrei à recordação de Allah e abandonai os vossos negócios; isso será preferível, se quereis saber.” (Alcorão 62:9)
Atos recomendáveis para a oração

Existem algumas atitudes recomendáveis ensinadas pelo Profeta Muhammad ﷺ que os muçulmanos podem fazer nesta ocasião, a fim de alcançar mais graças.

Surah al-Kahf

Em um dos relatos do Profeta ﷺ, ele teria recomendado aos muçulmanos que recitassem a Surah al-Kahf nas orações de sexta-feira.

Aquele que recitar a surah al-Kafh será iluminado com uma luz entre duas jummahs” (Al-Hakim)
Enviar muitas bênçãos ao Profeta ﷺ 

O Profeta ﷺ também disse aos crentes que enviar bênçãos a ele durante as orações é um ato de grande nobreza.

Envie várias bênçãos para mim no dia de Jummah, porque qualquer pessoa que pedir bênçãos para mim no dia de Jummah terá suas bênçãos apresentadas a mim.” (Al-Hakim)

Fazer o banho ritual e usar perfume

Sobre se purificar ritualmente e cultivar hábitos higiênicos, o Profeta Muhammad ﷺ ensinou: 

“Um homem que faz o banho ritual na jummah se limpa da melhor maneira que pode, passa óleo ou perfume em seu corpo e vai (para a mesquita), não separa (dois homens sentados na mesquita) e, finalmente, observa o que está escrito para ele (Salat superrogatório) e fica mudo enquanto o imam fala (prega), terá seus pecados perdoados naquela e na próxima jummah.” (Al-Bukhari)

O sermão acontece antes da Oração da Jummah e é divido em dois sermões, que se complementam, mas que são divididos por uma breve pausa.

Em geral o sermão é proferido em árabe, se a maioria das pessoas falarem árabe no recinto. Caso seja um público misto, é comum que se faça em árabe e a segunda parte na língua local mais falada. Caso não haja quem fale em árabe, o imam pode fazer o sermão na língua local, mas deve pronunciar versículos em árabe, para manter a tradição profética.

Elementos desejados do sermão

Apesar de não haverem pilares para o sermão, um bom sermão pode ser dividido em tópicos como:

Louvor a Allah

Shahada (Declaro que não há divindade além de Allah e que Muhammad é seu mensageiro)
  • Benções sobre o Profeta Muhammad
  • Conselho sobre ser piedoso e temer a Allah
  • Recitação de um trecho do Alcorão
  • Exortações
  • Atos recomendados durante o sermão
  • Realizar ele de cima de um púlpito (mimbar)
  • O imam dizer assalam aleikum para os presentes, assim que ele subir no púlpito
  • O imam pausar o sermão, sentando-se, por um breve período de tempo
  • Ser breve na segunda parte do sermão
  • Fazer súplicas durante o sermão,
Jumua Mubaraka para todos.

quarta-feira, dezembro 25, 2019

Quando, historicamente, nasceu Jesus?

Por: Rodrigo Silva

O tema sobre a data de nascimento de Jesus sempre vem à tona no final do ano. Historicamente, é importante entender alguns aspectos. O evangelho confirma que o nascimento de Jesus teria ocorrido durante o governo de Herodes, o Grande. Levando-se em conta que esse terrível rei morreu no ano 4 ou 3 a.C., é possível concluir que Jesus não poderia ter nascido depois desse tempo. Logo, é mais provável apontar o nascimento de Cristo em algum período antes de 3 ou 4 a.C. e não no ano 1 como convencionalmente alguns o fazem.

É preciso, também, considerar que existe um possível ciclo de 14 em 14 anos, verificado nos censos romanos remanescentes. Por isso, o segundo censo de Quirino teria ocorrido no ano 6 d.C., portanto, o primeiro censo pode ter sido por volta do ano 8 a.C. Assim, Jesus teria nascido em qualquer período entre os anos de 8 e 3-4 a.C. É muito improvável que seu nascimento tenha se dado fora desse intervalo.

