Você sabe por que os muçulmanos amam a Mohammad?
Por que acreditam que ele é o Líder da humanidade?
A biografia de Mohammad é, em si mesma, um milagre.
Seus dois grandes milagres são o Alcorão e as suas qualidades singulares, pelos quais Deus o fez digno de levar a Mensagem do Islam.
Ele era um ser humano. Deus lhe ordenou declarar esta verdade e anunciá-la às pessoas, para que não o tomassem por Deus ou lhe concedessem atributos divinos. Seu Senhor lhe disse:
"Dize-lhes: Sou tão-somente um mortal, como vós, a quem foi revelado." (Alcorão Sagrado, 18ª Surata, versículo 110)
Ele era um ser humano, tendo todas as características físicas e mentais dos seres humanos. Porém, não há, entre os humanos (definitivamente), quem se iguale a ele em grandeza, pois Deus não criou desta classe, dentre os filhos de Adão, mais do que um homem, Mohammad Ibn Abdullah, que Deus o abençoe e ao seu pai, Abraão, Moisés, Jesus e a todos os profetas.
É uma injustiça para Mohammad e para a verdade, compará-lo com algum daqueles milhares de grandes, cujos nomes brilharam nas trevas da história, desde o início da cronologia histórica. Os grandes homens ficam conhecidos por certo aspecto de grandeza; alguns ficam conhecidos por sua sabedoria, porém é notória a sua falta de sensibilidade e expressões pobres; outros são notáveis pela sua eloqüência e poder de imaginação, porém as idéias expressadas por eles são pobres e banais; há outros, ainda, que se destacam em administração e liderança, mas são indignos e corruptos, em sua conduta pessoal.
Mohammad (S) é o único que reúne a grandeza, em todas as formas. Não há ninguém, entre aqueles, que não tenha escondido aspectos da sua biografia, temendo que as pessoas tivessem conhecimento deles: aspectos relacionados aos seus desejos, à sua família ou indicadores das suas debilidade e aberração. Mohammad é o único que abriu a sua vida a todas as pessoas; ela é um livro aberto, sem nenhuma página coberta, nem uma linha borrada; lê, nele, o que quer, quem quer.
Foi ele o único que permitiu aos seus companheiros, anunciar e propagar tudo a seu respeito. Eles narraram tudo o que viram, nas horas da purificação e nas de debilidade humana, como são as horas de cólera, desejo e irritação.
Suas esposas relataram tudo quanto aconteceu entre ele e elas; e eis Aicha, narrando a vida do Profeta e, com o seu consentimento, todas as suas situações, em sua casa, e as suas circunstâncias, com a sua família, porque todos os seus atos são religião e legislação. Se não houvesse jovens e mulheres, entre os leitores, lhes contaria algo disso; porém, os livros da tradição, a sua biografia e a jurisprudência estão cheios disso.
Podemos ler, nestas fontes, mesmo os aspectos mais estritamente pessoais do nosso Profeta: Conhecemos seus hábitos de comer, vestir, dormir, de higiene pessoal, etc.
Mostre-me outro grande homem, que se tenha atrevido a aventurar-se, dizendo às pessoas: "Eis aqui a minha biografia completa e todos os meus atos; inteirem-se deles e ensinem-nos ao amigo e ao inimigo. Que encontre, nela, quem puder, uma falha, para impugná-la!”
Digam-me de outro, cuja biografia foi detalhada desse jeito e da qual, passados 1400 anos, ainda se conhecem as realidades e os segredos, como conhecemos a biografia do nosso Profeta!
A grandeza do homem pode ser devida às suas qualidades intrínsecas, disposição nobre e fascínio pessoal. Pode ser, também, devido aos resultados intelectuais, que ele deixou como herança para a história do seu país e do mundo.
Cada grande tem um destes aspectos, que são os parâmetros que determinam a sua grandeza. Quanto à grandeza de Mohammad, mede-se por todos eles, porque ele reuniu a grandeza em todas as suas formas. Era grande, em suas qualidades, em seus atos e em suas influências.
Os grandes, ou são grandes unicamente para os seus povos, beneficiando-os, enquanto prejudicam os outros, a exemplo dos heróis combatentes e dos líderes conquistadores.
Ou a grandeza é mundial, porém em um aspecto limitado, como descobrir uma das leis, postas por Deus na natureza, porém oculta, para fazer trabalhar o nosso cérebro e para chegarmos a ela; ou descobrir um medicamento contra uma enfermidade, ou expor uma das teorias filosóficas, uma obra-prima de literatura, uma história genial ou uma antologia poética eloquente.
Quanto a Mohammad, a sua grandeza é universal, em toda a sua extensão, e total, em todos os aspectos.
Ele acreditava no que predicava, não como muitos dos predicadores que conhecemos, antigos e atuais, que dizem com as suas línguas, o que contradizem, com os seus atos; declaram, em público, o que não fazem, em particular. Seu verdadeiro caráter aparece nos momentos de fraqueza: desejo, medo, ira, necessidade e cólera. Em tais momentos, esquecem tudo o que pregaram.
E eu não falo de alguém em particular, mas ponho a mim mesmo como exemplo. Procuro a sublimação espiritual, quando dou uma conferência e quando escrevo um artigo, que predica a verdade, a bondade e a orientação. Porém, logo que alcanço o ponto de elevação, vence-me o peso da minha natureza e os desejos do meu ego instigador do mal e volto à terra. As pessoas vêm isto nos predicadores e nos oradores, e não se interessam pelo que dizem e, portanto, a predicação não influi nelas.
Quanto ao Profeta Mohammad (S), não convocou para uma conferência geral para apresentar os preceitos islâmicos nem fundou uma escola com horários para o estudo, não sentou numa reunião de admoestação, mas transmitiu o que lhe foi revelado no lar, na mesquita, nas vias públicas. Ele praticou tudo que pregou; exortou as pessoas a praticar o bem e a se afastar do ilícito; traduziu que isso em palavras e ações. O Alcorão foi o seu guia. A gente ouve essa expressão e não pensa em seu significado. Significa: Meus senhores, cada um de seus atos, cada uma de suas condutas eram versículos recitados. Infatigavelmente, procurou reformar as pessoas, por intermédio das suas palavras e ações. Ele anunciou a sua mensagem onde e quando podia. Nunca foi convidado a uma universidade nem a um seminário, para dar conferências. Ele levou a sua mensagem, onde estava: em casa, na mesquita ou nas vias públicas. Em verdade, ele demonstrou, em sua vida cotidiana, tudo, o que o Alcorão pleiteava e exortava as pessoas a fazer.
Rezava, durante a noite, até que inchassem os seus pés, pedindo indulgência a Deus. Em certa ocasião, lhe perguntaram: "Acaso, Deus não perdoou todas as tuas faltas, passadas e futuras?" Disse: "Acaso, não devo ser um servo agradecido?" Todos os seus atos eram em oração, porque procurar o bem e evitar o mal, trabalhar para o interesse comum, se feito pela causa de Deus, era para ele, uma oração. Gostaria de citar um incidente, para mostrar que ele praticou aquilo em que acreditava e quão estritamente aderiu aos princípios que conservou altos, acima de todas as outras considerações. Antes de narrar o incidente, permitam-me apresentar o seguinte prelúdio:
Se uma jovem de família nobre, por exemplo, da família de um grande ministro, fosse acusada de roubo, vocês acreditam que ela seria encarcerada igual a uma outra qualquer, se esta fosse a ladra? Executar-se-ia, acaso, a sentença da lei, em ambas, da mesma forma? Ou se estenderiam para a sua causa, cem dedos, para encobrir-lhe o delito, para favorecê-la na sentença e aliviar-lhe o castigo?
Ocorreu uma situação como esta, na época do Mensageiro. Uma jovem, de uma das mais nobres famílias de Coraix, da tribo de Bani Makhzum, a família de Alwalid, chamado o único, familia de Khaled, o senhor dos combatentes. Era a terceira família em nobreza, depois das famílias Háchem e Omaiya. Ela roubou, foi declarada culpada e foi dada a sentença. Então, muita gente procurou interceder por ela, crendo que o Profeta, porque conhecia o seu amor, tolerância e perdão, a perdoaria. Porém, ele se enfureceu e os fez compreender que esta foi a perdição de muitos povos que os procederam; aqueles que, quando o nobre cometia delito, o perdoavam e quando o fraco o cometia, castigavam-no.
Disse-lhes uma frase maravilhosa, que fortaleceu a vida do Islam e ficou assentado, definitivamente, que nas leis divinas não há lugar para intercessões. Portanto, não haveria indulgência. Disse: "Por Deus, se Fátima, filha de Mohammad, tivesse roubado, eu lhe cortaria a mão."
Tudo isto era, para ele, uma coisa natural, porque vivia com e para a sua mensagem. Suas pretensões estavam subordinadas ao que foi revelado e tudo quanto o vinculava às pessoas, laços familiares, amizade ou interesse, era desvinculado, se interferisse no desempenho da mensagem.
Na verdade, ele não se preocupou com aquilo com que as pessoas, normalmente, se preocupam, o comer, o vestir, e todas as demais exigências do ego; não se empenhou na austeridade ou em passar fome, como fizeram alguns, que se afirmavam ascetas, nem adotou, para sempre, as vestimentas da pobreza, nem a lã, mas comeu tudo quanto lhe davam de saboroso, e não comia do que não gostava (do que não era vedado), porém não lhe punha defeitos.
Não se sabe dele que tenha reclamado de uma comida. Se não encontrava alimento, suportava a fome, até esta ultrapassar as suas forças, e então atava uma pedra à sua barriga. Vestia o que encontrava à mão, sem exigir um modelo, tipo ou cor, em particular.
Vestia o turbante por cima da toca, a toca sem turbante ou o turbante sem toca. Vestia, também, a camisa, a túnica, o gibão, o manto e o camisão. Porém, este último, não era como os camisões atuais, grandes e com mangas largas, mas com mangas ajustadas. Tampouco o seu turbante era como os de hoje, mas como os dos habitantes do Hijaz (parte ocidental da Arábia Saudita), ou seja, um pedaço de tecido, com o qual se enrolava a cabeça, e que, não havendo necessidade dele, se deixava no ombro, e servia para atar um prisioneiro de guerra. Às vezes, lhes acrescentavam tranças. Os turbantes são uma necessidade da natureza, no Hijaz, devido ao seu sol abrasador, pois a pessoa protege, com eles, a sua cabeça, dos raios solares. Por isso, se diz: "Os turbantes são as coroas dos árabes". O Profeta não exigia que fossem de uma cor determinada. No dia da conquista de Makka, o seu turbante era negro.
Não há, no Islam, vestimentas vedadas, exceto as que deixam ver as vergonhas. Não é permitido, à mulher muçulmana, deixar à vista mais do que o rosto e as mãos. Tampouco é permitido o uso da seda, para os homens nem as vestimentas específicas dos adeptos de uma religião, que não seja o Islam, tais como as dos monges, por exemplo, pois, as pessoas poderiam confundi-lo com um deles; assim, também, não é permitido, ao homem, usar vestimentas especificamente femininas e vice-versa, e tudo o que é exagerado. Fora disso, toda a indumentária é permitida, no Islam.
Era inconcebível que o Profeta declarasse proibidas as graças que Deus criou para os Seus servos, ou as coisas boas, da Sua mercê. Ele não as deixava nem as rechaçava quando encontrava, não se empenhava em consegui-las, nem as convertia em uma das maiores preocupações da sua vida.
Era desprovido da ambição pela opulência e pelo prestígio. Sabemos que os coraixitas lhe ofereceram tanto bens, como o poder, se estivesse interessado neles. Ofereceram-lhe tudo o que é atrativo para o ego. Porém, ele rejeitou tudo quanto lhe ofereceram, sentindo pena e compadecendo-se deles.
Viveu livre dos problemas dos desejos sexuais. Algumas pessoas foram confundidas, pelos orientalistas, que estudaram a biografia do Profeta, com uma mente terrena e doentia, avaliando-o com o mesmo parâmetro que avaliaram os seus grandes homens.
Verificaram que se casou com nove mulheres e disseram que era um homem sensual. Consideraram-no da mesma classe dos seus grandes homens.
Napoleão, por exemplo, forçou uma nação inteira, governo e autoridades, a ser sua alcoviteira, para fazê-lo conseguir o amor da jovem polaca. Além disso, obrigou o pai da jovem a convencê-la a se entregar a ele, pois Napoleão colocou isso como preço da independência da Polônia.
Tal iniquidade, porém, não foi cometida apenas por Napoleão, mas por Alexandre Dumas, Byron, Goethe, Baudelaire e por dezenas de outros personagens famosos. Basta folharmos as biografias dos grandes homens e nos aprofundarmos em qualquer uma delas, analisando a sua história sexual, que o nosso nariz sofre, por sentir cheiros muito repugnantes. Com esta mentalidade estudaram as tradições do Profeta (S), e, ao concluir, que era um homem sensual, demonstraram ignorância em psicologia e na história de Mohammad, afastando-se, em suas investigações da neutralidade e da imparcialidade.
O período mais intenso do desejo sexual manifesta-se, em todas as pessoas, desde a puberdade até à idade de vinte e cinco anos. É considerado o período mais vulnerável: uma fase da vida, quando o sexo, se não for controlado, pode se tornar uma obsessão e conduzir às armadilhas e ao desvio. Portanto, a mistura de sexos nesta idade é desencorajada, mesmo que seja com propósitos acadêmicos. Vamos considerar, agora, a vida do nosso Profeta: Onde estava Mohammad, nesta idade? Quais foram os acontecimentos da sua juventude? Era livre, em um país livre, e, se quisesse, ninguém lhe teria proibido, por censura ou pelos costumes. Os jovens da sua geração estavam imersos nos prazeres, que não lhes eram vedados, pela religião ou pela lei.
A biografia de Mohammad está aberta para o inimigo e para o amigo, exposta à vista de qualquer crítica. Acaso, alguém leu nela, que nesta idade ele estava mergulhado nas paixões juvenis e nos desejos exaltados, ou buscava os prazeres e as satisfações?
Só uma vez pensou em se satisfazer com os prazeres aos quais estavam acostumados os seus contemporâneos; porém, Deus o fez adormecer, até que o pensamento passou.
Se tivesse praticado tais atos, acaso ter-se-iam calado os seus inimigos idólatras, que estavam empenhados em combatê-lo e em prejudicá-lo, por todos os meios?
Casou-se aos vinte e cinco anos de idade. Porém, fê-lo, acaso, com uma mulher virgem e formosa, ou se casou com uma mulher com idade para ser sua mãe, viúva e quarentona? Acaso não eram as suas esposas quase todas, viúvas? Não se casou com elas pelo interesse comum?
Deus tornou lícito, para ele, ter mais de quatro esposas; deu-lhe, assim, mais do que ao resto dos muçulmanos, porém lhe vedou, em troca, um direito que tem todo o esposo, o de divorciar-se.
O impulso sexual não é um defeito. Como poderia sê-lo, se é o símbolo da virilidade e é no que ela consiste? O defeito está em o homem viver e só pensar nele, e o buscar pelo caminho ilícito.
O relato do seu casamento com Zainab exacerbou aos seus inimigos, que o repetiram continuamente. Porém, as suas palavras não merecem réplica, porque, na verdade, estão baseadas em deturpações calculadas da realidade ou em um mau entendimento aparente.
Zainab era uma jovem formosa, da família do Profeta. Se ele quisesse ter-se-ia casado com ela, o que seria um ato de honra para a sua família. Porém, Deus fez disto um exemplo, para instituir duas reformas sociais, dentro das reformas islâmicas. Uma, quanto à natureza da experiência em si, e outra, quanto à posição do próprio Profeta.
O Islam quis eliminar a arrogância ignorante e o sentimento de classe, com o casamento de Zainab, que pertencia a uma das mais nobres famílias árabes, com Zaid, um prisioneiro adotivo, que não era considerado, por essa sociedade, merecedor dela.
Casou-se com ele, com pesar seu e da sua família, e a sua vida era uma contínua crise. Ambos desejavam separar-se, porém o Profeta os proibiu de se divorciar, e disse a Zaid: "Permanece com a tua esposa e teme a Deus!", Mas o casal chegou ao limite, e o divórcio se tornou inevitável.
Aí, então, vem a experiência seguinte, que é mais dura e difícil, sendo o Profeta quem teve de suportar a sua carga. Casar-se com Zainab, para abolir o costume da adoção e esclarecer que quem adotou não está proibido de se casar com aquela que foi esposa do adotivo. O mais difícil, desta situação, é que Mohammad se expôs a ser vilipendiado, por aquela sociedade, pelo fato de se casar com a esposa do seu filho adotivo. Esta foi a situação mais difícil, pela qual o Profeta passou. Porém, apesar de tudo, ele a suportou, comprazido, por ser ela uma ordem de Deus.
Assim, pois, a história não é como os ocidentais pensam e apontam, e o que dizem dela não são mais do que falácias, que não merecem réplica. Eu a relatei, unicamente, para esclarecer a verdade, àqueles leitores que a desconheciam.
A força do corpo é a vitória sobre a resistência material e a força do coração é a vitória sobre os rivais. Porém, há uma força maior, que é a vitória sobre o que é maior do que o material e o rival; é a força moral, que é uma vitória sobre o ego, sua natureza, seus instintos, anelos e inclinações.
