quinta-feira, dezembro 12, 2013

Ó Allah, lave o meu coração com água (pura) da neve e do granizo - 2ª. parte

Assalamo Aleikum Warahmatulah Wabarakatuhu (Com a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus) - Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus, o Beneficente e Misericordioso) - JUMA MUBARAK

O Cur’ane refere vários tipos de águas, de acordo com as suas características de pureza. Podemos dividir em dois grandes grupos. Uma é boa e doce, agradável ao nosso paladar, que pode ser encontrada em diversas qualidades. Outra é amarga e salgada, que não a conseguimos beber. No entanto, as duas trazem muitos benefícios para a humanidade, conforme é referido no seguinte versículo: “Jamais se equipararão as duas águas, uma doce, agradável para ser bebida e a outra que é salobra e amarga; porém tanto uma como da outra comeis carne fresca e extraís ornamentos com que vos embelezais. E vedes nela os navios sulcando as ondas, à procura da Sua Graça, para que Lhe agradeçais”. Cur’ane 35:12.

A água pura é a que vem directamente dos céus, através da chuva , da neve e do granizo . “Ele é Quem envia os ventos alvissareiros, mercê da Sua Misericórdia; e enviamos do céu água pura”. Cur’ane 25:48. 
Esta é a água que a consideramos como pura, porque não contém os sais minerais contidos na água potável, própria para consumo humano. Esta água pura tem uma maior capacidade de remover as sujidades da pela humana, porque está isenta de bactérias e de outros minerais. Lembra-nos a água destilada que era utilizada para manutenção das baterias dos automóveis. Porém, devido à poluição do meio ambiente (pela acção do homem e pelas catástrofes naturais) as chuvas podem tornar-se ácidas, fazendo com que as águas ao caírem, se misturem com as impurezas que pairam no ar.

A água potável é a que consumimos e que nos mantém vivos e saudáveis. Encontramos este tipo de água, nomeadamente nos rios e nos poços de água doce. A água que bebemos diariamente não é pura na acepção da palavra, pois contém diversos minerais e bactérias. Ela é tratada antes de chegar ao nosso consumo. É uma verdadeira dádiva de Deus para aqueles que com um simples gesto de abrir uma torneira, ficam com acesso directo a este líquido precioso. Já nos lembrámos de agradecer a Deus por esta facilidade? “… (são) poucos dos Meus servos que são agradecidos”. Cur’ane 34.13. Milhões de pessoas debatem-se com problemas de falta de água para matarem a sede, para cozinharem os parcos alimentos que vão obtendo e para a higiene pessoal. Outros têm de percorrer dezenas de quilómetros para obterem água, ainda que contaminada.

Sentimos a água do mar amarga, porque a concentração de sal excedeu os limites do nosso paladar, por isso o Cur’ane a refere como salgada e amarga. Mas não deixa de trazer benefícios para a humanidade, fornecendo-nos alimentos e servindo de “estradas” para os navios transportarem pessoas e bens para outros países distantes.

Allahumaghfirli yá Arhama Ráhimin”. Ó Allah, perdoa-me e tenha pena de mim, ó Tu mais Misericordioso de todos os que mostram misericórdia!

In Sha Allah, continua no próximo Juma. “Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”.

Assalamu Aleikom wa Ramatulahi wa Baraketuh!

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