E o 25 de dezembro?

A data do 25 de dezembro como dia do nascimento de Jesus foi fixada pela Igreja Católica em 525 para coincidir com as festas pagãs do Oriente e de Roma. Segundo alguns historiadores, foi o Papa João I quem oficializou a comemoração, embora alguns digam que ela já existia desde os tempos do Imperador Constantino. Seja como for, os cristãos do Oriente jamais aceitaram essa data e até hoje os armênios comemoram o Natal em 6 de janeiro.

É quase nula a chance de Jesus ter nascido no Natal, comemorado pelos cristãos ocidentais no dia 25 de dezembro. No Hemisfério Norte, o inverno ocorre nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro de cada ano. Portanto, se Jesus tivesse nascido em algum desses meses, seria uma época de muito frio e não faria nenhum sentido o fato de existirem pastores e rebanhos acampados à noite sobre as colinas da Judeia (Lucas 2:8). Essa é uma cena típica de estações quentes. Embora não haja nada que impeça a comemoração simbólica no dia 25 de dezembro, essa definitivamente não é a data historicamente apropriada de seu nascimento.

A Bíblia diz que, quando Jesus nasceu, havia pastores com seus rebanhos ao ar livre no alto das colinas (Lucas 2:8-20). Manter os animais no campo mesmo à noite era uma prática comum daqueles dias, mas ela era propícia para os meses da primavera ao outono. Dezembro, que corresponde ao mês do calendário judaico de Quislev, é o período de inverno e fortes chuvas (Jeremias 36:22; Esdras 10:9; Zacarias 7:1).

Ninguém deixaria o rebanho ao relento nessa época do ano. Igualmente, a viagem de Maria e José não seria apropriada numa época de inverno. Pelas limitações da época, qualquer trajeto de mais de 100 quilômetros exigia grande esforço. Assim, os tempos próprios para viagens longas seriam: Páscoa (ou Pessá, em abril), no começo do plantio; Pentecostes ou Shavuot (junho), sete semanas depois, quando os primeiros frutos estavam maduros, e Tabernáculos (ou Sukkot, em outubro), quando os últimos frutos eram colhidos.

Qual a provável data mais correta?

Qual seria, portanto, a data certa para o nascimento de Cristo? O dia é difícil dizer, mas existe uma possibilidade quanto ao mês. Para descobrir qual seria, basta fazer uma análise de três fontes: o evangelho de Lucas, o calendário judeu e o livro de I Crônicas 24:10. Começando por Lucas, esse evangelista dá a informação de que, antes do nascimento de Jesus, houve o nascimento de João Batista. Em Lucas 1:5, 23-28 é dito que Isabel ficou grávida de João quando seu marido, Zacarias, ministrava no Templo como sacerdote. Ora, Zacarias trabalhava no chamado turno de Abias. O que seria isso?

I Crônicas 24 explicita como Davi dividiu os sacerdotes em 24 turnos de 15 dias cada um. Assim, os turnos cobririam o ano inteiro. O verso 10 diz que Abias ficou com o oitavo turno. Contando que eram dois turnos por mês e que o calendário judeu começava no mês de Nisã, que equivale a março/abril, entende-se que a segunda quinzena de Tamuz (julho) seria o tempo do anúncio do nascimento de João Batista e o início da gestação de Isabel.

Com nove meses, Isabel deve ter dado a luz no mês de Nisã, que seria março/abril. E quanto a Jesus? Lucas 1:26-36 diz que Maria ficou grávida quando Isabel, sua parente, estava no sexto mês de gestação, o mês de Tibete (dezembro/janeiro). Logo, Jesus nasceria nove meses depois disso, no mês de Etanim, que seria setembro/outubro. Essa, portanto, seria uma hipótese bastante razoável para a época do nascimento de Jesus.

Fonte:Equipe Biblia.com.br

A morte não é o fim

"Nós nos encolhemos quando pela primeira vez uma criança nos pergunta: “O que significa morrer?” Temos dificuldades de falar, ou até mesmo de pensar, na morte de alguém que amamos."