Esta é uma questão psicológica axiomática. O Profeta se expressou, a seu respeito, com diversos termos e em ocasiões distintas. Disse: "Não se mede o forte no combate, mas na ocasião em que reprime a sua ira."
Esta verdade pode ser constatada em nós mesmos. Pois se a força para derrubar o rival é considerada, por exemplo, um, a força que necessitamos para vencer a ira, apagar o seu fogo em nosso peito e parecer tranquilos, em nossos movimentos, voz e tom, se considera cem, pois é cem vezes mais difícil de obter do que a primeira. Podemos comprová-lo, ao nos aproximarmos de alguém que esteja tão cego pela ira que esta não o deixa ver o que há diante dele. Ao tentar lembrá-lo das boas maneiras, da tolerância e do perdão, não encontramos um, nestas circunstâncias, entre dez mil, que nos responda.
Imagine que um homem matasse o seu ente mais querido e em seguida viesse se render à sua mensagem (sendo você o predicador). Esqueceria as lágrimas que foram derramadas, pelo ente querido... e o perdoaria? Pois o Profeta perdoou Wahchi, o assassino de Hamza (tio dele), quando se converteu ao Islam. Porém, venceu-o a sua natureza humana, no que não contraria o Islam e não prejudica o homem; disse-lhe: "Não deixes que te veja." Desde então, Wahchi ocultou-se da sua vista.
O rancor de Hind, esposa de Abu Sufian, em relação a Mohammad e à sua mensagem chegou a tal ponto, que ela fez o que ninguém faria, nem mulher, nem homem, nem lobo ou tigre. Abriu o peito de Hamza, extraiu o seu coração e o comeu... Hind, que se serviu, para combater o Profeta, das maiores atrocidades, foi perdoada por ele e a sua conversão foi aceita.
Os habitantes de Taif, apesar do que fizeram contra o Profeta, que conhecemos pelos relatos, quando se converteram, foram perdoados por ele.
E eis a atitude memorável, o exemplo sublime, por excelência, de todas as épocas. Os habitantes de Makka o fizeram tragar amarguras e fel, que o injuriaram física e moralmente, difamaram a sua doutrina, caluniaram-no, tiveram-no ao alcance das mãos a ele e aos seus companheiros, marginalizaram-no, não permitiram que ninguém falasse e tratasse com ele; confinaram-no em um determinado local, puseram espinhos em seu caminho, arrojaram nele sujidades, enquanto ele estava prostrado, mofaram dele, com toda a classe de burlas. Isto continuou assim, não por um dia ou dois, não por um ano ou dois, mas por treze anos. Em seguida, o combateram e assassinaram os seus familiares e companheiros. Foi assim, até que ele os venceu, colocando-os à sua frente, ao redor da Caaba, humilhados e indefesos.
Havia chegada a hora da vingança... Não; deixem a palavra vingança, pois não se coaduna com a sua posição, nem com a hora do castigo legítimo, em que se daria a réplica a esta larga série de agravos e hostilidades.
Então, o Profeta lhes perguntou: "Que pensais que farei convosco?"
Lembraram-se de tudo quanto haviam cometido e esperaram o seu castigo merecido. Porém, lembraram-se também da moral de Mohammad e, conhecendo sua a exemplaridade, disseram:
"És um irmão generoso, filho de um irmão generoso."
E se calaram, aguardando a sentença decisiva. Mesmo que fosse a de executá-los a todos, não encontraríamos, entre os historiadores, tanto amigos como inimigos, quem reprovasse uma só palavra de tal sentença.
Porém, a sentença de Mohammad era outra. Era uma surpresa que ninguém esperava; uma surpresa, que foi causa de assombro, em sua época, e em todas as épocas vindouras. Disse-lhes:
"Ide, pois estais livres."
Sentimos muito em apresentar este incidente tão resumidamente, pois desejávamos fazê-lo em um capítulo à parte, esclarecendo-o como é devido, já que para adotar esta postura necessitaríamos da força de dez mil lutadores.
É estranho, para mim, o fato de os biógrafos pós-tradicionalistas terem tentado aumentar o número de milagres, detalhá-los e acrescentar outros, irreais. Que necessidade tinham eles disso, se cada atitude do Profeta e cada aspecto da sua personalidade estão entre os milagres mais colossais?
Que é um milagre? Acaso não é fazer algo que outro ser humano é incapaz de fazer?
Sua sinceridade e sua fidelidade são milagres. Não vamos citar muitos exemplos, pois o espaço é exíguo, porém exporei um só. Um acontecimento, que passei por alto, centenas de vezes, nas minhas leituras. Lia-o como se fosse algo normal, porém uma vez reparei nele, subitamente... Era assombroso, assim como o é tudo quanto há em sua vida, semelhante a isto.
Todos, nós sabemos que, quando o Profeta emigrou para Madina, deixou Áli, em seu lugar, para devolver as quantias, em dinheiro, que os membros da tribo de Coraix haviam deixado com ele em confiança. Você já parou, alguma vez, para considerar o caso daqueles depósitos?
Era o caixa ativo da tribo de Coraix. Ele os devolveu aos coraixitas e não aos muçulmanos, porque todos os muçulmanos haviam migrado e o Profeta foi o último a deixar Makka. Ele permaneceu lá até ao último minuto, a exemplo do capitão do navio que está sendo abandonado; só parte depois de todos estarem a salvo. Esta era outra excelente qualidade do Profeta Mohammad.
Os depósitos eram dos coraixitas (apesar de tudo que tinham entre eles e o Profeta) que não confiavam em ninguém para guardar seus depósitos além de Mohammad. Pode-se imaginar em duas facções diferentes, oponentes, envolvidas em uma feroz batalha de palavras e espadas, de princípio e de crença, uma facção confiar os seus ativos e valores a um membro da facção oponente, para guardá-los, em custódia segura?
Você já ouviu falar, alguma vez, de tal incidente? Como poderiam confiar em seu oponente, se não tivesse um caráter íntegro, cuja honestidade não estivesse além de qualquer dúvida?
Assim era Mohammad!
Na batalha de Badr, quando revistava a tropa, antes da batalha, tinha um cajado, em sua mão, e viu Sawad Ben Ghaziya fora da fila. Então, ele o empurrou com o cajado cutucando-o no ventre, e lhe disse: "Fica na fila, ó Sawad!"
Este lhe disse: "Ó Mensageiro de Deus, machucaste-me e Deus te enviou com a verdade e a justiça."
Imaginem esta cena, o chefe do exército enfrentado por um soldado raso, com estas palavras. Que acham que ele faria? Castiga-lo-ia? Desentender-se-ia com ele? Ou do seu peito brotariam a tolerância e a nobreza do seu caráter e ele o perdoaria e o indultaria? Ou se excederia à norma e lhe diria: Perdoa-me, desculpa-me! Porém, o Mensageiro de Deus fez algo que ninguém faria, nem sequer lhe ocorreria fazer. Ele descobriu o ventre, deu-lhe o cajado e lhe disse: "Faze igual". Ou seja, machuca-me, como eu te machuquei.
Fez-se igual ao outro, sendo ele o mais senhoril dos humanos.
Assim era Mohammad!
Toda a sua biografia é um milagre. Todos os grandes, do mundo, são incapazes de apresentar outro, igual. Em cada um dos seus aspectos, há glória e grandeza: na força do seu corpo, na sua constituição atlética, no seu espírito esportivo; não era prepotente na vitória, nem a derrota o fazia estremecer, a ponto de excitar a sua ira ou fazer desaparecer o seu entusiasmo.
A sua firmeza, no fragor da guerra, era tal, que até os heróis, dentre os seus companheiros, se protegiam junto a ele; ante a sua valentia, humilhavam-se os homens mais valentes; a sua humildade destinava-se ao indigente, ao pobre e a auxiliar a viúva e a anciã.
A sua firmeza, na verdade, e a sua sinceridade, quanto à revelação de Deus, eram tais, que ele anunciou, inclusive, os versículos que revelavam os seus equívocos e lhe eram dirigidos como reprovações.
Ele era assim, também, quanto a respeitar os compromissos e a manter a sua palavra, por mais esforços e dificuldades que isto lhe custasse, tanto em seus tratos pessoais, como nos assuntos do Estado.
Por seu gosto e sua fina sensibilidade foi ele que promulgou as normas da comida e ditou as bases da limpeza. Quanto à relação com os seus companheiros, ensinava-os, trabalhava e vivia com eles; pedia-lhes conselhos e os escutava; sentava-se, onde encontrava lugar vazio, no último lugar da reunião. Tanto era assim, que quem o vinha ver olhava para os rostos dos presentes e perguntava: "Qual de vocês é Mohammad?"
Isto ocorria, porque Mohammad não se distinguia deles, em sua maneira de sentar-se ou em suas vestimentas; era igual a eles em tudo. Era educado em seus modos, delicado em suas maneiras e recatado com as suas mulheres. Por sua conduta, em casa, com a sua família, por suas brincadeiras inocentes e pelo seu caráter aberto, era querido por todos os corações, por sua humildade e rejeição a ser tratado como um rei!
Proibiu os seus companheiros de se levantarem para ele. Ajudava a sua família, nos afazeres de casa, remendava os seus sapatos, com as suas próprias mãos. Viveu na pobreza, sem se preocupar com a riqueza, não por incapacidade, pois, se quisesse, o seu palácio seria mais fabuloso do que o de Cosroé ou o de César. Porém, optou pela outra vida. Tanto assim, que o comprimento das casas de todas as suas esposas, das nove, não chegava aos vinte e cinco metros.
A casa de Aicha era uma habitação, construída de barro e adobe. Era tão reduzida que não tinha espaço suficiente para ela dormir, enquanto o Profeta praticava a oração. Assim, quando ele se prostrava, tinha que afastar um pouco a perna dela, para poder fazê-lo. Quanto à sua comida, Aicha relatou que se passavam um ou dois meses e não se acendia fogo, em sua casa, para fazer pão. Então, perguntaram-lhe: "Que vocês comiam?"
Ela respondeu: "Tâmaras e água."
Essa era a comida da família do Mensageiro de Deus.
Foi o mais retórico e o mais eloqüente dos homens.
Todas as qualidades, acima citadas, provam que o Profeta Mohammad foi um homem extraordinário, e que Deus o escolheu para a extraordinária tarefa, somente depois de prepará-lo devidamente para ela. O nosso Profeta foi um, entre os seres humanos, mas não houve ninguém semelhante a ele, em qualidades.
Deus sabe a quem entrega a Sua Mensagem.
Fonte: Livro: “Apresentação geral da Religião do Islam”, Dr. Ali Attantáwi
Rogamos a Allah SW que coloque muito barakat nesta vida e na outra a todos os sábios, que a exemplo do Dr Ali Attantáwi trás esclarecimentos úteis a humanidade permitindo assim uma melhor tomada de decisão em relação a religião de Allah SW, o ISLAM.
Hajj Hamza Abdullah Islam, o menor dos servos de Allah SW
Esse blogger tem por objetivo a divulgação da Religião de Allah(SW), o ISLAMISMO. Inshallah! Dar de graça o que de graça recebemos. Essa é nossa proposta. "Wa ma alaina il lal balá gul mubin" "E não nos cabe mais do que transmitir claramente a mensagem". Surat Yácin 36:17. “Wa Áhiro da wuahum anil hamdulillahi Rabil ãlamine”. E a conclusão das suas preces será: Louvado seja Deus, Senhor do Universo!”. 10.10.
sexta-feira, janeiro 21, 2011
quinta-feira, janeiro 20, 2011
Que Allah impetre um severo Castigo aos que promovem o Terror em seu Nome
"Não mateis o ser que Deus vedou matar, senão legitimamente; mas, quanto a quem é morto injustamente, facultamos ao seu parente a represália; porém, que não se exceda na vingança, pois ele está auxiliado (pela lei).’ Surata Al-Isrá, versículo 33"
Em nome de todos os muçulmanos brasileiros revertidos ao islamismo , rogamos perdão aos cristãos do mundo inteiro pelo terrível crime perpetrado à Igreja Nossa Senhora da Salvação, em Bagdá, Iraque, e que deixou crianças, mulheres e homens mortos. Este crime é mais uma ação isolada daqueles que se dizem muçulmanos e se utilizam de uma planejada conspiração de grupos, que vivem a procura do poder pessoal, de arrogantes terroristas . O objetivo por trás de tudo isto é a provocação para que ocorra uma guerra civil. Não podemos esquecer que o Profeta (SAAS) nos ensinou a proteger a todos não muçulmanos que vivem nos países islâmicos. As forças de segurança devem intensificar o controle e a vigiar as igrejas e templos religiosos de outras tendências religiosas.
Aqueles que matam e transgridem a santidade humana e de Deus, não tem religião. Alguns, falsamente, dizem agir em nome da religião. Eles, porém, distorcem as características desta grande religião, e esta anuncia sua condenação a eles. O Islam é uma religião de misericórdia, compaixão e humanidade, e não de terrorismo e assassinato. Todas as instituições religiosas e os acadêmicos deveriam condenar isto e conscientizar o povo acerca deste ignóbil plano que busca causar problemas entre os seguidores das religiões divinas.
Rogamos a Deus, o Onipotente, o Exaltado, que envolva as vítimas inocentes com Sua misericórdia e os coloque sob Sua proteção e perdão; que Deus conceda aos feridos uma rápida recuperação e permita às autoridades a apreensão dos criminosos e financiadores deste abjeto ato e lhes aplique a punição devida.
“ aqueles que fazem o mal virão a saber o castigo que lhes será aplicado... e um final feliz aguarda os virtuosos.”
Agradecemos as orientações do Sheik Taleb Hussein Al- khazrji quanto a orientação na compilação desse texto.
“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24.
Hajj Hamza Abdullah Islam o menor dos servos de Allah sw
Em nome de todos os muçulmanos brasileiros revertidos ao islamismo , rogamos perdão aos cristãos do mundo inteiro pelo terrível crime perpetrado à Igreja Nossa Senhora da Salvação, em Bagdá, Iraque, e que deixou crianças, mulheres e homens mortos. Este crime é mais uma ação isolada daqueles que se dizem muçulmanos e se utilizam de uma planejada conspiração de grupos, que vivem a procura do poder pessoal, de arrogantes terroristas . O objetivo por trás de tudo isto é a provocação para que ocorra uma guerra civil. Não podemos esquecer que o Profeta (SAAS) nos ensinou a proteger a todos não muçulmanos que vivem nos países islâmicos. As forças de segurança devem intensificar o controle e a vigiar as igrejas e templos religiosos de outras tendências religiosas.
Aqueles que matam e transgridem a santidade humana e de Deus, não tem religião. Alguns, falsamente, dizem agir em nome da religião. Eles, porém, distorcem as características desta grande religião, e esta anuncia sua condenação a eles. O Islam é uma religião de misericórdia, compaixão e humanidade, e não de terrorismo e assassinato. Todas as instituições religiosas e os acadêmicos deveriam condenar isto e conscientizar o povo acerca deste ignóbil plano que busca causar problemas entre os seguidores das religiões divinas.
Rogamos a Deus, o Onipotente, o Exaltado, que envolva as vítimas inocentes com Sua misericórdia e os coloque sob Sua proteção e perdão; que Deus conceda aos feridos uma rápida recuperação e permita às autoridades a apreensão dos criminosos e financiadores deste abjeto ato e lhes aplique a punição devida.
“ aqueles que fazem o mal virão a saber o castigo que lhes será aplicado... e um final feliz aguarda os virtuosos.”
Agradecemos as orientações do Sheik Taleb Hussein Al- khazrji quanto a orientação na compilação desse texto.
“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24.
Hajj Hamza Abdullah Islam o menor dos servos de Allah sw
As particularidades da biografia do profeta Muhammad (saas)
Quem ler ou ouvir sobre a vida do profeta Muhammad (saas) estará a conhecer o homem a quem Deus elegeu para guiar a humanidade à verdadeira orientação, estará a conhecer uma personalidade única e exclusiva, estará a conhecer o único homem, cuja biografia não se iguala a nenhuma das biografias dos personagens da história da humanidade.
A biografia do profeta Muhammad (saas) é especial entre todas as biografias de todos os personagens da humanidade entre profetas e outros homens importantes. A história da vida de Muhammad (saas) tem características que não existem na história de qualquer outro profeta que Deus enviou para a humanidade, particularidades que fazem da mensagem de Muhammad (saas) uma mensagem clara e autêntica, uma mensagem pura, intacta e livre de alterações humanas.
Antes de conhecer um pouco da vida do mensageiro de Allah (saas) reflita sobre estas particularidades...
1. A biografia do mensageiro de Deus, Muhammad (saas), é a mais autêntica história de um profeta enviado ou de um grande homem da história. A biografia de Muhammad (saas) nos foi transmitida através dos mais autênticos e mais fortes meios científicos, assim, não deixou nenhuma sombra de dúvidas sobre os seus acontecimentos destacados.
