terça-feira, setembro 27, 2011

O Islam acredita em reencarnação?

Caríssimos leitores e irmãos muçulmanos. Todos nós sabemos que o islamismo não é uma religião bem conhecida no mundo ocidental. É normal você ser abordado por alguém, principalmente quando estamos com trajes árabes, paquistaneses, etc, e  ser questionado. Você é muçulmano? Sim graças a Deus. Você nasceu lá? Vejam bem, essa pergunta nos remete a uma total ignorância quanto a religião Islâmica. E isso não acontece apenas com pessoas de baixo nível de escolaridade. Pessoas com nível superior já me fizeram a mesma pergunta. Ou seja, a maioria das pessoas não sabem que a mensagem do Islam foi revelada para toda a humanidade.  Embora hoje os árabes sejam minoria entre os muçulmanos, alguém o liga como uma religião apenas para os árabes. 

Vez ou outra surge também questionamentos quanto à nossa doutrina, em que acreditamos... Dias atrás me perguntaram se acreditamos na reencarnação. Eu disse que não que como alguns cristãos acreditamos no Juízo Final. Graças a Allah SW eu encontrei um belo artigo no site www.islam.com.br, do Centro Islâmico de Foz do Iguaçu, o qual peço licença aos dirigentes daquela agremiação, me permitir dividi-lo com os inúmeros leitores que acessam nosso blogger. Assalamu Aleikom wa matulahi wa baraketu.

Neste artigo do quadro “Aprendendo com o Islam”, apresentamos um texto que traz à luz a verdadeira posição do Islam e dos muçulmanos sobre este assunto.

Muitos filmes, novelas e livros têm abordado a questão da reencarnação. Mas será que o Islam concorda com esta doutrina?

A reencarnação se refere à doutrina que afirma que, após a morte, a alma habita em outro corpo, morrendo logo mais uma vez, e assim continua vivendo em outro corpo até não ter mais razões para que o faça. Essa ideia não é compatível com o Islam, ou seja, não existe reencarnação no Islam.

É possível ver quase em todas as sociedades alguma forma diferente de crença na reencarnação, mesmo que essas sociedades sejam primitivas ou sofisticadas. Existem variações segundo as diferenças locais ou regionais no que tange à fé e à cultura popular. Nas sociedades mais materialistas, cuja cultura formal rechaça a vida espiritual, tais crenças pseudo-religiosas estão como que na moda e as pessoas que acreditam nelas, diz que os espíritos dos mortos perambulam, assumindo, algumas vezes, uma forma física capaz de influir nos vivos até se adaptarem a seus novos corpos.

As “provas” encontradas na literatura antiga são exemplos da antiguidade dessa doutrina, como os esbanjamentos vistosos de Ovídio, em que os deuses tomam a forma humana e animal, e as pessoas assumem formas diferentes etc. Mas esses contos não constituem uma doutrina, pois a doutrina apropriada não tem nada a ver com as mudanças vistosas da forma. Ao contrário, a doutrina tem a ver com a crença de que uma alma individual deve passar em cada nível da criação e cada tipo de forma de vida, animada ou inanimada, sensível ou insensível.

Se refletirmos sobre isto, em seguida, comprovamos que a doutrina realmente é uma elaboração estranha sobre a imortalidade da alma. Em outras palavras, seu raciocínio de que a alma é imortal. 

Isso é verdade, mas o restante não. A doutrina também pode ter surgido da observação das similitudes tanto nas feições físicas quanto nas características entre pais e filhos. É razoável explicar os fenômenos lógicos, os biológicos de herança e genética, com a doutrina ilógica da reencarnação?

Segundo parece, essa doutrina surgiu na Bacia do Nilo e logo se difundiu entre o povo e se estendeu até à Índia e Grécia. Ali, a eloquência dos filósofos clássicos gregos foi racionalizando-a como uma fonte de consolo e esperança para as pessoas que almejavam a eternidade. Isso se aprofundou no judaísmo por intermédio dos cabalistas; no cristianismo, pelos pensadores judeus; e no Islam, por meio das ideias de sofistas distanciados da tradição muçulmana, apesar dos esforços dos teólogos muçulmanos por refutar dita doutrina.