Oito verdades bíblicas sobre a morte 

A morte é o inimigo em comum de todas as pessoas em todos os lugares. Quais são as respostas para as perguntas difíceis sobre a morte? Há vida após a morte? Será que voltaremos a ver nossos amados que morreram?

Enfrentando destemidamente a morte

Todos nós, em determinados momentos, talvez pouco depois do falecimento de um amigo ou pessoa querida, temos a sensação de um vazio no coração, um sentimento de solidão que toma conta de nós e que nos conscientiza da finitude da vida.

Com respeito a um assunto tão importante, tão cheio de emoções, onde podemos aprender a verdade sobre o que acontece quando morremos? Felizmente, parte da missão de Cristo aqui na terra foi libertar “aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte” (Hebreus 2:15). Na Bíblia, Jesus apresenta mensagens confortadoras, e responde claramente a todas as nossas perguntas sobre a morte e a vida futura.

A maneira que fomos feitos por Deus

Para entender a verdade sobre a morte na Bíblia, precisamos começar do princípio e ver de que maneira fomos feitos por Deus. “Então o Senhor Deus formou o homem [‘adam’, hebraico] do PÓ DA TERRA [‘adamah’, hebraico] e soprou em suas narinas O FÔLEGO DE VIDA, e o homem se tornou UM SER VIVENTE [‘ALMA’, hebraico]” (Gênesis 2:7).

Na Criação, Deus formou Adão do “pó da terra”. Ele tinha um cérebro em sua cabeça pronto para pensar; sangue em suas veias pronto para correr. Então, Deus soprou em suas narinas o “fôlego de vida”, e Adão se tornou “ser vivente” [em hebraico, ‘alma vivente’]. Note cuidadosamente que a Bíblia não diz que Adão recebeu uma alma; ao invés, diz que “o homem se tornou uma alma vivente”. Quando Deus deu o fôlego de vida a Adão, a vida começou a fluir de Deus. A junção do corpo com o “fôlego de vida” tornou Adão “um ser vivente”, “uma alma vivente”. Por essa razão, poderíamos escrever a equação fundamental do ser humano da seguinte maneira:

“Pó da Terra” + “Fôlego de Vida” = “Alma Vivente”

Corpo sem Vida + Fôlego de Deus = Ser Vivente

Cada um de nós tem um corpo e uma mente racional. Enquanto continuarmos a respirar, seremos seres vivos, alma vivente.

O que acontece quando uma pessoa morre?

Na morte reverte-se do processo criativo descrito em Gênesis 2:7: “O pó volte à terra de onde veio, e o espírito [fôlego de vida] volte a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12:7).

A Bíblia frequentemente usa as palavras hebraicas para “fôlego” e “espírito” alternadamente. Quando as pessoas morrem, o corpo se torna “pó”, e o “espírito” (o “fôlego de vida”) retorna para Deus, que foi a sua fonte. Mas o que acontece com a alma? “Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus,… todas as almas são minhas;… a alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 28:3, 4, ARA).

A alma morre! Ela ainda não é imortal; ela pode perecer. A equação derivada de Gênesis 2:7, ao sermos feitos por Deus, faz o caminho reverso na morte:

“Pó da Terra” – “Fôlego de Vida” = “Uma Alma Morta”

Corpo Sem Vida – Fôlego de Deus = Um Ser Morto

A morte é a cessação da vida. O corpo se desintegra e se torna pó, e o fôlego, ou espírito, volta para Deus. Somos uma alma com vida, mas na morte, nos tornamos apenas um cadáver, uma alma morta, um ser morto. Logo, os mortos não estão conscientes. Quando Deus toma para si o fôlego de vida que Ele nos deu, nossa alma morre. Mas, como veremos mais abaixo, temos esperança com Cristo.

Os mortos sabem de alguma coisa?