2. A vida do profeta Muhammad (saas) é clara em todas as suas etapas, desde o casamento de seu pai, Abdullah com sua mãe, Áminah, até a sua morte. Sabemos muito sobre o seu nascimento, infância, juventude, trabalho antes da profecia, suas viagens fora de Makkah, até o seu envio como profeta de Deus. E sabemos com mais detalhes, exatidão e clareza sobre a sua vida após a profecia, ano após ano, o que faz de sua biografia (saas) clara como a luz do sol. Isso não existe na biografia de nenhum dos profetas anteriores a Muhammad.
3. A biografia de Muhammad (saas) narra a vida de um homem que foi agraciado com a profecia, porém essa graça não o transferiu de sua humanidade, sua história não foi comparada a fábulas, não foi atribuída a ele a divindade. Desta forma, Muhammad é um exemplo para a vida do ser humano, um modelo para todos que quiserem viver felizes em seus íntimos, em suas famílias e em seus ambientes, por isso Allah diz no Alcorão Sagrado: Tendes no mensageiro de Allah um belo exemplo, para aqueles que esperam a Allah e a derradeira vida (Al Ahzab 21).
4. A biografia de Muhammad (saas) é abrangente, abrange todos os aspectos da vida humana. É-nos narrada a vida do jovem honesto antes da profecia, a vida do mensageiro que prega a Palavra de Deus e procura os melhores meios para a aceitação de sua mensagem, e empenha o máximo de esforço e sacrifício para a transmissão da mensagem de Deus, é narrada a vida dele como governante que estabelece a melhor constituição para o seu país e o protege com sua sinceridade e inteligência. É narrada a vida do mensageiro marido e pai, que tinha a compaixão, bom relacionamento, diferenciava claramente entre os direitos e deveres do esposo, da esposa e dos filhos. É narrada a biografia do educador, orientador que supervisionava a educação de seus companheiros e transmitia de sua alma para a alma deles a educação exemplar para eles seguirem-no nos mais minuciosos assuntos. Temos a biografia do amigo que cumpre com os deveres da amizade, fazendo seus amigos amarem-no como amam a si mesmos, e mais, um amor maior que o amor pela família e parentes. Temos também a biografia do homem corajoso, batalhador, líder vencedor, político honesto e vizinho educado... assim, a biografia de Muhammad (saas) abrange todos os aspectos da vida humana.. e esta abrangência não existe no que nos restou da biografia dos outros profetas. Moisés é o líder que salvou o seu povo da escravidão no Egito e estabeleceu para eles princípios que só servem para eles, não conhecemos em sua história o que o faz um exemplo para os orientadores, políticos, governantes, pais, esposos..., Jesus, o mensageiro que pregou que devemos buscar a Vida Eterna e adorar a Deus, se desapegou da vida mundana e não tinha teto, não tinha riqueza alguma... em sua biografia existente hoje não temos nele o modelo para o governante, o legislador – porque não casou - nem para o pai, o esposo – porque não casou -, e a mesma coisa podemos dizer sobre as outras filosofias... Buda, Confúcio, Aristóteles, Platão, Napoleão e outros grandes personagens da história. Se um desses serve de exemplo, serve de exemplo em um aspecto da vida... Muhammad é o único em quem Deus uniu todos os ensinamentos para a vida humana, o único que viveu todas as circunstancias da vida humana e o único que teve a sua biografia preservada desde o início de sua vida até o seu fim.
5. O profeta Muhammad (saas) praticou todos os ensinamentos que pregou. Esta particularidade é uma extensão das particularidades anteriores, a humanidade e a abrangência. Ele aplicou a conduta que ordenou com palavras na prática durante a sua vida. Exemplos: Na adoração: Quando ordenou a oração, rezou e todos os seus companheiros rezaram junto com ele e relataram para as gerações posteriores os detalhes da oração. Na conduta: Quando, por exemplo, aconselhou o perdão, a paciência ou a bondade, ele praticou estas condutas diversas vezes em sua vida. Nas situações diversas da vida: Se ele falou sobre o pobre paciente ou sobre o rico agradecido, ele foi pobre e rico, experimentou a amargura da fome e experimentou a fartura, sendo um exemplo para ambas as situações. Foi solteiro e foi casado, estabeleceu o sistema familiar que agrada a Deus e foi o exemplo do marido exemplar.
6. A biografia de Muhammad é a maior prova da autenticidade de sua profecia. A sua história prova que ele é o mensageiro de Deus, a sua biografia é de um homem completo que transmitiu a mensagem de Deus transferindo-se de vitória a vitória não através de milagres, mas de maneira natural. Ele pregou e foi molestado, tranmistiu e teve seguidores, precisou fazer uso da força e fez, era sábio, era um líder dinâmico, e assim, quando chegou a hora de sua morte, a sua mensagem já envolvia a Peninsula Arabica inteira através da fé, não através da indução e colonização.
- Quem refletir sobre a situação dos árabes na época da profecia, seus costumes e como eles resistiram à pregação de sua mensagem com os mais variados meios, até mesmo com tentativa de assassinato;
- quem refletir sobre as diferenças entre ele e seus perseguidores (a não equiparação do que ele e eles possuíam em número e condições) e como ele foi vitorioso em todo combate contra os seus inimigos.
- quem conhecer o curto período da sua Mensagem até a sua morte, que durou 23 anos, quem conhecer e refletir sobre Muhammad terá a CONVICÇÃO de que ele é mensageiro de Deus, e que a força, a firmeza, a influência, a vitória que ele teve ocorreram exatamente porque ele é UM VERDADEIRO PROFETA. Deus não apoiaria a quem mente sobre a profecia um apoio tão particular e único na historia...
A vida, a biografia do profeta Muhammad é prova inconteste de sua profecia, e é uma prova racional. O que ele teve de milagres não é a principal prova da verdade de sua profecia. Constatamos que nenhum dos que o perseguiram acreditou nele ao ver milagres sendo que os milagres sensitivos e materiais são argumento contra quem os vê. E quem crê em Muhammad como mensageiro de Deus hoje (após não terem visto os milagres materiais) tem como prova para a verdade desta crença OS SINAIS RACIONAIS, e o principal milagre é o ALCORÃO SAGRADO.
Isso não ocorreu com os outros profetas, podemos afirmar que a crença em Jesus, em Moisés se deu através dos milagres da época, portanto esta é uma particularidade da profecia de Muhammad (saas): o fato de ter a prova racional, além de ter os milagres como prova de sua profecia (e isso se deve ao fato de Muhammad ser o último dos mensageiros, não há profeta após Muhammad que irá nos trazer um milagre como os vistos na vida de Jesus, Moisés, Abraão e outros profetas).
O profeta Muhammad (saas) também teve diversos milagres, centenas de providências divinas, e isso é uma honra de Deus concedida a Muhammad (saas) e um argumento contra os seus contestadores. Porém, quem ler o Alcorão atentamente verá que a mensagem do Alcorão se apoiou no argumento racional, lógico e científico, na observação da grandeza da criação de Deus com a revelação do Livro que expressa a Sua orientação...
E eles dizem: Que se faça descer sobre ele sinais de seu Senhor! Dize: “Os sinais estão, apenas, junto de Deus, e sou apenas evidente admoestador”. E não lhes basta que façamos descer sobre ti o Livro, que se recita para eles! Por certo, há nisso misericórdia e lembrança para um povo que crê (Al Ankabut 50-51).
E ainda sobre as exigências que faziam pedindo milagres para crer, Allah, Altíssimo seja, ordenou a Muhammad (saas) que respondesse: Dize: Glorificado seja! Quem sou eu senão um humano mensageiro. Lemos no Alcorão Sagrado:
E dizem: “Não creremos em ti, até que nos faças emanar, da terra uma nascente. Ou que haja para ti um jardim de tamareiras e videiras, e que faças emanar os rios, abundantemente, através dele. Ou que faças cair, sobre nós, como pretendes, o céu em pedaços, ou que faças vir Allah e os anjos, frente a frente. Ou que haja para ti uma casa repleta de ornamento, ou que ascendas ao céu. E não creremos em tua ascensão, até que faças descer sobre nós um Livro, que leremos”. Dize: Glorificado seja! Quem sou eu senão um humano mensageiro (Al Issrá 91-93).
Muhammad era analfabeto, não lia nem escrevia, e nunca teve acesso a estudo ou viajou em busca de conhecimento fora de sua cidade natal, isso tudo faz impossível ele ter escrito ou composto o Alcorão, e faz do Alcorão a palavra de Deus revelada a ele. Faz do Alcorão uma prova da autenticidade da mensagem de Muhammad...
E antes dele, tu não recitavas livro algum nem o escrevias com tua destra; nesse caso, os defensores da falsidade haveriam duvidado. Mas ele é constituído de evidentes versículos encerrados nos corações aos quais foi concedida a ciência. E não negam Nossos versículos senão os injustos (Al Ánkabut 48-49).
Desta maneira, o Alcorão Sagrado estabelece claramente que Muhammad é um ser humano mensageiro, e que não se apóia em sua mensagem nas anormalidades e milagres, mas fala às mentes e corações.
Fonte: http://www.islam.com.br/
A biografia do profeta Muhammad (saas) é especial entre todas as biografias de todos os personagens da humanidade entre profetas e outros homens importantes. A história da vida de Muhammad (saas) tem características que não existem na história de qualquer outro profeta que Deus enviou para a humanidade, particularidades que fazem da mensagem de Muhammad (saas) uma mensagem clara e autêntica, uma mensagem pura, intacta e livre de alterações humanas.
Antes de conhecer um pouco da vida do mensageiro de Allah (saas) reflita sobre estas particularidades...
1. A biografia do mensageiro de Deus, Muhammad (saas), é a mais autêntica história de um profeta enviado ou de um grande homem da história. A biografia de Muhammad (saas) nos foi transmitida através dos mais autênticos e mais fortes meios científicos, assim, não deixou nenhuma sombra de dúvidas sobre os seus acontecimentos destacados.
2. A vida do profeta Muhammad (saas) é clara em todas as suas etapas, desde o casamento de seu pai, Abdullah com sua mãe, Áminah, até a sua morte. Sabemos muito sobre o seu nascimento, infância, juventude, trabalho antes da profecia, suas viagens fora de Makkah, até o seu envio como profeta de Deus. E sabemos com mais detalhes, exatidão e clareza sobre a sua vida após a profecia, ano após ano, o que faz de sua biografia (saas) clara como a luz do sol. Isso não existe na biografia de nenhum dos profetas anteriores a Muhammad.
3. A biografia de Muhammad (saas) narra a vida de um homem que foi agraciado com a profecia, porém essa graça não o transferiu de sua humanidade, sua história não foi comparada a fábulas, não foi atribuída a ele a divindade. Desta forma, Muhammad é um exemplo para a vida do ser humano, um modelo para todos que quiserem viver felizes em seus íntimos, em suas famílias e em seus ambientes, por isso Allah diz no Alcorão Sagrado: Tendes no mensageiro de Allah um belo exemplo, para aqueles que esperam a Allah e a derradeira vida (Al Ahzab 21).
4. A biografia de Muhammad (saas) é abrangente, abrange todos os aspectos da vida humana. É-nos narrada a vida do jovem honesto antes da profecia, a vida do mensageiro que prega a Palavra de Deus e procura os melhores meios para a aceitação de sua mensagem, e empenha o máximo de esforço e sacrifício para a transmissão da mensagem de Deus, é narrada a vida dele como governante que estabelece a melhor constituição para o seu país e o protege com sua sinceridade e inteligência. É narrada a vida do mensageiro marido e pai, que tinha a compaixão, bom relacionamento, diferenciava claramente entre os direitos e deveres do esposo, da esposa e dos filhos. É narrada a biografia do educador, orientador que supervisionava a educação de seus companheiros e transmitia de sua alma para a alma deles a educação exemplar para eles seguirem-no nos mais minuciosos assuntos. Temos a biografia do amigo que cumpre com os deveres da amizade, fazendo seus amigos amarem-no como amam a si mesmos, e mais, um amor maior que o amor pela família e parentes. Temos também a biografia do homem corajoso, batalhador, líder vencedor, político honesto e vizinho educado... assim, a biografia de Muhammad (saas) abrange todos os aspectos da vida humana.. e esta abrangência não existe no que nos restou da biografia dos outros profetas. Moisés é o líder que salvou o seu povo da escravidão no Egito e estabeleceu para eles princípios que só servem para eles, não conhecemos em sua história o que o faz um exemplo para os orientadores, políticos, governantes, pais, esposos..., Jesus, o mensageiro que pregou que devemos buscar a Vida Eterna e adorar a Deus, se desapegou da vida mundana e não tinha teto, não tinha riqueza alguma... em sua biografia existente hoje não temos nele o modelo para o governante, o legislador – porque não casou - nem para o pai, o esposo – porque não casou -, e a mesma coisa podemos dizer sobre as outras filosofias... Buda, Confúcio, Aristóteles, Platão, Napoleão e outros grandes personagens da história. Se um desses serve de exemplo, serve de exemplo em um aspecto da vida... Muhammad é o único em quem Deus uniu todos os ensinamentos para a vida humana, o único que viveu todas as circunstancias da vida humana e o único que teve a sua biografia preservada desde o início de sua vida até o seu fim.
5. O profeta Muhammad (saas) praticou todos os ensinamentos que pregou. Esta particularidade é uma extensão das particularidades anteriores, a humanidade e a abrangência. Ele aplicou a conduta que ordenou com palavras na prática durante a sua vida. Exemplos: Na adoração: Quando ordenou a oração, rezou e todos os seus companheiros rezaram junto com ele e relataram para as gerações posteriores os detalhes da oração. Na conduta: Quando, por exemplo, aconselhou o perdão, a paciência ou a bondade, ele praticou estas condutas diversas vezes em sua vida. Nas situações diversas da vida: Se ele falou sobre o pobre paciente ou sobre o rico agradecido, ele foi pobre e rico, experimentou a amargura da fome e experimentou a fartura, sendo um exemplo para ambas as situações. Foi solteiro e foi casado, estabeleceu o sistema familiar que agrada a Deus e foi o exemplo do marido exemplar.
6. A biografia de Muhammad é a maior prova da autenticidade de sua profecia. A sua história prova que ele é o mensageiro de Deus, a sua biografia é de um homem completo que transmitiu a mensagem de Deus transferindo-se de vitória a vitória não através de milagres, mas de maneira natural. Ele pregou e foi molestado, tranmistiu e teve seguidores, precisou fazer uso da força e fez, era sábio, era um líder dinâmico, e assim, quando chegou a hora de sua morte, a sua mensagem já envolvia a Peninsula Arabica inteira através da fé, não através da indução e colonização.
- Quem refletir sobre a situação dos árabes na época da profecia, seus costumes e como eles resistiram à pregação de sua mensagem com os mais variados meios, até mesmo com tentativa de assassinato;
- quem refletir sobre as diferenças entre ele e seus perseguidores (a não equiparação do que ele e eles possuíam em número e condições) e como ele foi vitorioso em todo combate contra os seus inimigos.
- quem conhecer o curto período da sua Mensagem até a sua morte, que durou 23 anos, quem conhecer e refletir sobre Muhammad terá a CONVICÇÃO de que ele é mensageiro de Deus, e que a força, a firmeza, a influência, a vitória que ele teve ocorreram exatamente porque ele é UM VERDADEIRO PROFETA. Deus não apoiaria a quem mente sobre a profecia um apoio tão particular e único na historia...
A vida, a biografia do profeta Muhammad é prova inconteste de sua profecia, e é uma prova racional. O que ele teve de milagres não é a principal prova da verdade de sua profecia. Constatamos que nenhum dos que o perseguiram acreditou nele ao ver milagres sendo que os milagres sensitivos e materiais são argumento contra quem os vê. E quem crê em Muhammad como mensageiro de Deus hoje (após não terem visto os milagres materiais) tem como prova para a verdade desta crença OS SINAIS RACIONAIS, e o principal milagre é o ALCORÃO SAGRADO.
Isso não ocorreu com os outros profetas, podemos afirmar que a crença em Jesus, em Moisés se deu através dos milagres da época, portanto esta é uma particularidade da profecia de Muhammad (saas): o fato de ter a prova racional, além de ter os milagres como prova de sua profecia (e isso se deve ao fato de Muhammad ser o último dos mensageiros, não há profeta após Muhammad que irá nos trazer um milagre como os vistos na vida de Jesus, Moisés, Abraão e outros profetas).
O profeta Muhammad (saas) também teve diversos milagres, centenas de providências divinas, e isso é uma honra de Deus concedida a Muhammad (saas) e um argumento contra os seus contestadores. Porém, quem ler o Alcorão atentamente verá que a mensagem do Alcorão se apoiou no argumento racional, lógico e científico, na observação da grandeza da criação de Deus com a revelação do Livro que expressa a Sua orientação...
E eles dizem: Que se faça descer sobre ele sinais de seu Senhor! Dize: “Os sinais estão, apenas, junto de Deus, e sou apenas evidente admoestador”. E não lhes basta que façamos descer sobre ti o Livro, que se recita para eles! Por certo, há nisso misericórdia e lembrança para um povo que crê (Al Ankabut 50-51).
