Autor: Manéh Hammad Al-Johani - Tradução:Prof. Abdallah mansur
Prefácio
A controvérsia a respeito da personalidade de Jesus Cristo (AS) é a principal diferença entre o Islamismo e o Cristianismo. Essa diferença mantém os seguidores das duas religiões separados. Os muçulmanos olham para Jesus Cristo (AS)como um grande Profeta de Deus e amam-no e respeitam-no tanto quanto respeitam Abraão (AS) , Moises (AS) e Muhammad (S) . Os cristãos, por outro lado, consideram Jesus Cristo (AS) como Deus ou filho de Deus, conceito este que os muçulmanos não podem aceitar. O Islamismo ensina que Jesus Cristo (AS) jamais pretendeu isso para a sua pessoa. Na realidade, todas as doutrinas cardeais que são rejeitadas pelo Islamismo concentram-se em torno da personalidade de Jesus Cristo (AS). Elas são especificamente:
1. A Trindade
2. A Divindade de Jesus Cristo (AS)
3. A Filiação Divina de Jesus Cristo (AS)
4. O Pecado Original e
5. A expiação
Está claro que todos esses dogmas da super exaltação de Jesus Cristo (AS), bem acima do que Deus quer. Essas diferenças focalizadas na personalidade de Jesus Cristo (AS) obscureceram as muitas similaridades que há entre o Cristianismo e os Islamismo. Alguns dos exemplos são o sistema moral e a ênfase nos princípios humanos. Elas tem até mesmo obscurecido as crenças que os muçulmanos associam a Jesus Cristo (AS) .
Os dois artigos que se seguem tem como finalidade apresentarem a imagem verdadeira de Jesus Cristo (AS) no Islamismo e explicarem porque os cristãos se desviaram de seus ensinamentos originais. O primeiro artigo indica, também, que muitos doutos e pensadores, que ainda se encontram dentro do Cristianismo, estão, gradualmente, passando a concordarem, em muitos casos sem o perceberem, com o ponto de vista do Islamismo. Em outras palavras, a verdade Muçulmana torna-se mais evidente com o passar do tempo. Deus, no Alcorão Sagrado faz alusão a isso no seguinte versículo:
“Mostraremos a eles Nossos milagres nos horizontes e em suas próprias pessoas, até que fique claro para eles, que ele (o Alcorão) é a verdade. (41:53)”
Jesus Cristo (AS) No Islam
O ponto de vista do Islam sobre Jesus Cristo (AS), situa-se entre dois extremos, os judeus, que rejeitaram a Jesus Cristo (AS) , como um Profeta de Deus, taxaram-no de impostor, os cristãos, por outro lado consideram-no o filho de Deus e adoram-no como tal.
O Islam considera Jesus Cristo (AS), um dos grandes Profetas de Deus, e o respeita tanto quanto a Abraão (AS), Moises (AS) e Muhammad (S), isto está em conformidade com o ponto de vista muçulmano da Unicidade de Deus, da Unicidade do guiamento Divino, e do papel complementar das subseqüentes mensagens dos Mensageiros de Deus.
A essência do Islam, que é a submissão voluntária à vontade de Deus, foi revelada a Adão , que a passou aos seus filhos, todas as revelações seguintes a Noé (AS) , Abraão (AS) , Moises (AS) , Jesus Cristo (AS) e Muhammad (S) , foram em conformidade com aquela mensagem.
Além de algumas elaborações definindo a relação entre o homem e Deus, o homem e o seu meio-ambiente, e o modo de se viver de acordo à com as instruções de Deus.
Portanto, qualquer contradição existente entre as religiões reveladas é vista, pelo Islam como um elemento feito pelo homem, introduzido nestas religiões.
Apesar de que o Alcorão Sagrado, não apresenta um relatório detalhado da vida de Jesus Cristo (AS) , ele realça os aspectos importantes de seu nascimento, sua missão e sua ascensão ao céu e emite julgamentos sobre as crenças cristãs relacionadas com Jesus Cristo (AS) .
Virgem Maria (AS)
As considerações do Alcorão Sagrado, sobre Jesus Cristo (AS) , começam com a concepção de sua mãe, Maria (AS) , a esposa de Imran, a mãe de Maria (AS), fez o voto de dedicar a criança que teria ao serviço de Deus no Templo.
Zacarias, que tomava conta de Maria (AS), costumava encontrar alimentos com Maria (AS) , quando ele lhe perguntava como ela o conseguiu, ela responde que provinha de Deus.
Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
"Recorda-te de quando a mulher de Imran disse: Ó senhor meu, é certo que consagrei a Ti, integralmente, o fruto de meu ventre; aceita-o, porque és o Oniouvinte, o Sapientíssimo. E quando concebeu, disse: Ó Senhor meu, concebi uma menina. Mas Deus bem sabia o que tinha concebido, e um varão não é o mesmo que uma mulher. Eis que a chamo Maria; ponha-o, bem como à sua descendência, sob a Tua proteção, contra o maldito Satanás. Seu Senhor a aceitou benevolente e a educou esmeradamente, confiado-a a Zacarias. Cada vez que Zacarias a visitava, no oratório, encontrava-a provida de alimentos, e lhe perguntava: Ó Maria, de onde te vem isso? Ele respondia: de Deus! Porque Deus agracia imensuravelmente a quem Lhe apraz.'' (3ª surata Al-Imra, versículos 35 aos 37).
Boas Novas e o Nascimento de Jesus Cristo (AS)
Quando Maria (AS) se tornou adulta, o Espírito Fiel (Anjo Gabriel) apareceu a Maria (AS), em personificado na forma de um homem, trazendo-lhe a noticia de que ela iria ter um filho.
Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
"E menciona Maria, no Livro, a qual se separou de sua família, indo a um local que dava para o Leste. E colocou uma cortina para ocultar-se dela (da família), e lhe enviamos o Nosso Espírito, que lhe apareceu personificado, como um homem perfeito. Disse-lhe ela: Guardo-me de ti no Clemente, se é que temes a Deus. Explicou-lhe: Sou tão somente o mensageiro de teu Senhor, para agraciar-te com um filho imaculado. Disse-lhe: Como poderei Ter um filho, se nenhum homem me tocou e jamais deixei de ser casta? Disse-lhe: Assim será, porque teu Senhor disse: isso Me é fácil! E faremos disto um sinal para os homens, e será um aprova de Nossa misericórdia. E foi uma ordem inexorável.'' (19ª surata Mariam versículos 16 aos 21).
''E quando os anjos disseram: Ó Maria, por certo que Deus te anuncia o Seu Verbo, cujo nome será o Messias, Jesus Cristo, filho de Maria, nobre neste mundo e no outro, e que se contará entre os diletos de Deus. Falará aos homens, ainda no berço, bem como na maturidade, e se contará entre os virtuosos. Perguntou: Ó Senhor meu, como poderei ter um filho, se mortal algum jamais me tocou? Disse-lhe o anjo: Assim será. Deus cria o que deseja, posto que quando decreta algo, diz: Seja! e será!'' (3ª Surata Al Imran, versículos 45 e 47).
Maria (AS), milagrosamente, concebeu a criança e se retirou para um lugar distante, onde aguardou o seu parto, o Alcorão Sagrado, numa Surata intitulada ''Maria (AS)m (AS)'', nos conta como Maria (AS), se sentiu e o que os Judeus lhe disseram quando ela trouxe a criança para casa.
Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
''E quando concebeu retirou-se, com o seu rebento a um lugar afastado. As dores do parto a constrangeram a refugiar-se junto a uma tamareira. Disse: Oxalá eu tivesse morrido antes disto, ficando completamente esquecida. Porém, chamou-a uma voz, junto a ela: Não te atormentes, porque teu Senhor fez correr um riacho a teus pés! E sacode o tronco da tamareira, de onde cairão sobre ti tâmaras maduras e frescas.
Come, pois, bebe e consola-te; e se vires algum humano, fazei-o saber que fizeste um voto de jejum ao Clemente, e que hoje não poderás falar com pessoa alguma. Regressou ao seu povo levando o filho nos braços. E lhe disseram: Ó Maria, eis que fizeste algo extraordinário ! Ó irmã de Aarão, teu pai jamais foi um homem do mal, nem tua mãe uma mulher sem castidade! Então ela lhes indicou que interrogassem o menino.
Disseram: Com falaremos a uma criança que ainda está no berço? Ele lhes disse: Sou o Servo de Deus, o Qual me concedeu o Livro e me designou como profeta. Fez-me abençoado, onde quer que eu esteja, e me encomendou a oração e a paga do zakat enquanto eu viver. E me fez piedoso para com minha mãe, não permitindo que eu seja arrogante ou rebelde. A paz está comigo, desde o dia em que eu nasci; estará comigo no dia em que eu morrer, bem como no dia em que eu for ressuscitado. '' ( 19ª Surata Mariam, versículos 22 ao 33).
A missão de Jesus (AS) , e anunciada de duas maneiras; ele iria ser um Sinal para os homens; seu maravilhoso nascimento e sua maravilhosa vida iriam trazer a volta de Deus a um Mundo ateu; e sua missão trazer consolo e salvação ao que se arrependessem.
Este, de um modo ou de outro é o caso que se passa com todos os mensageiros de Deus, e foi, proeminentemente assim, no caso do Profeta Muhammad (S) , mas o ponto principal aqui, é que israelitas, para os quais Jesus Cristo (AS) , foi enviado, para quem a mensagem, era verdadeiramente um Evangelho de misericórdia, eram um povo de coração duro.
Jesus (AS) Não é Filho de Deus
No mesmo capitulo, logo em seguida à citação acima, Deus garantiu á Muhammad (S) , e ao mundo inteiro, que aquilo que Ele havia revelado ao Profeta Muhammad (S) , e que estava escrito no Alcorão Sagrado, é a mais pura verdade a respeito de Jesus Cristo (AS) , apesar de que os cristãos, possam não acreditar nela. Jesus Cristo (AS) , não é o filho de Deus, mas sim como é obvio, ele o filho de Maria (AS) , tão somente.
Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
''Este é Jesus, filho de Maria; é a pura verdade, da qual duvidam. É inadmissível que Deus tenha tido um filho. Glorificado seja! Quando decide uma coisa, basta-lhe dizer: Seja! e é.'' (19ª Surata Mariam, versículos 34 e35)
Após está incisa declaração sobre a natureza de Jesus Cristo (AS) , Deus ordenou ao Profeta Muhammad (S) , para convocar os cristãos para a adoção de uma medida justa, que é a adoração de apenas um Deus Único.
Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
'E Deus é o meu Senhor e o vosso. Adorai-o, pois! Esta é a Senda Reta!'' (19ª Surata Mariam, versículo 36).
A rejeição da idéia de Deus Ter arranjado um filho para Si é relatada mais tarde na mesma Surata, com muito mais eloqüência, Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
"Afirmaram: o Clemente teve um filho! Sem dúvida que haveis proferido uma heresia. Pôr isso, pouco faltou para que os céus se fundissem, a terra se fendesse es montanhas, desmoronassem. Isso, pôr terem atribuído um filho ao Clemente, Quando é inadmissível que o Clemente houvesse tido um filho. Sabei que tudo quanto existe no céus e na terra comparecerá, como servo, ante o Clemente. Ele já os destacou e os enumerou com exatidão." (19ª surata Mariam, versículos 88 aos 94).
O Alcorão Sagrado reconhece o fato de que Jesus Cristo (AS) , não teve nenhum pai humano, porém, isso não faz dele o filho de Deus, e nem Deus em pessoa, pôr este critério, Adão , estaria muito mais habilitado a ser o filho de Deus, porque ele não tinha pai, e nem mãe, pôr isso o Alcorão Sagrado, chama a atenção para a milagrosa criação de ambos, Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
''O exemplo de Jesus, ante Deus, é idêntico ao de Adão, que Ele criou do pó; então lhe disse: Seja! E foi. “(3ª Surata Imram, versículo 59).
O Alcorão Sagrado, rejeita o conceito da Trindade tão energicamente, quanto rejeita a filiação de Jesus Cristo (AS) , isto porque Deus é Único, está é essência de todas as revelações monoteístas, três, pôr dedução e pela simples aritmética não é um, o Alcorão Sagrado, Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
''Ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão somente um Mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria, pôr intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Deus e em Seus Mensageiros e não digais: Trindade! Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está hipótese de Ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto a nos céus e na terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião. O Messias não desdenha ser um servo de Deus, assim como tampouco o fizeram os anjos próximos de Deus. Mas aqueles que desdenharam a Sua adoração e se ensoberbeceram, Ele os congregará todos ante Si. '' (4ª Al Nisa, versículos 171 e 172).
Os versículos continuam a chamar a atenção do povo, para a prova que Deus o Altíssimo revelou ao Profeta Muhammad (S) , Deus o Altíssimo, sabe que o povo, freqüentemente, herda certas idéias e crenças, que incluem entre outras coisas, os erros e as interpretações das gerações anteriores, e estes povos não têm como descobrir pôr si só estes erros, pôr este motivo, Deus o Altíssimo, apresenta o Alcorão Sagrado, como prova para um povo como este, Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
''Ó humanos, já vos chegou uma prova convincente, do vosso Senhor, e vos enviamos uma translúcida Luz. Aqueles que crêem em deus, e a ele se apegam, introduzi-los-á em Sua Misericórdia e Sua Graça, e os encaminhará até Ele, pôr meio da senda reta. '' (4ª Al Nisa, versículos 174 e 175).
A negação da divindade de Jesus Cristo (AS), e conseqüentemente a divindade de Maria (AS) , é apresentado no Alcorão Sagrado, como um tópico do diálogo entre Deus o Altíssimo, e Jesus Cristo (AS) , no Dia do Juízo Final.
Todos os Mensageiros de todas as nações serão reunidos perante Deus o Altíssimo, e Ele perguntará aos Mensageiros como ;e que fora recebidos pôr seus povos, e o que foi que eles lhes disseram. E entre estes estará, Jesus Cristo (AS) , Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
"E recorda-te de quando deus disse: Ó Jesus, filho de Maria! Foste tu que disseste aos homens: Tomai a mim e a minha mãe pôr duas divindades, em vez de Deus? Respondeu: Glorificado sejas! Ë inconcebívelue que eu tenha dito o que pôr direito não me corresponde. Se o tivesse dito, tê-lo-ias sabido, porque Tu conheces a natureza da minha mente, ao passo que ignoro o que encerra a Tua. Somente Tu és o conhecedor do incognoscível. Não lhes disse, senão o que me ordenastes: Adorai a Deus, meu Senhor e o vosso! E enquanto permaneci entre eles, fui testemunha contra eles; e quando quiseste encerrar os meus dias na terra, foste Tu o seu Único observador, porque és Testemunha de tudo. Se Tu os castigas é porque são teus servos; e se o perdoas; é porque Tu és o Poderoso, o Prudentíssimo.'' (5ª Surata Al Máida, versículos 116 ao 118).
Jesus Cristo (AS), aqui dá a compreender que era mortal, e que seu conhecimento era limitado, como o de um simples mortal.
A Missão de Jesus (AS)
Se o Alcorão Sagrado nega a trindade e a filiação divina de Jesus (AS) , então, de acordo com o Alcorão Sagrado, qual foi a verdadeira missão de Jesus (AS) ?
Jesus (AS) , foi um dos elos da longa cadeia de Profetas e Mensageiros que foram enviados pôr Deus o Altíssimo, para as varias sociedades e nações sempre que necessitavam de guiamento Ou se desviavam dos ensinamentos de Deus. Jesus (AS) , foi especialmente preparado pôr Deus para ser mandado para os judeus, que haviam se desviado do ensinamentos de Moises (AS) , e outros Mensageiros.
Assim como milagrosamente apoiado pôr Deus na concepção, no nascimento e na infância, ele também, foi apoiado pôr numerosos milagres para provarem que ele era um Mensageiro de Deus. Todavia, a maioria dos judeus rejeitaram, e rejeitam o seu ministério, o Alcorão Sagrado nos informa sobre a missão de Jesus Cristo (AS).
Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
"Ele lhe ensinará o Livro, a sabedoria, a Torah e o evangelho. E ele será um Mensageiro par os israelitas, e lhes dirá: Apresento-vos um sinal do vosso Senhor.
Plasmarei de barro a figura de um pássaro, à qual darei vida, e a figura será um pássaro, com beneplácito de Deus, curarei o cego de nascença e o leproso; ressuscitarei os mortos, com anuência de Deus, e vos revelarei o consumis e o que entesourais em vossas em casas. Nisso ha um sinal para vós, se sois fiéis. vim para confirmar-vos a Torah, que vos chegou antes de mim, e para liberar-vos algo que vos está vedado. Eu vim como um sinal de vosso Senhor. Temei a Deus, pois, e obedecei-me. Sabei que Deus é meu Senhor e o vosso. Adorei-O, pois. Essa é a senda reta.'' (3ª Surata Imran, versículos 48 a 58).
Em outro versículo do Alcorão Sagrado, Jesus Cristo (AS) , confirmou a validade da Torah, que foi revelada a Moises (AS) , e também trouxe a boa nova da chegada de um Mensageiro final depois dele. Isto está claramente indicado no versículo seguinte do Alcorão Sagrado. Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
"E de quando Jesus, filho de Maria, disse: Ó israelitas, em verdade, sou o Mensageiro de Deus, enviado a vós, corroborante de tudo quanto a Torah antecipou no tocante às predições, e alvissareiro, de um Mensageiro que virá depois de mim, cujo nome será Ahmad! Entretanto, quando lhes apresentou as evidências, disseram: Isto é pura magia!'' (61ª Surata As Saf, versículo 6).
A referencia a respeito do Mensageiro sobre quem Jesus Cristo (AS) , deu a boa nova consta tanto no Velho, como Novo Testamento da Bíblia, o Velho Testamento contém diversa profecias que só podem ser aplicadas ao Profeta Muhammad (S).
Citaremos apenas uma delas, que não se aplica a ninguém mais, exceto ao Profeta Muhammad (S).
Está profecia que foi endereçada a Moises (AS) , disse que Deus iria enviar, dentre os irmãos, dos israelitas, um Profeta como Moises (AS) , que seria um fundador, um líder e um modelo para uma comunidade de crentes.
Como cita a Bíblia no Deuteronômio 18: 18-20:
''Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu e porei as Minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que Eu lhe ordenar. E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras que ele falar em Meu Nome, eu o requererei dele. Porém o profeta presumir soberbamente de falar alguma palavra em Meu Nome, que Eu lhe não tenho mandado falar, ou que falar em nome de outros deuses o tal profeta
morrerá. ''
Qualquer um que esteja familiarizado com a vida do Profeta Muhammad (S), poderá, facilmente perceber que ninguém se ajusta melhor à descrição acima do o Profeta.
Foi o Profeta Muhammad (S) , e não Jesus Cristo (AS) , que, assim como Moises (AS) nasceu de pais normais, casou-se, fundou uma comunidade crente, estabeleceu uma grande lei e teve uma morte natural.
Um estudo cuidadoso do Novo Testamento mostra que esse mesmo Profeta, foi mencionado pôr Jesus Cristo (AS) , em João 14: 16-17:
"Ele vos dará outro Consolador, para ficar convosco para sempre, bem como o Espírito da Verdade."
Depois, uma descrição específica desse Espírito da Verdade, e de seu papel, é dada pôr João 16: 13-14:
"Quando o Espírito da Verdade vier, ele vos guiará para toda a verdade, porque ele não falará com autoridade própria, mas, seja lá o que for que ele ouvir, ele falará e vos declarará coisas que estarão para virem."
Os termos da profecia não justificam a conclusão usualmente atribuída a ela, nomeadamente, que ela refere-se ao Espírito Santo, a explicação do Espírito Santo está excluída pôr um versículo anterior, em João que é seguinte:
"No entanto, eu vos informo da verdade: é para o vosso bem, que eu vou embora, pois, se eu não for, o Consolador não virá para vós."
Está claro na Bíblia que o Espírito Santo costumava visitar os homens, antes e durante o tempo da vida de Jesus (AS) , João o Batista , foi tomado pelo Espírito Santo, antes de nascer e o próprio , recebeu-o em forma de pombo.
As características desse Consolador, como pode ser deduzido da profecia, são as seguintes:
1- ele não virá, enquanto Jesus Cristo (AS) , não partir;
2- ele permanecerá para sempre com os crentes;
3- ele glorificará Jesus Cristo (AS);
4- ele falará aquilo que ouvir de Deus;
Essas características são aplicáveis apenas ao Profeta Muhammad (S) , como mostram as seguintes observações:
1- O Profeta Muhammad (S) . Houve entre eles um período de 600 anos, a missão de Jesus Cristo (AS) foi limitada às ovelhas perdidas da casa de Israel, porém, a mensagem do Profeta Muhammad (S) , foi Universal, isto explica a segunda característica;
2- Somente a mensagem do Profeta Muhammad (S) , foi destinada pôr Deus para ser Universal e perpétua, isto está de acordo com a afirmação de que o Conselheiro permanecerá para sempre com os fiéis;
3- Nenhum Profeta glorificou tanto Jesus Cristo (AS) tanto quanto o Profeta Muhammad (S) o fez. Os Judeus taxaram-no de impostor e acusaram a sua mãe Maria (AS) de imoralidade, os Judeus tentaram crucificá-lo, o Profeta Muhammad (S) , considerou Jesus Cristo (AS) como sendo um grande Profeta, e como sendo ''a Palavra de Deus''.
O Alcorão Sagrado atribui-lhe milagres que não são mencionados na Bíblia, Maria (AS) a mais casta de todas as mulheres e a melhor de todas as mulheres do Paraíso.
Portanto, o Profeta Muhammad (S) , realmente glorificou a Jesus Cristo (AS)
4- A quarta característica é perfeitamente aplicada ao Profeta Muhammad (S) , o Alcorão foi revelado ao Profeta Muhammad (S) , pôr intermédio do Arcanjo Gabriel , quando Gabriel acabava de recitar um trecho do Alcorão ao Profeta Muhammad (S) , ele imediatamente a transmitia textualmente a seus companheiros e escribas o que ouvira de Gabriel , sem acrescentar, modificar ou esquecer nada do que lhe fora revelado pelo Arcanjo Gabriel .
O Alcorão descreve o Profeta Muhammad (S) , dizendo:
"Ele não fala de sua própria imaginação. Ele fala aquilo que lhe é revelado''. (53ª Surata An Najm,versículos 3 e 40).
Se compararmos isso com a passagem Bíblica, ''ele não falará com autoridade própria'', vemos a impressionante semelhança entre as características do Conselheiro e as do Profeta Muhammad (S).
Essas e outras profecias do Velho e Novo Testamento predizem em temos inequívocos o advento do Profeta Muhammad (S) ,que é rejeitado pêlos Judeus e Cristãos, que se baseiam mais em más e tendenciosas interpretações do que num estudo cuidadoso da Bíblia, do Alcorão e dos novos descobrimentos no campo da religião comparada.
Jesus (AS) Foi Elevado Aos Céus
É um triste fato da história, que são muitos os que não seguem o caminho reto, para qual Jesus Cristo (AS) , conclamou as pessoas, ele foi seguido pôr poucos discípulos, que foram inspirados pôr Deus, para o apoiarem.
E não é só isso, mas também, os não crentes conspiraram, como o fizeram com Profeta Muhammad (S) , seis séculos mais tarde, para matar Jesus Cristo (AS) , porém Deus tinha um plano melhor para ele e seus seguidores, como o Alcorão Sagrado nos conta nos versículos seguintes.
Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
"E quando Jesus lhes sentiu a incredulidade, disse: Quem seriam os meus colaboradores na causa de Deus? Os discípulos disseram: Nós seremos os colaboradores, porque cremos em Deus; e testemunhamos que somos muçulmanos. Ó Senhor nosso, cremos no que tens revelado e seguimos o Mensageiro; inscreve-nos, pois, entre os testemunhadores. Porém, os judeus conspiraram contra Jesus; e Deus, pôr sua parte planejou, porque é o melhor dos planejadores. E quando Deus disse: Ó Jesus, pôr certo que porei termo à tua estada na terra; ascender-te-ei até Mim e salvar-te-ei dos incrédulos, fazendo prevalecer sobre eles os teus prosélitos, até ao dia da Ressurreição. Então, a Mim será o vosso retorno e julgarei as questões pelas quais divergis. Quanto aos incrédulos, castigá-los-ei severamente, neste mundo e no outro, e jamais terão protetores. '' (3ª Surata Imran, versículos 52 ao 56).
Como os versículos acima indicam Jesus Cristo (AS) foi elevado ao céu sem morrer, isto significa, que de acordo com o Alcorão Sagrado, ele não foi crucificado, o plano do inimigos de Jesus Cristo (AS) era o de colocarem-no para morrer na cruz, porém, Deus salvo-o e alguma outra pessoa foi crucificada, essa trama e a falsa acusação a Maria (AS) são consideradas pelo Alcorão Sagrado, como sendo alguns dos pecados dos judeus, tudo isto está claro na seguinte citação.
Deus o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
'E pôr blasfemarem e dizerem graves calúnias acerca de Maria. E pôr dizerem: Matamos um Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, se não que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram. Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo. Nenhum dos adeptos do Livro deixara de acreditar nele (Jesus), antes da sua morte, e, o Dia da Ressurreição, testemunhara contra eles. '' (4ª Surata An Nisá, versículos 156 ao 159).
Quem foi a pessoa que foi crucificada em vez de Jesus Cristo (AS) ?
O Alcorão Sagrado não desenvolve esse ponto e nem fornece qualquer resposta a essa pergunta, os interpretes do Alcorão Sagrado sugeriram uns poucos nomes. Todavia, todos eles são frutos de suposições pessoais não sustentadas pelo Alcorão Sagrado ou pêlos dizeres do Profeta Muhammad (S) .