Depois da morte, o cérebro se desintegra; ele não tem capacidade de saber ou relembrar de coisa alguma. Todas as emoções humanas cessam. “Para eles, o amor, o ódio e a inveja há muito desapareceram…” (Eclesiastes 9:6). Uma pessoa morta não fica consciente, por isso não percebe nada do que está acontecendo. Eles simplesmente não têm contato algum com os vivos: Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos nada sabem” (Eclesiastes 9:5).

A morte é como um sono sem sonho; na verdade, a Bíblia chama a morte de “sono” em 54 vezes. Jesus ensinou que a morte é como um sono. Ele disse aos Seus discípulos: “‘Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para acordá-lo’. Seus discípulos responderam: ‘Senhor, se ele dorme, vai melhorar’. Jesus tinha falado da sua morte, mas os seus discípulos pensaram que ele estava falando simplesmente do sono. Então lhes disse claramente: ‘Lázaro morreu’” (João 11:11-14).

Lázaro já estava morto por quatro dias quando Jesus chegou. Mas quando se dirigiram à tumba, Jesus provou que é tão fácil para Deus ressuscitar alguém dos mortos quanto é para nós acordar alguém que esteja dormindo. É muito confortador saber que nossos amados que já faleceram estão “dormindo”, descansando em paz na confiança em Jesus. O túnel da morte, que nós mesmos poderemos atravessar algum dia, é um sono calmo e paz absoluta.

Deus se esquece dos que estão dormindo o sono da morte?

O sono da morte não é o fim da história. Na tumba, Jesus disse a Marta, irmão de Lázaro: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25). Aqueles que morrem “em Cristo” dormem na sepultura, mas ainda têm um futuro brilhante. Aquele que conta até mesmo os cabelos de nossa cabeça e que nos guarda na palma de Sua mão não se esquecerá de nós. Poderemos morrer e voltar ao pó, mas o registro de nossa individualidade permanece claro na mente de Deus. E quando Jesus vier, Ele acordará os justos mortos do sono da morte, da mesma forma que fez com Lázaro.

“Não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, par que não se entristeçam como os outros que não têm esperança… Pois dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre. Consolem-se uns aos outros com essas palavras” (1 Tessalonicenses 4:13, 16-18). 

No dia da ressurreição, o túnel da morte se parecerá mais com um breve descanso. Os mortos não têm consciência do que está acontecendo. Aqueles que aceitaram a Cristo como seu Salvador, serão despertados do sono pela Sua maravilhosa voz vinda dos céus. E a esperança da ressurreição não é a única: temos também a esperança de um lar celestial no qual Deus “enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor” (Apocalipse 21:4). Aqueles que amam a Deus não precisam ter medo da morte. Além da morte está uma eternidade de vida plena com Deus. Jesus tem “as chaves da morte” (Apocalipse 1:18). Sem Cristo, a morte seria uma estrada de mão única que terminaria num estado total de esquecimento. Mas em Cristo há uma esperança gloriosa e radiante.

Somos seres imortais?

Quando Deus criou Adão e Eva, eles foram criados seres mortais, isso é, sujeitos à morte. Se tivessem permanecido obedientes à vontade de Deus, eles nunca teriam morrido. Mas quando pecaram, eles abriram mão de seu direito à vida. Pela desobediência, eles ficaram sujeitos à morte. O pecado deles infectou a raça humana inteira, e já que todos pecaram, todos somos mortais, sujeitos à morte (Romanos 5:12). E não há nenhuma pista na Bíblia de que a alma humana possa existir como uma entidade consciente após a morte.

A Bíblia nenhuma vez descreve a alma como sendo imortal, isso é, não sujeita à morte. As palavras gregas e hebraicas para “alma”, “espírito” e “fôlego” aparecem 1.700 vezes na Bíblia. Mas nem mesmo uma vez a alma, o espírito ou o fôlego humano é chamado de imortal. Atualmente, apenas Deus possui a imortalidade. 

“Deus… é… O ÚNICO QUE É IMORTAL” (1 Timóteo 6:15, 16).