E ainda sobre as exigências que faziam pedindo milagres para crer, Allah, Altíssimo seja, ordenou a Muhammad (saas) que respondesse: Dize: Glorificado seja! Quem sou eu senão um humano mensageiro. Lemos no Alcorão Sagrado:
E dizem: “Não creremos em ti, até que nos faças emanar, da terra uma nascente. Ou que haja para ti um jardim de tamareiras e videiras, e que faças emanar os rios, abundantemente, através dele. Ou que faças cair, sobre nós, como pretendes, o céu em pedaços, ou que faças vir Allah e os anjos, frente a frente. Ou que haja para ti uma casa repleta de ornamento, ou que ascendas ao céu. E não creremos em tua ascensão, até que faças descer sobre nós um Livro, que leremos”. Dize: Glorificado seja! Quem sou eu senão um humano mensageiro (Al Issrá 91-93).
Muhammad era analfabeto, não lia nem escrevia, e nunca teve acesso a estudo ou viajou em busca de conhecimento fora de sua cidade natal, isso tudo faz impossível ele ter escrito ou composto o Alcorão, e faz do Alcorão a palavra de Deus revelada a ele. Faz do Alcorão uma prova da autenticidade da mensagem de Muhammad...
E antes dele, tu não recitavas livro algum nem o escrevias com tua destra; nesse caso, os defensores da falsidade haveriam duvidado. Mas ele é constituído de evidentes versículos encerrados nos corações aos quais foi concedida a ciência. E não negam Nossos versículos senão os injustos (Al Ánkabut 48-49).
Desta maneira, o Alcorão Sagrado estabelece claramente que Muhammad é um ser humano mensageiro, e que não se apóia em sua mensagem nas anormalidades e milagres, mas fala às mentes e corações.
Fonte: http://www.islam.com.br/
terça-feira, janeiro 04, 2011
Compromisso com a Felicidade - Faça dessa sua história de Vida
Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso
Quando muitos brasileiros comemoravam o aniversário de Jesus Cristo (que a paz esteja sobre ele), havia um grupo de muçulmanos brasileiros revertidos participando de um Seminário sobre: “Os princípios do Islam”, na Mesquita de Guarulhos, que, também, comemoravam, de uma maneira especial, agradecendo a Deus pelo fato de ter enviado este Mensageiro abençoado, cujo nascimento foi milagroso, sua vida, repleta de Milagres e a sua Mensagem dão boas novas sobre a vinda de um Mensageiro, cujo nome é Ahmad (Muhammad) (que a paz e as bênçãos de Deus estejam sobre ele).
Um irmão brasileiro de nome Júlio com sua esposa, revertida ao Islam há algum tempo, vieram participar do Seminário. Antes da Oração da Noite (Ishá), falávamos-lhes sobre os meios de expandir o Islam no Brasil, perguntando-lhes, já que nasceram e cresceram nesse país e que melhor conhecem a sua cultura, indicassem meios eficazes para a divulgação da Religião de Deus às pessoas.
Um pouco antes de se reverter ao Islam, Júlio estava sentado ao lado de um professor de teologia cristã (não revertido). Embora, o professor sempre tivesse se impressionado e defendido o Nobre Alcorão, nas salas de chats na Internet. Começamos a brincar com eles falando firmemente ao Júlio que, nesse lugar só faltam você e seu vizinho a abraçarem o Islam, Entreolharam-se e, em seguida, responderam: “ainda não chegou o tempo. O sheikh Ali um dos palestrantes do Seminário lhes perguntou novamente: “quem lhes garante que viverão mais”?...
E o tempo foi passando, até o chamado da Oração da Noite (Ishá), adiantei-me a dirigir a Oração e quando olhei para trás, para ordenar às pessoas para alinharem as fileiras, vi Júlio e o professor nas fileiras junto com os oradores, ao passo que, durante o dia, sentavam-se atrás das fileiras para acompanhar, apenas, os movimentos das pessoas durante a Oração.
Ao longo de Takbiratul-Ihram (Enaltecimento da proibição) para começar a Oração, recordei-me de alguns ditos de um irmão muçulmano, Anass, conheci-o há pouco tempo, mas parecia muito, pelo fato de que, um dia quando conversávamos por email sobre os meios eficazes de divulgação do islam aos brasileiros. Ele sugeriu que eu oferecesse uma gravação do Nobre Alcorão, em língua árabe, porque a leitura do Alcorão, em árabe, influencia o ouvinte. Eu disse em meu íntimo: “farei questão de embelezar minha voz, talvez seja a causa de abrir os corações de Júlio e do professor”. Em plena Oração, desejei que Deus dilatasse os seus corações ao Islam.
Depois da Oração, o Sheikh Ahmad, responsável pelo Seminário, parou para dar algumas observações sobre o resto do programa e eu lhe disse: “gostaria que esses irmãos se revertessem ao Islam, o Sheikh disse: “dê-lhes mais um tempinho”. Indaguei: “pergunte-lhes querem dizer alguma coisa ou não”! Quando perguntou, Júlio antecipou-se, dizendo: “quero prestar testemunho e abraçar o Islam”...
As vozes de enaltecimento a Deus se levantaram, dentro da Mesquita, manifestando a alegria acompanhada de lágrimas. Júlio se adiantou firme e decidido, prestou os dois testemunhos em língua árabe e Português (testemunho que não há outra divindade além de Deus e que Mohammad é seu mensageiro). Novamente, as vozes se levantaram enaltecendo a Deus e alegria reinou no local, onde alguns choravam. Júlio tinha um encontro marcado com a felicidade eterna, que era declarar a unicidade de Deus, salvar-se do fogo infernal e viver a maior felicidade, mais do que no dia de seu nascimento.
Rogamos a Deus a firmeza e o sucesso. Que o irmão ache alguém que o oriente no bem e que todos que contribuíram com a sua reversão ao Islam, tenham boas recompensas na vida terrena e na derradeira vida.
Sheikh Khaled Taky El Din
Imam e Palestrante da Mesquita de Guarulhos
Diretor de Assuntos Islâmicos na Federação das Associações
Muçulmanas do Brasil (Fambras)
25 de Dezembro de 2010
"São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Allah nos é suficiente. Que excelente Guardião! Pela mercê e pela graça de Deus, retornaram ilesos. Seguiram o que apraz a Deus; sabei que Allah é Agraciante por excelência." (03: 173-174)
يُرِيدُونَ أَن يطفئوا نُورَ اللّهِ بِأَفْوَاهِهِمْ وَيَأْبَى اللّهُ إِلاَّ أَن يُتِمَّ نُورَهُ وَلَوْ كَرِهَ الْكَافِرُونَ
......Desejam em vão extinguir a Luz de Deus com as suas bocas; porém, Deus nada permitirá, e aperfeiçoará a Sua Luz, ainda que isso desgoste os incrédulos!
Mohamad ziad -محمد زياد
Relação de muçulmanos com Não muçulmanos
O Louvor pertence a Allah, nós o louvamos solicitamos Sua ajuda e orientação e rogamos pelo Seu perdão. Nos refugiamos em Allah do mal que há em nossas almas e de nossas más ações. Aquele aquém Allah orienta não se desviará e aquele aquém Allah permite que se desvie ninguém poderá orientá-lo.
Testemunho que não existe divindade alguma a não ser Allah. Único, sem associados ou parceiros. Não gerou e não foi gerado. A Ele possui tudo o que há na terra e nos céu. E para Ele será o retorno. E a Ele pertencem os mais sublimes atributos.
Testemunho que Muhammad Bin Abdallah, é seu servo e mensageiro, que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele, com seus familiares, com seus companheiros e todos que seguirem seus passos até o Dia Derradeiro.
Ademais, queridos irmãos e irmãs no Islam! O Islam é uma religião mundial, constituindo no selo das mensagens divinas. O Rassulullah (S) foi enviado por DEUS para aperfeiçoar a religião e confirmar as Mensagens anteriores, a judaica e a cristã. DEUS, exaltado seja, disse: “E não te enviamos, senão como misericórdia para a humanidade” (21:107). E disse: “E não te enviamos, senão como universal (Mensageiro), alvissareiro e admoestador para os humanos.” (34:28). O Islam veio para orientar a humanidade na adoração somente a DEUS, Único, sem parceiro, o Criador, que nos criou para adorá-Lo.
O Islam está vinculado à paz. Então, porque algumas pessoas acusam o Islam de ter se expandido por meio da força e da opressão.
É uma acusação infundada. O Islam é a religião que não obrigou ninguém a adotá-lo. O ingresso das pessoas no Islam tem como causa a força de seu convencimento, a sua vitalidade e a sua veracidade. DEUS, exaltado seja, diz: “Não há imposição quanto à religião.” (2:256). E disse: “Convoca (os humanos) à senda do teu Senhor com sabedoria e uma bela exortação; dialoga com eles de maneira benevolente.” (16:125). E disse: “Pergunta aos adeptos do Livro e aos iletrados: Tornar-vos-eis muçulmanos? Se se tornarem, encaminhar-se-ão; se negarem, sabe que a ti só compete a proclamação da Mensagem. E DEUS é observador dos Seus servos.” (3:20).
Portanto, a religião do Islam e seus seguidores não impuseram a ninguém segui-lo, não obrigaram nenhuma nação de adotar o Islam, e isso é testemunhado pelos escritores ocidentais. O Lord Headley, em suas memórias “Rowland Allanson –Winn” diz: Mohammad nunca tentou obrigar ninguém a adotar o Islam.”
O historiador francês Gustave Le Bon, em seu livro “A Civilização Árabe”, diz: “A força não foi utilizada para a divulgação do Alcorão. Os árabes deixaram aos derrotados a liberdade religiosa. Na verdade, os povos não conheceram conquistador mais piedoso e tolerante que o árabe. Nunca houve uma religião mais tolerante do que a religião deles. A história confirmou que as religiões não podem ser impostas pela força. O Islam não se expandiu, então, pela espada, mas apenas pela divulgação e propagação. Povos conquistadores que derrotaram os árabes adotaram o Islam, como os turcos e os mongóis.” (A Civilização Árabe, págs. 128 e 129).
Aquele que afirma que o Islam expandiu apenas com a força da espada está redundamente errado, pois muitas localidades adotaram o Islam sem qualquer presença das forças muçulmanas nelas. A prova disso é o atual crescimento do Islam na Europa e nos EUA. O Islam participou de guerras de defesa contra vários povos, como o romano e o persa. O Profeta (S) começou o diálogo com eles de melhor forma, enviando-lhes mensageiros para orientá-los para a luz do Islam, sem imposição. Porém, esses povos combateram os muçulmanos. A prova disso é que o primeiro enfrentamento entre os romanos e os muçulmanos foi em Múta território da península árabe. O dever dos muçulmanos era enfrentar a agressão e libertar os povos da tirania de seus governantes para fazer chegar até eles a mensagem de Deus, sem imposição alguma simplesmente divulgar. Certamente, enfrentar o mal e os agressores é um dever em todas as religiões. É o que foi feito pelos mensageiros que antecederam Mohammad (AS).
Os muçulmanos quando ingressaram em muitos países não obrigaram ninguém a adotar o Islam, deixando a todos a liberdade religiosa, protegendo igrejas e sinagogas. E isso todos nós devemos nos orgulhar, foi o Islam que ensinou a humanidade o conceito de Liberdade Religiosa.
Os muçulmanos quando assumiram o governo de outros territórios removeram a tirania, a traição, a intolerância e introduziram a justiça e a equidade. Propiciaram o conhecimento verdadeiro e libertaram as pessoas da escravidão e da idolatria, do preconceito, da superstição e da mitologia. Os muçulmanos removem a imoralidade, o medo, o crime, a exploração, que são substituídos pela moralidade divina, pela paz e pela educação. O Alcorão declara:
"Deus manda restituir a seu dono o que vos está confiado; quando julgardes vossos semelhantes, fazei-o com equidade. Quão excelente é isso a que Deus vos exorta! Ele é Oniouvinte, Onividente." (Cap. 4:58)
"Ó fiéis, sede perseverantes na causa de Deus e prestai testemunho, a bem da justiça; que o ódio aos demais não vos impulsionei a serdes injustos para com eles. Sede justos, porque isto está mais próximo da piedade, e temei a Deus porque Ele está bem inteirado de tudo quanto fazeis." (Cap. 5:8)
"Entre os povos que temos criado, há um que se rege pela verdade, e com ela julga." (Cap. 7:181)
Luis XIV assassinou 30.000 (Trinta Mil) protestantes devido sua intolerância religiosa.
Os cristãos, na época de Deoclecianus, sofreram perseguições, assassinatos, a tal ponto que foi denominada de época dos mártires. Isso, sem contar com os pesados impostos sobre o seu povo. Quando o Islam chegou, trouxe com ele a justiça, impondo apenas a jizia (taxa de proteção) para aquele que conseguia empunhar armas, não obrigando o cristão defender a religião que ele não adota.
Podemos imaginar como os povos que lutaram contra o Islam e agrediram os muçulmanos, mas em seguida se converteram ao Islam quando perceberam a sua tolerância, a exemplo dos tártaros, mongóis e dos cruzados. Quem analisa a vida do Rassulullah (S) descobre que a primeira batalha travada pelos muçulmanos foi 15 anos depois do início da revelação, em defesa da divulgação e dos muçulmanos.
Após o estabelecimento do Sionismo, foi criado o governo sionista de Israel em 1948, à custa da liberdade e à custa das terras de muitos inocentes que ali residiam. Governo este que não respeita liberdade de cristãos e muçulmanos. Tudo isso ocorreu com o aval das grandes potencias mundiais Inglaterra e EUA. E ocorreu com o testemunho de todas as outras nações. Hoje tenta-se aliviar o sofrimento de povo palestino como o reconhecimento do estado Palestino. Subhana ALLAH. Mas para os muçulmanos atentos e conscientes o perigo maior é a demolição do Masjraid Al Aqsa. A primeira quibla dos muçulmanos. E o local da ascensão de nosso Profeta Mohammad (s) para os céus. A mesquita Sagrada de Al Aqsa pode desmoronar a qualquer momento devido as escavações que os judeus fazem em seu subsolo, em busca de vestígios arqueológicos de seu Templo. E uma vez demolido, será sobre o Masjid AL Aqsa reconstruído este Templo Judaico.
Outro grande exemplo de que o islam não se instala em lugar algum por imposição é a Indonésia, hoje, o maior país islâmico do mundo. Aquele pais nunca foi ocupado por povos muçulmanos e jamais foi enviado um pregador islâmico para aquele país. O Islam ali se instalou e propagou devido aos bons costumes e boas ações dos muçulmanos que se fixaram lá como comerciantes. Alahu Akbar! (nota do Hajj Hamza)
Outro grande exemplo de que o islam não se instala em lugar algum por imposição é a Indonésia, hoje, o maior país islâmico do mundo. Aquele pais nunca foi ocupado por povos muçulmanos e jamais foi enviado um pregador islâmico para aquele país. O Islam ali se instalou e propagou devido aos bons costumes e boas ações dos muçulmanos que se fixaram lá como comerciantes. Alahu Akbar! (nota do Hajj Hamza)
E para concluir, queridos irmãos e irmãs, como podemos enfrentar esse desafio permanecendo afastados da religião? A mesquita de Cuiabá é a Casa de Allah, como todas as mesquitas são. Devemos melhorar e aperfeiçoar nosso relacionamento com Allah. Devemos estreitar nossos relacionamentos. Devemos ser mais tolerantes e mais amáveis. Que Allah facilite a compreensão do que foi dito e facilite a pratica do que foi compreendido. Amin! Wa Salamu Alaikum!
Khutba de Shekh Jamal do Egito
Tradução: Omar Hussein Hallak
“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24
Asalamo Alaikom WA WB,
Omar Hussein Hallak
terça-feira, dezembro 28, 2010
Zaid b. Amr b. Nufayl - O Homem que buscou a Verdadeira Religião de Allah SW
Zaid b. Amr b. Nufayl era primo em primeiro grau do Khalif Ômar Bin al Khattab, ele era sobrinho de seu pai Al Khattab da Tribo dos Coraixitas. Esse homem era muito preocupado com o politeísmo em que os árabes pré-islâmicos se embrenharam e a luta pelo monoteísmo, ou seja, a volta à crença de Ibrahim (Abraão) (Aleih Salam) passou a fazer parte de sua luta diária. Vamos relatar a baixo um texto sobre o assunto enviado pelo irmão Saíd b. Zaid, desenvolvido pelo Dr. Abdulrahman Ráafat Bacha e traduzido pelo Senhor Prof. Samir El Hayek, que Allah SW possa dar-lhes a devida recompenas pelos trabalhos prestados ao islamismo, inshallah (Se Deus Quiser).
Ó Allah, se me privas dessa bênção, não prives a meu filho Saíd!” Oração feita por Zaid, pai de Saíd.
Zaid b. Amr b. Nufayl permanecia a uma certa distância afastado da multidão, observando os coraixitas, conforme celebravam um dos seus festivais. Via os homens com as cabeças enroladas em turbantes de fina seda, pavoneando-se, em custosas túnicas iemenitas. Podia ver ainda as mulheres e crianças com camisolões alegremente coloridas, e uma esquisita joalharia. Observava o rebanho sendo arrastado por pessoas abastadas, que chegavam até a decorar os animais, antes de os levar para o abate perante seus ídolos.