O final da vida de Jesus Cristo (AS) , na terra, está tão envolto em mistérios quanto a sua natividade, e ainda coma de fato, está também o período da maior parte da sua vida particular, com exceção dos três principais anos do seu sacerdócio.
Não será nada proveitoso discutir sobre as muitas dúvidas e conjecturas, existentes entre as primitivas seitas cristãs, e entre os teólogos muçulmanos.
As igrejas cristãs ortodoxas têm como ponto cardeal da sua doutrina que a vida de Jesus Cristo (AS) , chegou ao seu término na cruz, que ele morreu e foi sepultado, que no terceiro dia ressuscitou corporealmente, com seus ferimentos curados, caminhou e conversou, e comeu com seus discípulos e que depois foi levado, fisicamente, para o céu.
Esta explicação é necessária para a doutrina teológica do sacrifício e da expiação vicária dos pecados, mas é rejeitada pelo Islam. Contudo, algumas das primeiríssimas seitas cristãs não acreditavam que Jesus Cristo (AS) , tivesse sido morto na cruz. Os basilídios acreditavam que um outro indivíduo lhes serviu de substituto.
O Evangelho de Barnabé sustenta a teoria da substituição na cruz, o ensinamento Alcorânico diz Jesus Cristo (AS) , não foi crucificado, nem morto pêlos judeus não obstante existissem certas circunstâncias aparentes, que produziram a ilusão nas mentes de alguns de seus inimigos; que as disposições, as dúvidas e conjecturas sobre tais assuntos são vãs ; e que ele foi elevado até Deus.
Isto quer dizer que Jesus Cristo (AS) , voltara antes do Dia do Juízo Final, novamente, a Segunda vinda não está claramente mencionada no Alcorão Sagrado, no entanto, os exegetas do Alcorão Sagrado entenderam o ultimo versículo da citação acima:
"Nenhum dos adeptos do Livro deixara de acreditar nele (Jesus), antes da sua
morte, e, o Dia da Ressurreição, testemunhara contra eles."
Como significando que Jesus Cristo (AS) ), e que todos os cristãos e judeus crerão
nele antes dele morrer.
Essa forma de entender é sustentada pêlos dizeres autênticos do Profeta Muhammad (S) .
Pontos a Serem Considerados
Depois de ler essa exposição, um cristão crente poderá dizer: “Isto é o que os muçulmanos, que nós sempre consideramos pagãos e infiéis,dizem a respeito de Jesus Cristo (AS)” . Porém, o ponto de vista que o Alcorão apresenta merece, para dizer o mínimo, sérias considerações por parte daqueles que realmente se preocupam acerca de
Deus, da fé e até mesmo pelo próprio cristianismo, pelas seguintes razões:
1. O Alcorão é a ultima versão da revelação de Deus e o que ele diz é a verdade definitiva. Isso pode não significar muito para aqueles que não acreditam no Alcorão como tal. Todavia, a História do Alcorão, a crítica textual moderna e a pesquisa científica do conteúdo dessa escritura não deixa dúvida sobre a verdade que contém. As declarações, que são freqüentemente feitas de que o Alcorão é a palavra de Muhammad (S) , que copiou as suas informações de fontes judias e cristãs, são emitidas por pessoas, que não conhecem a História do mundo, o Alcorão ou Muhammad (S) . A primeira tradução árabe da Bíblia surgiu dois séculos após a missão de Muhammad (S) . Se adicionarmos a isso o analfabetismo de Muhammad (S) e a escassez de livros religiosos em qualquer língua afora as igrejas e templos no século VI, podemos compreender o absurdo dessa alegação.
2. A Unicidade e universalidade da mensagem de Deus exigem que o povo aceite todos os mensageiros de Deus. A rejeição de um deles equivale á rejeição de todos eles. Os judeus rejeitam as missões de Jesus Cristo (AS) e Muhammad (S) ; os cristãos rejeitam a missão de Muhammad (S) ; ao passo que os muçulmanos aceitam todos elas, mas rejeitam interpretações históricas incorretas e elementos humanos nessas missões.
3. Por causa do Alcorão, os muçulmanos amam e respeitam Jesus Cristo (AS) assim como eles amam e respeitam o Profeta Muhammad (S) E ainda mais, o Alcorão relata alguns milagres de Jesus Cristo (AS) , que não são relatados no atual Evangelho atual. Por exemplo, o Alcorão conta que Jesus Cristo (AS) falou ainda no berço e foi capaz de informar ao povo o que haviam comido e o que guardavam em suas casas, apenas para mencionar alguns poucos deles.
4. É do conhecimento comum, que a divindade de Cristo foi introduzida pelo
Apóstolo Paulo e seus seguidores e foi estabelecida passando por cima de milhões de cadáveres de cristãos através da História, que evocaram a muita bem conhecida advertência de Castilho de que “queimar um homem não é provar uma doutrina” .
5. A escolha dos atuais quatro evangelhos foi imposta na conferência de Nicéia no ano 325 da Era Cristã, sob os auspícios do Imperador pagão, Constantino, por motivos políticos. Literalmente, centenas de Evangelhos e escritos religiosos foram considerados apócrifos, isto é, livros de autenticidade duvidosa. Alguns desses livros foram escritos pelos discípulos de Jesus Cristo (AS) . Se eles não eram mais autênticos dos que os quatro Evangelhos, eram pelo menos, de igual autenticidade.
Alguns deles ainda se encontram disponíveis, tais como, o Evangelho de Barnabé e o Pastor de Hermas, que concordam com o Alcorão.
6. O conceito unitário e a humanidade de Jesus Cristo (AS) não são sustentados apenas pelos muçulmanos, mas também pelos judeus e alguns grupos primitivos da Cristandade, como os Ebionistas, os Cerintianos, os Basililidenses, os Capocratianos e os Hipisistarianos, para mencionar diversas seitas primitivas. Os Arianos, os Paulicianos e os Godos também, aceitaram Jesus Cristo (AS) como um Profeta de Deus. Até mesmo na Era Moderna há igrejas na Ásia e África, a Igreja Unitarista e os Testemunhas de Jeová, que não adoram Jesus Cristo (AS) como sendo Deus.
7. Os mais sérios estudos da Bíblia mostraram que ela contém uma grande parte de adições, que nem Jesus Cristo (AS) ou os escritores dos Evangelhos disseram. A igreja, como Heinz Zahrnt disse: “colocou palavras na boca de Jesus Cristo (AS) , que ele nunca falou e atribuiu a ele ações que nunca fez” Alguns membros da igreja chegaram a essas conclusões.No entanto, elas são mantidas em segredo e acham-se disponíveis apenas para alguns especialistas. Um desses, que mostraram que muito daquilo que a igreja diz a respeito de Jesus Cristo (AS) não tem fundamento, é Rudolf Augustein em seu livro Jesus Cristo (AS), Filho do Homem, (publicado na Alemanha em 1972 e traduzido para o inglês em 1977)
8. O problema com a Cristandade atual é que a personalidade de Jesus Cristo (AS) está mal entendida. A natureza, a missão e a alegada morte e ressurreição de Jesus Cristo (AS) , são todas elas desafiadas por estudos desse campo. Um desses é um livro intitulado: O Mito do Deus Encarnado, que apareceu em 1077 (editado por John Hick) e escrito por diversos doutos em teologia, na Inglaterra. A sua conclusão é que Jesus Cristo (AS) foi “um homem aprovado por Deus, para um papel especial, dentro de uma finalidade divina e ... o último conceito de que ele é Deus Encarnado ... é uma forma mitológica ou poética de expressar a sua significância para nós.” O melhor que George Carey pode dizer em sua tentativa de refutar as descobertas desses teólogos foi, que a menos que se aceite Jesus Cristo (AS) como Deus Encarnado não se conseguirá ter a capacidade de compreender a missão de Jesus Cristo (AS) ou explicar o seu impacto sobre o povo. Definitivamente, esse é um argumento muito fraco, porque todos os grandes Profetas, como Abraão (AS) , Moises (AS) e Muhammad (S) tiveram um tremendo impacto sobre o povo e nenhum deles alegou ser Deus ou filho de Deus.
9. É claro que o conceito da Trindade não se acha disponível até mesmo no texto presente da Bíblia. Não se pode dizer que a expressão “Filho de Deus” tenha vindo do próprio Jesus Cristo (AS) . Hasting, no “O Dicionário da Bíblia” diz: “Que Jesus Cristo (AS) a tenha usado pessoalmente, é duvidoso”. Em minhas leituras da Bíblia, encontrei apenas dois casos em João, Capítulos 5 e 11, nos quais Jesus Cristo (AS) usa a expressão “filho de Deus” ao se referir a si mesmo. Nos outros casos, elas foram usadas por outrem. Até mesmos esses, são muito limitados. Todavia, até mesmo se o título “filho de Deus” foi usado pelo próprio Jesus Cristo (AS) , deve-se lembrar os seguintes pontos:
a) Como um douto da Bíblia disse: “o uso semita jamais permitiria o sentido literal, ainda que tal expressão fosse interpretada literalmente no mundo Helênico dos seguidores de Jesus Cristo (AS)”.
b) As palavras gregas do Novo Testamento usadas para “filho” são pias e paida, que significam “servo” ou “filho no sentido de servo”; que são traduzidas como filho, referindo-se a Jesus Cristo (AS) e servo, referindo-se a outrem, em algumas traduções da Bíblia (Mufassir, pg 15).
c) O título “filho do homem” que é a designação que Jesus Cristo (AS) usou para
si mesmo, que ocorre 81 vezes nos Evangelhos é a clara descrição e ênfase dada por Jesus Cristo (AS) a respeito de sua humanidade. Essa interpretação clássica que é dada a esse título é a de que ela é usada para enfatizar o lado humano de Jesus Cristo (AS) . Agora, a indagação que é sugerida é: Será que os Cristãos Contemporâneos enfatizam esses aspectos de Jesus Cristo (AS) ?
O Papa Contradiz a Bíblia
O relato Bíblico tradicional sobre a crucificação de Jesus Cristo (AS) é a de que ele foi preso e crucificado por ordem e planejamento do rabino Chefe e dos Anciãos Judeus. Esse relato foi repudiado em 1960 pela mais alta autoridade Cristã Católica, o Papa. Ele emitiu uma declaração, na qual disse que os judeus não tiveram nada a ver com a crucificação de Jesus Cristo (AS) Isso, definitivamente, contradiz o relato Bíblico. Você poderá dizer: “Isso é um decreto político” Isso está de acordo com o que os muçulmanos andam dizendo: A Igreja introduziu muitos elementos no Cristianismo e foi influenciada por muitos fatores, que fizeram com que o seu ponto de vista sobre o Cristianismo fosse não somente variável, mas de um modo geral, que também contradissesse as formas primitivas do Cristianismo.
A Religião Versus Ciência
Os pontos de vista religiosos concernentes a deus, á Bíblia e á relação do homem com Deus apresentados pela igreja, forçou o povo a fazer uma escolha infeliz: a Ciência ou Deus. As pessoas mais instruídas chegaram á conclusão de que não se pode ser um cientista ou uma pessoa culta e ser Cristão. Dessa maneira, muitos filósofos, cientistas e a maioria do povo perdeu a esperança de haver a reconciliação entre religião e ciência. Essa lamentável maneira de entender mais tarde generalizou-se e incluiu toda e qualquer religião, como resultado da influência da civilização Ocidental, que era, principalmente, Cristã. Toda essa questão não teria surgido, em primeiro lugar, se os ensinamentos de Jesus Cristo (AS) não tivessem sido distorcidos ou manipulados. Isto porque, segundo o ponto de que o Islamismo tem sobre o problema, não há, absolutamente, nenhuma contradição entre religião e ciência. Os fatos científicos são, justamente, uma das fontes do nosso conhecimento de Deus. A outra fonte é a revelação, como está contida nos ensinamentos originais de Jesus Cristo (AS) e no texto atual do Alcorão. Ambos, a religião e o conhecimento científico verdadeiro procedem da mesma fonte: Deus. Portanto, Ele não irá contradizer a Si Mesmo.
Por conseguinte, conceitos como a Trindade, O Filho de Deus, o Pecado Original, a Expiação e etc..., que foram o produto da distorção e dos mal-entendidos da História do Cristianismo, afastaram o povo não só do Cristianismo mas, também, de outras religiões, inclusive do Islamismo, que não é afetado por esses problemas. Isso deve-se ao fato de que muitas pessoas pensam assim porque o Islamismo é uma religião (o próprio significado da própria palavra “religião” é limitado nas línguas Ocidentais) então, deve semelhante ao Cristianismo. Muito poucas pessoas tem o interesse e a habilidade de descobrir a falsidade dessa suposição.
Evidências a Favor dos Relatos Alcorânicos
Essa suposição implícita é uma das causas da hesitação e relutância de muita gente em aceitar o ponto de vista Alcorãnico sobre Jesus Cristo (AS). Isso acontece apesar do fato de que esse ponto de vista é sustentado pelo seguinte:
a) Pela História primitiva do Cristianismo, que, por três décadas, após o desaparecimento de Jesus Cristo (AS) , continuou como se fosse uma seita dentro do judaísmo.
b) Pela prática de muitas seitas e de muitos doutos Cristãos através da Historia do Cristianismo.
c) Pelas descobertas de muitos doutos da Bíblia e da pesquisa cientifica que foi aplicada á Bíblia.
d) Pelo instinto de muitas pessoas (que pensam que são cristãs), que crêem em Um Só deus, porém, não conseguem aceitar Jesus Cristo (AS) como sendo Deus ou Filho de Deus.
Vale a pena notar, que a principal diferença entre o relato alcorânico e o que a
pesquisa moderna e os doutos descobriram é que o Alcorão disse que o que eles dizem agora a respeito de Jesus Cristo (AS) e sua missão há quatorze séculos e jamais mudou a sua posição.
As razões que Impedem as Pessoas de se Converterem ao Islamismo
Algumas das outras razões que podem influir na rejeição dos relatos alcorânicos, incluem:
a) A sistemática Campanha tendenciosa contra o islamismo, que foi, em parte, o produto das Cruzadas
b) A confusão. Muita gente, apesar de não aceitar o Cristianismo, não sabe onde está a verdade.
c) A pressão Social e a reputação Acadêmica. Muitas pessoas têm medo de aceitar o Islamismo, porque sentem que serão ridicularizados e alienados por seus parentes e colegas, se rejeitarem, abertamente, o Cristianismo e aceitarem o islamismo. A nível acadêmico, especialmente, entre os orientalistas, se alguém escrever, favoravelmente, sobre o Islamismo e o Alcorão, ninguém fará uma resenha crítica de seu trabalho, ninguém citará e até mesmo nem será considerado um trabalho erudito.
Ele pode até mesmo ser destruído profissionalmente. O jornal, The Washington Post (edição do dia 05 de janeiro de 1978) publicou uma reportagem sobre um Professor da universidade de Richmont, Dr. Robert Alley que perdeu a presidência do Departamento de religião de lá, porque defendeu o ponto de vista de que Jesus Cristo (AS) jamais declarou ser o filho de Deus. Após uma pesquisa considerável feita em antigos documentos recentemente encontrados, o Dr. Alley concluiu que:
“As passagens da Bíblia em que Jesus Cristo (AS) fala sobre o filho de Deus são adições posteriores... o que a igreja disse a respeito dele. Uma tal declaração de deidade referente á sua própria pessoa não seria consistente com todo o seu estilo de vida, como podemos deduzir de sua reconstituição. Durante as primeiras três décadas após a morte de Jesus Cristo (AS), o Cristianismo continuou a existir como uma seita dentro do judaísmo. as primeiras três décadas da existência da igreja foram dentro da sinagoga. seria inacreditável, que eles (os seus seguidores) proclamassem, valentemente a deidade de Jesus Cristo (AS)”
Islamismo: O Chamado Natural
Apesar desses fatores e de alguns outros que não mencionei, há muita gente que se submeteu á verdade. O ponto de vista Muçulmano sobre Jesus Cristo (AS) e outras declarações mais importantes provocam a admiração naqueles, que lhes são apresentados, como uma coisa que faz muito sentido e que tinham guardado, implicitamente, dentro deles sem o saberem. Esta e outras características fizeram com que o Islamismo fosse a religião de mais rápido crescimento do mundo, através da História. Ele exerce uma atração até mesmo em cristãos crentes, porque descobrem que:
a) O Islamismo não abole Jesus Cristo (AS) , pelo contrário, ele o coloca na posição certa na longa linha dos homens que trouxeram a salvação real para a Humanidade. Na realidade, ele está adicionando uma nova dimensão à sua compreensão de Deus, do que vem a ser um Profeta e do que é uma revelação.
b) Quando se olha para o Cristianismo e Judaísmo (e nesse caso, para qualquer religião) a partir de uma perspectiva muçulmana, eles cabem, perfeitamente, na estrutura universal da unicidade de Deus e nos Seus planos para o gênero humano. Além disso, pode-se entender, claramente, porque há algumas lacunas ou discrepâncias nos relatos Bíblicos a respeito de certas colocações.
c) O Islamismo considera a si próprio, como o elo final na cadeia de revelações. Ele promete aos seguidores de religiões anteriores enormes recompensas se eles adicionarem a crença no Islamismo às suas crenças anteriores. O Profeta Muhammad (S) disse: “Aquele que creu em sua religião e depois creu naquilo que me foi revelado será recompensado em dobro (por Deus)”. Isto é, uma vez crer em sua fé e a outra por reconhecer a verdade e crer no Islamismo.
Recapitulando! O Islamismo considera Jesus Cristo (AS) um dos grandes Profetas de Deus. A sua missão foi a de pregar a Unicidade de Deus e encaminhar o homem ao seu Senhor. Ele jamais alegou ser outra coisa que não um servo e Mensageiro de Deus. Os relatos Alcorânicos sobre a sua vida e missão são sustentados por evidências esmagadoras.
Os muçulmanos crêem e aguardam a segunda Vinda de Jesus Cristo (AS) . Ele voltará não como Deus para julgar os não cristãos, mas, como Jesus Cristo (AS), o servo de Deus. A sua vinda será para corrigir o conceito errado que o povo desenvolveu sobre a sua personalidade e missão. Segundo um dito do Profeta Muhammad (S) , ele permanecerá quarenta anos, que serão os anos mais felizes desta Terra. Nesse ínterim, todos crerão nele como um Mensageiro e não como um filho de Deus. Todavia, o que será daqueles que não conseguirão viver até a sua Segunda Vinda? É melhor que o façam já!
PS: As Letras (AS)(S) usadas após os nomes dos Profetas significam “Que a paz esteja com ele”. Os muçulmanos assim o fazem por respeito aos honoráveis Profetas de Deus.
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim
Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen. Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
Salam Alaikum Ua Rahmatullah ua Barakatu
Fontes: Alcorão Sagrado – Biblia Sagrada
Esse blogger tem por objetivo a divulgação da Religião de Allah(SW), o ISLAMISMO. Inshallah! Dar de graça o que de graça recebemos. Essa é nossa proposta. "Wa ma alaina il lal balá gul mubin" "E não nos cabe mais do que transmitir claramente a mensagem". Surat Yácin 36:17. “Wa Áhiro da wuahum anil hamdulillahi Rabil ãlamine”. E a conclusão das suas preces será: Louvado seja Deus, Senhor do Universo!”. 10.10.
quarta-feira, outubro 21, 2009
quarta-feira, outubro 07, 2009
A HISTÓRIA DE AL HUSHAYN B SALMAN
Queridos irmãos e nobres leitores. Essa é uma historia verídica de um erudito Judeu que vivia em Yaçrib (Nome pré-islâmico de Medina - Arábia Saudita), que abraçou o Islamismo, ainda, no tempo do Profeta Muhammad SAAS. Esse nobre sahaba recebeu do próprio Profeta SAAS, o nome, de Abdullah b. Salman, o qual ele adotou pelo resto de sua vida.
Leiam e se deliciem com essa maravilhosa história que poderá ser sua também Insha Allah (Se Deus Quiser).
“Se alguém quiser olhar para um dos habitantes do Paraíso, que olhe para o Abdullah bin Salman.” (dizer do povo de Madina).
Al Hushayn b. Salman era um dos eruditos, dentre os judeus que viviam em Yaçrib. As pessoas da cidade, todas tinham o maior respeito por ele. Cada um, não importando que religião tivesse, tratava-o com honrarias. Possuía uma elevada reputação por sua religiosidade, virtuosidade e retidão de caráter.
Al Hushayn vivia uma vida tranquila e pacífica, que era ao mesmo tempo circunspecta e cheia de propósitos. Dividia o seu tempo, por igual, em três atividades separadas: culto e pregação na sinagoga, trabalho nas suas tamareiras – irrigando e cultivando suas árvores –, e estudo da Tora para intensificar a sua erudição.
Sempre que Al Hushayn lia a Tora, passava longo tempo a refletir sobre as passagens que preconizavam o surgimento, em Makka, de um profeta que iria completar as mensagens de todos os profetas que tinham surgido antes dele, e que iria ser o selo dos profetas.
Obs:1. Al Hushayn – com um S enfático (não é para ser confundido com o neto do Profeta {SAAS}). Esse nome significa “pequena raposa”, e é pejorativo.
Obs: 2. Yaçrib – o nome pré-islâmico de Madina.
Al Hushayn procurava por obter detalhes concernentes ao esperado profeta: como ele seria como poderia ser reconhecido, e por outros sinais. Ele tremia de júbilo ao ler que esse profeta iria deixar a cidade em que recebesse o chamamento, e iria emigrar para Yaçrib, onde constituiria o seu novo lar. Toda a vez que Al Hushayn relia aquilo ou pensava sobre aquilo, orava para que Deus o fizesse viver um tempo suficiente para ver o esperado profeta, ter o prazer de encontrar com ele, e ser um dos primeiros a declarar a sua crença nele.
Foi da vontade de Deus satisfazer a oração de Al Hushayn e permitir que ele vivesse até a uma idade avançada, e ir mesmo além da vida do Profeta (SAAS). Teve a felicidade de encontrar-se com ele e passar um bom tempo aprendendo com ele; e acreditou na revelação que havia sido enviada ao Profeta (SAAS). Iremos permitir que Al Hushayn conte a sua própria estória, como se tornou muçulmano, pois os seus detalhes constituem a mais sincera reflexão do que estava sentindo.
A estória de Al Hushayn
Quando ouvi pela primeira vez as estórias do surgimento de um profeta, procurei me aprofundar na informação sobre o seu nome, sua genealogia, suas características, e onde e como ele havia começado a conclamar os outros para a crença. Pus-me a meditar sobre o que havia ouvido sobre ele, em comparação com o que estava assentado nas nossas escrituras, até que me certifiquei de que se tratava de um autêntico profeta. Guardei aquela constatação para mim mesmo, e não a compartilhei com outros rabinos e eruditos.
Chegou o dia em que o Profeta (SAAS) deixou Makka, dirigindo-se para Madina. Quando chegou à cidade e terminou sua viagem em Cubá, um homem percorreu a cidade anunciando a chegada do Profeta (SAAS). Naquele momento, eu estava no topo duma tamareira, a cuidar dela, e minha tia Khalidah b. al Háris estava sentada sob a árvore. Quando ouvi a notícia, eu exclamei:
“Allahu akbar! Allahu akbar!”
Ao ouvir aquilo, minha tia disse:
“Como me desapontas! Por Deus, se fosse o próprio Profeta Moisés, vindo a nós, não ficarias mais excitado!”
“Olha, tia, juro por Deus que ele é o irmão de Moisés, trazendo-nos a mesma religião e pregando as mesmas crenças”, respondi.
Ela ficou em silêncio por uns momentos, antes de dizer:
“Será ele aquele de quem nos tens falado, aquele que seria enviado para corroborar o que havia sido ensinado antes dele, como uma complementação das mensagens do seu Senhor?”
“Sim, é ele”, disse eu.
“Que assim seja”, ela consentiu.
Imediatamente eu fui à procura do Mensageiro de Deus (SAAS), e vi que as pessoas se acotovelavam para conseguirem chegar à porta dele. Então eu me espremi entre as pessoas, até que cheguei perto dele. A primeira coisa que o ouvi dizer foi:
“Ó gente, saudai-vos uns aos outros com a saudação de ‘paz’ e alimentai os famintos; dizei as orações à noite, quando os outros estiverem dormindo, e tereis a certeza de que entrareis no Paraíso!”
Obs.: 3. Cubáh – um vilarejo que fica a pouco mais de um quilômetro e meio de Madina.
Eu o perscrutava, até que fiquei satisfeito, e constatei que aquele não era o rosto de um inverossímil. Aproximei-me ainda mais dele, e pronunciei a declaração de fé de não há deus a não ser Deus, e que Mohammad é o Seu Mensageiro.
Ele se voltou para mim, e perguntou:
“Qual o teu nome?”
“Al Hushayn bin Salman”, respondi.
“Não, teu nome irá ser Abdullah bin Salman”, disse o Profeta (SAAS).
“Sim, Abdullah bin Salman”, respondi.”Juro por Aquele Que te enviou com a verdade que não pretendo usar outro nome, deste dia em diante.” Depois eu deixei o Mensageiro de Deus (SAAS) e fui para casa. Aí eu conclamei a minha esposa aos meus filhos e parentes a crerem no Islam, e todos se tornaram muçulmanos, até minha tia Khalidah, que já era um tanto idosa. Então lhes pedi que mantivessem a nossa conversa em segredo dos outros judeus, até que eu lhes dissesse que era chegada a hora. Todos consentiram com aquilo.