Os apologistas propõem algumas “provas”. Por exemplo, os cabalistas mencionam a transformação de Niobe – citado no Antigo Testamento – em uma escultura de mármore e a da esposa do Profeta Lot em uma estatua de sal. Os demais se referiram a uma transformação literal dos judeus em macacos e porcos.

Outro argumento explica o instinto e a inteligência dos animais, independentemente dos esplendores do reino das plantas, como resultado de haver possuído uma vez inteligência e vitalidade humana. Essa ideia degrada a humanidade e envergonha seus defensores. Todos sabemos que há um programa e um destino predeterminado para as plantas e toda a criação inanimada. Mas é um grande exagero remontar a harmonia e a ordem que vemos naqueles reinos às almas que pertenciam aos humanos antes. Assim, por exemplo, as plantas têm certa vida vegetal: uma tendência de crescimento em direção à luz e à umidade. Como isso pode ser interpretado no sentido de que sua vida é o resultado de uma alma anteriormente humana e que de alguma forma desceu a um nível inferior da criação?

Apesar dos esforços feitos para confirmar essa asseveração, ninguém nunca recebeu uma mensagem de uma planta que confirme que contém a alma de um ser humano. Tampouco temos ouvido a história de alguém que tenha sido a alma de uma planta ou animal. Na mídia, publicaram-se alguns contos acerca deste tema, inclusive incidentes específicos. Porém, os casos em que tais reclamações não são totalmente absurdas podem ser explicados como recordações do que já foi visto ou lido. Resumindo, esses contos não são nada mais que várias ficções humanas.

O fato de Niobe e a esposa de Lot terem sido transformados em estátuas de mármore ou pó, respectivamente, embora sendo aceita literalmente, não é uma prova da reencarnação. O que temos aqui é apenas uma transformação física, não a transmigração da alma.

Com relação a corpos petrificados, isso não é um fenômeno misterioso. Muitos cadáveres foram achados conservados pela sequidão absoluta de cinzas vulcânicas. Pompéia foi destruída em 79 d.C. pela erupção vulcânica repentina do Vesúvio e permaneceu sepultada durante séculos. Em escavações recentes, resgataram-se muitos corpos petrificados como o de Niobe. Nessas ruínas, nos rostos e corpos petrificados, tão ocupados em seus próprios vícios indulgentes e muito seguros da sua arrogância, no caso de desejá-lo, podemos ler os sinais da ira e do castigo divinos. Talvez seu modo de viver se refletiu nas cinzas e foi conservado para advertir às futuras gerações. Interpretar isso como uma prova da reencarnação é insustentável.

A crença na reencarnação no Egito, na Grécia e na Índia desenvolveu-se a partir da versão deformada da crença correta no Além e de um desejo de imortalidade da alma. Nem no Egito de Akhenaton, nem na Grécia de Pitágoras alguém formulou uma ideia tão deformada.

Segundo Akhenaton (1362 a.C.), no momento que termina a vida de quem quer que seja neste mundo, começa uma vida diferente no céu. Tão logo um de nós morre, a alma viaja até atingir “O Tribunal Maior”, no céu. Ascende tanto que, ao final, atinge a presença de Osíris e espera prestar contas com palavras como: “tenho vindo à Tua presença sendo livre de meus erros. Ao longo da minha vida fiz tudo que podia para satisfazer às pessoas devotas. Não derramei sangue nem roubei. Tampouco semeei discórdia nem fiz diabruras. Não cometi adultério ou fornicação”. Aqueles que podem falar assim participam na congregação de Osíris, enquanto os que não podem e cujas más ações pesam mais que as boas ações, são atirados ao fogo e os demônios os torturam ali mesmo.

Também nos epitáfios presenciamos a pura crença à qual pertence a religião de Akhenaton: “O que Tu tens feito é demasiado e nossos olhos não podem perceber a maior parte disso. Ó, Allah, o Único! Ninguém possui tanta força como Tu. És Tu quem criou este universo como Tu desejaste e só Tu. És Tu quem faz o mundo ser apropriado para os seres humanos, para todos os animais, sejam grandes ou pequenos, estejam no chão ou no céu. E és Tu quem sustenta e alimenta a todos eles. Tudo nasce graças a Ti. Todos os olhos Te observam por isso. Na verdade, meu coração é Teu e Tu estas no meu coração”.