As Escrituras deixam claro que as pessoas nessa vida são mortais: sujeitas à morte. Mas quando Jesus retornar, nossa natureza passará por uma mudança radical. Eis que eu lhes digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade” (1 Coríntios 15:51-53).

Como seres humanos, não somos imortais. Mas a segurança do cristão é que nos tornaremos imortais quando Jesus vier a segunda vez a essa terra. A certeza da promessa da imortalidade foi demonstrada quando Jesus irrompeu para fora de Sua tumba e: “Tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a por meio do evangelho” (2 Timóteo 1:10). 

A perspectiva de Deus sobre o destino humano é clara: morte eterna para aqueles que rejeitarem a Cristo e se apegarem a seus pecados, ou o dom da imortalidade quando Jesus vier para buscar aqueles que O aceitaram como Senhor e Salvador.

Enfrentando a morte de uma pessoa querida

Os medos com os quais naturalmente lutamos quando nos vemos em face da morte se tornam especialmente dolorosos quando alguém de quem gostamos morre. A solidão e o sentimento de perda podem ser dominantes. A única solução para a angústia causada pela separação de uma pessoa amada é o conforto que apenas Cristo pode dar. Lembre-se que nossos queridos estão dormindo, e que nossos amados que descansam serão ressuscitados por Jesus na “ressurreição para a vida” quando Ele vier.

Deus está planejando algumas reuniões maravilhosas. Os filhos serão devolvidos a seus pais, maridos e mulheres se entregarão a um terno e caloroso abraço. As separações cruéis da vida estarão terminadas. “A morte foi destruída pela vitória” (1 Coríntios 15:54). Alguns acham tão dolorosa a separação de seus queridos que morreram que tentam fazer contato com eles através de médiuns espiritualistas ou pessoas da Nova Era que se denominam canais de comunicação com os espíritos. A Bíblia nos dá um aviso muito especial sobre as tentativas de aliviar a dor da morte dessa maneira: 

Quando vos disserem: ‘Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram’, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Isaías 8:19).

De fato, por quê? A Bíblia claramente revela que os mortos não têm consciência de nada. A verdadeira solução para a angústia causada pela separação das pessoas amadas é o conforto que apenas Cristo dá. Passar tempo se comunicando com Cristo é a maneira mais saudável para crescer durante os momentos de aflição. Lembre-se sempre que a próxima impressão consciente que virá aos que morrem em Cristo será o som da Segunda Vinda de Cristo despertando os mortos!

Enfrentando destemidamente a morte

A morte nos rouba praticamente tudo. Mas uma coisa que ela não pode tirar de nós é a confiança em Cristo, e Cristo pode colocar tudo de volta a seu lugar. A morte nem sempre reinará nesse mundo. O diabo, os ímpios, a morte, e o túmulo perecerão no “lago de fogo” que é “a segunda morte” (Apocalipse 20:14). Aqui estão quatro sugestões simples para enfrentar destemidamente a morte:

(1) Viva uma vida confiando verdadeiramente na esperança que Cristo dá, e você estará preparado para morrer a qualquer momento.

(2) Através do poder do Espírito Santo, seja obediente aos mandamentos de Deus, e você estará preparado para a segunda vinda, à partir da qual você nunca mais morrerá.

(3) Pense na morte como um curto tempo de sono do qual você será acordado pela voz de Jesus quando Ele vier a segunda vez.

(4) Aprecie a certeza que Jesus nos dá de que teremos um lar celestial com Ele por toda eternidade.

A verdade bíblica liberta uma pessoa do medo da morte porque revela a Jesus, o único que nem mesmo a morte conseguiu vencer. Quando Jesus entra em nossa vida, Ele faz nosso coração transbordar com paz:

“Deixo-lhes a paz; a Minha paz lhes dou… Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo” (João 14:27). 

Jesus também nos ajuda a lidar com a tragédia de perder alguém muito estimado. Jesus andou pelo “vale da sombra da morte”; Ele conhece as densas trevas que temos que atravessar. “Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por Sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte” (Hebreus 2:14, 15).