Zaid, com as costas contra a parede da Caaba, disse:
“Ó povo do Coraix, as ovelhas são criadas por Allah. Ele faz descer a chuva para elas, para que possam beber; Ele faz crescer a relva no pasto para que eles se fartem; e eis que as abateis, mas não em Seu nome! Que pessoas ignorantes sois!”
O tio dele, Al Khattab, pai de Ômar b. al Khattab, foi à frente dele, esbofeteou-o, e disse:
“Que tu pereças! Temos ouvido essa tola fala de ti, e tolerado o suficente. Nossa paciência está chegando ao fim.”
Então Al Khattab chamou alguns dos mais cruéis membros da sua tribo, e os incitou a atacarem o Zaid. Eles o atacaram, e estavam tão determinados na tantativa de o ferir, que ele fugiu de Makka e se refugiou na montanha de Hira. Al Khattab designou alguns dos jovens do Coraix para impedirem que o Zaid voltasse para Makka. Depois daquilo, ele só foi capaz de entrar na cidade às escondidas.
Sem que os coraixitas soubessem, Zaid encontrou-se com Waraca b. Nawfal, com Abdullah b. Jahch, com Otman b. al Háris, e com a Umaima b. Abd al Muttalib, a tia de Mohammad b. Abdullah (S). Eles discutiram o fato de como os árabes haviam descambado para o politeísmo, e o Zaid disse para os seus companheiros:
“Juro por Allah, vós sabeis que vossos concidadãos estão em erro, e que se desviaram da religião de Abraão, indo contra ela. Se desejais a salvação, deveis procurar uma religião em que podereis acreditar. “
Os quatro homens foram ter com os eruditos das crenças judaica e cristã, bem como de outras, na busca da pura religião de Abraão. O Waraca b. Nawfal tornou-se cristão. O Abdullah b. Jahch e Otman b. al Háris nada encontraram que os satisfizesse. Quanto ao Zaid b. Amr b. Nufayl, bem, ele tem uma história que iremos permitir que suas própria palavras nos contem, uma vez que foram registradas pelos historiadores:
“Eu estudei o judaísmo e o cristianismo, mas deles me afastei, porque achei que não me satisfaziam. Viajei para longe, norte-sul, leste-oeste, em busca da fé de Abraão, até que cheguei à Síria. Aí ouvi falar de um monge que tinha conhecimento das escrituras; então o procurei e lhe contei a minha história. Ele disse para mim:
“‘Vejo que tu buscas a religião de Abraão, o irmão que era de Makka!’
“‘Sim,’, respondi, ‘é isso que eu quero.’
“Ele me disse:
“Estás procurando uma religião que hoje não existe. Volta para o teu país, pois Allah irá enviar um profeta de entre teu próprio povo, profeta esse que fará reviver a religião de Abraão. Se estiveres ainda vivo, irás converter-te a ela’”.
Zaid pôs-se a voltar apressadamente para Makka, à procura do profeta prometido. Enquanto o Zaid estava ainda viajando, Allah começou a enviar a revelação da verdade e da diretriz para o Seu Profeta Mohammad (S). Zaid nunca chegou a alcançá-lo, pois foi atacado por um bando de ladrões-de-estrada, no caminho para Makka. Quando exalava o último suspiro, Zaid se conscientizou de que nunca mais iria ter o prazer de ver o Mensageiro de Allah (S). Assim orou:
“Ó Allah, se me privas dessa bênção, não prives a meu filho Saíd!”
Foi da vontade de Allah ouvir a súplica de Zaid, pois logo que o Profeta (S) começou a conclamar as pessoas ao Islam, o Saíd b. Zaid foi um dos primeiros a crer em Allah e na mensagem do Seu Profeta (S). Isso não veio como surpresa para ninguém, pois o Saíd havia crescido numa família que rejeitava os desvios dos coraixitas. Saíd fora criado por um pai que passara a vida buscando a verdade, e morrera correndo atrás dela.
Saíd não esteve só na sua aceitação do Islam, porque sua esposa, Fátima b. al Khattab, irmã de Ômar, juntou-se a ele no acolhimento da fé. A perseguição infligida a esse jovem coraixita teria sido suficiente para afastá-lo da fé. Ao contrário, ele e sua esposa foram capazes de privar os pagãos de um dos seus mais formidáveis e perigosos homens-fortes, pois que foram uma das razões que levaram o Ômar al Khattab à conversão.
Embora não tivesse ainda vinte anos de idade quando aceitou o Islam, Saíd colocou toda a sua energia jovem a serviço da sua religião. Ele acompanhou o Mensageiro de Allah (S) em todas as batalhas, menos na de Badr, porque na ocasião havia sido enviado pelo abençoado Profeta (S) numa missão separada.
Ele compartilhou com os muçulmanos na tomada do trono do Cosroé, da Pérsia, e na expansão pelos territórios tomados do imperador de Bizâncio. Em todas as batalhas ele demonstrou um brilhante valor, coisa que o tornou proeminente entre os muçulmanos.
Seu episódio mais heróico foi na batalha de Yarmuk. Os historiadores registraram a narração dos eventos feita pelo Saíd b. Zaid, e a transmitimos aqui:
A Batalha de Al Yarmuk – a história de Saíd b. Zaid
Quando chegou a hora da batalha de Al Yarmuk, nossas forças chegavam a quase vinte e quatro mil homens. Os bizantinos vinham com um exército de cento e vinte mil. Eles avançavam em direção a nós com passadas pesadas, como se fossem montanhas movidas por mãos invisíveis. Estavam sendo liderados por bispos, patriarcas e padres, carragando cruzes e entoando orações que eram repetidas pelos exército, que troavam como trovões.
Quando os muçulmanos os divisaram daquele jeito, ficaram espantados com a quantidade numérica deles, e o medo lhes subiu aos corações. Naquele ponto, o Abu Ubayda b. al Jarrah foi para a frente, incitando os muçulmanos a batalhar, dizendo:
“Ó servos de Allah, lutai pela causa do Senhor, que Ele vos apoiará! Ó servos de Allah, sede firmes, como apraz ao Senhor, e evitai a desgraça. Segurai vossas lanças na frente, protegei-vos com vossos escudos, e nada digais além do nome de Allah, sob a vossa respiração, até que eu vos dê outra ordem!”
Então um homem deu um passo à frente, saindo das fileiras dos muçulmanos, e disse para o Abu Ubaydah:
“Estou resolvido a morrer em batalha. Tens alguma mensagem que queiras que eu leve para o Mensageiro de Allah (S)?”
Abu Ubaydah respondeu:
“Sim, dize-lhe que os muçulmanos e eu lhe dizemos assalaamu alaykum, e depois dize-lhe: ‘Ó Mensageiro de Allah (S), o que o Senhor nos prometeu aconteceu!’”
Tão logo eu ouvi aquelas palavras e vi-o desembainhando a espada para combater os inimigos de Allah, eu me ajoelhei, pus minha lança à frente e, com ela, matei um cavalariano que se projetava sobre nós. Então levantei-me num salto para ir ao encontro do inimigo, porque Allah havia retirado todo o medo do meu coração. Todo o exército se projetou em direção aos bizantinos, e continuou batalhando contra eles, até que Allah concedeu a vitória aos muçulmanos.
Fim da história de Saíd
Saíd b. Zaid esteve presente na tomada de Damasco. Quando o povo daquela cidade anunciou a sua aceitação da autoridade do Estado Muçulmano, Abu Ubaida b. al Jarrah fez do Saíd b. Zaid o primeiro governador muçulmano de Damasco.
No tempo do domínio da família dos Banu Umaiya, um evento com o Saíd b. Zaid teve lugar, coisa que deu o que falar às pessoas de Madina por longo tempo.
Uma mulher por nome Arwa b. Uways reclamou que o Saíd b. Zaid havia tomado um pedaço da sua terra e adicionado à propriedade dele. Ela foi de muçulmano em muçulmano, falando sobre sua reclamação, tornando público o caso. Por fim ela levou sua reclamação perante Marwan b. al Hakam, governador de Madina. Este mandou chamar o Saíd b. Zaid para com ele conversar sobre o assunto. Aquilo causou um grande aborrecimento ao Saíd, um dos companheiros do Profeta (S), e ele disse:
“Será que eles acham que eu lidei injustamente com ela e lhe tomei as terras? Jamais poderia ter feito isso, pois ouvi o abençoado Profeta (S) dizer: ‘Se alguém tomar um punhado de terra ilicitamente, ser-lhe-á feito carregá-la amarrada ao pescoço no Dia do Julgamente, e ela irá ser tão espessa como a terra com suas sete camadas.’ Ela reclama que eu a oprimi... Ó Allah, se ela mente, que seja acometida de cegueira e que caia no poço que diz ser seu! Que o meu direito seja reconhecido entre os muçulmanos como uma luz, para que saibam que eu não a oprimi.” Banu Umaiya – isto é, a dinastia omíada, a primeira dinastia a ter o califado (califa), depois dos primeiros quatro, ou seja, o Khulafá al Rachidin. Pouco depois, a ravina de Al Aquik foi devastada por uma enorme enchente. As águas puseram a descoberto as marcas da divisa disputada pela Arwa e pelo Saíd, e os muçulmanos viram que o Saíd havia falado a verdade.
Um mês depois, a mulher foi acometida de cegueira; e num dia em que ela estava vagando por sua propriedade, caiu no seu próprio poço. Abdullah b. Ômar disse:
“Quando éramos crianças, costumávamos ouvir as pessoas dizerem como um provérbio: ‘Que Allah te faça ficar cego como fez com a Arwa!’”Essa é uma razão diminuta para ficarmos admirados, porquanto o próprio abençoado Profeta (S) já dizia:
“...porque a oração do oprimido chega a Allah sem qualquer obstáculo.” E essa oração fora nada mais nada menos pronunciada pelo Saíd b. Zaid, uma das dez pessoas a quem o Profeta (S) profetizara o Paraíso".
"São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Allah nos é suficiente. Que excelente Guardião! Pela mercê e pela graça de Deus, retornaram ilesos. Seguiram o que apraz a Deus; sabei que Allah é Agraciante por excelência." (03: 173-174)
“Convoca (os humanos) à senda do teu Senhor com sabedoria e uma bela exortação; dialoga com eles de maneira benevolente, porque teu Senhor é o mais conhecedor de quem se desvia da Sua senda, assim como é o mais conhecedor dos encaminhados.” [al-Qur'aan, an-Nisaa'(16):125]
E que surja de vós uma nação que recomende o bem, dite a retidão [Monoteísmo Islâmico e tudo o que o Islam ordena que se faça] e proíba o ilícito [politeísmo e descrença e tudo o mais que o Islam proibiu].” [al-Qur'aan, Aal `Imraan (3):104]
Ó Allah, se me privas dessa bênção, não prives a meu filho Saíd!” Oração feita por Zaid, pai de Saíd.
Zaid b. Amr b. Nufayl permanecia a uma certa distância afastado da multidão, observando os coraixitas, conforme celebravam um dos seus festivais. Via os homens com as cabeças enroladas em turbantes de fina seda, pavoneando-se, em custosas túnicas iemenitas. Podia ver ainda as mulheres e crianças com camisolões alegremente coloridas, e uma esquisita joalharia. Observava o rebanho sendo arrastado por pessoas abastadas, que chegavam até a decorar os animais, antes de os levar para o abate perante seus ídolos.
Zaid, com as costas contra a parede da Caaba, disse:
“Ó povo do Coraix, as ovelhas são criadas por Allah. Ele faz descer a chuva para elas, para que possam beber; Ele faz crescer a relva no pasto para que eles se fartem; e eis que as abateis, mas não em Seu nome! Que pessoas ignorantes sois!”
O tio dele, Al Khattab, pai de Ômar b. al Khattab, foi à frente dele, esbofeteou-o, e disse:
“Que tu pereças! Temos ouvido essa tola fala de ti, e tolerado o suficente. Nossa paciência está chegando ao fim.”
Então Al Khattab chamou alguns dos mais cruéis membros da sua tribo, e os incitou a atacarem o Zaid. Eles o atacaram, e estavam tão determinados na tantativa de o ferir, que ele fugiu de Makka e se refugiou na montanha de Hira. Al Khattab designou alguns dos jovens do Coraix para impedirem que o Zaid voltasse para Makka. Depois daquilo, ele só foi capaz de entrar na cidade às escondidas.
Sem que os coraixitas soubessem, Zaid encontrou-se com Waraca b. Nawfal, com Abdullah b. Jahch, com Otman b. al Háris, e com a Umaima b. Abd al Muttalib, a tia de Mohammad b. Abdullah (S). Eles discutiram o fato de como os árabes haviam descambado para o politeísmo, e o Zaid disse para os seus companheiros:
“Juro por Allah, vós sabeis que vossos concidadãos estão em erro, e que se desviaram da religião de Abraão, indo contra ela. Se desejais a salvação, deveis procurar uma religião em que podereis acreditar. “
Os quatro homens foram ter com os eruditos das crenças judaica e cristã, bem como de outras, na busca da pura religião de Abraão. O Waraca b. Nawfal tornou-se cristão. O Abdullah b. Jahch e Otman b. al Háris nada encontraram que os satisfizesse. Quanto ao Zaid b. Amr b. Nufayl, bem, ele tem uma história que iremos permitir que suas própria palavras nos contem, uma vez que foram registradas pelos historiadores:
“Eu estudei o judaísmo e o cristianismo, mas deles me afastei, porque achei que não me satisfaziam. Viajei para longe, norte-sul, leste-oeste, em busca da fé de Abraão, até que cheguei à Síria. Aí ouvi falar de um monge que tinha conhecimento das escrituras; então o procurei e lhe contei a minha história. Ele disse para mim:
“‘Vejo que tu buscas a religião de Abraão, o irmão que era de Makka!’
“‘Sim,’, respondi, ‘é isso que eu quero.’
“Ele me disse:
“Estás procurando uma religião que hoje não existe. Volta para o teu país, pois Allah irá enviar um profeta de entre teu próprio povo, profeta esse que fará reviver a religião de Abraão. Se estiveres ainda vivo, irás converter-te a ela’”.
Zaid pôs-se a voltar apressadamente para Makka, à procura do profeta prometido. Enquanto o Zaid estava ainda viajando, Allah começou a enviar a revelação da verdade e da diretriz para o Seu Profeta Mohammad (S). Zaid nunca chegou a alcançá-lo, pois foi atacado por um bando de ladrões-de-estrada, no caminho para Makka. Quando exalava o último suspiro, Zaid se conscientizou de que nunca mais iria ter o prazer de ver o Mensageiro de Allah (S). Assim orou:
“Ó Allah, se me privas dessa bênção, não prives a meu filho Saíd!”
Foi da vontade de Allah ouvir a súplica de Zaid, pois logo que o Profeta (S) começou a conclamar as pessoas ao Islam, o Saíd b. Zaid foi um dos primeiros a crer em Allah e na mensagem do Seu Profeta (S). Isso não veio como surpresa para ninguém, pois o Saíd havia crescido numa família que rejeitava os desvios dos coraixitas. Saíd fora criado por um pai que passara a vida buscando a verdade, e morrera correndo atrás dela.
Saíd não esteve só na sua aceitação do Islam, porque sua esposa, Fátima b. al Khattab, irmã de Ômar, juntou-se a ele no acolhimento da fé. A perseguição infligida a esse jovem coraixita teria sido suficiente para afastá-lo da fé. Ao contrário, ele e sua esposa foram capazes de privar os pagãos de um dos seus mais formidáveis e perigosos homens-fortes, pois que foram uma das razões que levaram o Ômar al Khattab à conversão.
Embora não tivesse ainda vinte anos de idade quando aceitou o Islam, Saíd colocou toda a sua energia jovem a serviço da sua religião. Ele acompanhou o Mensageiro de Allah (S) em todas as batalhas, menos na de Badr, porque na ocasião havia sido enviado pelo abençoado Profeta (S) numa missão separada.
Ele compartilhou com os muçulmanos na tomada do trono do Cosroé, da Pérsia, e na expansão pelos territórios tomados do imperador de Bizâncio. Em todas as batalhas ele demonstrou um brilhante valor, coisa que o tornou proeminente entre os muçulmanos.
Seu episódio mais heróico foi na batalha de Yarmuk. Os historiadores registraram a narração dos eventos feita pelo Saíd b. Zaid, e a transmitimos aqui:
A Batalha de Al Yarmuk – a história de Saíd b. Zaid
Quando chegou a hora da batalha de Al Yarmuk, nossas forças chegavam a quase vinte e quatro mil homens. Os bizantinos vinham com um exército de cento e vinte mil. Eles avançavam em direção a nós com passadas pesadas, como se fossem montanhas movidas por mãos invisíveis. Estavam sendo liderados por bispos, patriarcas e padres, carragando cruzes e entoando orações que eram repetidas pelos exército, que troavam como trovões.
Quando os muçulmanos os divisaram daquele jeito, ficaram espantados com a quantidade numérica deles, e o medo lhes subiu aos corações. Naquele ponto, o Abu Ubayda b. al Jarrah foi para a frente, incitando os muçulmanos a batalhar, dizendo:
“Ó servos de Allah, lutai pela causa do Senhor, que Ele vos apoiará! Ó servos de Allah, sede firmes, como apraz ao Senhor, e evitai a desgraça. Segurai vossas lanças na frente, protegei-vos com vossos escudos, e nada digais além do nome de Allah, sob a vossa respiração, até que eu vos dê outra ordem!”