Então eu voltei a ter com o Profeta (SAAS), e lhe disse:
“Mensageiro de Deus, muitas pessoas do meu povo preferem as mentiras à verdade. Todavia, eu quero que chames os seus líderes, e que me escondas deles num dos teus quartos. Pergunta-lhes qual a sua opinião sobre o meu caráter, sem os informares que me tornei muçulmano. Depois os convida a aceitarem o Islam. Se viessem, a saber, que me tornei muçulmano, eles me iriam criticar, acusar-me de ter todos os defeitos, e difamar-me.”
Assim, o Mensageiro de Deus (SAAS) me colocou num dos seus quartos, chamou-os e os convidou a se juntarem ao Islam. Ele tentou fazer com que a fé se lhes tornasse atraente, e lembrou-lhes de que as escrituras deles continham profecias da sua vinda. Eles passaram a usar de argumentos capciosos para fazerem com que a verdade parecesse falsidade, e continuaram a fazer aquilo, até que ele se desalentou da aceitação deles quanto à fé. Naquele ponto, ele lhes perguntou:
“Qual é a vossa avaliação quanto a Al Hushayn bin Salman?”
“É um dos nossos chefes, e filho de um chefe. É um erudito eminente e filho de um erudito eminente”, responderam.
“Achais que se ele aceitasse o Islam, vós iríeis também aceitá-lo?” ele perguntou.
“Deus o livre!” exclamaram. “Ele jamais iria fazer isso! Que Deus o proteja quanto a isso!”
Então eu saí de onde estava escondido, e me dirigi a eles:
“Ó povo meu, temei a Deus, e aceitai o que Mohammad vos trouxe. Juro pelo Senhor, que sabeis que ele é o Mensageiro de Deus; e podeis encontrar o seu nome e sua descrição nas cópias da Tora de que estais de posse. Eu presto testemunho de que ele é o Mensageiro de Deus, e eu creio nele e no que ele diz. Reconheço-o pelo que ele é!”
“Tu, um mentiroso?” responderam. “És um indivíduo rasteiro, nascido duma família rasteira! É um dos nossos indivíduos ignorantes, nascido duma família de ignorantes...” e continuaram a me difamar, até que disse para o Mensageiro de Deus:
“Não te disse? A maioria deles é constituída de sujeitos infiéis. São traiçoeiros e desavergonhados, não o vês?”
Fim da estória de Al Hushayn
O então Abdullah b. Salman se voltou à sua nova fé com a sofreguidão de um sedento que vai a uma fonte de água fresca. Passou a amar tão profundamente o Alcorão, que constantemente recitava versículos dele; e ficou tão afeiçoado ao Profeta (SAAS), que tornou-se mais próximo dele do que uma sombra. Devotou-se a trabalhar no sentido de obter o Paraíso, até que o próprio Profeta (SAAS) lhe deu as boas-novas de que o iria conseguir. A notícia se espalhou entre os Companheiros, até que ela passou a ser do conhecimento de todos eles. A estória de como o Profeta (SAAS) deu ao Abdullah b. Salman aquela parte da notícia é um relato registrado por Cais b. Ubada.
Um dia, o Cais estava sentado com um grupo de estudantes na Mesquita do Profeta, em Madina. No grupo havia um velho de quem todos se sentiam íntimos e perto do qual ficavam à vontade. Ele desenvolveu uma bela e atraente conversação com o grupo. Quando havia terminado e partido, todos disseram:
“Se alguém quiser olhar para um dos habitantes do Paraíso, que olhe para esse homem!”
“Quem é ele?” perguntou o Cais b. Ubada.
“Abdullah b. Salman”, responderam.
Então o Cais jurou a si mesmo que iria segui-lo, e assim o fez. Segui-o por todo o caminho até à casa do velho, que era situada na periferia de Madina. Então o Cais chegou à porta da casa do Abdullah b. Salman e pediu permissão para entrar. Foi chamado para dentro, e o Abdullah lhe perguntou:
“Que queres meu filho?”
“Quando saíste da mesquita, ouvi os estudantes dizerem sobre ti o seguinte: ‘Se alguém quiser olhar para um dos habitantes do Paraíso, que olhe para esse homem! ’ Então eu te segui para que descobrisse como as pessoas sabem que irás para o Paraíso”, disse o Cais.
“Somente Deus sabe quem irá para o Paraíso, meu filho”, disse o Abdullah.
“Eu sei”, disse o Cais, “mas deve haver uma razão para que eles digam isso.”
“Vou contar-te a estória”, disse o velho.
“Por favor, contá-la”, disse o Cais, “e que Deus te conceda uma abundante recompensa!”
“Uma noite, eu tive um sonho acerca dum homem que veio a mim e me disse para eu me levantar. Quando me levantei, ele me pegou pela mão e começamos a caminhar. Havia um caminho à esquerda, e eu queria tomá-lo, mas o homem disse:
“‘Pega este caminho! Eu segui pelo caminho, o qual me levou a um jardim verdejante e espaçoso. O jardim era fresco, refrescante e cheio de vegetação. No meio dele havia um poste de ferro que chegava ao céu. No topo dele havia uma laçada de ouro. O homem disse para mim:
“‘Escala-o! ’
“‘Não posso’, protestei.
“Nisso, de lugar algum, apareceu um escravo que me ergueu, e comecei a escalar, atém que cheguei ao topo do poste. Agarrei a laçada de ouro, e fiquei pendurado nela, até que acordei do sonho. Logo que clareou o dia, fui ter com o Mensageiro de Deus (SAAS), e lhe contei sobre o meu sonho. Ele disse:
“‘O caminho que viste à esquerda era o caminho dos Companheiros da Esquerda, que iriam ser os habitantes do Fogo. O caminho que viste à direita era o caminho dos Companheiros da Direita, que iriam ser os habitantes do Paraíso. O jardim que te cativou, com o seu frescor e verdor, era a religião do Islam. O poste que viste no meio do jardim era a oração, e a argola, no topo dele, era a fé firme. Tu irás ser uma das pessoas que se agarrarão a ela pelo resto das suas vidas. ’”
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
Salam Alaikum Ua Rahmatullah ua Barakatu
Leiam e se deliciem com essa maravilhosa história que poderá ser sua também Insha Allah (Se Deus Quiser).
“Se alguém quiser olhar para um dos habitantes do Paraíso, que olhe para o Abdullah bin Salman.” (dizer do povo de Madina).
Al Hushayn b. Salman era um dos eruditos, dentre os judeus que viviam em Yaçrib. As pessoas da cidade, todas tinham o maior respeito por ele. Cada um, não importando que religião tivesse, tratava-o com honrarias. Possuía uma elevada reputação por sua religiosidade, virtuosidade e retidão de caráter.
Al Hushayn vivia uma vida tranquila e pacífica, que era ao mesmo tempo circunspecta e cheia de propósitos. Dividia o seu tempo, por igual, em três atividades separadas: culto e pregação na sinagoga, trabalho nas suas tamareiras – irrigando e cultivando suas árvores –, e estudo da Tora para intensificar a sua erudição.
Sempre que Al Hushayn lia a Tora, passava longo tempo a refletir sobre as passagens que preconizavam o surgimento, em Makka, de um profeta que iria completar as mensagens de todos os profetas que tinham surgido antes dele, e que iria ser o selo dos profetas.
Obs:1. Al Hushayn – com um S enfático (não é para ser confundido com o neto do Profeta {SAAS}). Esse nome significa “pequena raposa”, e é pejorativo.
Obs: 2. Yaçrib – o nome pré-islâmico de Madina.
Al Hushayn procurava por obter detalhes concernentes ao esperado profeta: como ele seria como poderia ser reconhecido, e por outros sinais. Ele tremia de júbilo ao ler que esse profeta iria deixar a cidade em que recebesse o chamamento, e iria emigrar para Yaçrib, onde constituiria o seu novo lar. Toda a vez que Al Hushayn relia aquilo ou pensava sobre aquilo, orava para que Deus o fizesse viver um tempo suficiente para ver o esperado profeta, ter o prazer de encontrar com ele, e ser um dos primeiros a declarar a sua crença nele.
Foi da vontade de Deus satisfazer a oração de Al Hushayn e permitir que ele vivesse até a uma idade avançada, e ir mesmo além da vida do Profeta (SAAS). Teve a felicidade de encontrar-se com ele e passar um bom tempo aprendendo com ele; e acreditou na revelação que havia sido enviada ao Profeta (SAAS). Iremos permitir que Al Hushayn conte a sua própria estória, como se tornou muçulmano, pois os seus detalhes constituem a mais sincera reflexão do que estava sentindo.
A estória de Al Hushayn
Quando ouvi pela primeira vez as estórias do surgimento de um profeta, procurei me aprofundar na informação sobre o seu nome, sua genealogia, suas características, e onde e como ele havia começado a conclamar os outros para a crença. Pus-me a meditar sobre o que havia ouvido sobre ele, em comparação com o que estava assentado nas nossas escrituras, até que me certifiquei de que se tratava de um autêntico profeta. Guardei aquela constatação para mim mesmo, e não a compartilhei com outros rabinos e eruditos.
Chegou o dia em que o Profeta (SAAS) deixou Makka, dirigindo-se para Madina. Quando chegou à cidade e terminou sua viagem em Cubá, um homem percorreu a cidade anunciando a chegada do Profeta (SAAS). Naquele momento, eu estava no topo duma tamareira, a cuidar dela, e minha tia Khalidah b. al Háris estava sentada sob a árvore. Quando ouvi a notícia, eu exclamei:
“Allahu akbar! Allahu akbar!”
Ao ouvir aquilo, minha tia disse:
“Como me desapontas! Por Deus, se fosse o próprio Profeta Moisés, vindo a nós, não ficarias mais excitado!”
“Olha, tia, juro por Deus que ele é o irmão de Moisés, trazendo-nos a mesma religião e pregando as mesmas crenças”, respondi.
Ela ficou em silêncio por uns momentos, antes de dizer:
“Será ele aquele de quem nos tens falado, aquele que seria enviado para corroborar o que havia sido ensinado antes dele, como uma complementação das mensagens do seu Senhor?”
“Sim, é ele”, disse eu.
“Que assim seja”, ela consentiu.
Imediatamente eu fui à procura do Mensageiro de Deus (SAAS), e vi que as pessoas se acotovelavam para conseguirem chegar à porta dele. Então eu me espremi entre as pessoas, até que cheguei perto dele. A primeira coisa que o ouvi dizer foi:
“Ó gente, saudai-vos uns aos outros com a saudação de ‘paz’ e alimentai os famintos; dizei as orações à noite, quando os outros estiverem dormindo, e tereis a certeza de que entrareis no Paraíso!”
Obs.: 3. Cubáh – um vilarejo que fica a pouco mais de um quilômetro e meio de Madina.
Eu o perscrutava, até que fiquei satisfeito, e constatei que aquele não era o rosto de um inverossímil. Aproximei-me ainda mais dele, e pronunciei a declaração de fé de não há deus a não ser Deus, e que Mohammad é o Seu Mensageiro.
Ele se voltou para mim, e perguntou:
“Qual o teu nome?”
“Al Hushayn bin Salman”, respondi.
“Não, teu nome irá ser Abdullah bin Salman”, disse o Profeta (SAAS).
“Sim, Abdullah bin Salman”, respondi.”Juro por Aquele Que te enviou com a verdade que não pretendo usar outro nome, deste dia em diante.” Depois eu deixei o Mensageiro de Deus (SAAS) e fui para casa. Aí eu conclamei a minha esposa aos meus filhos e parentes a crerem no Islam, e todos se tornaram muçulmanos, até minha tia Khalidah, que já era um tanto idosa. Então lhes pedi que mantivessem a nossa conversa em segredo dos outros judeus, até que eu lhes dissesse que era chegada a hora. Todos consentiram com aquilo.
Então eu voltei a ter com o Profeta (SAAS), e lhe disse:
“Mensageiro de Deus, muitas pessoas do meu povo preferem as mentiras à verdade. Todavia, eu quero que chames os seus líderes, e que me escondas deles num dos teus quartos. Pergunta-lhes qual a sua opinião sobre o meu caráter, sem os informares que me tornei muçulmano. Depois os convida a aceitarem o Islam. Se viessem, a saber, que me tornei muçulmano, eles me iriam criticar, acusar-me de ter todos os defeitos, e difamar-me.”
Assim, o Mensageiro de Deus (SAAS) me colocou num dos seus quartos, chamou-os e os convidou a se juntarem ao Islam. Ele tentou fazer com que a fé se lhes tornasse atraente, e lembrou-lhes de que as escrituras deles continham profecias da sua vinda. Eles passaram a usar de argumentos capciosos para fazerem com que a verdade parecesse falsidade, e continuaram a fazer aquilo, até que ele se desalentou da aceitação deles quanto à fé. Naquele ponto, ele lhes perguntou:
“Qual é a vossa avaliação quanto a Al Hushayn bin Salman?”
“É um dos nossos chefes, e filho de um chefe. É um erudito eminente e filho de um erudito eminente”, responderam.
“Achais que se ele aceitasse o Islam, vós iríeis também aceitá-lo?” ele perguntou.
“Deus o livre!” exclamaram. “Ele jamais iria fazer isso! Que Deus o proteja quanto a isso!”
Então eu saí de onde estava escondido, e me dirigi a eles:
“Ó povo meu, temei a Deus, e aceitai o que Mohammad vos trouxe. Juro pelo Senhor, que sabeis que ele é o Mensageiro de Deus; e podeis encontrar o seu nome e sua descrição nas cópias da Tora de que estais de posse. Eu presto testemunho de que ele é o Mensageiro de Deus, e eu creio nele e no que ele diz. Reconheço-o pelo que ele é!”
“Tu, um mentiroso?” responderam. “És um indivíduo rasteiro, nascido duma família rasteira! É um dos nossos indivíduos ignorantes, nascido duma família de ignorantes...” e continuaram a me difamar, até que disse para o Mensageiro de Deus:
“Não te disse? A maioria deles é constituída de sujeitos infiéis. São traiçoeiros e desavergonhados, não o vês?”
Fim da estória de Al Hushayn
O então Abdullah b. Salman se voltou à sua nova fé com a sofreguidão de um sedento que vai a uma fonte de água fresca. Passou a amar tão profundamente o Alcorão, que constantemente recitava versículos dele; e ficou tão afeiçoado ao Profeta (SAAS), que tornou-se mais próximo dele do que uma sombra. Devotou-se a trabalhar no sentido de obter o Paraíso, até que o próprio Profeta (SAAS) lhe deu as boas-novas de que o iria conseguir. A notícia se espalhou entre os Companheiros, até que ela passou a ser do conhecimento de todos eles. A estória de como o Profeta (SAAS) deu ao Abdullah b. Salman aquela parte da notícia é um relato registrado por Cais b. Ubada.
Um dia, o Cais estava sentado com um grupo de estudantes na Mesquita do Profeta, em Madina. No grupo havia um velho de quem todos se sentiam íntimos e perto do qual ficavam à vontade. Ele desenvolveu uma bela e atraente conversação com o grupo. Quando havia terminado e partido, todos disseram:
“Se alguém quiser olhar para um dos habitantes do Paraíso, que olhe para esse homem!”
“Quem é ele?” perguntou o Cais b. Ubada.
“Abdullah b. Salman”, responderam.
Então o Cais jurou a si mesmo que iria segui-lo, e assim o fez. Segui-o por todo o caminho até à casa do velho, que era situada na periferia de Madina. Então o Cais chegou à porta da casa do Abdullah b. Salman e pediu permissão para entrar. Foi chamado para dentro, e o Abdullah lhe perguntou:
“Que queres meu filho?”
“Quando saíste da mesquita, ouvi os estudantes dizerem sobre ti o seguinte: ‘Se alguém quiser olhar para um dos habitantes do Paraíso, que olhe para esse homem! ’ Então eu te segui para que descobrisse como as pessoas sabem que irás para o Paraíso”, disse o Cais.
“Somente Deus sabe quem irá para o Paraíso, meu filho”, disse o Abdullah.
“Eu sei”, disse o Cais, “mas deve haver uma razão para que eles digam isso.”
“Vou contar-te a estória”, disse o velho.
“Por favor, contá-la”, disse o Cais, “e que Deus te conceda uma abundante recompensa!”
“Uma noite, eu tive um sonho acerca dum homem que veio a mim e me disse para eu me levantar. Quando me levantei, ele me pegou pela mão e começamos a caminhar. Havia um caminho à esquerda, e eu queria tomá-lo, mas o homem disse:
“‘Pega este caminho! Eu segui pelo caminho, o qual me levou a um jardim verdejante e espaçoso. O jardim era fresco, refrescante e cheio de vegetação. No meio dele havia um poste de ferro que chegava ao céu. No topo dele havia uma laçada de ouro. O homem disse para mim:
“‘Escala-o! ’
“‘Não posso’, protestei.
“Nisso, de lugar algum, apareceu um escravo que me ergueu, e comecei a escalar, atém que cheguei ao topo do poste. Agarrei a laçada de ouro, e fiquei pendurado nela, até que acordei do sonho. Logo que clareou o dia, fui ter com o Mensageiro de Deus (SAAS), e lhe contei sobre o meu sonho. Ele disse:
“‘O caminho que viste à esquerda era o caminho dos Companheiros da Esquerda, que iriam ser os habitantes do Fogo. O caminho que viste à direita era o caminho dos Companheiros da Direita, que iriam ser os habitantes do Paraíso. O jardim que te cativou, com o seu frescor e verdor, era a religião do Islam. O poste que viste no meio do jardim era a oração, e a argola, no topo dele, era a fé firme. Tu irás ser uma das pessoas que se agarrarão a ela pelo resto das suas vidas. ’”
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
Salam Alaikum Ua Rahmatullah ua Barakatu
domingo, outubro 04, 2009
COMPREENDA O ISLAMISMO EM UMA HORA
Que é o Islamismo?
Disse, uma vez, aos meus discípulos: "Se um homem estrangeiro lhes dissesse que só dispunha de uma hora e que queria compreender, nesse tempo, o que é o Islamismo, como o fariam compreendê-lo?"
Responderam: "Impossível, pois ser-lhe-ia imprescindível estudar a teologia monoteísta, as regras para a correta recitação alcorânica, a interpretação, os ditos do Profeta (ahádice), a jurisprudência islâmica, a metodologia do direito islâmico, e tratar de problemas e questões dos quais não sairia em menos de cinco anos."
Disse-lhes: "Louvado seja Allah (Louvado Seja). Acaso não veio um beduíno ter com o Mensageiro de Allah (Louvado Seja) (Allah (Louvado Seja) o abençoe e lhe dê paz), permanecendo com ele apenas um dia, aprendeu o que é o Islamismo, levando o conhecimento ao seu povo e passando a ser o orientador e o mestre, o predicador do Islamismo e o missionário? Além disso, acaso o Mensageiro não explicou toda a religião, em três fases, falando nelas da fé, do Islamismo e do Ihsan (benevolência)? Então, por que não o explicaríamos, hoje em dia, em uma hora?"
Que é o Islamismo? Como alguém se torna muçulmano?
Para cada uma das seitas verdadeiras ou falsas, das associações beneficentes ou perniciosas e dos partidos retos ou perversos, há princípios e fundamentos racionais, e questões ideológicas, que determinam a sua meta e dirigem a sua marcha, sendo norma, para cada um dos seus afiliados e seguidores.
Quem quiser afiliar-se a qualquer um deles se fixará primeiro, nestes princípios que, caso admita e acredite que são corretos, aceitará em seu consciente e em seu subconsciente, não abrigará nenhuma dúvida e solicitará a sua filiação a esta associação. Cumprirá com as suas obrigações, dentro dela, realizará os trabalhos instituídos pelos seus estatutos, pagará à cota do filiado, tal como prescreve o regulamento e, além disso, deverá demonstrar, com a sua conduta, fidelidade aos seus princípios, lembrar-se sempre destes princípios e não fazer nada que o distancie deles, mas dar, com a sua moral e com a conduta, um bom exemplo e ser um predicador verdadeiro.
A filiação a esta associação significa o conhecimento dos seus estatutos, a crença em seus princípios, a obediência às suas determinações e uma vida coerente com a mesma.
Este panorama geral é aplicável ao Islamismo?
Quem entrar no Islamismo tem de aceitar, primeiro, os seus fundamentos racionais e crer neles totalmente, até que constituam, para ele, uma ideologia. Eles se resumem em que este mundo material não é tudo e que a vida terrena não é a vida integral.
Porque o homem existia, antes de nascer, e seguirá existindo, depois da morte; ele não criou a si mesmo, mas foi criado do nada, e não foi criado do mundo inanimado que o rodeia, porque é racional e o mundo inanimado não tem razão. Foi criado, ele, e tudo no universo, do nada, por Um só Allah (Louvado Seja), que é único, que o ressuscita e o faz morrer. Foi Ele que criou tudo, e, se quiser, pode aniquilá-lo e fazê-lo desaparecer, pois este é o Allah (Louvado Seja) que não tem semelhante algum, em todos os universos, que não tem princípio, nem fim; é Eterno, Todo-Poderoso, e não há limitações para os Seus poderes e capacidade; é Sapientíssimo, e não há nada oculto para Ele; é Justo, porém não se mede a Sua justiça absoluta com os parâmetros da justiça humana. Foi Ele que dispôs as regras do universo (que denominamos Leis Naturais) e as fez todas comedidamente, limitando, desde sempre, as suas partes e espécies, e o que acontecerá com os vivos e com os inanimados, com o movimento e com a inércia, com a consistência e com a inconsistência. Dotou o homem de um intelecto, com o qual pode pensar e decidir sobre muitas coisas e escolher o que quiser, e de uma vontade, com a qual realizará o que escolher. Ele crê que Allah (Louvado Seja) criou, além desta vida terrena provisória, outra eterna, na qual se premia os virtuosos, com o Paraíso, e se castiga os iníquos, com o Inferno.
Este é o Allah (Louvado Seja) único. Não tem parceiro algum, que se possa adorar junto com Ele, nem mediador, que possa interceder junto a Ele, sem a Sua anuência. Assim, pois, a submissão deve ser absoluta, em todos os aspectos.
Ele criou entes materiais, que podem ser vistos e sentidos por nós; Criou, também, entes invisíveis, alguns inanimados, outros animados, que não podem ser vistos por nós. Entre as animados, há os criados para o bem absoluto: são os anjos; outros, caracterizados pelo mal absoluto; são os demônios; e outros, que possuem ambos os elementos do bem e do mal; são, ao mesmo tempo, virtuosos e a maldosos: estes são os gênios.
Ele elege, entre os humanos, a quem os anjos têm de revelar a legislação divina, para que a divulgue entre as pessoas. Estes são os mensageiros. Estas legislações estão contidas em livros revelados, que anulam os anteriores a eles e os modificam.
O último desses livros é o Alcorão, que, ao contrário do que ocorreu com os livros anteriores a ele, que foram desvirtuados e esquecidos, permaneceu intacto e a salvo das desvirtuações ou de qualquer perda. E o último desses mensageiros e profetas é Muhammad (SAAS), o árabe, o coraixita, e com ele ficaram seladas, para sempre, todas as mensagens, e com a sua religião, todas as religiões. Não haverá, depois dele, profeta algum.
Portanto, o Alcorão é a constituição do Islamismo e quem está persuadido de que ele é divino e crê nele, em todas e cada uma das suas partes, chama-se crente. A fé, neste sentido, só é conhecida por Allah (Louvado Seja), porque os humanos não podem abrir os corações das pessoas e saber o que há neles. Por isso, para contar-se entre os muçulmanos, só é preciso declarar a fé, dizendo: "Testemunho que não há outra divindade além de Allah (Louvado Seja) e que Muhammad (SAAS) é o Mensageiro de Allah (Louvado Seja)." Quem o declarar, tornar-se-á muçulmano, gozará dos mesmos direitos que qualquer muçulmano e aceitará cumprir todos os deveres que o Islamismo lhe impõe. Estes preceitos são poucos, fáceis, e não precisam de grande esforço, nem fadiga.
Primeiro:
Prostrar-se duas vezes ao amanhecer, clamando ao seu Senhor, pedindo-lhe dos Seus bens e refúgio do Seu castigo, e fazer as abluções parcialmente, ou totalmente, no caso de ter tido contato sexual. Prostrar-se quatro vezes ao meio-dia, seguidas de outras quatro à tarde, três vezes, ao pôr-do-sol e quatro, no começo da noite.
Estas são as orações prescritas, cujo cumprimento não leva mais do que meia hora por dia. Não se exige um lugar específico para realizá-las, nem uma pessoa determinada que as dirija, para que sejam corretas, nem há necessidade de mediadores entre o muçulmano e o seu Senhor.
Segundo:
Durante o ano, há determinado mês, em que o muçulmano adianta o seu desjejum e o faz no final da noite, em vez de no começo do dia; atrasa o seu almoço, até depois do entardecer; abstém-se, durante o dia, de qualquer comida, bebida ou relação sexual. É, pois, este, um mês para purificar a sua alma, dar descanso ao seu estômago e educar o seu caráter, que será, também, benéfico para o seu corpo. Além disso, este mês é uma manifestação da concordância das pessoas, na prática do bem e na igualdade na vida material.
Terceiro:
Se, depois de você satisfazer os seus gastos pessoais e os da sua família, ainda sobrar uma determinada importância de dinheiro, que possuirá durante um ano, sem ter necessidade de gastá-la, o muçulmano responsabilizar-se-á em tirar, passado esse tempo, uma quantidade equivalente a 2,5% do total para os pobres e necessitados, o que, para ele, não será uma grande carga, porém, sim, uma grande ajuda para aqueles. Ademais, será um sólido pilar, para a solidariedade social, e um remédio, para a enfermidade da pobreza, que é o pior dos males.