Dr. James Simpson, o grande médico que desenvolveu a anestesia, experimentou uma terrível perda quando seu filho mais velho morreu. Ele sofreu profundamente, como qualquer pai sofreria. Então, ele descobriu um caminho de esperança. No túmulo de seu amado filho, ele erigiu uma lápide e nela escreveu umas palavras que demonstravam Sua esperança e fé nas promessas de Jesus: “Apesar de tudo, Ele vive”. Isso diz tudo. Algumas vezes, uma tragédia pessoal pode aparecer repentinamente vindo do céu; apesar disso, Jesus vive! Nossos corações podem estar feridos; apesar de tudo, Jesus vive!

Em Cristo, temos esperança de vida após a morte. Ele é “a ressurreição e a vida” (João 11:25), e Ele promete: “Porque Eu vivo, vocês também viverão” (João 14:19). Cristo é nossa única esperança para a vida após a morte. E quando Cristo retornar, Ele nos dará a imortalidade. Nunca mais viveremos sob a sombra da morte, porque teremos vida eterna. 

Fonte:Equipe Biblia.com.br

A inveja apodrece os ossos!

"O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos.(Provérbios 14:30)"

Por: Denis Versiani

Após um ano e pouco mais de um mês do êxodo do povo de Israel, a nuvem do Senhor se levantou para que o povo de Deus iniciasse a sua jornada em direção à terra prometida de Canaã. O povo havia passado cerca de um ano acampado aos pés do Monte Sinai, a fim de que Deus desse a eles a sua lei, e estabelecesse a Constituição de Israel como uma nação. Agora, o povo estava em grande expectativa pela herança que havia sido prometida a seus pais Abraão, Isaque e Jacó.

Então, Deus dá ordens a Moisés, e o povo de Israel levantou acampamento, e começou a jornada para a terra prometida. Mas, com o passar dos dias, a expectativa foi dando lugar ao cansaço, e muitos começaram a reclamar da longa jornada. No meio de Israel havia um grupo de pessoas de outras nacionalidades, que não tinham o verdadeiro temor do Senhor. Eles incitaram o povo ao levantar a voz com o desejo de comer as carnes que comiam no Egito.

Deus enviou juízos sobre a parte do povo que reclamava, e o povo ficou aterrorizado. Moisés, orou para que Deus cessasse os juízos que caíram sobre esse “populacho” (Números 11:1-3). Embora confiasse em Deus, o grande líder já estava sentindo efeitos profundos do estresse por causa do povo que estava se rebelando contra sua liderança. Sua estafa era tão profunda que Moisés chegou a pedir a morte.

Para ajudar a Moisés, Deus ordenou que ele designasse setenta anciãos para profetizar a Israel, a fim de que eles se arrependessem do seu pecado e se purificassem. Essa ordem, Deus deu diretamente a Moisés. Mas, parece que seus irmãos mais velhos Arão e Miriã ficaram um tanto enciumados.

Miriã e Arão começaram a criticar Moisés porque ele havia se casado com uma mulher etíope (heb. “cuxita”). Será que o Senhor tem falado apenas por meio de Moisés? – perguntaram. Também não tem ele falado por meio de nós? E o Senhor ouviu isso” (Números 12:1, 2).

Arão e Miriã eram tidos como líderes grandemente respeitados pelo povo. Arão participou da negociata de Moisés com o Faraó pela libertação de Israel. A sua linhagem foi instituída como a linhagem sacerdotal, os representantes diretos de Deus diante do povo. Miriã era muito sábia e firme nos princípios em que crescera. Tinha o dom da poesia e da música. Ambos foram dotados com o dom de profecia, e por determinação divina, estavam ligados a Moisés na condução do povo hebreu. “E pus diante de ti a Moisés, Arão e Miriã” (Miquéias 6:4). Então, por que eles demonstraram oposição contra Moisés, a ponto de influenciar parte do povo?