As ideias referidas anteriormente se aceitavam no Egito há aproximadamente 4.000 anos.

Na antiga Grécia, a crença na ressurreição e na imortalidade da alma estavam muito arraigadas. O grande filósofo Pitágoras (500 a.C.) acreditava que a alma, assim que deixava o corpo, tinha uma vida peculiar. De fato, qualquer alma tem a mesma classe de vida até que deixa a Terra. Está carregada com algumas responsabilidades na Terra. No caso de ela ter cometido algum erro, era castigada, jogada ao Fogo e torturada pelos demônios. Em troca do bem que fizesse, seu grau seria elevado e teria uma vida feliz. Tomando em conta que essa crença podia ter sofrido mudanças com o tempo, ainda podemos ver que há semelhanças fundamentais com o credo do Islam sobre a ressurreição.

A versão de Platão também não é muito diferente. Em seu famoso tratado A República, este diz que a alma esquece a vida corporal totalmente ao abandonar o corpo. Sobe para um apropriado mundo espiritual, um mundo saturado de sabedoria e imortalidade e isento de toda escassez, deficiência, erro, medo e da paixão e amor que a afligiu durante sua vida na Terra. E, agora que está livre de todas as más consequências da natureza humana, é dotada de felicidade eterna.

Essencialmente, a reencarnação é uma versão deformada de uma crença correta. Todos os credos, com exceção do Islam, sofreram tal deformação. Por exemplo, a religião cristã divinamente revelada e a identidade exata e o papel de Profeta de Jesus terminaram deformados. Se não tivessem existido os versículos luminosos e esclarecedores do Alcorão e a influência do Islam, a posição formal do Cristianismo sobre essa matéria seria idêntica.

Se o Cristianismo ensina a unidade da alma e o corpo, isso o deve aos sábios muçulmanos de Al-Andalus, Andaluzia, isto é, à Espanha muçulmana durante a Idade Média. Santo Tomás de Aquino (1274 d.C.) é um dos filósofos mais conhecidos da Cristandade. A maior parte de suas novas ideias e sínteses são adaptadas das doutrinas islâmicas. Em seu livro mais famoso diz que o conceito-chave da comunidade é que alma e corpo estão unidos em composto apropriado[1].

E acrescenta também que as almas dos animais se desenvolvem com os corpos dos animais, mas que as almas humanas são criadas em algum tempo durante um prematuro desenvolvimento[2] e, portanto, rejeita as conjeturas abstratas da escola neo-platônica.

Por traduções erradas semelhantes e várias deformações, as religiões do antigo Egito, dos índios e gregos tornaram-se irreconhecíveis. A reencarnação pode ser uma deformação da doutrina, ao princípio correta, da imortalidade da alma e retorno ao Juízo Divino. Após a reencarnação ter sido inserida nas crenças dos antigos egípcios, fez-se o tema fundamental das canções e lendas de toda a região do Nilo. Elaborado posteriormente pelas eloquentes expressões dos filósofos gregos, isso se propagou devido à expansão da influência grega.

Os hindús consideram a matéria como a manifestação mais baixa de Brahma e consideram a convergência do corpo e da alma como degradação da alma e uma decadência (dentro) do mal. Contudo, a morte, como se crê, é a salvação, uma separação da imperfeição humana, uma possibilidade para conseguir uma união extasiada junto à verdade. Os hindús são politeístas na prática. Seu deus mais importante é Krishna, quem, como se crê, assumiu uma figura humana para erradicar o mal.

Seu segundo deus, em importância, é Vishnu que veio para nosso mundo nove vezes de maneiras diferentes – como um humano, um animal ou uma flor. Espera-se que descenda pela décima vez. Como se acredita que esta vez virá em forma de animal, matar qualquer animal está absolutamente proibido. Isso é só permitido durante a guerra. Ademais, os mais piedosos e observadores indianos são vegetarianos.