Quarto:
O Islamismo organizou, para a sociedade islâmica, reuniões periódicas, semelhantes às reuniões de bairros, e com o horário parecido com o de um colégio; dispôs que os muçulmanos se reunissem cinco vezes por dia. Esta é a oração coletiva, na qual cada crente reitera a sua submissão absoluta, apresentando-se perante Allah (Louvado Seja). O fruto disso será, pois, que o forte ajudará o fraco, que os sábios ensinarão os ignorantes e que os ricos socorrerão os pobres. A duração desta reunião é de um quarto de hora. Assim, não há interrupção do trabalho de qualquer um, seja ele trabalhador de uma fábrica ou comerciante. Se alguém perder a reunião, deverá rezar em sua casa, mas privar-se-á da recompensa de ter rezado em congregação.
Outra reunião, similar aos conselhos dos distritos, celebra-se uma vez por semana; é a congregação de sexta-feira. A sua duração é de aproximadamente uma hora e a sua assistência é obrigatória para todos os homens.
Uma terceira reunião, semelhante aos conselhos das cidades, celebra-se uma vez por ano; é a oração das festividades (‘Id)(*3). O comparecimento não é obrigatório e a sua duração é inferior a uma hora.
E por último, uma grande reunião, a exemplo de um congresso geral, é celebrado cada ano em um local determinado. Na realidade, é uma convocação que proporciona orientação em todos os aspectos: espiritual, físico e intelectual. O muçulmano tem a obrigação de participar dela, ao menos uma vez em sua vida; é a Peregrinação (Hajj).
Estes são os deveres religiosos originais, os quais o muçulmano é obrigado a cumprir.
Alem destes deveres, a abstenção de certos atos é também designada como adoração.
Esses atos são deploráveis e as pessoas sensatas os condenam por ser um mal e, portanto, deve ser evitado, tais como matar sem motivo, desrespeitar os direitos das pessoas, a tirania, em todas as suas formas, as bebidas alcoólicas, pois fazem perder a razão, a fornicação, que atenta contra a honra e mistura a descendência, a usura, a mentira, a trama, a traição e a deserção do serviço militar, quando este tem por objetivo servir à causa de Allah (Louvado Seja).
Porém, entre todos, os mais graves são a desobediência aos pais, o perjúrio e o falso testemunho. Além destes, há outros atos abomináveis e maldosos, que a razão percebe a sua falsidade e maldade. Se o muçulmano se descuidar do cumprimento de algum dos seus deveres ou infringir alguma das proibições, porém logo se arrepender e pedir perdão a Allah (Louvado Seja), Ele o perdoará. Porém, se não se arrepender, permanecerá muçulmano, todavia pecador e merecedor do castigo, no Dia do Juízo Final, se bem que o seu castigo será transitório, e não eterno, como o castigo do incrédulo.
Se renegar alguns princípios ou doutrinas originais, por duvidar deles (as), ou renegar um dever, para cujo cumprimento há um consenso geral ou algo, em que há acordo sobre sua ilicitude, ou uma só palavra do Alcorão, será considerado um apóstata e ser-lhe-á tirada a identidade islâmica, pois a apostasia é o pior crime contra o Islamismo, igual à traição, nas leis modernas. Se não se arrepender, o castigo será a morte.
É possível que o muçulmano abandone alguns dos seus deveres ou infrinja algumas proibições, mesmo sabendo que aquele é o seu dever e que estas são ilícitas. Ele continuará sendo muçulmano, porém pecador. Mas quanto à fé, esta é indivisível e mesmo que ele creia em noventa e nove por cento e renegue um, será um apóstata.
Pode-se ser muçulmano sem ser crente. É como quem se filia a uma associação, assiste às suas reuniões, paga as suas cotas e faz o papel de sócio, porém não aceita os seus princípios, nem crê na sua autenticidade. Só entra nela para espionar e corromper os seus assuntos. Este é o hipócrita, o que pronuncia os dois testemunhos de fé e cumpre os deveres religiosos aparentemente, porém não crê na verdade. Este não se salvará, ante Allah (Louvado Seja). Sem dúvida, as pessoas o consideram muçulmano, pois só vêem as aparências, porém Allah (Louvado Seja) sabe, a respeito dos sentimentos e do coração.
Se o homem crê nos fundamentos ideológicos, que constituem a crença absoluta em Allah (Louvado Seja), não relacionada com associados nem mediadores, crer nos anjos, nos mensageiros, nos livros sagrados, na outra vida, no destino, e pronuncia os dois testemunhos de fé, pratica as orações prescritas, jejua, durante o mês de Ramadan, paga o zakat do seu dinheiro, peregrina uma vez na vida, se puder, e se priva daquilo em que há acordo sobre a sua ilicitude, é um muçulmano crente. Porém, o fruto da sua crença não se manifestará nele, e ele nem sentirá a sua doçura; tampouco será um muçulmano completo, até que adote, em sua vida, a conduta de um muçulmano crente.
O mensageiro de Allah (Louvado Seja) resumiu esta forma de conduta em uma só frase, com as mais eloqüentes palavras que um homem já pronunciou. Estas palavras reúnem o bem absoluto, desta e da outra vida, e são: "Que o muçulmano tenha presente, em sua memória, que a todo o momento, esteja de pé ou sentado, só ou acompanhado, na seriedade ou na frivolidade, e em todas as circunstâncias, Allah (Louvado Seja) o vê e o observa; então, assim, não Lhe desobedecerá, e não temerá e nem se desesperará, pois saberá que Allah (Louvado Seja) está com ele; não sentirá solidão, nem necessidade de nada, uma vez que pedirá a Allah (Louvado Seja). Pois, ainda que Lhe desobedeça – a sua natureza é, por si, desobediente-retornará e se arrependerá e lhe será aceito o arrependimento".
Tudo o que foi dito anteriormente está baseado nas palavras do Profeta, sobre o conceito do Ihsan (benevolência): "Adorarás a Allah (Louvado Seja) como se O estivesses vendo, pois se não O estiveres vendo, Ele te estará vendo." Esta é a religião do Islamismo e o seu desenvolvimento, em termos gerais: a doutrina exposta neste capítulo. O Islamismo e o Ihsan serão expostos nos capítulos seguintes, se Allah (Louvado Seja) quiser.
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah (SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
*3 - Festa celebrada pelos muçulmanos, no encerramento do mês de Ramadan e no encerramento da peregrinação.
Salam Alaikum
Disse, uma vez, aos meus discípulos: "Se um homem estrangeiro lhes dissesse que só dispunha de uma hora e que queria compreender, nesse tempo, o que é o Islamismo, como o fariam compreendê-lo?"
Responderam: "Impossível, pois ser-lhe-ia imprescindível estudar a teologia monoteísta, as regras para a correta recitação alcorânica, a interpretação, os ditos do Profeta (ahádice), a jurisprudência islâmica, a metodologia do direito islâmico, e tratar de problemas e questões dos quais não sairia em menos de cinco anos."
Disse-lhes: "Louvado seja Allah (Louvado Seja). Acaso não veio um beduíno ter com o Mensageiro de Allah (Louvado Seja) (Allah (Louvado Seja) o abençoe e lhe dê paz), permanecendo com ele apenas um dia, aprendeu o que é o Islamismo, levando o conhecimento ao seu povo e passando a ser o orientador e o mestre, o predicador do Islamismo e o missionário? Além disso, acaso o Mensageiro não explicou toda a religião, em três fases, falando nelas da fé, do Islamismo e do Ihsan (benevolência)? Então, por que não o explicaríamos, hoje em dia, em uma hora?"
Que é o Islamismo? Como alguém se torna muçulmano?
Para cada uma das seitas verdadeiras ou falsas, das associações beneficentes ou perniciosas e dos partidos retos ou perversos, há princípios e fundamentos racionais, e questões ideológicas, que determinam a sua meta e dirigem a sua marcha, sendo norma, para cada um dos seus afiliados e seguidores.
Quem quiser afiliar-se a qualquer um deles se fixará primeiro, nestes princípios que, caso admita e acredite que são corretos, aceitará em seu consciente e em seu subconsciente, não abrigará nenhuma dúvida e solicitará a sua filiação a esta associação. Cumprirá com as suas obrigações, dentro dela, realizará os trabalhos instituídos pelos seus estatutos, pagará à cota do filiado, tal como prescreve o regulamento e, além disso, deverá demonstrar, com a sua conduta, fidelidade aos seus princípios, lembrar-se sempre destes princípios e não fazer nada que o distancie deles, mas dar, com a sua moral e com a conduta, um bom exemplo e ser um predicador verdadeiro.
A filiação a esta associação significa o conhecimento dos seus estatutos, a crença em seus princípios, a obediência às suas determinações e uma vida coerente com a mesma.
Este panorama geral é aplicável ao Islamismo?
Quem entrar no Islamismo tem de aceitar, primeiro, os seus fundamentos racionais e crer neles totalmente, até que constituam, para ele, uma ideologia. Eles se resumem em que este mundo material não é tudo e que a vida terrena não é a vida integral.
Porque o homem existia, antes de nascer, e seguirá existindo, depois da morte; ele não criou a si mesmo, mas foi criado do nada, e não foi criado do mundo inanimado que o rodeia, porque é racional e o mundo inanimado não tem razão. Foi criado, ele, e tudo no universo, do nada, por Um só Allah (Louvado Seja), que é único, que o ressuscita e o faz morrer. Foi Ele que criou tudo, e, se quiser, pode aniquilá-lo e fazê-lo desaparecer, pois este é o Allah (Louvado Seja) que não tem semelhante algum, em todos os universos, que não tem princípio, nem fim; é Eterno, Todo-Poderoso, e não há limitações para os Seus poderes e capacidade; é Sapientíssimo, e não há nada oculto para Ele; é Justo, porém não se mede a Sua justiça absoluta com os parâmetros da justiça humana. Foi Ele que dispôs as regras do universo (que denominamos Leis Naturais) e as fez todas comedidamente, limitando, desde sempre, as suas partes e espécies, e o que acontecerá com os vivos e com os inanimados, com o movimento e com a inércia, com a consistência e com a inconsistência. Dotou o homem de um intelecto, com o qual pode pensar e decidir sobre muitas coisas e escolher o que quiser, e de uma vontade, com a qual realizará o que escolher. Ele crê que Allah (Louvado Seja) criou, além desta vida terrena provisória, outra eterna, na qual se premia os virtuosos, com o Paraíso, e se castiga os iníquos, com o Inferno.
Este é o Allah (Louvado Seja) único. Não tem parceiro algum, que se possa adorar junto com Ele, nem mediador, que possa interceder junto a Ele, sem a Sua anuência. Assim, pois, a submissão deve ser absoluta, em todos os aspectos.
Ele criou entes materiais, que podem ser vistos e sentidos por nós; Criou, também, entes invisíveis, alguns inanimados, outros animados, que não podem ser vistos por nós. Entre as animados, há os criados para o bem absoluto: são os anjos; outros, caracterizados pelo mal absoluto; são os demônios; e outros, que possuem ambos os elementos do bem e do mal; são, ao mesmo tempo, virtuosos e a maldosos: estes são os gênios.
Ele elege, entre os humanos, a quem os anjos têm de revelar a legislação divina, para que a divulgue entre as pessoas. Estes são os mensageiros. Estas legislações estão contidas em livros revelados, que anulam os anteriores a eles e os modificam.
O último desses livros é o Alcorão, que, ao contrário do que ocorreu com os livros anteriores a ele, que foram desvirtuados e esquecidos, permaneceu intacto e a salvo das desvirtuações ou de qualquer perda. E o último desses mensageiros e profetas é Muhammad (SAAS), o árabe, o coraixita, e com ele ficaram seladas, para sempre, todas as mensagens, e com a sua religião, todas as religiões. Não haverá, depois dele, profeta algum.
Portanto, o Alcorão é a constituição do Islamismo e quem está persuadido de que ele é divino e crê nele, em todas e cada uma das suas partes, chama-se crente. A fé, neste sentido, só é conhecida por Allah (Louvado Seja), porque os humanos não podem abrir os corações das pessoas e saber o que há neles. Por isso, para contar-se entre os muçulmanos, só é preciso declarar a fé, dizendo: "Testemunho que não há outra divindade além de Allah (Louvado Seja) e que Muhammad (SAAS) é o Mensageiro de Allah (Louvado Seja)." Quem o declarar, tornar-se-á muçulmano, gozará dos mesmos direitos que qualquer muçulmano e aceitará cumprir todos os deveres que o Islamismo lhe impõe. Estes preceitos são poucos, fáceis, e não precisam de grande esforço, nem fadiga.
Primeiro:
Prostrar-se duas vezes ao amanhecer, clamando ao seu Senhor, pedindo-lhe dos Seus bens e refúgio do Seu castigo, e fazer as abluções parcialmente, ou totalmente, no caso de ter tido contato sexual. Prostrar-se quatro vezes ao meio-dia, seguidas de outras quatro à tarde, três vezes, ao pôr-do-sol e quatro, no começo da noite.
Estas são as orações prescritas, cujo cumprimento não leva mais do que meia hora por dia. Não se exige um lugar específico para realizá-las, nem uma pessoa determinada que as dirija, para que sejam corretas, nem há necessidade de mediadores entre o muçulmano e o seu Senhor.
Segundo:
Durante o ano, há determinado mês, em que o muçulmano adianta o seu desjejum e o faz no final da noite, em vez de no começo do dia; atrasa o seu almoço, até depois do entardecer; abstém-se, durante o dia, de qualquer comida, bebida ou relação sexual. É, pois, este, um mês para purificar a sua alma, dar descanso ao seu estômago e educar o seu caráter, que será, também, benéfico para o seu corpo. Além disso, este mês é uma manifestação da concordância das pessoas, na prática do bem e na igualdade na vida material.
Terceiro:
Se, depois de você satisfazer os seus gastos pessoais e os da sua família, ainda sobrar uma determinada importância de dinheiro, que possuirá durante um ano, sem ter necessidade de gastá-la, o muçulmano responsabilizar-se-á em tirar, passado esse tempo, uma quantidade equivalente a 2,5% do total para os pobres e necessitados, o que, para ele, não será uma grande carga, porém, sim, uma grande ajuda para aqueles. Ademais, será um sólido pilar, para a solidariedade social, e um remédio, para a enfermidade da pobreza, que é o pior dos males.
Quarto:
O Islamismo organizou, para a sociedade islâmica, reuniões periódicas, semelhantes às reuniões de bairros, e com o horário parecido com o de um colégio; dispôs que os muçulmanos se reunissem cinco vezes por dia. Esta é a oração coletiva, na qual cada crente reitera a sua submissão absoluta, apresentando-se perante Allah (Louvado Seja). O fruto disso será, pois, que o forte ajudará o fraco, que os sábios ensinarão os ignorantes e que os ricos socorrerão os pobres. A duração desta reunião é de um quarto de hora. Assim, não há interrupção do trabalho de qualquer um, seja ele trabalhador de uma fábrica ou comerciante. Se alguém perder a reunião, deverá rezar em sua casa, mas privar-se-á da recompensa de ter rezado em congregação.
Outra reunião, similar aos conselhos dos distritos, celebra-se uma vez por semana; é a congregação de sexta-feira. A sua duração é de aproximadamente uma hora e a sua assistência é obrigatória para todos os homens.
Uma terceira reunião, semelhante aos conselhos das cidades, celebra-se uma vez por ano; é a oração das festividades (‘Id)(*3). O comparecimento não é obrigatório e a sua duração é inferior a uma hora.
E por último, uma grande reunião, a exemplo de um congresso geral, é celebrado cada ano em um local determinado. Na realidade, é uma convocação que proporciona orientação em todos os aspectos: espiritual, físico e intelectual. O muçulmano tem a obrigação de participar dela, ao menos uma vez em sua vida; é a Peregrinação (Hajj).
Estes são os deveres religiosos originais, os quais o muçulmano é obrigado a cumprir.
Alem destes deveres, a abstenção de certos atos é também designada como adoração.
Esses atos são deploráveis e as pessoas sensatas os condenam por ser um mal e, portanto, deve ser evitado, tais como matar sem motivo, desrespeitar os direitos das pessoas, a tirania, em todas as suas formas, as bebidas alcoólicas, pois fazem perder a razão, a fornicação, que atenta contra a honra e mistura a descendência, a usura, a mentira, a trama, a traição e a deserção do serviço militar, quando este tem por objetivo servir à causa de Allah (Louvado Seja).
Porém, entre todos, os mais graves são a desobediência aos pais, o perjúrio e o falso testemunho. Além destes, há outros atos abomináveis e maldosos, que a razão percebe a sua falsidade e maldade. Se o muçulmano se descuidar do cumprimento de algum dos seus deveres ou infringir alguma das proibições, porém logo se arrepender e pedir perdão a Allah (Louvado Seja), Ele o perdoará. Porém, se não se arrepender, permanecerá muçulmano, todavia pecador e merecedor do castigo, no Dia do Juízo Final, se bem que o seu castigo será transitório, e não eterno, como o castigo do incrédulo.
Se renegar alguns princípios ou doutrinas originais, por duvidar deles (as), ou renegar um dever, para cujo cumprimento há um consenso geral ou algo, em que há acordo sobre sua ilicitude, ou uma só palavra do Alcorão, será considerado um apóstata e ser-lhe-á tirada a identidade islâmica, pois a apostasia é o pior crime contra o Islamismo, igual à traição, nas leis modernas. Se não se arrepender, o castigo será a morte.
É possível que o muçulmano abandone alguns dos seus deveres ou infrinja algumas proibições, mesmo sabendo que aquele é o seu dever e que estas são ilícitas. Ele continuará sendo muçulmano, porém pecador. Mas quanto à fé, esta é indivisível e mesmo que ele creia em noventa e nove por cento e renegue um, será um apóstata.
Pode-se ser muçulmano sem ser crente. É como quem se filia a uma associação, assiste às suas reuniões, paga as suas cotas e faz o papel de sócio, porém não aceita os seus princípios, nem crê na sua autenticidade. Só entra nela para espionar e corromper os seus assuntos. Este é o hipócrita, o que pronuncia os dois testemunhos de fé e cumpre os deveres religiosos aparentemente, porém não crê na verdade. Este não se salvará, ante Allah (Louvado Seja). Sem dúvida, as pessoas o consideram muçulmano, pois só vêem as aparências, porém Allah (Louvado Seja) sabe, a respeito dos sentimentos e do coração.
Se o homem crê nos fundamentos ideológicos, que constituem a crença absoluta em Allah (Louvado Seja), não relacionada com associados nem mediadores, crer nos anjos, nos mensageiros, nos livros sagrados, na outra vida, no destino, e pronuncia os dois testemunhos de fé, pratica as orações prescritas, jejua, durante o mês de Ramadan, paga o zakat do seu dinheiro, peregrina uma vez na vida, se puder, e se priva daquilo em que há acordo sobre a sua ilicitude, é um muçulmano crente. Porém, o fruto da sua crença não se manifestará nele, e ele nem sentirá a sua doçura; tampouco será um muçulmano completo, até que adote, em sua vida, a conduta de um muçulmano crente.
O mensageiro de Allah (Louvado Seja) resumiu esta forma de conduta em uma só frase, com as mais eloqüentes palavras que um homem já pronunciou. Estas palavras reúnem o bem absoluto, desta e da outra vida, e são: "Que o muçulmano tenha presente, em sua memória, que a todo o momento, esteja de pé ou sentado, só ou acompanhado, na seriedade ou na frivolidade, e em todas as circunstâncias, Allah (Louvado Seja) o vê e o observa; então, assim, não Lhe desobedecerá, e não temerá e nem se desesperará, pois saberá que Allah (Louvado Seja) está com ele; não sentirá solidão, nem necessidade de nada, uma vez que pedirá a Allah (Louvado Seja). Pois, ainda que Lhe desobedeça – a sua natureza é, por si, desobediente-retornará e se arrependerá e lhe será aceito o arrependimento".
Tudo o que foi dito anteriormente está baseado nas palavras do Profeta, sobre o conceito do Ihsan (benevolência): "Adorarás a Allah (Louvado Seja) como se O estivesses vendo, pois se não O estiveres vendo, Ele te estará vendo." Esta é a religião do Islamismo e o seu desenvolvimento, em termos gerais: a doutrina exposta neste capítulo. O Islamismo e o Ihsan serão expostos nos capítulos seguintes, se Allah (Louvado Seja) quiser.
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah (SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
*3 - Festa celebrada pelos muçulmanos, no encerramento do mês de Ramadan e no encerramento da peregrinação.
Salam Alaikum
quinta-feira, outubro 01, 2009
OS DIREITOS HUMANOS NO ISLAMISMO
Uma vez que Allah (Deus) é o Senhor Absoluto e Único do homem e do Universo, Ele é o Soberano, o Sustentador e o Orientador, o Clemente, Cujas mercês cobrem todos os seres; e uma vez que Ele deu a cada homem a dignidade e a honra, e soprou nele Seu Próprio Espírito segue-se que, unidos n’Ele e através d’Ele,e fora de seus outros atributos humanos, os homens são substancialmente o mesmo e não se pode fazer nenhuma distinção tangível e real entre eles, por conta de suas diferenças acidentais, tais como, nacionalidade, cor ou raça. Todo ser humano está, com isso relacionado aos outros e todos formam uma comunidade de irmãos e em sua honorável e prazerosa servitude ao Misericordioso Senhor do Universo. Em tal atmosfera celeste, a confissão islâmica da Unicidade de Allah (Deus) permanece dominante e central, e necessariamente impõe o conceito de fraternidade e unificação da humanidade.
Embora um Estado Islâmico possa ser estabelecido em qualquer parte da terra, o Islamismo não procura restringir os direitos ou privilégios humanos aos limites geográficos de seu próprio estado. O Islamismo estabeleceu alguns direitos universais básicos para a humanidade como um todo, para serem observados e respeitados sob todas as circunstâncias, quer tais indivíduos residam dentro de território islâmico ou fora dele, quer esteja em paz com ele ou em guerra. O Alcorão Sagrado diz claramente:
“Ó crentes, sede perseverantes na causa de Allah (Deus) e prestai testemunho a bem da justiça; que o ódio aos demais não vos impulsione a serdes injustos para com eles. Sede justos, porque isso está mais próximo da piedade”. (5ª Surata-versículo 8).
“Quem matar uma pessoa sem que esta tenha cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade”. (5ª Surata-versículo 32).
Não é permitido oprimir mulheres, crianças, idosos, doentes e feridos. A honra e a castidade das mulheres devem ser respeitadas sob todas as circunstâncias. A pessoa faminta deve ser alimentada, a nua deve ser agasalhada, e a ferida ou doente deve ser medicada, quer pertença à comunidade islâmica quer pertença a de seus inimigos.
Diferentemente dos direitos humanos estabelecidos pelos humanos, quando falamos em direitos humanos no Islamismo queremos realmente dizer que esses direitos foram garantidos por Allah (Deus); não foram garantidos, por reis ou por qualquer assembléia legislativa. Os direitos constituídos pelos reis e pelas assembléias legislativas podem ser revogados da mesma maneira que foram conferidos. Dá-se o mesmo caso com os direitos aceitos e reconhecidos pelos ditadores. Eles podem conferi-los quando estão satisfeitos e revogá-los quando desejarem; e podem abertamente violá-los quando quiserem. Mas, uma vez que no Islamismo os direitos humanos forma conferidos por Allah (Deus), nenhuma assembléia legislativa no mundo ou qualquer governo na terra tem o direito ou autoridade de fazer qualquer emenda ou trocas nos direitos conferidos por Ele. Ninguém tem o direito de ab-rogá-los o revogá-los. Nem são eles direitos humanos básicos, conferidos no papel para efeito de show e exibição e negados na vida real quando o show acaba. Nem são conceitos filosóficos sem nenhuma sanção por trás deles.
Por exemplo, a Carta Constitucional dos Estados Unidos, bem como, suas proclamações e resoluções, não podem ser comparados aos direitos sancionados por Allah (Deus); porque as primeiras não são aplicáveis em ninguém, enquanto os últimos são aplicáveis em qualquer crente. São parte e parcela da Fé Islâmica. Todo muçulmano ou administrador que se diz muçulmanos tem que aceitá-los, reconhecê-los e mantê-los em vigor. Se falharem na sua execução, e começarem a negar os direitos que foram garantidos por Allah (Deus), ou fazer emendas neles ou trocá-los, ou violá-los na prática, enquanto finge acatá-los, o veredito do Alcorão para tais governos é claro e inequívocos.
Diz o Alcorão Sagrado: “Aqueles que não julgarem conforme o que Allah (Deus) revelou serão incrédulos.” (5ª Surata-versículo 44).
Os Direitos Humanos num Estado Islâmico:
1. A Garantia da Vida e da Propriedade: no Sermão proferido pelo Profeta Mohammad por ocasião de sua Peregrinação de Despedida, ele disse: “Vossas vidas e propriedades são sagradas até que encontreis o vosso Senhor no dia da Ressurreição”. O Profeta também disse a respeito dos não muçulmanos que vivem nos Estado Islâmico: “Aquele que matar um cidadão não muçulmano não sentirá a fragrância do Paraíso”;
2. A Proteção da Honra: O Alcorão diz: “Ó crentes, que nenhum povo zombe do outro... Não vos difameis nem vos motejeis com os apelidos mutuamente”. (Surata 49-versículo 11;
3. A Santicidade e a Garantia da Vida Privada: O Alcorão revelou as seguintes injunções: “Não vos espreiteis nem vos calunieis.” (Surata 49-versículo 12).