A sedição de Arão e Miriã ocorreu porque eles não tinham sido consultados na seleção dos setenta. Assim, os seus ciúmes se despertaram contra Moisés. Na organização desse conselho, entenderam que sua posição e autoridade haviam sido desprezadas. Consideravam que Moisés deveria consultá-los antes de realizar essa tarefa, pois criam que estavam no mesmo patamar de liderança de Moisés.

“Imediatamente o Senhor disse a Moisés, a Arão e a Miriã: Dirijam-se à Tenda do Encontro, vocês três. E os três foram para lá. Então o Senhor desceu numa coluna de nuvem e, pondo-se à entrada da Tenda, chamou Arão e Miriã. Os dois vieram à frente, e ele disse: Ouçam as minhas palavras: Quando entre vocês há um profeta do Senhor, a ele me revelo em visões, em sonhos falo com ele. Não é assim, porém, com meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Com ele falo face a face, claramente, e não por enigmas; e ele vê a forma do Senhor. Por que não temeram criticar meu servo Moisés?” (Números 12:4-8).

Arão e Miriã eram pessoas de oração e comunhão com Deus, mas Deus falava face a face apenas com Moisés; e foi diante dele que Deus fez passar toda a sua glória. Além disso, eles não estavam sentindo o peso da liderança que Moisés sentia. No auge da fadiga, consciente da sua fraqueza, fez de Deus o seu conselheiro. Arão, contudo, não confiava tanto em Deus como Moisés. Ele havia fracassado quando assumiu a responsabilidade de cuidar do povo no Sinai. Em vez de se manter firme, talhou um bezerro de ouro e condescendeu com um culto idólatra bem na frente do monte de Deus. Agora, em vez de alegre submissão a Deus, e gratidão pelo que eles haviam recebido, deixaram-se levar pelo desejo de exaltação própria.

Zípora não era cuxita (ou etíope); ela era midianita, descendente de Ismael, irmão de Isaque; portanto, descendente de Abraão. Esse foi um comentário racista da parte de Miriã, provavelmente porque ela possuía pele mais escura que os israelitas. Zípora era adoradora do mesmo Deus. O capítulo 18 de Êxodo, descreve Jetro em visita à Moisés vendo o excesso de atividades que ele tinha e lhe questionando e aconselhando:

‘Quando o seu sogro viu tudo o que ele estava fazendo pelo povo, disse: “Que é que você está fazendo? Por que só você se assenta para julgar, e todo este povo o espera de pé, desde a manhã até o cair da tarde? ”
Moisés lhe respondeu: “O povo me procura para que eu consulte a Deus. Toda vez que alguém tem uma questão, esta me é trazida, e eu decido entre as partes, e ensino-lhes os decretos e leis de Deus”.
Respondeu o sogro de Moisés: “O que você está fazendo não é bom. Você e o seu povo ficarão esgotados, pois esta tarefa lhe é pesada demais. Você não pode executá-la sozinho. Agora, ouça-me! Eu lhe darei um conselho, e que Deus esteja com você! Seja você o representante do povo diante de Deus e leve a Deus as suas questões. Oriente-os quanto aos decretos e leis, mostrando-lhes como devem viver e o que devem fazer. Mas escolha dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, dignos de confiança e inimigos de ganho desonesto. Estabeleça-os como chefes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez. Eles estarão sempre à disposição do povo para julgar as questões. Trarão a você apenas as questões difíceis; as mais simples decidirão sozinhos. Isso tornará mais leve o seu fardo, porque eles o dividirão com você. Se você assim fizer, e se assim Deus ordenar, você será capaz de suportar as dificuldades, e todo este povo voltará para casa satisfeito”.
Moisés aceitou o conselho do sogro e fez tudo como ele tinha sugerido.’ Êxodo 18:14-24

Assim, ele ajudou Moisés a organizar um sistema de governo representativo para o povo. Miriã se ofendeu com essa situação, e sentiu sua autoridade diminuída. Assim, aproveitou-se do seu preconceito para usar Zípora como argumento, e diminuir a autoridade de Moisés diante do povo. “Quem é Moisés para achar que é melhor que nós? Ele nem mesmo é casado com uma de seu sangue! Antes, preferiu se casar com uma etíope qualquer que nem faz parte da nossa linhagem”.