Segundo o livro sagrado mais importante, os Vedas, a alma é um fragmento de Brahma que não se pode liberar do sofrimento e da angústia até voltar a sua origem. A alma consegue o conhecimento puro isolando-se do ego e toda a maldade que pertence ao ego e, logo correndo em direção a Brahma, tal como um rio flui para o mar. Quando a alma atinge e se une com Brahma adquire a paz absoluta, a tranquilidade e a calma. Há uma versão similar no Budismo, mas aqui há uma suspensão da busca ativa e uma passividade da alma, enquanto que esta é a dinâmica no hinduísmo.

Algumas seitas judaicas adotaram a reencarnação. É algo muito normal que os judeus, por serem excessivamente cobiçosos em vida, ainda permaneçam fascinados pela imortalidade da alma e aceitem a reencarnação depois de negar a crença na Ressurreição e o Juízo Final. Mais tarde, os cabalistas transferiram a crença para a Igreja de Alexandria por meio de certas ordens regionais monásticas. A doutrina foi desprezada desde que apareceu o Islam.

Porém, lamentavelmente, foi introduzida entre os muçulmanos pelo Ghulat-i Xi’a – uma facção xiita extremista.

Todos os que acreditam na reencarnação têm uma característica em comum: a crença na encarnação. Há uma falha compartilhada do intelecto na crença e aceitação da Transcendência Absoluta de Allah. Por tal motivo, as pessoas acreditam que o divino se mescla com o humano e o humano com o divino.

Essa ideia errada é quase universal, com exceção do Islam. A figura central em cada religião deformada é a encarnação ou a reencarnação: Aton no Atonismo, Brahma no hinduísmo, Ezra – Uzair – no judaísmo, Jesus na Cristandade e Ali entre os xi’itas – considerado por muitos como fora das linhas marcadas pelo Islam. As acusações, segundo as quais alguns escritos e provérbios sofistas apoiam a reencarnação, são certamente maldosas ou o resultado de um absurdo e literal entendimento de seu discurso muito simbólico e esotérico.

Ao longo da história, em cada campo religioso, os eruditos muçulmanos, 90% sunita, rechaçaram a reencarnação por considerá-la algo totalmente contrário ao espírito do Islam. O motivo desse apoio é simples: a posição central absoluta das crenças islâmicas é que cada pessoa vive e morre conforme seu próprio destino, leva sua própria carga, será ressuscitada individualmente e chamada para responder por suas intenções e ações, ocorrendo que as consequências destas e cada um de nós será julgado por Allah segundo os mesmos critérios.