“Não entreis em casa além da vossa, a menos que peçais permissão”. (Surata 24-versículo 27).
4. A Garantia da Liberdade Pessoal: O Islamismo revelou o princípio de que nenhum de que nenhum cidadão pode ser aprisionado até que se comprove sua culpa num tribunal. Não é permitido prender um homem com base apenas em suspeita e jogá-lo na prisão, sem os procedimentos do tribunal e sem oferecer-lhe a oportunidade de se defender.
5. O Direito de Manifestação Contra a Tirania: Entre os direitos que o Islamismo conferiu aos seres humanos há o direito de se manifestar contra a tirania do governo. Referindo-se a isso, o Alcorão diz: “Allah (Deus) não aprecia a crítica pública a menos que seja feita por alguém que tenha sido injuriado”. (Surata 4-versículo 148). No Islamismo, como foi dito antes, todo poder e autoridade pertence a Allah (Deus); ao homem foi delegado poder como confiança. Todo aquele que exercer tal poder deve respeitar seu povo a respeito do qual irá prestar contas. Isso foi estipulado por Abu Bakr Assidik, que no seu primeiro discurso de posse do califado: “Cooperai comigo enquanto eu for correto, mas corrigi-me quando cometer erro; obedecei-me enquanto seguir os mandamentos de Allah (Deus) e de seu Profeta; e abandonai-me eu me desviar deles”.
6. Liberdade de Expressão: O Islamismo fornece a liberdade de pensamento e de expressão a todos os cidadãos do Estado Islâmico, sob a condição de que deva ser usada para a propagação da virtude e da verdade e não para divulgar a maldade e a perversidade. O conceito islâmico da liberdade de expressão é bem superior aos conceitos prevalecentes no Ocidente. Sob nenhuma circunstância o Islamismo permite que a maldade e a perversidade sejam propagadas. Ele também não dá a ninguém o direito de usar uma linguagem abusiva ou ofensiva em nome do criticismo. Foi prática dos muçulmanos informarem-se com o Profeta se tinha sido revelada uma injunção sobre um determinado assunto. Se Ele dissesse que não tinha recebido nenhuma injunção divina os muçulmanos expressavam livremente sua opinião sobre o assunto.
7. Liberdade de Filiação: O Islamismo deu também ao povo o direito de liberdade de filiação e a formação de partidos ou organizações. Esse direito está também sujeito a certas regras gerais. Ou seja, ele não pode ir de encontra ao que está prescrito no Livro Sagrado.
8. Liberdade de Consciência e Convicção: O Islamismo estipulou a injunção: “Não há imposição quanto à Religião”. Ao contrário disso as sociedades autoritárias privam totalmente os indivíduos de sua liberdade. Na verdade, esta exaltação ilegal da autoridade do Estado curiosamente postula uma sorte de servitude e de despotismo por parte do homem. Antigamente a escravidão significava o total controle do homem pelo homem; agora, esse tipo de escravidão foi legalmente abolido, mas, em seu lugar, as sociedades totalitárias impõem uma sorte similar de controle sobre os indivíduos.
9. Proteção aos Sentimentos Religiosos: Juntamente com a liberdade de convicção e de consciência, o Islamismo dá o direito ao indivíduo para que seus sentimentos religiosos sejam devidamente respeitados e nada pode ser dito ou feito que possa abusar do seu direito.
10. A Proteção sobre a Prisão Arbitrária: O Islamismo também considera o direito do indivíduo de não poder ser preso ou detido por culpa dos outros. O Alcorão afirma esse princípio claramente: “Nenhum pecador arcará com a culpa alheia.” (Surata 35-versículo 18).
11. O direito às Necessidades Básicas da Vida: O Islamismo reconhece o direito das pessoas necessitadas à ajuda e à assistência, Diz o Alcorão: “E em seus bens há um direito dos necessitados e desafortunados”. (Surata 51-versículo 19).
12. Igualdade Perante a Lei: O Islamismo prescreve a seus cidadãos o direito à igualdade absoluta e completa aos olhos da lei.
13. Os Governantes não Estão Acima da Lei: Uma mulher pertencente a uma família nobre foi presa acusada de furto. “O caso foi levado ao Profeta e foi recomendado que ela fosse poupada da punição de roubo. O Profeta replicou: “Os povos que viveram antes de nós foram destruídos por Allah (Deus), porque puniam o homem comum por suas faltas e deixavam impunes seus dignatários por seus crimes. “Juro por Aquele em cujas Mãos está a minha alma que, se Fátima, a filha de Muhammad cometesse esse crime eu amputaria sua mão”.
14. O Direito de Participação nos Assuntos do Estado: “Que resolvam seus assuntos no consenso”. A consulta ou a assembléia não tem outro significado além de: O chefe executivo do Governo e os membros da assembléia devem ser eleitos por livre escolha e independente do povo. Finalmente deve ficar claro que o Islamismo procura aplicar aos acima mencionados direitos humanos e muitos outros, não apenas fornecendo certas salvaguardas legais, mas, principalmente convidando a humanidade a transcender os mais baixos níveis da vida animal para ser capaz de ultrapassar os meros laços fomentados pelo parentesco sanguíneo, superioridade racial, arrogância lingüística e privilégios econômicos. Convoca a humanidade para se mudar para um nível de existência onde, por causa de sua superioridade íntima o homem pode alcançar o ideal da fraternidade humana.
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
Salam Alaikum Ua Rahmatullah ua Barakatu
Fonte: Folheto nº 10 – Wamy- Assembléia Mundial da Juventude Islâmica
Embora um Estado Islâmico possa ser estabelecido em qualquer parte da terra, o Islamismo não procura restringir os direitos ou privilégios humanos aos limites geográficos de seu próprio estado. O Islamismo estabeleceu alguns direitos universais básicos para a humanidade como um todo, para serem observados e respeitados sob todas as circunstâncias, quer tais indivíduos residam dentro de território islâmico ou fora dele, quer esteja em paz com ele ou em guerra. O Alcorão Sagrado diz claramente:
“Ó crentes, sede perseverantes na causa de Allah (Deus) e prestai testemunho a bem da justiça; que o ódio aos demais não vos impulsione a serdes injustos para com eles. Sede justos, porque isso está mais próximo da piedade”. (5ª Surata-versículo 8).
“Quem matar uma pessoa sem que esta tenha cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade”. (5ª Surata-versículo 32).
Não é permitido oprimir mulheres, crianças, idosos, doentes e feridos. A honra e a castidade das mulheres devem ser respeitadas sob todas as circunstâncias. A pessoa faminta deve ser alimentada, a nua deve ser agasalhada, e a ferida ou doente deve ser medicada, quer pertença à comunidade islâmica quer pertença a de seus inimigos.
Diferentemente dos direitos humanos estabelecidos pelos humanos, quando falamos em direitos humanos no Islamismo queremos realmente dizer que esses direitos foram garantidos por Allah (Deus); não foram garantidos, por reis ou por qualquer assembléia legislativa. Os direitos constituídos pelos reis e pelas assembléias legislativas podem ser revogados da mesma maneira que foram conferidos. Dá-se o mesmo caso com os direitos aceitos e reconhecidos pelos ditadores. Eles podem conferi-los quando estão satisfeitos e revogá-los quando desejarem; e podem abertamente violá-los quando quiserem. Mas, uma vez que no Islamismo os direitos humanos forma conferidos por Allah (Deus), nenhuma assembléia legislativa no mundo ou qualquer governo na terra tem o direito ou autoridade de fazer qualquer emenda ou trocas nos direitos conferidos por Ele. Ninguém tem o direito de ab-rogá-los o revogá-los. Nem são eles direitos humanos básicos, conferidos no papel para efeito de show e exibição e negados na vida real quando o show acaba. Nem são conceitos filosóficos sem nenhuma sanção por trás deles.
Por exemplo, a Carta Constitucional dos Estados Unidos, bem como, suas proclamações e resoluções, não podem ser comparados aos direitos sancionados por Allah (Deus); porque as primeiras não são aplicáveis em ninguém, enquanto os últimos são aplicáveis em qualquer crente. São parte e parcela da Fé Islâmica. Todo muçulmano ou administrador que se diz muçulmanos tem que aceitá-los, reconhecê-los e mantê-los em vigor. Se falharem na sua execução, e começarem a negar os direitos que foram garantidos por Allah (Deus), ou fazer emendas neles ou trocá-los, ou violá-los na prática, enquanto finge acatá-los, o veredito do Alcorão para tais governos é claro e inequívocos.
Diz o Alcorão Sagrado: “Aqueles que não julgarem conforme o que Allah (Deus) revelou serão incrédulos.” (5ª Surata-versículo 44).
Os Direitos Humanos num Estado Islâmico:
1. A Garantia da Vida e da Propriedade: no Sermão proferido pelo Profeta Mohammad por ocasião de sua Peregrinação de Despedida, ele disse: “Vossas vidas e propriedades são sagradas até que encontreis o vosso Senhor no dia da Ressurreição”. O Profeta também disse a respeito dos não muçulmanos que vivem nos Estado Islâmico: “Aquele que matar um cidadão não muçulmano não sentirá a fragrância do Paraíso”;
2. A Proteção da Honra: O Alcorão diz: “Ó crentes, que nenhum povo zombe do outro... Não vos difameis nem vos motejeis com os apelidos mutuamente”. (Surata 49-versículo 11;
3. A Santicidade e a Garantia da Vida Privada: O Alcorão revelou as seguintes injunções: “Não vos espreiteis nem vos calunieis.” (Surata 49-versículo 12).
“Não entreis em casa além da vossa, a menos que peçais permissão”. (Surata 24-versículo 27).
4. A Garantia da Liberdade Pessoal: O Islamismo revelou o princípio de que nenhum de que nenhum cidadão pode ser aprisionado até que se comprove sua culpa num tribunal. Não é permitido prender um homem com base apenas em suspeita e jogá-lo na prisão, sem os procedimentos do tribunal e sem oferecer-lhe a oportunidade de se defender.
5. O Direito de Manifestação Contra a Tirania: Entre os direitos que o Islamismo conferiu aos seres humanos há o direito de se manifestar contra a tirania do governo. Referindo-se a isso, o Alcorão diz: “Allah (Deus) não aprecia a crítica pública a menos que seja feita por alguém que tenha sido injuriado”. (Surata 4-versículo 148). No Islamismo, como foi dito antes, todo poder e autoridade pertence a Allah (Deus); ao homem foi delegado poder como confiança. Todo aquele que exercer tal poder deve respeitar seu povo a respeito do qual irá prestar contas. Isso foi estipulado por Abu Bakr Assidik, que no seu primeiro discurso de posse do califado: “Cooperai comigo enquanto eu for correto, mas corrigi-me quando cometer erro; obedecei-me enquanto seguir os mandamentos de Allah (Deus) e de seu Profeta; e abandonai-me eu me desviar deles”.
6. Liberdade de Expressão: O Islamismo fornece a liberdade de pensamento e de expressão a todos os cidadãos do Estado Islâmico, sob a condição de que deva ser usada para a propagação da virtude e da verdade e não para divulgar a maldade e a perversidade. O conceito islâmico da liberdade de expressão é bem superior aos conceitos prevalecentes no Ocidente. Sob nenhuma circunstância o Islamismo permite que a maldade e a perversidade sejam propagadas. Ele também não dá a ninguém o direito de usar uma linguagem abusiva ou ofensiva em nome do criticismo. Foi prática dos muçulmanos informarem-se com o Profeta se tinha sido revelada uma injunção sobre um determinado assunto. Se Ele dissesse que não tinha recebido nenhuma injunção divina os muçulmanos expressavam livremente sua opinião sobre o assunto.
7. Liberdade de Filiação: O Islamismo deu também ao povo o direito de liberdade de filiação e a formação de partidos ou organizações. Esse direito está também sujeito a certas regras gerais. Ou seja, ele não pode ir de encontra ao que está prescrito no Livro Sagrado.
8. Liberdade de Consciência e Convicção: O Islamismo estipulou a injunção: “Não há imposição quanto à Religião”. Ao contrário disso as sociedades autoritárias privam totalmente os indivíduos de sua liberdade. Na verdade, esta exaltação ilegal da autoridade do Estado curiosamente postula uma sorte de servitude e de despotismo por parte do homem. Antigamente a escravidão significava o total controle do homem pelo homem; agora, esse tipo de escravidão foi legalmente abolido, mas, em seu lugar, as sociedades totalitárias impõem uma sorte similar de controle sobre os indivíduos.
9. Proteção aos Sentimentos Religiosos: Juntamente com a liberdade de convicção e de consciência, o Islamismo dá o direito ao indivíduo para que seus sentimentos religiosos sejam devidamente respeitados e nada pode ser dito ou feito que possa abusar do seu direito.
10. A Proteção sobre a Prisão Arbitrária: O Islamismo também considera o direito do indivíduo de não poder ser preso ou detido por culpa dos outros. O Alcorão afirma esse princípio claramente: “Nenhum pecador arcará com a culpa alheia.” (Surata 35-versículo 18).
11. O direito às Necessidades Básicas da Vida: O Islamismo reconhece o direito das pessoas necessitadas à ajuda e à assistência, Diz o Alcorão: “E em seus bens há um direito dos necessitados e desafortunados”. (Surata 51-versículo 19).
12. Igualdade Perante a Lei: O Islamismo prescreve a seus cidadãos o direito à igualdade absoluta e completa aos olhos da lei.
13. Os Governantes não Estão Acima da Lei: Uma mulher pertencente a uma família nobre foi presa acusada de furto. “O caso foi levado ao Profeta e foi recomendado que ela fosse poupada da punição de roubo. O Profeta replicou: “Os povos que viveram antes de nós foram destruídos por Allah (Deus), porque puniam o homem comum por suas faltas e deixavam impunes seus dignatários por seus crimes. “Juro por Aquele em cujas Mãos está a minha alma que, se Fátima, a filha de Muhammad cometesse esse crime eu amputaria sua mão”.
14. O Direito de Participação nos Assuntos do Estado: “Que resolvam seus assuntos no consenso”. A consulta ou a assembléia não tem outro significado além de: O chefe executivo do Governo e os membros da assembléia devem ser eleitos por livre escolha e independente do povo. Finalmente deve ficar claro que o Islamismo procura aplicar aos acima mencionados direitos humanos e muitos outros, não apenas fornecendo certas salvaguardas legais, mas, principalmente convidando a humanidade a transcender os mais baixos níveis da vida animal para ser capaz de ultrapassar os meros laços fomentados pelo parentesco sanguíneo, superioridade racial, arrogância lingüística e privilégios econômicos. Convoca a humanidade para se mudar para um nível de existência onde, por causa de sua superioridade íntima o homem pode alcançar o ideal da fraternidade humana.
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
Salam Alaikum Ua Rahmatullah ua Barakatu
Fonte: Folheto nº 10 – Wamy- Assembléia Mundial da Juventude Islâmica
sexta-feira, setembro 18, 2009
Lailatu Al-Qadr - Noite de Decreto - A Noite Abençoada
Louvado seja Allah, Senhor do Universo. O Louvamos, Imploramos a Sua ajuda e Suplicamos o Seu Perdão. E nos refugiamos em Allah contra o mal de nossas almas e das nossas más ações. Aquele que Allah guiar ninguém poderá desencaminhar e aquele a quem Allah desencaminhar ninguém poderá guiar. Testemunho que não há divindade digna de adoração exceto Allah e testemunho que Muhammad é Seu servo e Mensageiro. E que a paz e as bênçãos de Allah esteja com o Profeta Muhammad, seus familiares, companheiros e todos os seguidores, aqueles que ouvem a exortação e que seguem a orientação, e que nós estejamos entre eles. Amin!
Irmãos estamos entrando nos últimos 10 dias do Ramadan. Passamos pelas noites da misericórdia, passamos pelas noites do perdão, e estamos entrando nas noites da Salvação do Fogo do Inferno. E como sabemos dentre essas 10 noites há uma delas que é melhor do que mil meses, a noite do Decreto (Laylatul Qadr).
Allah disse no Quran Al Karim:
Por certo, fizemo-lo descer na noite do Decreto. E o que te faz inteirar-te do que é a noite do Decreto? A noite do Decreto é melhor do que 1000 meses. Nela descem os anjos e o Espírito, com a permissão do seu Senhor, encarregados de toda ordem. Paz é ela, até o nascer da aurora.
A noite do Decreto foi a noite em que houve a primeira descida do Quran al Karim. Como sabemos o Quran al Karim sofreu 2 descidas. A primeira no Laylatul Qadr quando o Quran desceu da Tábua Preservada que está no sétimo céu até o céu da terra. Allah disse no Quran: Sim, Este é um Alcorão Glorioso, Inscrito em uma Tábua Preservada. (85:21-22).
E a segunda descida ocorreu do primeiro céu até a terra por intermédio do anjo Gabriel (A.S). Nela descem os anjos e o Espírito, com a permissão do seu Senhor, encarregados de toda ordem. O Espírito é o Anjo Gabriel AS. Quais são as ordens que estes anjos estão encarregados nessa noite? São as ordens concernentes ao nascimento, a morte, prosperidade, adversidade, saúde, enfermidade, tudo que ocorrerá a a partir desta data até a noite do Decreto do próximo ano. Allah disse também no Quran: "Nós o revelamos durante uma noite bendita, pois somos Admoestador, na qual se decreta todo o assunto prudente, por ordem Nossa, porque enviamos (a revelação). Como misericórdia do teu Senhor, sabei que Ele é o Oniouvinte, o Sapientíssimo." (44:3-6)
Viram a importância desta noite? Irmãos nós estamos entrando para uma noite especial e talvez a melhor das nossas vidas, portanto vamos levar a sério a importância dessa noite. O Profeta sabia qual era essa noite, mas esqueceu. É relatado que o Anjo Gabriel AS havia informado o Profeta Muhammad sobre qual seria essa noite, e então o Profeta dirigiu-se até seus companheiros para informá-los, mas quando chegou à mesquita encontrou dois muçulmanos discutindo. O Profeta intercedeu para resolver a situação, mas após isso havia esquecido o dia que o Anjo Gabriel havia lhe dito.
Claro que isso aconteceu com a anuência de Allah . Então o Profeta começou a procurar por esta noite no Ramadan. Até que o anjo Gabriel o informou que esta noite encontrava-se em uma das 10 últimas noites do Ramadan.
Essa noite é à noite em que o Nobre Alcorão foi revelado. A noite em que a luz da orientação desceu à terra para os humanos. Ela está entre qualquer uma dessas últimas 10 noites, alguns sábios dizem que esta noite é a noite 27, mas Allahu Alam, pode ser qualquer uma dessas últimas 10 noites, pois existem diversos ahadiss que dizem que pode ser no dia 23, outros no dia 25, outros hadiss dizem que seria nas noites impares, e ainda alguns sábios crêem que esta noite pode variar de Ramadan a Ramadan dentro destes 10 dias. Portanto irmãos não se apeguem a nenhuma data específica e adorem a Allah sinceramente nesses últimos 10 dias.
Quais são as recompensas daquele que adora a Allah nessa noite?
1) Perdão de todos os pecados. O Profeta disse: Quem realizar orações durante a noite do Decreto (Laylatul Qadr) com fé e com esperança na recompensa de Allah lhe será perdoado seus pecados anteriores. (Sahih Bukhari).
Subhan Allah, todos os pecados sejam pequenos ou grandes. Mas a condição é que se adore a Allah e faça a oração durante toda a noite do Decreto com fé, ou seja, somente por Allahu Taala e com esperança na recompensa Dele, ou seja, com esperança de ser escrito entre os salvos do Fogo.
2) Recompensa de 1000 meses de Adoração. Uma oração nessa noite é melhor do que 84 anos de adoração, porque talvez você adore a Allah durante 84 anos sem sentir realmente Allah no seu coração. Mas talvez nessa noite você faça tudo àquilo que você não faria em 84 anos, na busca da Satisfação e do Perdão de Allah. Então essa noite é melhor para ti do que 84 anos. Se você adorar a Allah verdadeiramente como Ele merece ser adorado, se humilhando perante Ele e suplicando a Ele será melhor para você do que 1000 meses. E na tua balança no Dia do Juízo estarão as boas ações que você fez nessa noite como se você houvesse feito isso por mais de 84 anos consecutivos.
3) O Duaa (súplica) é atendida. Lembre-se que combinamos de anotar os duaa principais e suplicarmos com fé durante todo o Ramadan, portanto nessa noite aumente mais ainda os seus duaa e a fé com a qual suplica. Lembre-se que nós combinamos de fazer juntamente com os nossos duaa muito dua pela Ummah Islamiya (Nação Islâmica) para que Allah reviva nossa Ummah com o Islam e que Allah exalte nossa Ummah e conceda a vitória ao Islam e aos muçulmanos em todos os lugares. A Ummah precisa e muito dos nossos Du3a. E o dua para que Allah nos escreva dentre os salvos do Fogo infernal e mais um dua especifico que falaremos mais adiante, insha Allah.
4) A Salvação do Fogo: Aquilo que nós buscamos durante todo o Ramadan está nessa noite. A salvação do fogo do inferno. E lembre-se que uma vez salvo e libertado do fogo jamais serás castigado nele. E essa é uma das recompensas daquele que adora a Allah sinceramente e com esperança nessa noite. A Salvação do fogo do inferno, a melhor das recompensas.
Bom, mas agora vem a pergunta: O que devo fazer nessa noite? Como adorar a Allah nessa noite? O Profeta SAAS nos deu a chave para abrir as portas da adoração nessa noite, a chave de como adorar Allah nessa noite, a chave do que eu devo mais fazer nessa noite abençoada. Que chave é essa?
Aisha (Radi Allahu anha) perguntou ao Profeta Muhammad :
Oh Mensageiro de Allah, se eu chegar a descobrir essa noite, o que devo fazer? Então o Profeta disse: Se descobrires essa noite, diga:
Allahuma inaka afuun tuhebo al afua faafuni (Oh Allah Tu que és o Absolvedor, que amas absolver, absolva-me).
O que nós mais devemos fazer nessa noite é esse duaa. Essa é a chave? Sim essa é a chave, e agora entenderemos o porquê desta ser a chave da adoração a Allah nessa noite.
Primeiramente, prestemos atenção quanto ao que diz nesse dua. Qual é a palavra que mais aparece?
Todo o duaa está direcionado ao nome de Allah Al Afuu (O Absolvedor) .Ou seja, em meia linha aparece 3 vezes a palavra Afua e aqui está o segredo desse Dua. Nessa noite o nome de Allah mais destacado é al Afuun. E o que quer dizer o nome de Allah Al Afuu? Porque não é o nome de Allah Al Ghafur (o Perdoador)? Porque o Dua não é: Allahuma inaka Ghafur tuhebo al maghfira faghfirli (Oh Allah Tu que és Perdoador, que amas o perdão, perdoa-me)? Nós sempre utilizamos o nome de Allah Al Ghafur (O Perdoador) só que o Profeta disse Al Afuu, porque? O que quer dizer isso?
Então vamos conhecer e viver com o nome de Allah Al Afuu para entendermos o porquê disso tudo, e entender porque o Profeta nos exortou a suplicar usando esse nome de Allah especificamente. E também entender qual é a diferença entre o Afuu e o Ghafur?
O Afuu é Aquele que apaga, apaga e apaga até te absolver dos pecados. Já o Ghafur perdoa o pecado para que você não seja castigado por ele.
Ou seja, o Ghafur não irá te castigar pelo pecado, mas o Afuu faz o que? Apaga. Para vocês terem uma idéia, todos nós temos um livro onde estão sendo apontadas nossas ações. Então vejamos: chegou o dia do Juízo, e imaginem teu livro está cheio de pecados anotados em detalhes. E você terá que ler este teu livro perante Allah e todas as criaturas no Dia do Juízo. Por exemplo, imaginem o livro diz: tal dia cometeste tal pecado, tal hora tal pecado, tal minuto tal pecado, e lá no final do livro diz: Fulano não será castigado porque foi perdoado.
Esse é o Ghafur. Ele não te castigará, mas no livro seguem anotados seus pecados, você não será castigado mas passará vergonha por eles perante as criaturas e perante o Criador, imaginem todos ouvindo um por um dos teus pecados, tua pele e os órgãos do teu corpo testemunhando contra ti confirmando os teus pecados. Allah te dizendo: Lembra de tal pecado? Acaso Eu não havia te concedido Sustento? Acaso eu não te dei beleza e tu usaste para cometer o haram? Acaso não te dei bens e tu usaste no haram? Imaginem a vergonha, mas lá no final Allah te diz: Foste Perdoado!. Já o Afuu, é como se as páginas onde estão anotados teus pecados fossem rasgadas, não tem pecados todos foram simplesmente apagados, você jamais cometeu eles.
Além de te perdoar O Afuu apaga os teus pecados, sendo que você nem os verá no dia do juízo. Por quê? Por que no laylatul qadr você estava suplicando a Allah com sinceridade dizendo: Allahuma inaka Afuun tuhebo al Afua faafuana!. Entenderam a diferença? Então vamos já começar a memorizar o Dua: Allahuma inaka Afuun tuhebo al Afua faafuana!. Estão imaginando as anotações dos pecados sendo apagados?
No dia do Juízo Al Afuu te cobrirá com um véu e te perguntará pelos teus pecados e quando você reconhecê-los Ele te dirá: Oh Meu servo Eu ocultei esses pecados na vida terrena e hoje os ocultarei também, portanto vá e entre no Meu Jardim!