Então um homem deu um passo à frente, saindo das fileiras dos muçulmanos, e disse para o Abu Ubaydah:
“Estou resolvido a morrer em batalha. Tens alguma mensagem que queiras que eu leve para o Mensageiro de Allah (S)?”
Abu Ubaydah respondeu:
“Sim, dize-lhe que os muçulmanos e eu lhe dizemos assalaamu alaykum, e depois dize-lhe: ‘Ó Mensageiro de Allah (S), o que o Senhor nos prometeu aconteceu!’”
Tão logo eu ouvi aquelas palavras e vi-o desembainhando a espada para combater os inimigos de Allah, eu me ajoelhei, pus minha lança à frente e, com ela, matei um cavalariano que se projetava sobre nós. Então levantei-me num salto para ir ao encontro do inimigo, porque Allah havia retirado todo o medo do meu coração. Todo o exército se projetou em direção aos bizantinos, e continuou batalhando contra eles, até que Allah concedeu a vitória aos muçulmanos.
Fim da história de Saíd
Saíd b. Zaid esteve presente na tomada de Damasco. Quando o povo daquela cidade anunciou a sua aceitação da autoridade do Estado Muçulmano, Abu Ubaida b. al Jarrah fez do Saíd b. Zaid o primeiro governador muçulmano de Damasco.
No tempo do domínio da família dos Banu Umaiya, um evento com o Saíd b. Zaid teve lugar, coisa que deu o que falar às pessoas de Madina por longo tempo.
Uma mulher por nome Arwa b. Uways reclamou que o Saíd b. Zaid havia tomado um pedaço da sua terra e adicionado à propriedade dele. Ela foi de muçulmano em muçulmano, falando sobre sua reclamação, tornando público o caso. Por fim ela levou sua reclamação perante Marwan b. al Hakam, governador de Madina. Este mandou chamar o Saíd b. Zaid para com ele conversar sobre o assunto. Aquilo causou um grande aborrecimento ao Saíd, um dos companheiros do Profeta (S), e ele disse:
“Será que eles acham que eu lidei injustamente com ela e lhe tomei as terras? Jamais poderia ter feito isso, pois ouvi o abençoado Profeta (S) dizer: ‘Se alguém tomar um punhado de terra ilicitamente, ser-lhe-á feito carregá-la amarrada ao pescoço no Dia do Julgamente, e ela irá ser tão espessa como a terra com suas sete camadas.’ Ela reclama que eu a oprimi... Ó Allah, se ela mente, que seja acometida de cegueira e que caia no poço que diz ser seu! Que o meu direito seja reconhecido entre os muçulmanos como uma luz, para que saibam que eu não a oprimi.” Banu Umaiya – isto é, a dinastia omíada, a primeira dinastia a ter o califado (califa), depois dos primeiros quatro, ou seja, o Khulafá al Rachidin. Pouco depois, a ravina de Al Aquik foi devastada por uma enorme enchente. As águas puseram a descoberto as marcas da divisa disputada pela Arwa e pelo Saíd, e os muçulmanos viram que o Saíd havia falado a verdade.
Um mês depois, a mulher foi acometida de cegueira; e num dia em que ela estava vagando por sua propriedade, caiu no seu próprio poço. Abdullah b. Ômar disse:
“Quando éramos crianças, costumávamos ouvir as pessoas dizerem como um provérbio: ‘Que Allah te faça ficar cego como fez com a Arwa!’”Essa é uma razão diminuta para ficarmos admirados, porquanto o próprio abençoado Profeta (S) já dizia:
“...porque a oração do oprimido chega a Allah sem qualquer obstáculo.” E essa oração fora nada mais nada menos pronunciada pelo Saíd b. Zaid, uma das dez pessoas a quem o Profeta (S) profetizara o Paraíso".
"São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Allah nos é suficiente. Que excelente Guardião! Pela mercê e pela graça de Deus, retornaram ilesos. Seguiram o que apraz a Deus; sabei que Allah é Agraciante por excelência." (03: 173-174)
يُرِيدُونَ أَن يطفئوا نُورَ اللّهِ بِأَفْوَاهِهِمْ وَيَأْبَى اللّهُ إِلاَّ أَن يُتِمَّ نُورَهُ وَلَوْ كَرِهَ الْكَافِرُونَ
......Desejam em vão extinguir a Luz de Deus com as suas bocas; porém, Deus nada permitirá, e aperfeiçoará a Sua Luz, ainda que isso desgoste os incrédulos!
E que surja de vós uma nação que recomende o bem, dite a retidão [Monoteísmo Islâmico e tudo o que o Islam ordena que se faça] e proíba o ilícito [politeísmo e descrença e tudo o mais que o Islam proibiu].” [al-Qur'aan, Aal `Imraan (3):104]
Fonte: Voz Muçulmana - Mohamad ziad -محمد زياد
Filme ar Risalah em Portugues! (Youtube)
Você que mora no sul do Brasil visite o site: www.islamboy.com.br duvidas/ informações: info@islamismo.org
segunda-feira, dezembro 27, 2010
Participar das festividades religiosas dos não Muçulmanos
Em nome de Allah, Clemente e Misericordioso!
Todos os Louvores é para Allah o Senhor dos Mundos e toda a aplicação devemos ao Profeta Muhammd (SAAS), que se dedicou ao serviço de Allah (SW) recebeu a última mensagem, nos ensinou como devemos nos portar como crentes. Toda inovação gera confusão e toda confusão leva ao inferno.
Muitos cristãos nos convida para participarem de suas festas (Natal, Ano Novo, Semana Santa etc). Eles o fazem muitas vezer por educação ou mesmo por serem solidários ou até mesmo por nos considerar seus amigos e nos honrar com o convite. Pois bem, nós muçulmanos que vivemos em países de maioria cristã temos que dar prova da tolerância do islam e ao mesmo tempo cumprir o que foi prescrito no Alcorão e na Sunnah. Não é fácil. Daí vem a conciência, a boa educação e o bom senso.
Aceitar o convite embora não seja algo lícito de acordo com vários exegetas islâmicos, é também um ato de educação. O que não podemos fazer de maneira alguma é imitar os não muçulmanos, quer seja em seus costumes,quer seja em sua forma de adorar a Allah SW.
Vamos colocar abaixo um artigo que traduz a maneira islâmica de pensar a respeito. E que cada um administre sua vida lembrando que tudo que fizermos ainda que seja do tamanho de um átomo será imputado para o bem ou para o mal.
Louvado seja Allah, Senhor do Universo. Eu declaro que não há nenhuma divindade digna de adoração exceto Allah, e que Muhammad, (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele), é Seu servo e mensageiro.
Infelizmente, muitas vezes assistimos alguns muçulmanos participarem das celebrações como o Natal, o qual é proibido pelas seguintes razões: (
• É imitar os incrédulos e o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele) disse:
“Aquele que imita um grupo de pessoas estará com eles (Inferno).” [Abu Daud e outros]. Esta é uma advertência muito perigosa. ‘Abdullah Ibn Amr Ibn Al’-As (que Allah esteja satisfeito com ele), disse: “Quem constrói (uma casa), na terra dos incrédulos, participe de suas festas e os imite, logo morre. Será um perdedor no Dia da Ressurreição”.
• É uma forma de refletir o amor e compaixão para com os incrédulos, enquanto Allah diz (significado em português): “Ó vós que credes, não tomeis aliados os que são Meus e os vossos inimigos, demonstrando-lhes afeto quando eles renegaram crer na verdade quando vos chegou…”. [Al-Mumtahana 60: 1].
• Estes festivais são rituais religiosos com base em uma falsa crença dos não-muçulmanos e não eventos seculares habituais, como o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele) disse comentando sobre uma celebração islâmica [‘id]: “Cada povo tem suas próprias celebrações particulares, e hoje é a nossa”. As celebrações deles são baseadas sobre a corrupção e a descrença, onde envolvem a associação (shirk) de outros com Allah seja de alguma ou outra forma.
• Além disso, os muçulmanos não podem ajudar, seja de que forma for durante estas festividades. Não podemos vender nada, absolutamente nada que seja relacionado e necessário para tais celebrações, sejam alimentos, árvores, luzes de Natal, doces ou outras coisas; tampouco podemos alugar um local qualquer para que possa ajudar na realização de tais festividades.
O Imam Ibn Al Qaim (que Allah tenha misericórdia dele e conceda Seu perdão) disse: “Este é consenso dos sábios muçulmanos, e toda forma de felicitação por este tipo de evento está proibido, como por exemplo: “Feliz Ano Novo” ou “Feliz Natal”. Se alguém felicita se converte em incrédulo, e não poderá escapar da ação de ter cometido um grande pecado, pois essa felicitação é como aprovar a prostração perante uma cruz. A felicitação em suas festividades é pior que felicitar alguém que consome álcool ou de ter cometido adultério. Existem muitas pessoas cuja religião é um assunto trivial minimizando a questão de manifestar felicitações a eles, ignoram a gravidade do que eles estão cometendo: que parabeniza uma pessoa por haver cometido um pecado ou um ato de incredulidade, esta submetido a ira de Allah”.
A proibição mostrada pelo Imam Ibn Al-Qaim (que Allah tenha misericórdia dele e conceda Seu perdão), é porque aquele que os felicita está na realidade aprovando seus rituais de descrença (kufr), mesmo que ele não aprove a incredulidade para si mesmo. É proibido um muçulmano adotar qualquer forma de incredulidade ou felicitar aos outros devido a ela, Allah nos diz (significado em português): “Se negam a crer… Allah é Rico e não necessita e nem aceita de Seus servos a incredulidade. Porém se agradeceis [crendo e praticando Sua Unicidade], os aceitará comprazido…”. [Az-Zumar 39: 7]. É proibido de felicitar uma pessoa pelas suas festividades, independentemente do tipo de relacionamento existente entre os muçulmanos e os incrédulos.
Se os incrédulos nos felicitarem durante estas festas, não devemos responder devido que tais felicitações não fazem parte das nossas festividades, se não que, tais festividades são rejeitadas por Allah, sendo estas na sua essência inovações em suas próprias religiões. E mesmo se elas não forem em sua essência inovações, foram revogadas através da Mensagem de Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele), pois o ele foi enviado não só a uma nação, mas sim, para toda a humanidade. Allah nos diz (significado em português): “E quem busque outra pratica de Adoração que não seja o Islam [submissão livre e espontânea a Allah] não lhe será aceita e na Ultima Vida estará dentre os perdedores”. [Al-‘Imraan 3: 85].
Aceitar seus convites para comemorar essas festas também é proibido, já que isso envolve o participar e apreciá-las com os incrédulos.
Além disso, é proibido imitar os incrédulos na forma em que celebram suas festas, trocando presentes ou distribuindo doces e alimentos. Não é permitido tirar uma licença no trabalho para tais festividades, porque Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele) disse: “Aquele que imita um grupo de pessoas estará com eles (no inferno)”. Imam Ibn Taimiiah (que Allah tenha misericórdia dele e conceda Seu perdão) disse: “Iimitar os incrédulos (celebrando ou copiando) qualquer uma das suas festas, faz com que eles aproveitem a falsidade em que se encontram…”.
Quem faça qualquer dos atos mencionados acima é um pecador, sem importar se ele o faz como uma mera formalidade, ou porque se sente muito triste de dizer “não” ou qualquer outra desculpa; pois ao fazer isso é como se fosse suavizar (relaxar) a nossa posição com respeito a nossa religião, e porque tal ato eleva o espírito dos incrédulos e os tornam orgulhosos de suas falsas religiões.
A xeique Ibn ‘Uthaimin (que Allah tenha misericórdia dele e conceda Seu perdão), foi questionado sobre as regras islâmicas sobre assistir as celebrações de Natal e o trocar felicitações com os pais, não com a intenção de participar das celebrações, mas para aproveitar o fato de que todos estarão reunidos em um só lugar; sua resposta foi: “Louvado seja Allah; a primeira coisa que aquele a quem Allah abençoou com o Islam deve fazer é descartar a sua religião anterior e suas festividades”.
Os muçulmanos têm dois feriados ou ‘Ids, ID FITR E ID ALADHA e só comemorar estes dois; não devemos imitar os incrédulos de nenhuma forma como fazem alguns muçulmanos ao recolher doações durante o Natal e distribuir entre os pobres. Em vez disso, o que devem fazer é coletar o dinheiro durante os dois ‘Ids ou durante épocas virtuosas e de prosperidade, como nos últimos dez dias do Ramadan ou os primeiros dez dias de Dhul Hijjah, para que os pobres não aproveitem as festividades dos incrédulos, mas desfrutem das nossas
Veja o que diz Allah SW no Alcorão:
SURATA DOS INCRÉDULOS
Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.
1.Dize: Ó incrédulos,
2.Não adoro o que adorais,
3.Nem vós adorais o que adoro.
4.E jamais adorarei o que adorais,
5.Nem vós adorareis o que adoro.
6.Vós tendes a vossa religião e eu tenho a minha.
Em nome de Allah SW agradecemos aos irmãos do site Unicidade e Luz, por nos auxiliar na busca de maior sabedoria islâmica.
http://unicidadeeluz1.wordpress.com/2010/12/26/participar-das-festividades-religiosas-dos-incredulos/
Todos os Louvores é para Allah o Senhor dos Mundos e toda a aplicação devemos ao Profeta Muhammd (SAAS), que se dedicou ao serviço de Allah (SW) recebeu a última mensagem, nos ensinou como devemos nos portar como crentes. Toda inovação gera confusão e toda confusão leva ao inferno.
Muitos cristãos nos convida para participarem de suas festas (Natal, Ano Novo, Semana Santa etc). Eles o fazem muitas vezer por educação ou mesmo por serem solidários ou até mesmo por nos considerar seus amigos e nos honrar com o convite. Pois bem, nós muçulmanos que vivemos em países de maioria cristã temos que dar prova da tolerância do islam e ao mesmo tempo cumprir o que foi prescrito no Alcorão e na Sunnah. Não é fácil. Daí vem a conciência, a boa educação e o bom senso.
Aceitar o convite embora não seja algo lícito de acordo com vários exegetas islâmicos, é também um ato de educação. O que não podemos fazer de maneira alguma é imitar os não muçulmanos, quer seja em seus costumes,quer seja em sua forma de adorar a Allah SW.
Vamos colocar abaixo um artigo que traduz a maneira islâmica de pensar a respeito. E que cada um administre sua vida lembrando que tudo que fizermos ainda que seja do tamanho de um átomo será imputado para o bem ou para o mal.
Louvado seja Allah, Senhor do Universo. Eu declaro que não há nenhuma divindade digna de adoração exceto Allah, e que Muhammad, (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele), é Seu servo e mensageiro.
Infelizmente, muitas vezes assistimos alguns muçulmanos participarem das celebrações como o Natal, o qual é proibido pelas seguintes razões: (
• É imitar os incrédulos e o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele) disse:
“Aquele que imita um grupo de pessoas estará com eles (Inferno).” [Abu Daud e outros]. Esta é uma advertência muito perigosa. ‘Abdullah Ibn Amr Ibn Al’-As (que Allah esteja satisfeito com ele), disse: “Quem constrói (uma casa), na terra dos incrédulos, participe de suas festas e os imite, logo morre. Será um perdedor no Dia da Ressurreição”.
• É uma forma de refletir o amor e compaixão para com os incrédulos, enquanto Allah diz (significado em português): “Ó vós que credes, não tomeis aliados os que são Meus e os vossos inimigos, demonstrando-lhes afeto quando eles renegaram crer na verdade quando vos chegou…”. [Al-Mumtahana 60: 1].
• Estes festivais são rituais religiosos com base em uma falsa crença dos não-muçulmanos e não eventos seculares habituais, como o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele) disse comentando sobre uma celebração islâmica [‘id]: “Cada povo tem suas próprias celebrações particulares, e hoje é a nossa”. As celebrações deles são baseadas sobre a corrupção e a descrença, onde envolvem a associação (shirk) de outros com Allah seja de alguma ou outra forma.
• Além disso, os muçulmanos não podem ajudar, seja de que forma for durante estas festividades. Não podemos vender nada, absolutamente nada que seja relacionado e necessário para tais celebrações, sejam alimentos, árvores, luzes de Natal, doces ou outras coisas; tampouco podemos alugar um local qualquer para que possa ajudar na realização de tais festividades.
O Imam Ibn Al Qaim (que Allah tenha misericórdia dele e conceda Seu perdão) disse: “Este é consenso dos sábios muçulmanos, e toda forma de felicitação por este tipo de evento está proibido, como por exemplo: “Feliz Ano Novo” ou “Feliz Natal”. Se alguém felicita se converte em incrédulo, e não poderá escapar da ação de ter cometido um grande pecado, pois essa felicitação é como aprovar a prostração perante uma cruz. A felicitação em suas festividades é pior que felicitar alguém que consome álcool ou de ter cometido adultério. Existem muitas pessoas cuja religião é um assunto trivial minimizando a questão de manifestar felicitações a eles, ignoram a gravidade do que eles estão cometendo: que parabeniza uma pessoa por haver cometido um pecado ou um ato de incredulidade, esta submetido a ira de Allah”.
