quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Viagem para a eternidade... O encontro com Allah

A morte não é o absoluto fim. A morte é tão somente uma etapa da vida que foi estabelecida para todos os seres, todos os seres têm etapas diversas, exceto alguns seres como os anjos. A morte não é somente uma das etapas, mas é a mais perigosa etapa, porque as etapas que antecedem a morte são etapas de introdução para a vida terrena, a morte é a etapa de saída e finalização da vida terrena e introdução numa outra vida diferente em todos os aspectos... E, com efeito, criamos o ser humano da essência do barro, em seguida, fizemo-lo gota seminal, em lugar estável, seguro. Depois, criamos da gota seminal, uma aderência; e criamos, da aderência embrião; e criamos do embrião, ossos; e revestimos os ossos de carne; em seguida fizemo-lo surgir em criatura outra. –

Então, Bendito seja Allah, O Melhor dos criadores (23:12-14). Estas são simples partes de uma etapa. O desenvolvimento natural ocorreu com o ser humano transferindo-se da essência do barro para a gota seminal, em seguida para uma “aderência”, em seguida para um embrião, ossos, carne... até se compor em ser humano nascendo e entrando na etapa da vida mundana que também tem pequenas partes, nas quais o ser humano normalmente passa entre infância em suas diferentes fases, juventude com suas preocupações e aspirações, velhice e por fim, a morte. Em seguida, a vida ganha um novo desenvolvimento, uma nova etapa, a etapa após a morte... com a vida no túmulo, ressurreição, congregação, julgamento e inferno ou paraíso; infelicidade ou felicidade eternamente. À vida antes da morte damos o nome de vida mundana. E à vida após a morte damos o nome de derradeira vida.

Portanto, a morte é o limite entre duas vidas, e não o fim do ser humano.l Na etapa antes da morte temos a vida cheia de traição, ilusão e diversão. Porém, ela também tem honraria e nobreza. É cheia de hipocrisia e mentiras, porém tem também verdades e clareza. É cheia de falsidade, maldade, corrupção, perdição e infelicidade, mas também tem a verdade, a orientação, a virtude, o bem e a felicidade. Nesta vida existem os humanos “selvagens” assim como existem os humanos orientados. Nesta vida temos os profetas, os sábios praticantes, aqueles que o tempo e a vida para o bem da humanidade e para o conserto da vida do homem com a ordem de Deus e Sua revelação. Também temos os ditadores, os injustos, cuja preocupação é submeter os mais fracos a si e sugar os sangue dos humanos, extrair dele a humanidade, a liberdade e a honra. Nesta vida, temos as tentações como nuvens que barram a luz do sol da verdade das vistas dos atentados, têm os prazeres que aprisionam aqueles que perderam a fé e a convicção.

Mas temos também aqueles a quem Deus guiou e que anoiteceram adoradores a Deus que os criou e amanheceram desapegados da vida da tentação e dos prazeres. Viveram entre as pessoas com a conduta dos generosos, dos honrados e dos benfeitores. Na vida mundana temos um ser humano guardando ao outro. Na derradeira vida os anjos ao redor de todos os julgados. Na Vida mundana temos um ser julgando ao outro. Na derradeira vida o julgamento é de Deus, o Senhor do Universo. Na vida mundana, o ser humano é pesado conforme seu nome, sua descendência, seu posto, sua riqueza... Na vida após a morte estes pesos despencam (a bolsa de valores sofre uma reviravolta) e julga as pessoas somente um peso: Então quem houver feito um peso de átomo de bem o verá. E quem houver feito um peso de átomo de mal o verá (99:7-8). Por isso, é dever de todo ser humano revisar consigo mesmo a sua situação, fazer uma revisão geral em sua fé, em sua conduta, reativar a sua relação com o seu Criador, e perpetrar a sua mente, o seu coração e o seu corpo a serviço da grande e nobre finalidade (que devemos ter em nossas vidas) e da felicidade permanente e eterna, a serviço da vida que só possui a perfeição, a beleza, o amor, a felicidade, o deleite, o conforto, que Deus preparou (reservou) para aqueles que Ele ama e para os que triunfaram com sua misericórdia seguindo sua orientação na vida mundana. Esforçaremos-nos para esclarecer o que de mais importante o homem deve fazer para alcançar a misericórdia de Deus e o paraíso.

O crente consciente não espera os sinais da morte para revisar a sua fé e conduta, o crente consciente revisa e fiscaliza todos os momentos da sua vida em todas as fases da vida, pois a morte não tem hora, pode surpreender o ser humano a qualquer momento.

Fonte: http://www.islam.com.br

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