E não é só isso. O nome de Allah Afuu tem mais um significado. O Afuu é Aquele que se Satisfaz com Seu servo após apagar seus pecados. Além de apagar teus pecados Ele ainda fica Satisfeito contigo. Já o Ghafur só te perdoa, não quer dizer que Ele esteja Satisfeito contigo.
Entenderam agora porque o Profeta aconselhou Aisha (r.A.a) a fazer esse duaa? O que acontecerá com você nessa noite se você fazer muito este duaa? Terá todos os seus pecados apagados, e poderá começar com uma nova página limpa com Allah .
Vamos suplicar com fé e esperança: Allahuma inaka Afuun tuhebo al Afua faafu-'ana!
Vejamos irmãos que no Alcorão Al Karim o nome de Allah Al Afuu aparece após os grandes pecados, vejamos um exemplo:
E de quando instituímos o pacto das quarenta noites de Moisés e que vós, em sua ausência, adorastes do bezerro, condenando-vos. Então, absolvemos-vos, depois disso, para que ficásseis agradecidos. (2: 51 e 52).
Mas agora vem a questão: se eu fizer esse duaa e ficar na mesma situação sem me arrepender dos pecados não será absolvido. A absolvição vem junto com o arrependimento para que Ele possa te aceitar e te absolver e apagar tudo o que passou e também estar satisfeito contigo.
Iremos até o Afuu ou não?
Bom, além dos Du`a vejamos o que o nosso amado Profeta Muhammad fazia nas últimas 10noites, pois certamente seguirmos aquilo que ele fazia será o que mais nos aproximará da noite do Decreto:
1) Passava a noite inteira em adoração a Allah. Bom, mas agora vem a pergunta: Como eu vou fazer isso se no outro dia eu tenho que trabalhar ou estudar? Vejamos irmãos que as batalhas mais importantes foram no Ramadan e o Profeta fazia isso. Portanto irmãos vamos correr atrás desta noite, vamos nos sacrificar para conseguir a Salvação do Fogo. Irmãos para qualquer outro assunto dessa vida terrena talvez nós nos sacrificaríamos mais do que 10 noites acordados. Por ex. Imaginem se vocês tivessem muitas chances de passar num concurso público, que se você passar você ganhará R$ 30.000 por mês, mas você só tem 10 dias para estudar, o que você faria? Ficaria ou não acordado as 10 noites estudando? Agora me digam uma coisa quando você morrer e for para o seu túmulo esses R$ 30.000 te ajudarão para algo?
E no dia do juízo se você tivesse 2 bilhões de dólares conseguiria comprar 1 boa ação para não ir para o inferno? Wallahi que não! Allah nos informou que se uma pessoa tivesse tudo que há nos céus e na terra de riquezas teria dado como resgate por um segundo sequer no fogo, e mesmo assim não seria salvo. E Allah está nos pedindo muito menos que isso. Basta você adorar a Allah sinceramente essas 10 noites e como recompensa ganharás o Paraíso, eterno, onde jamais ficarás triste, preocupado e terás vida eterna com tudo aquilo que você quiser, tudo o que você imaginar estará na sua frente prontamente.
2)Acordava a família para rezar junto com ele. Nas outras ocasiões o Profeta as vezes rezava com suas esposas e outras vezes eles dormiam. Mas nessas últimas dez noites não. Todos acordavam e ficava a noite toda adorando a Allah.
3) Se preparava para dar o melhor de si. Sabe quando você arregaça as suas mangas para começar a trabalhar? Era isso que o Profeta fazia. Agora vamos lá e vamos dar o melhor de nós, vamos trabalhar da melhor forma possível.
Por exemplo, imaginemos um empregado que foi contratado para trabalhar por 30 dias.
Sabemos que se ele trabalhar corretamente esses 30 dias ele ao final receberá o seu salário. E se ele tivesse preguiça e não trabalhasse direito nos últimos dez dias o que aconteceria? Ou seria demitido, ou seria descontado do salário dele esses dias, e a posição dele perante o empregador não seria lá grande coisa. Agora imaginem se esse empregado dissesse a si mesmo: Eu vou trabalhar o máximo esses últimos 10 dias, melhor ainda do que nos 20 primeiros e dar o máximo de mim nesses dias para que o patrão veja que eu sou um bom empregado e fique satisfeito com o meu trabalho, o que aconteceria com ele? Certamente receberia o salário integral dos 30 dias e ainda o empregador certamente ficaria satisfeito com o trabalho dele.
Nossa situação é semelhante irmão, só que o nosso salário integral seria: a Misericórdia e o Perdão de Allah pelos primeiros 20 dias do Ramadan e como recompensa pelo maior esforço nos últimos 10 dias, a Salvação do Fogo e a Satisfação de Allah .
Vamos fazer um roteiro do que fazer nessas últimas dez noites?
1)Não vamos perder nenhum salat tarawih
2)Não vamos deixar de rezar a oração voluntária durante a madrugada, o máximo que pudermos rezar.
3) Vamos arrumar os duas
4) Aumentem as caridades
Irmãos não podemos perder essa noite. Vamos dar o máximo de nós, já vimos as recompensas dessas noite, não vamos perder nenhum minuto destas noites, cada minuto delas é muito importante.
Cuidado para não perder um segundo do Laylatul Qadr assistindo TV ou fazendo qualquer outra coisa que não a adoração a Allah, a não ser que seja algo relacionado a religião e que possa aumentar a tua fé para adorar a Allah da melhor maneira possível. Não esqueçam do Alcorão, recitem o Quran, ouçam o Quran, meditem com relação ao Quran, glorifiquem a Allah e após isso tenha as Boas novas que insha Allah sairás para a oração do Eid totalmente purificado dos pecados e com um carimbo escrito;
"Este servo foi salvo do Inferno e é do povo do Paraíso!
Que Allah permita que estejamos entre essas pessoas, insha Allah!"
As virtudes desta noite:
1 – A revelação do Alcorão começou nesta noite.
2 - A recompensa da adoração nesta noite é melhor que a recompensa de 1.000 meses.
3 – Nesta noite, Anjo Gabriel desce à Terra com um grupo de anjos, desejando paz e orando por bênçãos por aqueles que eles vêem em oração e louvores a Deus.
4 – Esta é uma noite de paz. As bênçãos e a misericórdia descem até o nascer do dia.
5 - Nesta noite os anjos foram criados.
6 - Nesta noite, Jesus (a.s) foi elevado aos céus;
7 - Nesta noite, o arrependimento dos Filhos de Israel foi aceito.
8 - É dito em um hadith: ‘Quem quer que se mantenha em adoração nesta noite com fé sincera e esperança genuína de ganhar recompensas, seus pecados passados serão perdoados’. (relatado por Bukhari e Muslim)
O que se fazer nesta noite?
Os servos de Deus devem passar estas noites em oração, lendo e refletindo sobre o Alcorão. Devem fazer du’a (súplica) a Allah, penitentemente pedindo a Ele Seu Perdão, lembrando que a entrada no Paraíso não é através de seus atos, mas através da misericórdia de Allah, o Misericordioso, o Perdoador.
Oh Allah para ti são todos os louvores, todas as glorificações e todo o agradecimento. Alhamdulilah pelo Islam, alhamdulilah pelo Quran, Alhamdulilah pelo Ramadan, Alhamdulil-Lah por todas as bençãos que nos concedestes, nós não podemos enumerar os Teus louvores Tu és como louvaste a Ti mesmo! Oh Allah suplicamos que nos conceda laylatul qadr, ya Allah conceda-nos a laylatul qadr, Allahuma inaka afuun tuhebo al afua faafuana, ya Afuu absolva-nos, apague os nossos pecados, não nos humilhes no dia do juízo devido aos nossos pecados, perdoa-nos, absolva-nos, tolera-nos Tu és nosso Protetor e fora Ti não temos Salvador nem socorredor algum. Quem além de Ti nos perdoará?
Alhamdulil-Lah que Tu és o nosso Senhor, Alhamdulil-Lah que não associamos nada nem ninguém a Ti.
Ya Allah nos ajude a te adorar com o máximo das nossas forças nessas últimas noites, nos ajude a Te adorar como Tu mereces ser adorado! Amin, Amin, Amin! E que a paz esteja com o Profeta Muhammad com seus companheiros e com todos os seus seguidores! Amin!
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
Salam Alaikum Ua Rahmatullah ua Barakatu
Fonte:Alcorão Sagrado - Sunnah do Profeta SAAS - www.conheceroislam.com.br
Irmãos estamos entrando nos últimos 10 dias do Ramadan. Passamos pelas noites da misericórdia, passamos pelas noites do perdão, e estamos entrando nas noites da Salvação do Fogo do Inferno. E como sabemos dentre essas 10 noites há uma delas que é melhor do que mil meses, a noite do Decreto (Laylatul Qadr).
Allah disse no Quran Al Karim:
Por certo, fizemo-lo descer na noite do Decreto. E o que te faz inteirar-te do que é a noite do Decreto? A noite do Decreto é melhor do que 1000 meses. Nela descem os anjos e o Espírito, com a permissão do seu Senhor, encarregados de toda ordem. Paz é ela, até o nascer da aurora.
A noite do Decreto foi a noite em que houve a primeira descida do Quran al Karim. Como sabemos o Quran al Karim sofreu 2 descidas. A primeira no Laylatul Qadr quando o Quran desceu da Tábua Preservada que está no sétimo céu até o céu da terra. Allah disse no Quran: Sim, Este é um Alcorão Glorioso, Inscrito em uma Tábua Preservada. (85:21-22).
E a segunda descida ocorreu do primeiro céu até a terra por intermédio do anjo Gabriel (A.S). Nela descem os anjos e o Espírito, com a permissão do seu Senhor, encarregados de toda ordem. O Espírito é o Anjo Gabriel AS. Quais são as ordens que estes anjos estão encarregados nessa noite? São as ordens concernentes ao nascimento, a morte, prosperidade, adversidade, saúde, enfermidade, tudo que ocorrerá a a partir desta data até a noite do Decreto do próximo ano. Allah disse também no Quran: "Nós o revelamos durante uma noite bendita, pois somos Admoestador, na qual se decreta todo o assunto prudente, por ordem Nossa, porque enviamos (a revelação). Como misericórdia do teu Senhor, sabei que Ele é o Oniouvinte, o Sapientíssimo." (44:3-6)
Viram a importância desta noite? Irmãos nós estamos entrando para uma noite especial e talvez a melhor das nossas vidas, portanto vamos levar a sério a importância dessa noite. O Profeta sabia qual era essa noite, mas esqueceu. É relatado que o Anjo Gabriel AS havia informado o Profeta Muhammad sobre qual seria essa noite, e então o Profeta dirigiu-se até seus companheiros para informá-los, mas quando chegou à mesquita encontrou dois muçulmanos discutindo. O Profeta intercedeu para resolver a situação, mas após isso havia esquecido o dia que o Anjo Gabriel havia lhe dito.
Claro que isso aconteceu com a anuência de Allah . Então o Profeta começou a procurar por esta noite no Ramadan. Até que o anjo Gabriel o informou que esta noite encontrava-se em uma das 10 últimas noites do Ramadan.
Essa noite é à noite em que o Nobre Alcorão foi revelado. A noite em que a luz da orientação desceu à terra para os humanos. Ela está entre qualquer uma dessas últimas 10 noites, alguns sábios dizem que esta noite é a noite 27, mas Allahu Alam, pode ser qualquer uma dessas últimas 10 noites, pois existem diversos ahadiss que dizem que pode ser no dia 23, outros no dia 25, outros hadiss dizem que seria nas noites impares, e ainda alguns sábios crêem que esta noite pode variar de Ramadan a Ramadan dentro destes 10 dias. Portanto irmãos não se apeguem a nenhuma data específica e adorem a Allah sinceramente nesses últimos 10 dias.
Quais são as recompensas daquele que adora a Allah nessa noite?
1) Perdão de todos os pecados. O Profeta disse: Quem realizar orações durante a noite do Decreto (Laylatul Qadr) com fé e com esperança na recompensa de Allah lhe será perdoado seus pecados anteriores. (Sahih Bukhari).
Subhan Allah, todos os pecados sejam pequenos ou grandes. Mas a condição é que se adore a Allah e faça a oração durante toda a noite do Decreto com fé, ou seja, somente por Allahu Taala e com esperança na recompensa Dele, ou seja, com esperança de ser escrito entre os salvos do Fogo.
2) Recompensa de 1000 meses de Adoração. Uma oração nessa noite é melhor do que 84 anos de adoração, porque talvez você adore a Allah durante 84 anos sem sentir realmente Allah no seu coração. Mas talvez nessa noite você faça tudo àquilo que você não faria em 84 anos, na busca da Satisfação e do Perdão de Allah. Então essa noite é melhor para ti do que 84 anos. Se você adorar a Allah verdadeiramente como Ele merece ser adorado, se humilhando perante Ele e suplicando a Ele será melhor para você do que 1000 meses. E na tua balança no Dia do Juízo estarão as boas ações que você fez nessa noite como se você houvesse feito isso por mais de 84 anos consecutivos.
3) O Duaa (súplica) é atendida. Lembre-se que combinamos de anotar os duaa principais e suplicarmos com fé durante todo o Ramadan, portanto nessa noite aumente mais ainda os seus duaa e a fé com a qual suplica. Lembre-se que nós combinamos de fazer juntamente com os nossos duaa muito dua pela Ummah Islamiya (Nação Islâmica) para que Allah reviva nossa Ummah com o Islam e que Allah exalte nossa Ummah e conceda a vitória ao Islam e aos muçulmanos em todos os lugares. A Ummah precisa e muito dos nossos Du3a. E o dua para que Allah nos escreva dentre os salvos do Fogo infernal e mais um dua especifico que falaremos mais adiante, insha Allah.
4) A Salvação do Fogo: Aquilo que nós buscamos durante todo o Ramadan está nessa noite. A salvação do fogo do inferno. E lembre-se que uma vez salvo e libertado do fogo jamais serás castigado nele. E essa é uma das recompensas daquele que adora a Allah sinceramente e com esperança nessa noite. A Salvação do fogo do inferno, a melhor das recompensas.
Bom, mas agora vem a pergunta: O que devo fazer nessa noite? Como adorar a Allah nessa noite? O Profeta SAAS nos deu a chave para abrir as portas da adoração nessa noite, a chave de como adorar Allah nessa noite, a chave do que eu devo mais fazer nessa noite abençoada. Que chave é essa?
Aisha (Radi Allahu anha) perguntou ao Profeta Muhammad :
Oh Mensageiro de Allah, se eu chegar a descobrir essa noite, o que devo fazer? Então o Profeta disse: Se descobrires essa noite, diga:
Allahuma inaka afuun tuhebo al afua faafuni (Oh Allah Tu que és o Absolvedor, que amas absolver, absolva-me).
O que nós mais devemos fazer nessa noite é esse duaa. Essa é a chave? Sim essa é a chave, e agora entenderemos o porquê desta ser a chave da adoração a Allah nessa noite.
Primeiramente, prestemos atenção quanto ao que diz nesse dua. Qual é a palavra que mais aparece?
Todo o duaa está direcionado ao nome de Allah Al Afuu (O Absolvedor) .Ou seja, em meia linha aparece 3 vezes a palavra Afua e aqui está o segredo desse Dua. Nessa noite o nome de Allah mais destacado é al Afuun. E o que quer dizer o nome de Allah Al Afuu? Porque não é o nome de Allah Al Ghafur (o Perdoador)? Porque o Dua não é: Allahuma inaka Ghafur tuhebo al maghfira faghfirli (Oh Allah Tu que és Perdoador, que amas o perdão, perdoa-me)? Nós sempre utilizamos o nome de Allah Al Ghafur (O Perdoador) só que o Profeta disse Al Afuu, porque? O que quer dizer isso?
Então vamos conhecer e viver com o nome de Allah Al Afuu para entendermos o porquê disso tudo, e entender porque o Profeta nos exortou a suplicar usando esse nome de Allah especificamente. E também entender qual é a diferença entre o Afuu e o Ghafur?
O Afuu é Aquele que apaga, apaga e apaga até te absolver dos pecados. Já o Ghafur perdoa o pecado para que você não seja castigado por ele.
Ou seja, o Ghafur não irá te castigar pelo pecado, mas o Afuu faz o que? Apaga. Para vocês terem uma idéia, todos nós temos um livro onde estão sendo apontadas nossas ações. Então vejamos: chegou o dia do Juízo, e imaginem teu livro está cheio de pecados anotados em detalhes. E você terá que ler este teu livro perante Allah e todas as criaturas no Dia do Juízo. Por exemplo, imaginem o livro diz: tal dia cometeste tal pecado, tal hora tal pecado, tal minuto tal pecado, e lá no final do livro diz: Fulano não será castigado porque foi perdoado.
Esse é o Ghafur. Ele não te castigará, mas no livro seguem anotados seus pecados, você não será castigado mas passará vergonha por eles perante as criaturas e perante o Criador, imaginem todos ouvindo um por um dos teus pecados, tua pele e os órgãos do teu corpo testemunhando contra ti confirmando os teus pecados. Allah te dizendo: Lembra de tal pecado? Acaso Eu não havia te concedido Sustento? Acaso eu não te dei beleza e tu usaste para cometer o haram? Acaso não te dei bens e tu usaste no haram? Imaginem a vergonha, mas lá no final Allah te diz: Foste Perdoado!. Já o Afuu, é como se as páginas onde estão anotados teus pecados fossem rasgadas, não tem pecados todos foram simplesmente apagados, você jamais cometeu eles.
Além de te perdoar O Afuu apaga os teus pecados, sendo que você nem os verá no dia do juízo. Por quê? Por que no laylatul qadr você estava suplicando a Allah com sinceridade dizendo: Allahuma inaka Afuun tuhebo al Afua faafuana!. Entenderam a diferença? Então vamos já começar a memorizar o Dua: Allahuma inaka Afuun tuhebo al Afua faafuana!. Estão imaginando as anotações dos pecados sendo apagados?
No dia do Juízo Al Afuu te cobrirá com um véu e te perguntará pelos teus pecados e quando você reconhecê-los Ele te dirá: Oh Meu servo Eu ocultei esses pecados na vida terrena e hoje os ocultarei também, portanto vá e entre no Meu Jardim!
E não é só isso. O nome de Allah Afuu tem mais um significado. O Afuu é Aquele que se Satisfaz com Seu servo após apagar seus pecados. Além de apagar teus pecados Ele ainda fica Satisfeito contigo. Já o Ghafur só te perdoa, não quer dizer que Ele esteja Satisfeito contigo.
Entenderam agora porque o Profeta aconselhou Aisha (r.A.a) a fazer esse duaa? O que acontecerá com você nessa noite se você fazer muito este duaa? Terá todos os seus pecados apagados, e poderá começar com uma nova página limpa com Allah .
Vamos suplicar com fé e esperança: Allahuma inaka Afuun tuhebo al Afua faafu-'ana!
Vejamos irmãos que no Alcorão Al Karim o nome de Allah Al Afuu aparece após os grandes pecados, vejamos um exemplo:
E de quando instituímos o pacto das quarenta noites de Moisés e que vós, em sua ausência, adorastes do bezerro, condenando-vos. Então, absolvemos-vos, depois disso, para que ficásseis agradecidos. (2: 51 e 52).
Mas agora vem a questão: se eu fizer esse duaa e ficar na mesma situação sem me arrepender dos pecados não será absolvido. A absolvição vem junto com o arrependimento para que Ele possa te aceitar e te absolver e apagar tudo o que passou e também estar satisfeito contigo.
Iremos até o Afuu ou não?
Bom, além dos Du`a vejamos o que o nosso amado Profeta Muhammad fazia nas últimas 10noites, pois certamente seguirmos aquilo que ele fazia será o que mais nos aproximará da noite do Decreto:
1) Passava a noite inteira em adoração a Allah. Bom, mas agora vem a pergunta: Como eu vou fazer isso se no outro dia eu tenho que trabalhar ou estudar? Vejamos irmãos que as batalhas mais importantes foram no Ramadan e o Profeta fazia isso. Portanto irmãos vamos correr atrás desta noite, vamos nos sacrificar para conseguir a Salvação do Fogo. Irmãos para qualquer outro assunto dessa vida terrena talvez nós nos sacrificaríamos mais do que 10 noites acordados. Por ex. Imaginem se vocês tivessem muitas chances de passar num concurso público, que se você passar você ganhará R$ 30.000 por mês, mas você só tem 10 dias para estudar, o que você faria? Ficaria ou não acordado as 10 noites estudando? Agora me digam uma coisa quando você morrer e for para o seu túmulo esses R$ 30.000 te ajudarão para algo?
E no dia do juízo se você tivesse 2 bilhões de dólares conseguiria comprar 1 boa ação para não ir para o inferno? Wallahi que não! Allah nos informou que se uma pessoa tivesse tudo que há nos céus e na terra de riquezas teria dado como resgate por um segundo sequer no fogo, e mesmo assim não seria salvo. E Allah está nos pedindo muito menos que isso. Basta você adorar a Allah sinceramente essas 10 noites e como recompensa ganharás o Paraíso, eterno, onde jamais ficarás triste, preocupado e terás vida eterna com tudo aquilo que você quiser, tudo o que você imaginar estará na sua frente prontamente.
2)Acordava a família para rezar junto com ele. Nas outras ocasiões o Profeta as vezes rezava com suas esposas e outras vezes eles dormiam. Mas nessas últimas dez noites não. Todos acordavam e ficava a noite toda adorando a Allah.
3) Se preparava para dar o melhor de si. Sabe quando você arregaça as suas mangas para começar a trabalhar? Era isso que o Profeta fazia. Agora vamos lá e vamos dar o melhor de nós, vamos trabalhar da melhor forma possível.
Por exemplo, imaginemos um empregado que foi contratado para trabalhar por 30 dias.
Sabemos que se ele trabalhar corretamente esses 30 dias ele ao final receberá o seu salário. E se ele tivesse preguiça e não trabalhasse direito nos últimos dez dias o que aconteceria? Ou seria demitido, ou seria descontado do salário dele esses dias, e a posição dele perante o empregador não seria lá grande coisa. Agora imaginem se esse empregado dissesse a si mesmo: Eu vou trabalhar o máximo esses últimos 10 dias, melhor ainda do que nos 20 primeiros e dar o máximo de mim nesses dias para que o patrão veja que eu sou um bom empregado e fique satisfeito com o meu trabalho, o que aconteceria com ele? Certamente receberia o salário integral dos 30 dias e ainda o empregador certamente ficaria satisfeito com o trabalho dele.
Nossa situação é semelhante irmão, só que o nosso salário integral seria: a Misericórdia e o Perdão de Allah pelos primeiros 20 dias do Ramadan e como recompensa pelo maior esforço nos últimos 10 dias, a Salvação do Fogo e a Satisfação de Allah .
Vamos fazer um roteiro do que fazer nessas últimas dez noites?
1)Não vamos perder nenhum salat tarawih
2)Não vamos deixar de rezar a oração voluntária durante a madrugada, o máximo que pudermos rezar.
3) Vamos arrumar os duas
4) Aumentem as caridades
Irmãos não podemos perder essa noite. Vamos dar o máximo de nós, já vimos as recompensas dessas noite, não vamos perder nenhum minuto destas noites, cada minuto delas é muito importante.
Cuidado para não perder um segundo do Laylatul Qadr assistindo TV ou fazendo qualquer outra coisa que não a adoração a Allah, a não ser que seja algo relacionado a religião e que possa aumentar a tua fé para adorar a Allah da melhor maneira possível. Não esqueçam do Alcorão, recitem o Quran, ouçam o Quran, meditem com relação ao Quran, glorifiquem a Allah e após isso tenha as Boas novas que insha Allah sairás para a oração do Eid totalmente purificado dos pecados e com um carimbo escrito;
"Este servo foi salvo do Inferno e é do povo do Paraíso!
Que Allah permita que estejamos entre essas pessoas, insha Allah!"
As virtudes desta noite:
1 – A revelação do Alcorão começou nesta noite.
2 - A recompensa da adoração nesta noite é melhor que a recompensa de 1.000 meses.
3 – Nesta noite, Anjo Gabriel desce à Terra com um grupo de anjos, desejando paz e orando por bênçãos por aqueles que eles vêem em oração e louvores a Deus.
4 – Esta é uma noite de paz. As bênçãos e a misericórdia descem até o nascer do dia.
5 - Nesta noite os anjos foram criados.
6 - Nesta noite, Jesus (a.s) foi elevado aos céus;
7 - Nesta noite, o arrependimento dos Filhos de Israel foi aceito.
8 - É dito em um hadith: ‘Quem quer que se mantenha em adoração nesta noite com fé sincera e esperança genuína de ganhar recompensas, seus pecados passados serão perdoados’. (relatado por Bukhari e Muslim)
O que se fazer nesta noite?
Os servos de Deus devem passar estas noites em oração, lendo e refletindo sobre o Alcorão. Devem fazer du’a (súplica) a Allah, penitentemente pedindo a Ele Seu Perdão, lembrando que a entrada no Paraíso não é através de seus atos, mas através da misericórdia de Allah, o Misericordioso, o Perdoador.
Oh Allah para ti são todos os louvores, todas as glorificações e todo o agradecimento. Alhamdulilah pelo Islam, alhamdulilah pelo Quran, Alhamdulilah pelo Ramadan, Alhamdulil-Lah por todas as bençãos que nos concedestes, nós não podemos enumerar os Teus louvores Tu és como louvaste a Ti mesmo! Oh Allah suplicamos que nos conceda laylatul qadr, ya Allah conceda-nos a laylatul qadr, Allahuma inaka afuun tuhebo al afua faafuana, ya Afuu absolva-nos, apague os nossos pecados, não nos humilhes no dia do juízo devido aos nossos pecados, perdoa-nos, absolva-nos, tolera-nos Tu és nosso Protetor e fora Ti não temos Salvador nem socorredor algum. Quem além de Ti nos perdoará?