Façamos uma lista das razões fundamentais pelas quais o Islam se opõe a reencarnação:
  • A crença no Islam requer a crença na Ressurreição e no juízo Final, em que a justiça se impõe devido ao que cada alma fez enquanto estava viva. Se a alma passa por diferentes vidas, em que forma ou personalidade será ressuscitada e julgada para que possa render contas e ser recompensada ou castigada? 
  • Este mundo tem sido criado como prova e juízo para que a alma possa tirar proveito disso. Um foco de prova é a crença no Invisível. Segundo a reencarnação, aqueles que vivem uma vida má passam para uma forma de vida mais baixa depois da morte. Se isto for verdade, eles saberão das consequências de sua vida anterior e a vida como um teste perde seu sentido. Baseando-se nessa ideia, seus partidários dizem que a alma “esquece” sua existência passada. Mas, se isto também for verdade, qual é o sentido da vida anterior? 
  • Se cada indivíduo passa pelo ciclo do nascimento, morte e renascimento até que a felicidade eterna seja obtida, as promessas de recompensa e castigo de Allah perderiam seu sentido. Por que Ele dedicar-se-ia a uma atividade sem sentido? 
  • O Alcorão e outros Livros Divinos expõem que as transgressões serão perdoadas como consequência do arrependimento sincero. O motivo da reencarnação é que a pessoa se desprenda dos erros presentes para obter um melhor renascimento. Não é mais lógico crer na capacidade de perdoar de Allah, quando e como Ele desejar, em vez de passar por esse processo aparentemente interminável e incômodo para conseguir, no fundo, o mesmo resultado? 
  • Os ciclos largos e pesados do renascimento são contrários à piedade, o favor, a graça e o perdão de Allah. Se Ele deseja, toma as coisas inferiores, ordinárias e sem valor para convertê-las nas coisas mais puras, melhores e mais valiosas. Com efeito, são infinitas Suas benções e Sua munificência. 
  • Muitos seguidores do Profeta levavam vidas insanas antes de abraçar o Islam. Mesmo assim, assim que se converteram, reformaram-se em pouquíssimo tempo e tornaram-se modelos reverenciados de virtude para as gerações posteriores. Alguns deles superaram aos anteriores e ainda converteram-se em mais reverenciados. Isso indica que, com a permissão de Allah, as pessoas podem elevar-se rápida e facilmente até o cume, embora aparentemente estejam dirigindo-se ao Fogo. Ao mesmo tempo, é demonstrado o desnecessário que é a doutrina com relação à passagem das almas aos níveis mais altos da existência. Certamente, tal doutrina poderia debilitar realmente qualquer incentivo ao esforço moral. 
  • Crer que Allah, o Todo-Poderoso, criou uma alma individual para cada pessoa é uma parte da crença em Sua Onipotência. Crer que só um número limitado de almas emigra de um para outro corpo supõe a proposição ilógica que diz o Onipotente não ser o Onipotente. A abundância, escarpada da vida, sua variedade infinita, seu simples rechaço à repetição da forma é evidente em qualquer parte. Já sabemos como provar que nenhum dos milhões de pessoas existentes é igual – nenhuma pegada ou código genético tem uma cópia exata. Esse fato da unicidade individual pode ser visto em muitos versículos corânicos. Considerando isso, por que deveríamos assumir que o Onipotente não pode criar um número infinito de corpos? 
  • Por que ninguém conseguiu obter, alguma vez, demonstrar por meio de sinais, signos ou provas que pudessem confirmar suas memórias, aventuras e experiências pertencentes à “vida passada” em formas e corpos diferentes? Onde está o conhecimento acumulado, a experiência e a cultura daqueles que viveram mais de uma vez ou já completaram seu ciclo? Se isso passara apenas em um dos milhões de casos, não deveria existir um grande número de pessoas que viveram com competência e em virtude extraordinária? Onde estão? 
  • alguém atinge certo nível de maturidade física ou uma idade determinada, não devemos esperar que a alma mostre tudo aquilo que adquiriu e conseguiu ao longo de suas vidas anteriores? Houve vários prodígios registrados por meio da história. Todos seus presentes especiais podem ser explicados como uma combinação especial de características genéticas que ocorrem em um tempo e lugar particular, atribuível tanto à Graça como ao Favor Divino, junto aos esforços do prodígiopara entender esse presente na tradição e contexto no qual é determinado. 
  • Nunca se encontrou faculdade humana alguma inserida em uma entidade não humana. Mas, se a reencarnação é verdade, então devemos esperar tal descobrimento. E se uma forma inferior de vida é o castigo pelos erros pessoais cometidos na vida anterior, então, pelo visto, o bem naquela nova vida também devia ser herdado. Em outras palavras, alguma parte da vida anterior do indivíduo deve ser mostrada na seguinte vida. 
  • Se, ser um humano ou um animal é a consequência dos atos de alguém na sua anterior vida, o que existiu primeiro: o ser humano ou o animal, o inferior ou o superior? Os crentes na reencarnação não se puseram de acordo (sobre) nenhuma forma da primeira criatura, porque cada geração implica outra geração precedente, mas, de que outro modo pode a geração posterior ser considerada a consequência da anterior? Se, como afirmam alguns homens, a vida física é um mal, por que começou tudo? Não há nenhuma resposta razoável com relação a tudo isso.

4 comentários:

Unknown disse...

Então vocês creem na reencarnação?

Unknown disse...
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Unknown disse...

Pelo que entendi os islâmicos tais quais os cristãos crêem em ressurreição e juízo final e não em reencarnação. Apenas os drusos e sufis são exceção, estou enganado?

wsniper disse...

Fica bem claro que o Islamismo não crê na reencarnação como processo de evolução!