A proibição mostrada pelo Imam Ibn Al-Qaim (que Allah tenha misericórdia dele e conceda Seu perdão), é porque aquele que os felicita está na realidade aprovando seus rituais de descrença (kufr), mesmo que ele não aprove a incredulidade para si mesmo. É proibido um muçulmano adotar qualquer forma de incredulidade ou felicitar aos outros devido a ela, Allah nos diz (significado em português): “Se negam a crer… Allah é Rico e não necessita e nem aceita de Seus servos a incredulidade. Porém se agradeceis [crendo e praticando Sua Unicidade], os aceitará comprazido…”. [Az-Zumar 39: 7]. É proibido de felicitar uma pessoa pelas suas festividades, independentemente do tipo de relacionamento existente entre os muçulmanos e os incrédulos.
Se os incrédulos nos felicitarem durante estas festas, não devemos responder devido que tais felicitações não fazem parte das nossas festividades, se não que, tais festividades são rejeitadas por Allah, sendo estas na sua essência inovações em suas próprias religiões. E mesmo se elas não forem em sua essência inovações, foram revogadas através da Mensagem de Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele), pois o ele foi enviado não só a uma nação, mas sim, para toda a humanidade. Allah nos diz (significado em português): “E quem busque outra pratica de Adoração que não seja o Islam [submissão livre e espontânea a Allah] não lhe será aceita e na Ultima Vida estará dentre os perdedores”. [Al-‘Imraan 3: 85].
Aceitar seus convites para comemorar essas festas também é proibido, já que isso envolve o participar e apreciá-las com os incrédulos.
Além disso, é proibido imitar os incrédulos na forma em que celebram suas festas, trocando presentes ou distribuindo doces e alimentos. Não é permitido tirar uma licença no trabalho para tais festividades, porque Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele) disse: “Aquele que imita um grupo de pessoas estará com eles (no inferno)”. Imam Ibn Taimiiah (que Allah tenha misericórdia dele e conceda Seu perdão) disse: “Iimitar os incrédulos (celebrando ou copiando) qualquer uma das suas festas, faz com que eles aproveitem a falsidade em que se encontram…”.
Quem faça qualquer dos atos mencionados acima é um pecador, sem importar se ele o faz como uma mera formalidade, ou porque se sente muito triste de dizer “não” ou qualquer outra desculpa; pois ao fazer isso é como se fosse suavizar (relaxar) a nossa posição com respeito a nossa religião, e porque tal ato eleva o espírito dos incrédulos e os tornam orgulhosos de suas falsas religiões.
A xeique Ibn ‘Uthaimin (que Allah tenha misericórdia dele e conceda Seu perdão), foi questionado sobre as regras islâmicas sobre assistir as celebrações de Natal e o trocar felicitações com os pais, não com a intenção de participar das celebrações, mas para aproveitar o fato de que todos estarão reunidos em um só lugar; sua resposta foi: “Louvado seja Allah; a primeira coisa que aquele a quem Allah abençoou com o Islam deve fazer é descartar a sua religião anterior e suas festividades”.
Os muçulmanos têm dois feriados ou ‘Ids, ID FITR E ID ALADHA e só comemorar estes dois; não devemos imitar os incrédulos de nenhuma forma como fazem alguns muçulmanos ao recolher doações durante o Natal e distribuir entre os pobres. Em vez disso, o que devem fazer é coletar o dinheiro durante os dois ‘Ids ou durante épocas virtuosas e de prosperidade, como nos últimos dez dias do Ramadan ou os primeiros dez dias de Dhul Hijjah, para que os pobres não aproveitem as festividades dos incrédulos, mas desfrutem das nossas
Veja o que diz Allah SW no Alcorão:
SURATA DOS INCRÉDULOS
Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.
1.Dize: Ó incrédulos,
2.Não adoro o que adorais,
3.Nem vós adorais o que adoro.
4.E jamais adorarei o que adorais,
5.Nem vós adorareis o que adoro.
6.Vós tendes a vossa religião e eu tenho a minha.
Em nome de Allah SW agradecemos aos irmãos do site Unicidade e Luz, por nos auxiliar na busca de maior sabedoria islâmica.
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quinta-feira, dezembro 16, 2010
Se empenhar Pela Causa de Deus
Em nome de Allah o Clemente o Misericordioso!
Em verdade, que Allah seja louvado. Nós O exaltamos, imploramos Sua ajuda e perdão. Testemunho que não há outra divindade além de Allah, O Único, e que Ele não tem parceiros. E testemunho que Mohammad é Seu servo e mensageiro; que a paz e bênçãos de Allah esteja com o Seu mensageiro, com seus familiares e companheiros, e todos que seguirem seus passos até o Dia Derradeiro. Diz Allah em Seu Nobre Livro: “Ó vós que credes! Temei a Allah como se deve temê-lO e não morrais se não como muçulmanos.”
Em verdade, a palavra mais verdadeira está no Alcorão. A melhor orientação é a de Mohammad (s) . A pior coisa é a Bid`aa (A Inovação), que é uma heresia. E toda heresia é desorientação. E toda desorientação leva ao Inferno. A demais! Queridos Irmãos e irmãs no Islam, o objetivo mais desejado por todo muçulmano deve ser o de estar no nível mais alto do paraíso (Al Firdauss Al’aala). Este objetivo só será alcançado por aqueles crentes que obedecerem e adorarem a Deus com sinceridade e devoção. E aLLAH Louvado Seja reservou o Firdauss Al’aala para aqueles que morrerem como mártires com a intenção de fazer com que palavra de Allah seja a mais elevada e fazer com que a palavra dos descrentes seja a mais rebaixada.
O mártir é aquele que se desfaz do que é mais valioso nesta vida ( seu ego, seus recursos e dinheiro e sua alma) tudo pela causa de Allah.
Diz Allah o Altíssimo em seu nobre Livro:“Entre os homens há também aquele que se sacrifica para obter a complacência de Allah, porque Allah é Compassivo para com os servos” (2:207). Este Versículo foi revelado em função do nobre companheiro do Profeta Mohammad (s) chamado de Suhaib Al Rumi. Suhaib ® era um comerciante muito bem sucedido em Mecca. Mas quando desejou migrar para Madina para permanecer próximo de seus irmãos muçulmanos e do mensageiro de Deus (s) foi impedido pelos descrentes de Mecca, que disseram-lhe: “Tu nunca fugirás de nós para levares toda essa riqueza para os muçulmanos”. “Quando vieste a nós, estavas sem lar e sem dinheiro. Agora que te empregamos e te ajudamos a ficar rico, desejas fugir!” Respondeu Suhaib: “Esse é que é o problema?
Se eu deixar o meu dinheiro, permitireis que eu vá?” E assim Suhaib entregou a eles tudo que havia acumulado durante anos de trabalho. Então os descrentes pegaram o dinheiro e soltaram-no. Suhaib continuou a viagem para Madina, levando consigo o mais valioso dos tesouros: a sua fé. Ele não se lamentava pelo dinheiro que passara a juventude a juntar. No caminho para Madina, toda vez que suas pernas enfraqueciam e ele sentia que não mais poderia continuar, era reanimado pela ânsia de estar com o Profeta Mohammad(S), e continuava a caminhar.
Quando ele chegou a Quba, constatou que o Profeta (S) lá estava, e foi recebido calorosamente. O Profeta (S) ficou irradiante com a presença de Suhaib, e disse:
“Fizeste uma transação proveitosa, ó Suhaib!” O Profeta (S) repetiu isso por três vezes, e Suhaib, cheio de assombro, disse: “Juro por Deus que ninguém passou por mim na estrada para Madina. Ninguém poderia ter-te contado o que aconteceu comigo, excepto o próprio anjo Gabriel.”
E aquilo fora a verdade. Suhaib adquirira a melhor parte do ajuste, e isso foi confirmado pela divina revelação. “Entre os homens há também aquele que se sacrifica para obter a complacência de Allah, porque Allah é Compassivo para com os servos” (2:207).
Um outro exemplo de Jihad é aquele em que o crente morre em batalha, o mártir que Allah diz a seu respeito no Alcorão: "E não digais que estão mortos aqueles que sucumbiram pela causa de Deus. Ao contrário, estão vivos, porém vós não percebeis isso.(2:154)
Foi relatado por Muslim que a alma do martir permanece dentro de um pássaro verde que voa pelo paraiso com toda liberdade. Alimenta-se dos frutos que desejar.
E repousa sobre os enfeites do Trono de Allah (T). E ALLAH louvado seja pergunta-lhe: Desejas algo? Responde o martir: O meu Criador, não mais nada que eu poderia desejar além da graça de estar aqui. E Allah repete a pergunta até que o martir responde desejo voltar a vida terrena e me esforçar e morrer pela Tua Causa varias vezes seguidas. Então Allah responde: Eu antecipei o dito de que a ela (a vida terrena) jamais retornarão.
E na surat Al Imran, Allah diz: “"E não creiais que aqueles que sucumbiram pela causa de Allah estejam mortos; ao contrário, vivem, agraciados, ao lado do seu Senhor." (3ª: 169)
O mensageiro de Deus disse numa narrativa: Quando da batalha de Uhud, Allah colocou a alma de cada martir dentro de um pássaro verde. Esses pássaros voam livremente pelo paraíso de um rio para o outro e de uma arvore para outra e se alimenta do que desejar. E repousam sobre os adornos do Trono de Deus. E quando desfrutam de tantos prazeres esses mártires dizem: Gostaríamos que os nossos irmãos soubessem o que Allah nos reservou no Paraiso, para que não se desanimem em combater pela causa de Deus. Então Allah diz: Eu os comunicarei.
O Mensageiro de Allah (s) disse que, além das dádivas com que Allah agracia os Mártires, Ele lhes concede seis privilégio:
O Mártir vê o local que lhe é destinado no Paraíso, é isento do castigo do túmulo, não sente medo, é-lhe colocada uma coroa de esmeraldas pela honra que lhe cabe, terá a companhia de setenta e duas huris, e intercederá por setenta de seus parentes. Foi isso que levou o pai de Jábir, com oitenta anos, ao ouvir o chamamento convocando para o Jihad, durante a batalha de Uhud, ele ingressou em sua casa, pegou em suas armas e saiu para o Jihad. Ele tinha muitas filhas e um só filho, Jábir. este lhe perguntou: para onde vais, pai? Respondeu-lhe: Não ouviste o arauto do Mensageiro (s) convocando as pessoas para o Jihad? O filho disse: És um homem idoso e não terá a mobilidade para a luta, eu posso substituí-lo. O pai lhe disse: A recompensa será o Paraíso, ó Jábir.' Este, não satisfeito, foi ter com o Mensageiro (s) e lhe expôs o caso. O Mensageiro (s) lhe disse para não se intrometer com a vontade do pai. 'Abdullah(pai do Jábir) ingressou na batalha e caiu Mártir. Na manhã do dia seguinte, o Mensageiro (s) mandou chamar Jábir e lhe disse: Allah, exaltado seja, não fala com as pessoas a não ser por trás de um véu. Porém, falou com teu pai, frente a frente. Disse-lhe: Ó 'Abdullah, desejas alguma coisa? Respondeu: Desejo ser ressuscitado para lutar novamente pela Tua causa e ser morto, então ser ressuscitado e ser morto novamente, ser ressuscitado e ser morto...
Allah(T), lhe disse: Já foi dito que nunca retornareis. Pediu: Ó Senhor meu, informa, então, quem ficou. Em seguida foi revelado: "E não creiais que aqueles que sucumbiram pela causa de Allah estejam mortos; ao contrario, vivem, agraciados, ao lado do seu Senhor.'"
Abu Huraira (R) relatou que o Mensageiro (S) disse: “No Paraíso há cem graus que Allah preparou para os empenhados pela causa de allah, entre um grau e outro há a distância que há entre os céus e a terra.” (Relatada pelo Bukhári).
Conta-se que a mãe de Hárissa, filha de Suráca, foi ter com o Profeta(s) e lhe pediu:
Ó Mensageiro de Deus, fala-me de Hárissa, que foi morto durante a batalha de Badr. Se estiver no Paraíso, terei paciência. Se não estiver, chorarei muito por ele. Disse-lhe: Ó mãe de Hárissa, o teu filho ocupa a parte mais elevada dos Jardins do Paraíso.
Irmãos muçulmanos:
Para finalizar, concluímos que o empenho pela causa de Allah (o jihad em todas suas formas) é sempre uma elevação para o servo nesta vida e uma recompensa incomparável e imensurável. Parabéns para os nossos irmãos que foram felizes e transformaram-se em mártires. Parabéns para eles que souberam encurtar o caminho para o paraíso. Que Allah tenha misericórdia de nós. A vitória, pela anuência de Allah é a herança do muçulmano. Allah é Maior e Louvado seja Allah.
Ua Salamu Alaikum!
“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24
sexta-feira, dezembro 10, 2010
O que é ACHURA quem foi o Imam Hussain
É muito normal as pessoas não muçulmanas perguntarem qual é a diferença entre xiitaa e sunitas. Tem até um pensamento errado de utilizarem o termo xiita para expressar radicalismo. Na verdade nas duas facções islâmicas existem irmãos que pecam pelo extremismo, assim, como acontece em outros grupos religiosos não muçulmanos (católicos, protestantes, judeus, budistas etc).
Eu como um brasileiro revertido ao islam em 15.02.2002, após dois anos de estudos teológicos islâmico, não vejo os irmãos xiitas como muçulmanos separados quando se trata da essência da religião, nosso Livro Sagrado o Alcorão e o cumprimento dos 05 pilares da religião. O que temos na verdade são apenas divergências doutrinárias, como católicos e protestantes, por exemplo. No mais, somos irmãos de fé, nos damos muito bem, rezamos em comum nas mesquitas e cultivamos uma grande amizade entre nós.
Particularmente, tenho aprendido muito sobre a história islâmica com alguns irmãos xiitas, posso citar entre eles o Sheikh Al-Khazraji, responsável pelo site http://www.arresala.org.br. Aliás, um site muito informativo e que deveria ser visto e apreciado por todos os muçulmanos.
Certa vez em conversa com um irmão sunita que desaprovava minha relação amistosa com os xiitas, eu lhe fiz a seguinte pergunta. Quantos muçulmanos existem hoje no mundo? Ele respondeu, cerca de 1 bilhão e quatrocentos milhões. Eu disse e os xiitas estão inclusos nesse número? Ele respondeu claro que sim, eles também são muçulmanos. E nossa conversa terminou ali e não falamos mais sobre o assunto.
Eu rogo a Allah SW que proteja todos os muçulmanos e não muçulmanos de todo o mundo, que nossos líderes de ambas as facções islâmicas sejam lembrados e que suas práticas que produziram coisas positivas para o Islam sejam lembradas e aplicadas. E que nossos irmãos xiitas tenham uma ACHURA abençoada e cheia de ações que agradem aos olhos de Allah SW e dos homens e mulheres de boa vontade e voltados para o bem comum. Faremos um breve relato sobre o martírio do Imam Al-Hussain utilizando um texto do site http://www.arresala.org.br/, escrito pelo Hajj Hassan Garib.
Quem foi Imam al-Hussein (A.S.)?
Ele foi o terceiro Imam da linhagem do profeta. Muitos versículos do Alcorão Sagrado referem-se ao Imam, além de vários colóquios nobres do profeta Mohammad (S.A.A.S). Seu pai foi Ali ibn Abi Taleb (A.S.) o primeiro a defender o Islam. Seu avô paterno foi Abu Taleb, o Sheikh dos nobres de Meca e o grande defensor do profeta (S.A.A.S). A sua mãe foi a senhora de todas as mulheres do mundo, Fátima Azzahra (A.S.), a filha do profeta de Deus. Seu avô materno foi o último profeta de Deus, Mohammad ibn Abdilláh (S.A.A.S). Essa é a descendência de Hussein (A.S.).Qual outro ser humano na face da Terra, além de seu irmão Hassan (A.S.), reuniu todas essas qualidades?
A isso tem-se mencionado nos seguintes versículos:
“ E os designamos líderes, para que guiassem os demais, segundo os nossos desígnios, e lhes inspiramos a prática do bem, a observância da oração, o pagamento do Zakat, e foram Nossos adoradores.” (surata Al-Anbiyá vers.73,cap.21)
“… porque Deus só deseja afastar de vós a abominação, membros da Casa, bem como purificar-vos integralmente.” (surata Al-Ahzab-vers.33,cap.33)
Ele é o quinto dos membros da Casa mencionado no versículo acima. E ele é uma das fontes recomendadas pelo profeta de Deus que disse o seguinte: “ Deixo com vocês duas fontes: o Alcorão Sagrado e os membros da minha família .” (Ahlul Bait). Expõe-se aí um pouco do muito de suas virtudes.
O que é ACHURA?
Achura, na História, é o décimo dia do mês de MOHARRAM - primeiro mês do calendário lunar árabe.