Alhamdulil-Lah que Tu és o nosso Senhor, Alhamdulil-Lah que não associamos nada nem ninguém a Ti.
Ya Allah nos ajude a te adorar com o máximo das nossas forças nessas últimas noites, nos ajude a Te adorar como Tu mereces ser adorado! Amin, Amin, Amin! E que a paz esteja com o Profeta Muhammad com seus companheiros e com todos os seus seguidores! Amin!
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
Salam Alaikum Ua Rahmatullah ua Barakatu
Fonte:Alcorão Sagrado - Sunnah do Profeta SAAS - www.conheceroislam.com.br
sexta-feira, setembro 04, 2009
As Boas Maneiras no comer e beber
O Profeta de Allah SAAS, disse que os muçulmanos formariam a melhor nação da terra! E isso é uma grande verdade. Uma vez que os muçulmanos sigam Seus ensinamentos, não tenho nenhum de que isso se torne uma realidade. Vejamos esse artigo sobre as boas maneiras ao comer e beber segundo a sunnah do Profeta SAAS.
Ômar Ibn Abu Salama (Que Allah esteja satisfeito com ele) relatou que quando era menino, encontrava-se sob a tutela do Rassulullah (Que Allah o abençoe e lhe dê paz). Certo dia, ele, Salama, estava comendo na presença dele, e sua mão remexia por todo o prato. Então o Profeta disse: “Jovenzinho, primeiro cita o nome de Deus, o Altíssimo, e depois pega a comida com a mão direita, e come, do que se encontra no prato, o que estiver diante de ti. (Muttafac alaih).
Um homem sentou-se com o Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) para comer. O homem o fez com a mão esquerda. O Profeta o advertiu a respeito daquilo, dizendo-lhe: “Come com a mão direita.” O homem se ensoberbeceu, dizendo: “Não consigo”, apesar de conseguir fazê-lo. Disse-lhe o Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz): “Você consegue.” Só deixou de fazê-lo por orgulho. Ele teve paralisia na mão e não conseguiu mais levá-la até a boca devido ao seu orgulho e a desobediência à ordem do Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz). (Musslim).
O homem não consegue dispensar, na vida, a comida e a bebida. O muçulmano, porém, não olha para a comida e a bebida como sendo os objetivos que se deve empenhar por elas. Mas faz da comida e da bebida um meio para conservar a vida e satisfazer a seu Senhor, glorificado seja.
Há boas maneiras as quais o muçulmano deve seguir ao comer e beber:
Comer o que é lícito: É dever do muçulmano consumir apenas alimento lícito e se afastar do alimento ilícito. Allah, exaltado seja, diz:
(يَا أَيُّهَا الَّذِينَ آمَنُوا كُلُوا مِنْ طَيِّبَاتِ مَا رَزَقْنَاكُمْ وَاشْكُرُوا لِلَّهِ إِنْ كُنْتُمْ إِيَّاهُ تَعْبُدُونَ) (البقرة:172)
“Ó crentes, desfrutai de todo o bem com que vos agraciamos e agradecei a Allah, se só a Ele adorais.” (2:172).
Foi narrado que o Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Procurar o que é lícito é dever de todo muçulmano.” (Tabaráni). Por isso, o muçulmano evita os alimentos e as bebidas ilícitas, como a carne de porco, o sangue, a carniça, as bebidas inebriantes, e desfruta das coisas sadias que Allah lhe proporcionou.
O equilíbrio: O muçulmano é equilibrado em desfrutar das atrações terrenas. Allah, glorificado seja, ordenou-nos seremos moderados na comida e na bebida, dizendo:
(وَكُلُوا وَاشْرَبُوا وَلا تُسْرِفُوا إِنَّهُ لا يُحِبُّ الْمُسْرِفِينَ)(لأعراف: من الآية31) “Comei e bebei; porém, não vos excedais, porque Ele não aprecia os que se excedem.” (7:31). O Rassulullah (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Nenhum homem enche um pote pior do que enche seu estômago. Para o indivíduo, uns poucos bocados são suficientes para lhe manter retas as costas; contudo, se ele quiser encher o estômago, deverá dividi-lo em três partes, e deverá encher a terceira parte da barriga com comida, a outra terceira parte com bebida, e deixar vazia a terceira parte para o livre respirar.” (Tirmizi).
O lavar as mãos antes de comer: O muçulmano se preocupa com a higiene. O lavar as mãos antes e depois de se comer, porque a sua religião é religião da higiene e da purificação.
O iniciar em nome de Allah: O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse:
“Quando alguém de vocês quiser comer, que comece com a invocação do nome de Allah.
Se esquecer de fazê-lo no início, deve dizer, ao se lembrar: ‘Em nome de Allah no início e no fim.’” (Abu Daúd e Tirmizi). Foi relatado que o Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) viu um homem começar a comer sem pronunciar o nome de Allah.
Ele comeu até sobrar um só bocado do alimento. Quando ele o levou para a boca, disse: “Em nome de Allah no início e no fim.” O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) sorriu e disse: “Satanás estava comendo com ele, mas quando esse homem citou o nome de Deus, Satanás vomitou o que tinha no estômago!” (Abu Daúd e Nassá-i).
Não se deve criticar nenhuma comida: “O Rassulullah (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) jamais criticava uma comida; se gostava dela, comia-a. Caso contrário, deixava-a.” (Muttafac alaih)
A intenção no comer: O muçulmano transforma tudo que faz em obediência e adoração com a boa intenção. Ele se alimenta atendendo à ordem de Allah, glorificado seja, para fortalecer o corpo e conservar a vida, desempenhando o seu papel em adorar a Allah.
O pensar nas mercês de Allah, o Agraciante: É dever do muçulmano olhar para o que está à frente dele de tipos e cheiros diferentes de alimento. Tudo brota da terra. Portanto, glorificado seja Allah que os fez brotar e os preparar para o ser humano.
O comer do lado do pote: o muçulmano come do lado da vasilha e não do meio dela. O Rassulullah (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) ordenou a Omar Ibn Abi Salama para que comesse o que tinha à frente dele. Ele disse: “Quando alguém estiver comendo, não deve comer da parte superior da vasilha, mas da parte de baixo, pois a bênção desce no centro da comida.” (Abu Daúd) e Tirmizi).
O comer em grupo: É meritório comer em grupo para que todos os presentes sejam abençoados. O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “O alimento de uma pessoa é suficiente para alimentar duas; o de duas pessoas é suficiente para alimentar quatro, e o de quatro é suficiente para oito.” (Musslim).
Alguns companheiros do Rassulullah (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) se queixaram a ele de que comiam e não ficavam satisfeitos! Ele lhes disse: “Comei juntos e pronunciai o nome de Deus, que Ele vos abençoará.” (Abu Daúd).
Não se deve utilizar vasilhas de ouro ou de prata: Não é permitido ao muçulmano utilizar vasilhas de ouro ou de prata para comer e beber. O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Qualquer um que comer ou beber de uma vasilha de ouro ou de prata irá ativar o fogo do Inferno no seu estômago.” (Musslim). O muçulmano come com a mão ou com quaisquer talheres à disposição.
O modo de se sentar à mesa: É recomendado que o muçulmano coma sentado no chão. Que fique sentado sobre uma perna e erga a outra. Não há inconveniente comer numa mesa. É desaconselhável ao muçulmano comer inclinado. O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Nunca toco a comida, se me encontro reclinado.” (Bukhári).
Não se deve comer na rua: O muçulmano evita comer e beber, caminhando na rua, porque isso não se coaduna com as boas maneiras quanto ao alimento e as boas maneiras quanto às vias públicas.
Como se deve beber: Quando o muçulmano quiser beber água ou outro líquido permitido, deve beber em três goles, e respirar fora da vasilha. Deve pronunciar o nome de Allah no início e agradecer a Allah no fim. Não deve assoprar na vasilha. O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) não assoprava na vasilha. (Ibn Mája). Foi narrado que o Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Não tomeis água de um só gole (ou um só fôlego), como um camelo, mas bebei-a em duas ou três vezes (com intervalo para a respiração); depois citai o nome de Allah quando começardes a beber, e louvai-O quando terminardes.” (Tirmizi).
O louvar a Allah depois de terminar de comer: Quando o muçulmano termina de comer ele louva a Allah, glorificado seja, e O agradece. O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Quem comer e disser ao terminar: ‘Louvado seja Allah Que me deu de comer e proveu-me sem nenhum esforço da minha parte’, ser-lhe-ão perdoados todos os pecados passados.” (Abu Daúd, Tirmizi, Nissá-i e Ahmad).
O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) costumava, ao levantar-se da mesa, dizer: “Senhor, a Ti elevamos todos os nossos louvores, puros e bem intencionados. Tua bênção nos é indispensável, e jamais poderemos desdenhar o Teu sustento!” (Bukhári).
E dizia: “Allah fica satisfeito com o servo que, quando come O louva, e quando bebe O louva.” (Musslim, Nissá-i e Tirmizi).
O economizar na comida: O muçulmano faz economia com o seu alimento. Ele compra a quantidade de comida que lhe é suficiente, para não haver possibilidade de jogar partes da comida no lixo. Ele sabe que há muçulmanos em várias partes do mundo que não encontram um pedaço de pão nem um gole de água.
O resto de comida: O Islam é a religião de higiene. O muçulmano é limpo, não joga lixo na rua, mas o coloca em um recipiente destinado a ele. O jogar lixo na rua causa o aparecimento de muitos insetos, fazendo proliferar as epidemias e as enfermidades. O muçulmano é zeloso em consumir na medida necessária. Se ele comprar um alimento e verificar que é mais que suficiente para as suas necessidades, ele presenteia os vizinhos com uma parte.
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
Salam Alaikum Ua Rahmatullah ua Barakatu
Ômar Ibn Abu Salama (Que Allah esteja satisfeito com ele) relatou que quando era menino, encontrava-se sob a tutela do Rassulullah (Que Allah o abençoe e lhe dê paz). Certo dia, ele, Salama, estava comendo na presença dele, e sua mão remexia por todo o prato. Então o Profeta disse: “Jovenzinho, primeiro cita o nome de Deus, o Altíssimo, e depois pega a comida com a mão direita, e come, do que se encontra no prato, o que estiver diante de ti. (Muttafac alaih).
Um homem sentou-se com o Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) para comer. O homem o fez com a mão esquerda. O Profeta o advertiu a respeito daquilo, dizendo-lhe: “Come com a mão direita.” O homem se ensoberbeceu, dizendo: “Não consigo”, apesar de conseguir fazê-lo. Disse-lhe o Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz): “Você consegue.” Só deixou de fazê-lo por orgulho. Ele teve paralisia na mão e não conseguiu mais levá-la até a boca devido ao seu orgulho e a desobediência à ordem do Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz). (Musslim).
O homem não consegue dispensar, na vida, a comida e a bebida. O muçulmano, porém, não olha para a comida e a bebida como sendo os objetivos que se deve empenhar por elas. Mas faz da comida e da bebida um meio para conservar a vida e satisfazer a seu Senhor, glorificado seja.
Há boas maneiras as quais o muçulmano deve seguir ao comer e beber:
Comer o que é lícito: É dever do muçulmano consumir apenas alimento lícito e se afastar do alimento ilícito. Allah, exaltado seja, diz:
(يَا أَيُّهَا الَّذِينَ آمَنُوا كُلُوا مِنْ طَيِّبَاتِ مَا رَزَقْنَاكُمْ وَاشْكُرُوا لِلَّهِ إِنْ كُنْتُمْ إِيَّاهُ تَعْبُدُونَ) (البقرة:172)
“Ó crentes, desfrutai de todo o bem com que vos agraciamos e agradecei a Allah, se só a Ele adorais.” (2:172).
Foi narrado que o Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Procurar o que é lícito é dever de todo muçulmano.” (Tabaráni). Por isso, o muçulmano evita os alimentos e as bebidas ilícitas, como a carne de porco, o sangue, a carniça, as bebidas inebriantes, e desfruta das coisas sadias que Allah lhe proporcionou.
O equilíbrio: O muçulmano é equilibrado em desfrutar das atrações terrenas. Allah, glorificado seja, ordenou-nos seremos moderados na comida e na bebida, dizendo:
(وَكُلُوا وَاشْرَبُوا وَلا تُسْرِفُوا إِنَّهُ لا يُحِبُّ الْمُسْرِفِينَ)(لأعراف: من الآية31) “Comei e bebei; porém, não vos excedais, porque Ele não aprecia os que se excedem.” (7:31). O Rassulullah (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Nenhum homem enche um pote pior do que enche seu estômago. Para o indivíduo, uns poucos bocados são suficientes para lhe manter retas as costas; contudo, se ele quiser encher o estômago, deverá dividi-lo em três partes, e deverá encher a terceira parte da barriga com comida, a outra terceira parte com bebida, e deixar vazia a terceira parte para o livre respirar.” (Tirmizi).
O lavar as mãos antes de comer: O muçulmano se preocupa com a higiene. O lavar as mãos antes e depois de se comer, porque a sua religião é religião da higiene e da purificação.
O iniciar em nome de Allah: O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse:
“Quando alguém de vocês quiser comer, que comece com a invocação do nome de Allah.
Se esquecer de fazê-lo no início, deve dizer, ao se lembrar: ‘Em nome de Allah no início e no fim.’” (Abu Daúd e Tirmizi). Foi relatado que o Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) viu um homem começar a comer sem pronunciar o nome de Allah.
Ele comeu até sobrar um só bocado do alimento. Quando ele o levou para a boca, disse: “Em nome de Allah no início e no fim.” O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) sorriu e disse: “Satanás estava comendo com ele, mas quando esse homem citou o nome de Deus, Satanás vomitou o que tinha no estômago!” (Abu Daúd e Nassá-i).
Não se deve criticar nenhuma comida: “O Rassulullah (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) jamais criticava uma comida; se gostava dela, comia-a. Caso contrário, deixava-a.” (Muttafac alaih)
A intenção no comer: O muçulmano transforma tudo que faz em obediência e adoração com a boa intenção. Ele se alimenta atendendo à ordem de Allah, glorificado seja, para fortalecer o corpo e conservar a vida, desempenhando o seu papel em adorar a Allah.
O pensar nas mercês de Allah, o Agraciante: É dever do muçulmano olhar para o que está à frente dele de tipos e cheiros diferentes de alimento. Tudo brota da terra. Portanto, glorificado seja Allah que os fez brotar e os preparar para o ser humano.
O comer do lado do pote: o muçulmano come do lado da vasilha e não do meio dela. O Rassulullah (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) ordenou a Omar Ibn Abi Salama para que comesse o que tinha à frente dele. Ele disse: “Quando alguém estiver comendo, não deve comer da parte superior da vasilha, mas da parte de baixo, pois a bênção desce no centro da comida.” (Abu Daúd) e Tirmizi).
O comer em grupo: É meritório comer em grupo para que todos os presentes sejam abençoados. O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “O alimento de uma pessoa é suficiente para alimentar duas; o de duas pessoas é suficiente para alimentar quatro, e o de quatro é suficiente para oito.” (Musslim).
Alguns companheiros do Rassulullah (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) se queixaram a ele de que comiam e não ficavam satisfeitos! Ele lhes disse: “Comei juntos e pronunciai o nome de Deus, que Ele vos abençoará.” (Abu Daúd).
Não se deve utilizar vasilhas de ouro ou de prata: Não é permitido ao muçulmano utilizar vasilhas de ouro ou de prata para comer e beber. O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Qualquer um que comer ou beber de uma vasilha de ouro ou de prata irá ativar o fogo do Inferno no seu estômago.” (Musslim). O muçulmano come com a mão ou com quaisquer talheres à disposição.
O modo de se sentar à mesa: É recomendado que o muçulmano coma sentado no chão. Que fique sentado sobre uma perna e erga a outra. Não há inconveniente comer numa mesa. É desaconselhável ao muçulmano comer inclinado. O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Nunca toco a comida, se me encontro reclinado.” (Bukhári).
Não se deve comer na rua: O muçulmano evita comer e beber, caminhando na rua, porque isso não se coaduna com as boas maneiras quanto ao alimento e as boas maneiras quanto às vias públicas.
Como se deve beber: Quando o muçulmano quiser beber água ou outro líquido permitido, deve beber em três goles, e respirar fora da vasilha. Deve pronunciar o nome de Allah no início e agradecer a Allah no fim. Não deve assoprar na vasilha. O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) não assoprava na vasilha. (Ibn Mája). Foi narrado que o Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Não tomeis água de um só gole (ou um só fôlego), como um camelo, mas bebei-a em duas ou três vezes (com intervalo para a respiração); depois citai o nome de Allah quando começardes a beber, e louvai-O quando terminardes.” (Tirmizi).
O louvar a Allah depois de terminar de comer: Quando o muçulmano termina de comer ele louva a Allah, glorificado seja, e O agradece. O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Quem comer e disser ao terminar: ‘Louvado seja Allah Que me deu de comer e proveu-me sem nenhum esforço da minha parte’, ser-lhe-ão perdoados todos os pecados passados.” (Abu Daúd, Tirmizi, Nissá-i e Ahmad).
O Profeta (Que Allah o abençoe e lhe dê paz) costumava, ao levantar-se da mesa, dizer: “Senhor, a Ti elevamos todos os nossos louvores, puros e bem intencionados. Tua bênção nos é indispensável, e jamais poderemos desdenhar o Teu sustento!” (Bukhári).
E dizia: “Allah fica satisfeito com o servo que, quando come O louva, e quando bebe O louva.” (Musslim, Nissá-i e Tirmizi).
O economizar na comida: O muçulmano faz economia com o seu alimento. Ele compra a quantidade de comida que lhe é suficiente, para não haver possibilidade de jogar partes da comida no lixo. Ele sabe que há muçulmanos em várias partes do mundo que não encontram um pedaço de pão nem um gole de água.
O resto de comida: O Islam é a religião de higiene. O muçulmano é limpo, não joga lixo na rua, mas o coloca em um recipiente destinado a ele. O jogar lixo na rua causa o aparecimento de muitos insetos, fazendo proliferar as epidemias e as enfermidades. O muçulmano é zeloso em consumir na medida necessária. Se ele comprar um alimento e verificar que é mais que suficiente para as suas necessidades, ele presenteia os vizinhos com uma parte.
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
Salam Alaikum Ua Rahmatullah ua Barakatu
segunda-feira, agosto 31, 2009
O COMPANHEIRO DO PROFETA QUE NASCEU DENTRO DA KAABA
Dr. Abdulrahman Ráafat Bacha
Tradução: Prof. Samir El Hayek
“Há quatro indivíduos em Makka que eu sinto que são muito bons para serem idólatras, e gostaria que aceitassem o Islam... Um deles é o Hakim bin Hazam.”
{Mohammad, o Mensageiro de Allah (SAAS)}
Em suma, o que aconteceu foi que a mãe dele adentrara a Caaba juntamente com um grupo de amigos seus para ver como o monumento era, porque este era aberto para visitação em certas ocasiões.
Será que o leitor já ouviu falar deste particular Companheiro antes? Ele foi o único menino, em toda a história, a ter nascido dentro da sagrada Caaba. A mãe estava grávida dele naquela ocasião, mas se deu aos seus afazeres, ainda dentro da Caaba. Ela foi acometida de dor, e se tornou incapaz de sair de lá, assim que uma peça de couro foi apresentada e estendida no chão para ela, e então ela teve o bebê. Ele foi aquele que é o assunto da nossa história, o Hakim b. Hazam b. Khuwailid, o sobrinho de Khadija b. Khuwailid (que Allah esteja aprazido com ela, e que lhe conceda felicidade).
Hakim b. Hazam cresceu numa família de linhagem aristocrática, de grande riqueza e prestígio. Ele ficou conhecido como sendo honorável, inteligente e virtuoso; por essa razão o seu povo fez dele um dos seus chefes, dando-lhe a posição de rafada (provedor), que significa que era o responsável pelo provimento dos peregrinos desgarrados e necessitados. Aquela posição requeria que ele lançasse mão dos seus próprios meios para prover os visitantes da Caaba, nos dias da jahiliya.
O Hakim era um amigo íntimo do Mensageiro de Allah (SAAS) antes de o Profeta (SAAS) receber o chamamento divino. Embora fosse cinco anos mais velho que o Profeta (SAAS), era muito afeiçoado a ele, sentia-se achegado a ele, e tinha muito prazer em passar o tempo junto a ele. Aquele sentimento era mútuo, pois o Profeta (SAAS) era também muito a feiçoado ao Hakim, e sentia que era um grande amigo.
Então aconteceu que o relacionamento deles foi reforçado, quando o Profeta (SAAS) se casou com a Khadija b. Khuwailid, tia do Hakim.
Após ter lido acerca de tudo o que era comum entre o Profeta (SAAS) e o Hakim b. Hazam, o leitor irá ficar surpreendido ao saber que o último não aceitou o Islam, a não ser depois que os muçulmanos retomaram Makka, quando o Profeta (SAAS) já estava fazendo o chamamento ao Islam por mais de vinte anos. Era de se esperar que um homem como o Hakim b. Hazam, a quem Allah concedera tanta inteligência, em adição ao seu relacionamento com o Profeta (SAAS), fosse ser um dos primeiros indivíduos a acreditar nele, atender ao seu chamamento, seguir a sua diretriz.
Porém, essa foi a vontade de Allah, e o que quer que seja que Allah deseje, será.
Assim como nós nos admiramos com a delonga do Hakim b. Hazam em aceitar o Islam, ele próprio se admirou, depois. Logo que finalmente ele se tornou muçulmano e sentiu o sabor da doçura da fé, lamentou-se sentidamente de cada momento da sua vida em que passou sendo um idólatra que não acreditava no Profeta de Allah (SAAS). Numa ocasião, após o Hakim ter-se tornado muçulmano, seu filho o viu chorando, e perguntou:
“Ó pai, por que choras?”
“Por muitas coisas, sendo que todas elas me fazem chorar, filho”, respondeu ele. “Primeiramente, vejamos, a minha demora em abraçar o Islam fez com que outros alcançassem níveis de virtuosidade que eu agora não poderia alcançar, mesmo que eu gastasse ouro suficiente para encher a terra. Segundo, depois que Allah me poupou a vida, nas batalhas de Badr e Uhud, e eu prometi a mim mesmo nunca mais apoiar o Coraix contra o Mensageiro de Allah (SAAS), ou sair de Makka, eis que fui levado à força a apoiá-los novamente. Depois, toda vez em que eu pensava aceitar o Islam, eu observava o que restara dos mais velhos que eram tidos em boa estima pelos coraixitas, que se apegavam às normas da jihiliya, eu optava por lhes seguir as tradições. Gostaria que assim não tivesse procedido, pois, o que nos trouxe a ruína, senão a cega imitação dos nossos mais idoso e ancestrais? Como não devo chorar, meu filho?”
Assim como nós nos admiramos da delonga do Hakim b. Hazam em aceitar o Islam, e assim como este se admirou com isso, o Profeta (SAAS) também costumava admirar-se com o fato de que aquilo acontecesse com um homem de grande raciocínio e entendimento. Como poderia a verdade do Islam não ser patente para ele e para homens como ele? O Profeta (SAAS) desejava que eles e aqueles iguais a ele se apresentassem e declarassem suas crenças quanto ao Islam. Na noite anterior ao dia em que os muçulmanos retomaram Makka, o Profeta (SAAS) disse a seus companheiros:
“Há quatro indivíduos em Makka que eu acho que são muito bons para serem idólatras, e gostaria que aceitassem o Islam.”
“Quem são eles, ó Mensageiro de Allah (SAAS)”, perguntaram.
“O Attab b. Usayd, o Jubayr b. Mutim, o Hakim b. Hazam, e o Suhayl b. Amr”, ele respondeu.
Pela graça de Allah, todos os quatro se tornaram muçulmanos.
Quando o Profeta (SAAS) entrou vitoriosamente em Makka, quis demonstar respeito quanto ao Hakim b. Hazam. Fez com que o seu anunciador pronunciasse:
“Todo aquele que testificar que não há deus a não ser o Allah Único, sem parceiros, e que Mohammad (SAAS) é o Seu servo e Mensageiro, não será prejudicado.
“Todo aquele que se sentar perto da Caaba e depositar sua arma não será prejudicado.
“Todo aquele que permanecer dentro da sua casa não será prejudicado.
“Todo aquele que procurar abrigo na casa de Abu Sufyan não será prejudicado.
“E todo aquele que procurar refúgio na casa de Hakim b. Hazam não será prejudicado.”
A casa do Hakim b. Hazam ficava no fundo dum vale de Makka, e a do Abu Sufyan ficava num ponto alto.
Quando o Hakim b. Hazam por fim aceitou o Islam, este tomou todo o seu ser, sendo que sua fé era tão profunda, que se tornara parte do seu coração. Ele jurou compensar por cada ato que cometera quando era ainda idólatra, e dobrar cada centavo que gastara ao apoiar as ações hostis. Ele conseguiu cumpir o juramento.
Aconteceu que uma habitação conhecida por Dar al Nadwa veio a ser de sua propriedade. Tratava-se de uma moradia num sítio histórico, pois os coraixitas a usavam para realizar os seus conselhos tribais, nos dias de antes do Islam. Era ali que que os seus chefes e patriarcas se reuniam para tramarem contra o Mensageiro de Allah (SAAS). O Hakim b. Hazam queria se ver livre daquele prédio, como se desejasse correr uma cortina de esquecimento entre ele e o seu passado. Vendeu-o por cem mil dinars. Um dos jovens do Coraix lhe disse:
“Ó tio, tu vendeste o orgulho dos coraixitas!”