Moisés suportou tudo isso com muita mansidão, a despeito do seu cansaço. Nas quatro décadas de exílio em Midiã, cuidando dos rebanhos e aprendendo de Deus aos pés de Jetro, Moisés deixou o orgulho e a pompa de um príncipe do Egito para depositar toda a sua confiança no Senhor. Essa foi a chave para seu sucesso extraordinário como líder: a liderança servidora e a autoridade por influência.

Deus “guiará os mansos retamente, e aos mansos ensinará o seu caminho (Salmo 25:9). “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra” (Mateus 5:3, 5). “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e dele não esconde o rosto, e ser-lhe-á dada” (Tiago 1:5). Esta promessa é dada somente àqueles que estão dispostos a desconfiar de si mesmos e seguir inteiramente ao Senhor.

“Então a ira do Senhor acendeu-se contra eles, e ele os deixou. Quando a nuvem se afastou da Tenda, Miriã estava leprosa; sua aparência era como a da neve. Arão voltou-se para Miriã, viu que ela estava com lepra e disse a Moisés: Por favor, meu senhor, não nos castigue pelo pecado que tão tolamente cometemos. Não permita que ela fique como um feto abortado que sai do ventre da sua mãe com a metade do corpo destruída. Então Moisés clamou ao Senhor: Ó Deus, por misericórdia, concede-lhe a cura” (Números 12:9-13)! Depois de um doloroso processo de cura, Miriã foi readmitida no acampamento de Israel (v. 14-16).

A indignação de Deus manifestada sobre Miriã era um aviso para que todo o povo abandonasse essa rebelião. Se a inveja e descontentamento de Miriã não houvessem sido repreendidos de forma tão séria, poderia ser o fim de uma nação unida sob a mesma bandeira de Deus. Provérbios 27:4 diz que “o furor é cruel e a ira é impetuosa; mas quem parará perante a inveja?” Foi esse o sentimento que causou discórdia no céu e resultou na expulsão de um terço dos anjos criados. Foi esse mesmo sentimento que causou tanta desgraça para a raça humana.

Esse é um aviso para nós, sobretudo aquele de nós que estão acostumados com as redes sociais. Muitas vezes temos medo de falar mal na cara de alguém pessoalmente. Geralmente o fazemos pelas costas. Mas, nas redes sociais, as pessoas se sentem no direito de criticar, ridicularizar os outros e dizer #ésoaminhaopinião. Infelizmente, as redes tem transformado tolos em juízes. Por isso, não se esqueça: “Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da lei, e julga a lei; e, se você julga a lei, você não é observador da lei, mas juiz” (Tiago 4:11).

Assumir a posição de juiz e julgar os outros de acordo com o seu ponto de vista é algo muito arriscado, porque você pode estar errado. Essa situação se agrava porque não nos atemos apenas em avaliar os fatos. Nos divertimos em julgar as motivações que vão no coração de quem está sendo acusado. Se você emite uma condenação sem as devidas evidências, você está trazendo para si a responsabilidade pela condenação dessa pessoa. Se você estiver errado, pela lei de Deus você vai ser julgado (Mateus 7:1-5), pois você está tomando para si uma prerrogativa judicial que pertence somente a Deus. Tome mais cuidado ainda ao acusar aqueles a quem Deus chamou para seu serviço, pois “nem mesmo os anjos, maiores em força e autoridade”, ousam falar contra eles (2 Pedro 2:10, 11). Portanto, não assuma um fardo tão pesado. Deixe que Deus, em seu amor e onisciência, julgue com sabedoria cada coração, pois a sua graça e a sua justiça são infinitamente maiores do que podemos medir.