Antes do Islam, os árabes consideravam quatro meses sagrados durante o ano, aos quais eram proibidos a guerra e aconcelhado o respeito mútuo entre as pessoas. Esses meses sagrados eram: Rajab, Zul Queeda, Zul Hijja e Moharram. Moharram foi mantido sagrado até a vinda dos Omíadas. Eles eram filhos do Omaiia (filho adotivo de Abd Al-Chams) representados por Abu Sufian e Mu’awia que se converteram somente após a reabertura de Meca; governaram desde 41 Hijra/664 d.C. até 60 de Hijra/683 d.C.
No ano 60 da Hijra Mu’awia faleceu, deixando o poder na posse de seu filho Yazid. Yazid era tirano, arrogante, consumia bebidas alcoólicas, assassinava inocentes, enfim não merecia a responsabilidade de conduzir a nação Islâmica. Ao ocupar o cargo, Yazid escreveu ao governador da cidade de Medina, afim de notificar ao Imam Hussein (A.S.) a sua ordem de obedecê-lo, e se caso o Imam contestasse deveria ser executado, mesmo que ele estivesse pendurado no cortinado da Kaaba, apesar dela simbolizar a casa sagrada de Deus, sendo proibido a agressão e o derramamento de sangue naquele local. O Imam Hussein (A.S.) recusou acatar às ordens de Yazid dizendo: “ Um homem como eu nem se quer negocia com outro como ele ” e com essas palavras Imam Hussein (A.S.) revelou o início da luta.
O Imam Hussein, juntamente com sua família e seus companheiros, totalizando 72 pessoas, rumaram ao Iraque, mas o exército de Yazid não permitiu que eles chegassem até seus amigos em Kufa, pois lá eles obteriam apoio. Sendo assim, por não conseguirem chegar ao destino planejado, foram forçados a seguir para Karbalá. Um exército de 70 mil soldados estavam por esperá-los.
Ele teria que aceitar o governante Yazid, caso contrário a morte o esperava. A proposta de aceitação foi recusada e neste dia, 10 de Moharram, o exército de Yazid travou a batalha mais sangrenta registrada na história, na qual derramou-se o sangue mais sagrado, foi retirada a vida do ser humano mais nobre entre todas as criaturas, Iimam Hussein ibn Ali ibn Abi Taleb (A.S.), além de seus familiares, seus companheiros inclusive crianças. Esse mês, considerado sagrado, tornou-se um mês de muito luto e tristeza, portanto é relembrado em homenagem aos heróis.
Por que relembramos ACHURA?
Por que a família do profeta nos exorta à lembrar Achura em todos os locais e em todas as gerações? Por que associamos Achura com o Imam Hussein (A.S.)?
A família do profeta nos ensinou que relembrar Achura significa dizer não à tirania, à injustica, à repressão e a todos àqueles que oprimem os povos, inimigos de Deus e quem se desvia de suas leis.
E esse é o caminho a ser trilhado por todos os devotos. Quando reconhecermos a verdadeira fonte do islam e dirigirmo-nos a ela, uma grande força surgirá, esta que moverá gerações de qualquer época ou ideologia e de uma certa forma permanecerá nas mentes a descendência do profeta de Deus (S.A.A.S).
Ao recordarmos o derramamento de sangue, lembramos o verdadeiro significado do Islã, representado pela renúncia à própria vida, afim de que a mensagem de Deus permanecesse intacta. Trazemos à memoria todos os mártires, entre homens e mulheres, bebês, crianças e anciões. Sangue derramado por quem, nada mais, nada menos, faz parte de Casa profética.
Permanecendo em nossos corações essa mensagem, valorizamos o quanto é preciso lutar para que não sejamos pisoteados, nem que para isso o preço seja a morte.
Relembrarmos Achura não significa apenas luto, tristeza e choro, essa faz-se sempre quando não nos resignamos à opressão, quando não abaixamos a cabeça à tirania e não nos unimos à altivez. Erguemos as vozes a declamar, sob os pés de Karbalá, gritos (semelhantes ao de Imam Hussein) que estão famintos por liberdade e igualdade. Por esses motivos recordamos Achura todos os anos sendo visitado pelos Muçulmanos
A História de ACHURA
Vamos dividir a lembrança de Achura em dois tempos: Primeiro desde o nascimento do Santo Imam Hussein na era que antecede a revolução que houve em Karbalá.
Segundo desde sua saída de Meca rumo a Karbalá. Nasceu em Medina, no 4° ano da Hégira calendário Islâmico, filho de Ali ibn Abu Taleb genro do Profeta Mohammad, sua mãe Fátima Al-zahra. Ao nascer, sua mãe Fátima levou-o até o profeta Mohammad onde recebeu o nome de Imam Hussein, e orou em seu ouvido direito e esquerdo a chamada da oração (Azan).
Imam Hussein viveu pouco tempo de sua infância com o profeta Mohammad, sendo criado assim na casa de seu pai Ali e adquirido todas as bases e fundamentos da doutrina Islâmica. Lá ele sempre mostrou junto ao seu irmão Imam Hassan, lealdade como também junto a sua comunidade; e os dois eram dignos de serem perfeitos dirigentes, quando, de forma indireta, sutilmente mostravam e ensinavam aos mais velhos, lições simples e lógicas de serem aceitas conforme as leis Alcorânicas.
Imam Hussein, viveu à época do falecimento tanto de seu avô, como mãe e pai. Quando o governo Islâmico é direcionado ao Imam Hassan, seu irmão mais velho, este assume o comando. Imam Hussein, respeitosamente, obedece a qualquer ordem a ele direcionando, dando assim um exemplo de vontade divina tanto na parte religiosa, quanto na parte administrativa e moral, terrena. Acordos que houve na época de seu irmão, com os intrusos chefiados por Mu’awia, foram aceitos pelo Imam Hussein, que não interveio pelo fato de não ser o Imam da época. Imam Hassan vem a falecer envenenado, e quem assume o poder é Imam Hussein.
Aqui começa a segunda etapa de nossa história, claro, que é um resumo dos resumos.
Hussein, o amado neto do profeta, nessa etapa, foi brutalmente assassinado, pelas forcas armadas de Yazid na Planície de Karbalá. Yazid, filho de Mu’awia, que se apropriou do posto de Califa de forma injusta, bruta representava a tirania e opressão de um governante hipócrita e desgraçado, como foi. Yazid queria que Hussein reconhecesse seu governo e se submetesse as ordens desse novo Califa. Logo Imam Hussein mostrou sua posição de que não aceitava de maneira alguma esse governo hipócrita, não lhe dando atenção e ensinando e mostrando ao povo que ele, o Imam Hussein, era sim o Imam da época, designado por Deus e firmado pelo seu avó, o profeta Mohammad na presença de todas as tribos da época. Dizia o profeta que: “ Imam Hassan e Imam Hussein eram os guias verdadeiros, onde estivessem sentados ou em pé isto é, estando ou não no cargo seriam os Imames de fato.” E a não aceitação do reconhecimento de Yazid pôr
parte de Hussein foi a salvação do Islã até os dias de hoje, de maneira que prevaleceram assim as doutrinas celestiais, apesar do massacre realizado pelo exercito de Yazid, sobre o qual mais adiante iremos contar a histôria isto é, narrar sobre o dia do massacre : ACHURA
Hussein sente-se apoiado por vários partes do mundo Islâmico que o conheciam dando-lhe cartas de apoio, e então se retirou por pouco tempo, em Meca, no templo de Kaaba, para fazer suas meditações e estar salvando as pessoas da matança, pelo fato de Kaaba ser considerada a cidade segura.
Mas para Yazid terrível ser humano, não existe cidade segura, nem o lícito ilícito e vice-versa, mandou alguns mercenários a fim de matar o Imam Hussein, dentro da cidade sagrada e segura.
Imam Hussein prepara sua tropa para enfrentar o inimigo convida os muçulmanos para a defesa do Islã guerreando contra o tirano Yazid. No começo, havia muitas pessoas mas até chegarem na cidade de Karbalá, só restaram uma parte de sua família e discípulos do Imam Hussein, que ao montar sua posição junto ao seu exército, tentou ainda colocar para o inimigo que a guerra não precisaria caso eles voltassem a aceitar o que seu avô o profeta Mohammad, os ordenara e ensinara, mas infelizmente, parecia que se falava com pedras exceto alguns como HUR. Imam Hussein então reservou a décima noite de Moharram para sua família e seus descípulos para lhe dar os últimos conselhos, e dizer lhe que os inimigos queriam só à ele e que quem quisesse voltar para casa, estaria livre desde já, que não seria obrigado a estar junto dele nessa ardorosa batalha. Mas o exercito de Hussein respondeu-lhe que ficaria até o último segundo. E Hussein, naquela noite, pôs-se a recitar o Alcorão sagrado que era sua alegria e fome. No dia seguinte Hussein escuta do outro lado do campo de batalha, hei?? Hussein estás com medo escondendo-te atrás de sua família. Era uma forma de provocação, Hussein começa a preparar seu exército que contava junto com sua família, 72 membros. Zeinab Al-Haura fica ao lado de Hussein o tempo inteiro, como forma de apoio e coragem a seu querido irmão. Hussein começa a mandar seus membros ao campo de batalha, inclusive seu filho Ali Akbar, assistindo ao massacre bruto por parte do exército inimigo que contava com milhares e milhares de soldados, assassinando assim o exército de Imam Hussein, de forma injusta, Hussein e seu exército viam que aquilo era a salvação da doutrina Islâmica, e não voltaram atrás, sequer um passo. Infelizmente, materialmente, Hussein ia cada vez mais perdendo seus membros um atrás do outro e ele olhava para seu exército e o via menor. Mais a força da fé e coragem era mais forte de qualquer fator externo, dando assim continuidade a todos os passos da estratégia de guerra contra o inimigo. Chega a vez do seu irmão mais novo Abu Fadel Al-Abbas denominado Abbas, entrar em ação, mas antes de partir Sukaina, filha do Imam Hussein, pede que ele lhe traga um pouco de água, pois sua família não aguentava mais. Abbas saiu com duas missões: a primeira de guerrear o inimigo e ao mesmo tempo trazer água para a família, carregando a bandeira do seu exército, Abbas chega ao campo de batalha, começa, o confronto com o inimigo durante o confronto leva rapidamente uma espadada em seu braço, separando de seu corpo, mais ele não desistia e continuava a enfrentar o inimigo quando Abbas leva mais uma espadada, só que agora cortando, seu segundo braço, deixando cair por total o pote de água que trazia para a família, Hussein, fica muito preocupado com o fato, e Abbas recebeu de Harmalah uma flechada em seu olho, ensanguentando-o e deixando-o sem que pudesse enxergar claramente, Abbas não desiste quando derepente sem mais leva uma pancada em sua cabeça deixando o cair de vez e grita em voz alta para que chegasse a Hussein.
Irmão Hussein, Saudação a ti, oh!… querido.
Imam Hussein ao escutar sai fervosamente correndo em direção a Abbas, e ao chegar perto de seu irmão fica totalmente triste ao ver a drástica cena, seu corpo quase que totalmente destruído por flechadas e pancadas de ferro.
Abbas diz: sem saber quem ali estava. Oh pôr aqueles que você adora espere chegar meu irmão que quero vê-lo pela última vez, Hussein diz: sou eu querido e amado irmão -: É você, Hussein?
-: Sim, sou eu Abbas.
-: Hussein, quando sai da tenda para o campo de batalha prometi a Sukaina, minha sobrinha, que lhe traria água, mas não consegui e estou envergonhado.
E Abbas, agonizando, dá seu último adeus ao Imam Hussein.
O Imam Hussein olha para Abbas e diz: “ Agora quebraste minha coluna, oh Irmão ” Hussein volta para a tenda e Zeinab diz: “ Irmão Hussein, Abbas trouxe-nos água?
-: Não Zeinab, Abbas também foi morto cruelmente.
Hussein vê que a família realmente está cansada e com muita sede, pega seu filho de alguns meses a pedido da sua esposa e de fora da tenda, levanta-o e diz.
-: Oh! … seres se a culpa é dos grandes, que culpa têm os pequenos?… Ao dizer isso, o exército do inimigo se dividiu, uns dando-lhe a razão e outros não, Ao ver esse fato, o líder do exército do inimigo chamado de Omar ibn Saad, rapidamente chamou um especialista em flechas a longa distancia e ordenou que matasse a criança. Em alguns minutos se via uma flecha cortando o pescoço do querido filho de Hussein.
Hussein ao ver mais uma vez esta cruel cena, voltou a tenda triste e entregou o filho a sua esposa Rabab dizendo: aqui esta seu filho assassinado. Hussein então olhou ao seu redor e viu que o único homem de sua família era ele, o mesmo Zeinab percebeu, Hussein diz a Zeinab: Prepare meu cavalo …
Zeinab foi a busca do cavalo de Hussein, obedecendo a seu irmão e entrega-o. Caindo em si Zeinab diz: “ Mas como meu coração é tão duro assim, qual irmã que traz um cavalo da morte para seu irmão?”
Hussein prepara os detalhes para sua última batalha sabendo que iria morrer, mas não voltou atrás manteve a posição, como, lição a todos nós para todas épocas em que vivemos não importa se nosso inimigo tem uma imensa força o que importa é a nossa fé que temos em Deus, trazendo-nos assim um grande exemplo que hoje temos no sul do Líbano e em outros lugares, que é um fato real que devemos sempre ter em mente que ACHURA e o dia do massacre do Imam Hussein não só foi para aquele tempo e sim para todos os tempos e que todos os dias são dias de ACHURA e todos as terras são de Karbalá. ACHURA é o modo de como o ser humano pode preservar sua vida com dignidade e sem desprezo por quem quer que seja. Devemos muito a Hussein pelo fato de no dia Karbalá doar tudo que tinha em prol ao Islã e aos oprimidos da terra.
E Hussein estaria satisfeito hoje com seus seguidores caso cada um de nós preservássemos o Islã. Não é só chorando por Hussein que iremos vencer todas as batalhas a nos destinadas, como defesa de nossa doutrina.
Hussein monta em seu cavalo após despedir da sua família quando escuta uma voz pôr de trás: Papai, Papai, oh!Papai
Hussein olha e diz: filha não machuque meu coração mais do que esta machucado.
Papai desce do cavalo por favor.
Hussein escuta, desce , e diz : “ que queres filha?”.
Sukaina filha de Hussein diz:“Papai, sei que daqui a pouco não o terei mais e gostaria que me fizesse um pouco de carinho, como o senhor fazia para os órfãos da cidade, e hoje serei igual a um deles.”
E Hussein faz o seu último carinho passando a mão em sua pequena e querida filha. Após o carinho, monta em seu cavalo e parte, quando mais uma vez escuta uma voz por de trás.
Hussein partiu dizendo: “Oh !..seres sou Hussein, filho de Ali, adoro a só um Deus e Mohammad é meu profeta e mensageiro divino. Quem quiser se salvar que venha até mim.” Hussein fez isto para lhes dar a última chance antes de morrer, mas ninguém o dava atenção. Até que Hussein começou a enfrentar o inimigo, corajosamente e Zeinab, do outro lado, preservando o herdeiro que queria lutar contra inimigo do pai, o Imam Zein Al-Abedin. Chegou um soldado de nome Harmala e, lançou uma flecha que atingiu seu sagrado coração, em cheio fazendo Imam Hussein cair de seu cavalo perto de uma árvore. O cavalo que era um ser irracional, mexendo sem parar suas patas, dava sinal de estimular Imam Hussein mas; irmãos, parecia ter chegado a hora de nosso querido Imam Hussein que já não tinha mais forças para prosseguir a batalha. Seu corpo estava enxaguado de sangue e , muito flechado, Imam Hussein olha para cima quando vê o inimigo desgraçado Chemer ibn Zil Jauchan cortar seu abençoado pescoço por total separando sua pura cabeça de seu corpo. O cavalo de Imam Hussein volta a tenda como se fosse um informante e Zeinab pára, ao ver a cena do cavalo sem Imam Hussein pergunta-lhe: Onde deixaste meu irmão? Já percebendo que seu irmão não fazia mais parte desta vida terrena, e que partira.
Acabou Zeinab, tudo se foi volte sozinha sem seu irmão.
Mas Zeinab continuou a proteger seu sobrinho, Imam Zein Al-Abedin. Os que ficaram foram levados como prisioneiros até o palácio de Yazid em Cham na Síria. E Zeinab lá lhes deu uma bela lição de vida pôr todos os fatos ocorridos dizendo que : “ Se Deus assim quis, pois que seja.” Tendo em seu discurso, postura de Ahl Al-Bait. Adquirida de seu pai Ali ibn Abu Taleb.
Irmãos, enquanto houver inimigos de nossa doutrina não poderemos viver em paz, e a força vem de dentro de cada um de nós, precisamos estar com os olhos abertos para todos os fatos que ocorrem diariamente, desde o trabalho de cada um, sua família, sua comunidade, sua doutrina, Imam Hussein poderia muito bem aceitar o posto de Yazid e deixar as coisas passarem em vão, mas não quis, pôs-se a frente de seu exército e disse ou a doutrina de Deus ou a sua morte.
Que a paz esteja com o Profeta Muhammad, o Iman Ali Abu Talib, o Imam Hussein, com Ali ibn Al-Hussein, e com os filhos de Al-Hussein e com os companheiros de Al-Hussein e todos os seu seguidores até o Juizo Final Inshallah!
Fonte: http://www.arresala.org.br/,
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