“Que nada, meu filho”, respondeu o Hakim. “Os dias de orgulho já passaram; agora não há nada mais importante do que a religiosidade. Vendi-o para que eu possa dar o seu preço em caridade, e ganhar o meu lar no Paraíso. Conclamo a todos vós a que testemunheis que eu destino este dinheiro ao serviço do Todo-Poderoso Allah.”
Após ter aceito o Islam, o Hakim b. Hazam empreendeu a peregrinação, e levou com ele cem camelos esplendidamente ornados, e os sacrificou a todos em adoração a Allah1. Durante outra pergrinação, ele levou consigo cem escravos, cada um dos quais usando um colar de prata, no qual estava gravada a frase:
“Libertado por Hakim b. Hazam, pela causa do Todo-Poderoso Allah2”, e lhes deu a liberdade.
Na terceira peregrinação, ele levou mil ovelhas, que foram todas sacrificadas em Mina, e que serviram de alimento para todos os muçulmanos, com a esperança de ele conseguir o aprazimento de Allah.
Após a expedição de Hunayn o Hakim b. Hazan pediu ao Profeta (SAAS) um quinhão dos despojos, e ele lho deu. Ele pediu mais ao Profeta (SAAS), e lhe foi dado um total de cem camelos. Naquele tempo o Hakim era ainda um muçulmano recente, e o Profeta (SAAS) foi generoso com ele, mas disse:
“Ó Hakim, o que te foi dado é uma boa quantidade, e mui aceitável. Se alguém aceitar as coisas de bom grado, Allah as abençoará e fará com que aumentem. Mas se alguém as pegar afoitamente, não serão abençoadas, e ele se irá sentir igual àquele que come, come, e nunca se sente satisfeito. É mais abençoado dar do que receber.”
Quando o Hakim b. Hazam ouviu aquilo, dito pelo Profeta (SAAS), disse:
“Ó Mensageiro de Allah (SAAS), juro por Aquele Que te enviou com a verdade que jamais irei pedir nada a ninguém, e nunca mais irei tomar nada de ninguém, até ao dia em que eu morra!”
O Hakim cumpriu o seu juramento à risca, pois durante a autoridade de Abu Bakr, ele foi chamado várias vezes ao tesouro para receber os seus proventos, e sempre recusou. Durante o tempo de Ômar ele foi também chamado, e se recusou a ir. O Ômar se pôs à frente do povo, e declarou:
“Conclamo todos vós, muçulmanos, a testemunhardes que eu tenho chamado o Hakim para pegar os seus proventos, e ele se tem recusado!”
Hakim permaneceu daquele jeito pelo resto da sua vida, e se recusava a pegar qualquer coisa de quem quer que fosse.
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
Salam Alaikum Ua Rahmatullah ua Barakatu
Tradução: Prof. Samir El Hayek
“Há quatro indivíduos em Makka que eu sinto que são muito bons para serem idólatras, e gostaria que aceitassem o Islam... Um deles é o Hakim bin Hazam.”
{Mohammad, o Mensageiro de Allah (SAAS)}
Em suma, o que aconteceu foi que a mãe dele adentrara a Caaba juntamente com um grupo de amigos seus para ver como o monumento era, porque este era aberto para visitação em certas ocasiões.
Será que o leitor já ouviu falar deste particular Companheiro antes? Ele foi o único menino, em toda a história, a ter nascido dentro da sagrada Caaba. A mãe estava grávida dele naquela ocasião, mas se deu aos seus afazeres, ainda dentro da Caaba. Ela foi acometida de dor, e se tornou incapaz de sair de lá, assim que uma peça de couro foi apresentada e estendida no chão para ela, e então ela teve o bebê. Ele foi aquele que é o assunto da nossa história, o Hakim b. Hazam b. Khuwailid, o sobrinho de Khadija b. Khuwailid (que Allah esteja aprazido com ela, e que lhe conceda felicidade).
Hakim b. Hazam cresceu numa família de linhagem aristocrática, de grande riqueza e prestígio. Ele ficou conhecido como sendo honorável, inteligente e virtuoso; por essa razão o seu povo fez dele um dos seus chefes, dando-lhe a posição de rafada (provedor), que significa que era o responsável pelo provimento dos peregrinos desgarrados e necessitados. Aquela posição requeria que ele lançasse mão dos seus próprios meios para prover os visitantes da Caaba, nos dias da jahiliya.
O Hakim era um amigo íntimo do Mensageiro de Allah (SAAS) antes de o Profeta (SAAS) receber o chamamento divino. Embora fosse cinco anos mais velho que o Profeta (SAAS), era muito afeiçoado a ele, sentia-se achegado a ele, e tinha muito prazer em passar o tempo junto a ele. Aquele sentimento era mútuo, pois o Profeta (SAAS) era também muito a feiçoado ao Hakim, e sentia que era um grande amigo.
Então aconteceu que o relacionamento deles foi reforçado, quando o Profeta (SAAS) se casou com a Khadija b. Khuwailid, tia do Hakim.
Após ter lido acerca de tudo o que era comum entre o Profeta (SAAS) e o Hakim b. Hazam, o leitor irá ficar surpreendido ao saber que o último não aceitou o Islam, a não ser depois que os muçulmanos retomaram Makka, quando o Profeta (SAAS) já estava fazendo o chamamento ao Islam por mais de vinte anos. Era de se esperar que um homem como o Hakim b. Hazam, a quem Allah concedera tanta inteligência, em adição ao seu relacionamento com o Profeta (SAAS), fosse ser um dos primeiros indivíduos a acreditar nele, atender ao seu chamamento, seguir a sua diretriz.
Porém, essa foi a vontade de Allah, e o que quer que seja que Allah deseje, será.
Assim como nós nos admiramos com a delonga do Hakim b. Hazam em aceitar o Islam, ele próprio se admirou, depois. Logo que finalmente ele se tornou muçulmano e sentiu o sabor da doçura da fé, lamentou-se sentidamente de cada momento da sua vida em que passou sendo um idólatra que não acreditava no Profeta de Allah (SAAS). Numa ocasião, após o Hakim ter-se tornado muçulmano, seu filho o viu chorando, e perguntou:
“Ó pai, por que choras?”
“Por muitas coisas, sendo que todas elas me fazem chorar, filho”, respondeu ele. “Primeiramente, vejamos, a minha demora em abraçar o Islam fez com que outros alcançassem níveis de virtuosidade que eu agora não poderia alcançar, mesmo que eu gastasse ouro suficiente para encher a terra. Segundo, depois que Allah me poupou a vida, nas batalhas de Badr e Uhud, e eu prometi a mim mesmo nunca mais apoiar o Coraix contra o Mensageiro de Allah (SAAS), ou sair de Makka, eis que fui levado à força a apoiá-los novamente. Depois, toda vez em que eu pensava aceitar o Islam, eu observava o que restara dos mais velhos que eram tidos em boa estima pelos coraixitas, que se apegavam às normas da jihiliya, eu optava por lhes seguir as tradições. Gostaria que assim não tivesse procedido, pois, o que nos trouxe a ruína, senão a cega imitação dos nossos mais idoso e ancestrais? Como não devo chorar, meu filho?”
Assim como nós nos admiramos da delonga do Hakim b. Hazam em aceitar o Islam, e assim como este se admirou com isso, o Profeta (SAAS) também costumava admirar-se com o fato de que aquilo acontecesse com um homem de grande raciocínio e entendimento. Como poderia a verdade do Islam não ser patente para ele e para homens como ele? O Profeta (SAAS) desejava que eles e aqueles iguais a ele se apresentassem e declarassem suas crenças quanto ao Islam. Na noite anterior ao dia em que os muçulmanos retomaram Makka, o Profeta (SAAS) disse a seus companheiros:
“Há quatro indivíduos em Makka que eu acho que são muito bons para serem idólatras, e gostaria que aceitassem o Islam.”
“Quem são eles, ó Mensageiro de Allah (SAAS)”, perguntaram.
“O Attab b. Usayd, o Jubayr b. Mutim, o Hakim b. Hazam, e o Suhayl b. Amr”, ele respondeu.
Pela graça de Allah, todos os quatro se tornaram muçulmanos.
Quando o Profeta (SAAS) entrou vitoriosamente em Makka, quis demonstar respeito quanto ao Hakim b. Hazam. Fez com que o seu anunciador pronunciasse:
“Todo aquele que testificar que não há deus a não ser o Allah Único, sem parceiros, e que Mohammad (SAAS) é o Seu servo e Mensageiro, não será prejudicado.
“Todo aquele que se sentar perto da Caaba e depositar sua arma não será prejudicado.
“Todo aquele que permanecer dentro da sua casa não será prejudicado.
“Todo aquele que procurar abrigo na casa de Abu Sufyan não será prejudicado.
“E todo aquele que procurar refúgio na casa de Hakim b. Hazam não será prejudicado.”
A casa do Hakim b. Hazam ficava no fundo dum vale de Makka, e a do Abu Sufyan ficava num ponto alto.
Quando o Hakim b. Hazam por fim aceitou o Islam, este tomou todo o seu ser, sendo que sua fé era tão profunda, que se tornara parte do seu coração. Ele jurou compensar por cada ato que cometera quando era ainda idólatra, e dobrar cada centavo que gastara ao apoiar as ações hostis. Ele conseguiu cumpir o juramento.
Aconteceu que uma habitação conhecida por Dar al Nadwa veio a ser de sua propriedade. Tratava-se de uma moradia num sítio histórico, pois os coraixitas a usavam para realizar os seus conselhos tribais, nos dias de antes do Islam. Era ali que que os seus chefes e patriarcas se reuniam para tramarem contra o Mensageiro de Allah (SAAS). O Hakim b. Hazam queria se ver livre daquele prédio, como se desejasse correr uma cortina de esquecimento entre ele e o seu passado. Vendeu-o por cem mil dinars. Um dos jovens do Coraix lhe disse:
“Ó tio, tu vendeste o orgulho dos coraixitas!”
“Que nada, meu filho”, respondeu o Hakim. “Os dias de orgulho já passaram; agora não há nada mais importante do que a religiosidade. Vendi-o para que eu possa dar o seu preço em caridade, e ganhar o meu lar no Paraíso. Conclamo a todos vós a que testemunheis que eu destino este dinheiro ao serviço do Todo-Poderoso Allah.”
Após ter aceito o Islam, o Hakim b. Hazam empreendeu a peregrinação, e levou com ele cem camelos esplendidamente ornados, e os sacrificou a todos em adoração a Allah1. Durante outra pergrinação, ele levou consigo cem escravos, cada um dos quais usando um colar de prata, no qual estava gravada a frase:
“Libertado por Hakim b. Hazam, pela causa do Todo-Poderoso Allah2”, e lhes deu a liberdade.
Na terceira peregrinação, ele levou mil ovelhas, que foram todas sacrificadas em Mina, e que serviram de alimento para todos os muçulmanos, com a esperança de ele conseguir o aprazimento de Allah.
Após a expedição de Hunayn o Hakim b. Hazan pediu ao Profeta (SAAS) um quinhão dos despojos, e ele lho deu. Ele pediu mais ao Profeta (SAAS), e lhe foi dado um total de cem camelos. Naquele tempo o Hakim era ainda um muçulmano recente, e o Profeta (SAAS) foi generoso com ele, mas disse:
“Ó Hakim, o que te foi dado é uma boa quantidade, e mui aceitável. Se alguém aceitar as coisas de bom grado, Allah as abençoará e fará com que aumentem. Mas se alguém as pegar afoitamente, não serão abençoadas, e ele se irá sentir igual àquele que come, come, e nunca se sente satisfeito. É mais abençoado dar do que receber.”
Quando o Hakim b. Hazam ouviu aquilo, dito pelo Profeta (SAAS), disse:
“Ó Mensageiro de Allah (SAAS), juro por Aquele Que te enviou com a verdade que jamais irei pedir nada a ninguém, e nunca mais irei tomar nada de ninguém, até ao dia em que eu morra!”
O Hakim cumpriu o seu juramento à risca, pois durante a autoridade de Abu Bakr, ele foi chamado várias vezes ao tesouro para receber os seus proventos, e sempre recusou. Durante o tempo de Ômar ele foi também chamado, e se recusou a ir. O Ômar se pôs à frente do povo, e declarou:
“Conclamo todos vós, muçulmanos, a testemunhardes que eu tenho chamado o Hakim para pegar os seus proventos, e ele se tem recusado!”
Hakim permaneceu daquele jeito pelo resto da sua vida, e se recusava a pegar qualquer coisa de quem quer que fosse.
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
Salam Alaikum Ua Rahmatullah ua Barakatu
BRAVURA E DEDICAÇÃO RELIGIOSA ABBAD B BICHR
Dr. Abdulrahman Ráafat Bacha
Tradução: Prof. Samir El Hayek
“Há três indivíduos dos Ansar cujas virtudes não são ensombrecidas por ninguém; são eles: o Saad bin Moaz, o Usayd bin al Hudayr e o Abbad bin Bichr.”
(Umm al Muminin Aicha)
Abbad b. Bichr é um nome que cintila brilhantemente na história do chamamento profético de Mohammad (S). Sua reputação entre aqueles famosos por sua religiosidade é destacada, pois ele era piedoso, de coração puro, que passava longas noites em oração, e a recitar o Alcorão. Entre aqueles conhecidos pelos seus heroísmos ele era famoso por ser um bravo e intrépido guerreiro, sempre disposto a desfechar cargas, nas batalhas, para o bem do que era direito. Como governador, ele foi renomado por sua peremptoriedade e credibilidade no cuidar dos interesses dos cidadãos muçulmanos. Tudo aquilo foi o que levou Aicha, a mãe dos crédulos, a dizer:
“Há três indivíduos dos Ansar cujas virtudes não são ensombrecidas por ninguém, sendo todos dos Banu al Achhal; são eles: o Saad bin Moaz, o Usayd bin al Hudayr e o Abbad bin Bichr.”
Quando os primeiros raios da luz do Islam começaram a brilhar sobre a cidade de Yaçrib, o Abbad b. Bichr al Achhali era um jovem cheio de energia, com a afabilidade e o frescor da inocência e da castidade. Suas ações revelavam uma dignidade que somente seria de se esperar de homens mais maduros, embora ele não tivesse ainda chegado aos vinte e cinco anos de idade.
Aconteceu que ele veio a encontrar-se com um pregador maquense, o Musab b. Umayr. Muito breve seus corações se juntaram no laço comum da fé, bem como nas virtudes e boas qualidades que ambos tinham em comum. Quando o Abbad escutava o Musayb a recitar o Alcorão, com sua voz cálida, que tão lindamente exprimia o significado da escritura, ficava repleto de amor pela palavra de Allah. O Abbad abriu os recônditos do seu coração ao Alcorão, fazendo dele o seu único interesse na vida. Recitava-o dia e noite, estando ocupado ou ocioso, tanto que ficou conhecido, entre os Companheiros, como “o Imame”, e “o amigo do Alcorão”.
Numa noite, o Profeta (S) estava a ministrar orações das últimas horas, na casa da Aicha, que era pegada à mesquita, quando calhou de ouvir a voz do Abbad b. Bichr que recitava o Alcorão. Aquilo lhe soou tão doce e perfeito, como quando foi primeiramente ensinado ao Profeta (S) por Jibril, que ele perguntou:
“Ó Aicha, essa não é a voz do Abbad b. Bichr?”
“É sim, ó Mensageiro de Allah (S)”, ela respondeu.
Profundamente emocionado, o Profeta (S) suplicou em voz alta:
“Ó Allah, perdoa-lhe todos os pecados!”
Abbad b. Bichr foi com o Profeta (S) em todas as expedições militares, e em cada uma saiu-se de maneira que condizia com um recitador do Alcorão. Uma das suas aventuras é famosa:
Quando o Profeta (S) voltava, com seus companheiros, da expedição de Dhal al Riqa, ele conduziu o exército muçulmano a uma pequena ravina na qual iriam passar a noite. Durante a expedição, uma pagã havia sido feita cativa, e o marido dela não tinha sabido do fato, a não ser depois que o exército muçulmano havia partido. Ao saber do acontecido, ele jurou pelos ídolos Al Lat e Al Uzza que iria defrontar-se com o exército de Mohammad (S), e não iria voltar antes que fizesse derramar sangue dos soldados.
Enquanto isso, os muçulmanos estavam ocupados com a preparação do seu acampamento, fazendo com que seus camelos se ajoelhassem para que pudessem amarrá-los. Então o Profeta (S) perguntou:
“Quem irá ficar na nossa guarda esta noite?”
Abbad b. Bichr e o Ammar b. Yássir se levantaram juntos, e se apresentaram. Eles haviam sido feitos irmãos pelo Profeta (S) quando os Muhajirun haviam ido para Madina. Quando eles se posicionaram à entrada da ravina, o Abbad b. Bichr perguntou ao seu irmão Ammar b. Yássir:
“Em que metade da noite preferes dormir, na primeira ou na segunda?”
“Na primeira”, respondeu o Ammar, e deitou-se para dormir a uns poucos passos longe do Abbad.
A noite estava clara, calma e tranqüila. Cada estrela, cada árvore, cada rocha louvavam e glórificavam ao seu Senhor, e o coração do Abbad ansiava por compartilhar daquela cultuação, recitando o Alcorão enquanto pronunciava a oração ritual; assim, ele desfrutou do prazer da recitação, juntamente com a cerimônia da cultuação.
Ele voltou o rosto para a quibla1, começou a oração e a recitar a Surata Al Kahf, com sua voz doce e emotiva.
Como uma pessoa que flutua num oceano de luz divina, ele parecia enlevado pela espiritualidade da sua ambiência. Envolvido em adoração, ele não notou um homem que apareceu em cena, e caminhava rapidamente na sua direção. Quando aquele homem viu o Abbad b. Bichr em pé na entrada da ravina, soube que o Profeta (S) e os seus companheiros estavam acampados ali dentro, e que aquela pessoa era o vigia deles. Retirando uma flecha da sua aljava, colocou-a no arco, mirou, e disparou, atingindo o Abbad, que simplesmente puxou a seta do seu corpo, e continuou com a sua cultuação. O homem atirou de novo, e novamente o atingiu, mas o Abbad outra vez puxou a flecha do corpo; então o homem atirou a terceira vez. Abbad puxou a flecha mais uma vez, porém, desta feita, ele gatinhou sobre o seu amigo, acordou-o, e disse:
“Levanta-te, pois que fui seriamente ferido!”
Quando o sujeito viu que havia dois homens montando guarda, fugiu. O Ammar, dando uma boa olhada no Abbad e, vendo que estava sangrando muito pelos três ferimentos, exclamou:
“Glória a Allah! Por que não me acordaste logo que foste atingido a primeira vez?
“Eu estava na metade da recitação de uma Surata do Alcorão, e não a queria interromper, antes de terminá-la. Juro por Allah que se não fosse eu temer deixar o exército desvelado, depois que o Mensageiro de Allah (S) me ordenou montar guarda, teria preferido morrer a ser interrompido!” respondeu o Abbad.
Durante a autoridade de Abu Bakr al Siddik, as guerras de ridda2 se inflamaram tanto, que Al Siddik aprontou um exército para ir pôr um fim à revolução civil cuasada pelo falso profeta Musailima, fazer com que os renegados se submetessem e o povo voltasse para as lindes do Islam. Na vanguarda do exército, estava o Abbas b. Bichr.
Nas primeiras batalhas, nas quais os muçulmanos não faziam muito progresso, o Abbad fez uma importante observação. Notava que os Ansar dependiam dos Muhajirun para dirigirem o entrecho, na batalha, enquanto os Muhajirun esperavam o mesmo dos Ansar, coisa que irritava o Abbad. Depois ficava furioso quando, mais tarde, ouvia-os culparem uns aos outros pelo fato de a batalha não ter saído a contento. Ocorreu-lhe a ele, Abbad, que a única maneira de os muçulmanos se saírem bem, naquelas esmagadoras batalhas, seria cada grupo ser constituído em separado, distinto um do outro, para que cada grupo pudesse arcar com uma responsabilidade em separado; aí então iria estar claro quem estava despendendo o maior esforço na batalha.
Na noite anterior ao dia decisivo da longa batalha de Yamama, o Abbad teve um sonho em que viu o céu se abrir para ele; então ele o adentrou, e o céu se fechou após ele, como faz a porta duma casa. Ao acordar, ele contou para o Abu Saíd al Khudri acerca do seu sonho, e disse:
“Juro por Allah, ó Abu Saíd, isso apenas pode significar que eu vou morrer como um chahid (mártir)!”
Quando a manhã surgiu e a batalha foi recomeçada, o Abbad b. Bichr subiu ao alto dum morro, no campo, e conclamou:
“Povo dos Ansar, vinde e apresentai-vos, àparte dos outros! Quebrai as bainhas das vossas espadas, e não deixeis que o Islam seja surpreendido enquanto ainda estais de pé!”
Ele repetiu aquela conclamação, até que conseguiu juntar quatrocentos lutadores, à cabeça dos quais estava o Sábit b. Cais, Al Bara b. Málik e o Abu Dujana, o qual portava a espada do Profeta (S).
O Abbad b. Bichr foi à frente daquele grupo de lutadores, abrindo caminho por entre as fileiras do inimigo, com sua espada, encarando a morte destemidamente, até que as forças do Musaylima ficou desanimada, e procurou refúgio no Pomar da Morte. Nas muralhas do pomar, o Abbad por fim caiu como um mártir, coberto de sangue. Ele suportara tantos ferimentos, que seu corpo foi mais tarde identificado apenas por um sinal de nascença que portava.
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
Salam Alaikum Ua Rahmatullah ua Barakatu
Tradução: Prof. Samir El Hayek
“Há três indivíduos dos Ansar cujas virtudes não são ensombrecidas por ninguém; são eles: o Saad bin Moaz, o Usayd bin al Hudayr e o Abbad bin Bichr.”
(Umm al Muminin Aicha)
Abbad b. Bichr é um nome que cintila brilhantemente na história do chamamento profético de Mohammad (S). Sua reputação entre aqueles famosos por sua religiosidade é destacada, pois ele era piedoso, de coração puro, que passava longas noites em oração, e a recitar o Alcorão. Entre aqueles conhecidos pelos seus heroísmos ele era famoso por ser um bravo e intrépido guerreiro, sempre disposto a desfechar cargas, nas batalhas, para o bem do que era direito. Como governador, ele foi renomado por sua peremptoriedade e credibilidade no cuidar dos interesses dos cidadãos muçulmanos. Tudo aquilo foi o que levou Aicha, a mãe dos crédulos, a dizer:
“Há três indivíduos dos Ansar cujas virtudes não são ensombrecidas por ninguém, sendo todos dos Banu al Achhal; são eles: o Saad bin Moaz, o Usayd bin al Hudayr e o Abbad bin Bichr.”
Quando os primeiros raios da luz do Islam começaram a brilhar sobre a cidade de Yaçrib, o Abbad b. Bichr al Achhali era um jovem cheio de energia, com a afabilidade e o frescor da inocência e da castidade. Suas ações revelavam uma dignidade que somente seria de se esperar de homens mais maduros, embora ele não tivesse ainda chegado aos vinte e cinco anos de idade.
Aconteceu que ele veio a encontrar-se com um pregador maquense, o Musab b. Umayr. Muito breve seus corações se juntaram no laço comum da fé, bem como nas virtudes e boas qualidades que ambos tinham em comum. Quando o Abbad escutava o Musayb a recitar o Alcorão, com sua voz cálida, que tão lindamente exprimia o significado da escritura, ficava repleto de amor pela palavra de Allah. O Abbad abriu os recônditos do seu coração ao Alcorão, fazendo dele o seu único interesse na vida. Recitava-o dia e noite, estando ocupado ou ocioso, tanto que ficou conhecido, entre os Companheiros, como “o Imame”, e “o amigo do Alcorão”.
Numa noite, o Profeta (S) estava a ministrar orações das últimas horas, na casa da Aicha, que era pegada à mesquita, quando calhou de ouvir a voz do Abbad b. Bichr que recitava o Alcorão. Aquilo lhe soou tão doce e perfeito, como quando foi primeiramente ensinado ao Profeta (S) por Jibril, que ele perguntou:
“Ó Aicha, essa não é a voz do Abbad b. Bichr?”
“É sim, ó Mensageiro de Allah (S)”, ela respondeu.
Profundamente emocionado, o Profeta (S) suplicou em voz alta:
“Ó Allah, perdoa-lhe todos os pecados!”
Abbad b. Bichr foi com o Profeta (S) em todas as expedições militares, e em cada uma saiu-se de maneira que condizia com um recitador do Alcorão. Uma das suas aventuras é famosa:
Quando o Profeta (S) voltava, com seus companheiros, da expedição de Dhal al Riqa, ele conduziu o exército muçulmano a uma pequena ravina na qual iriam passar a noite. Durante a expedição, uma pagã havia sido feita cativa, e o marido dela não tinha sabido do fato, a não ser depois que o exército muçulmano havia partido. Ao saber do acontecido, ele jurou pelos ídolos Al Lat e Al Uzza que iria defrontar-se com o exército de Mohammad (S), e não iria voltar antes que fizesse derramar sangue dos soldados.
Enquanto isso, os muçulmanos estavam ocupados com a preparação do seu acampamento, fazendo com que seus camelos se ajoelhassem para que pudessem amarrá-los. Então o Profeta (S) perguntou:
“Quem irá ficar na nossa guarda esta noite?”
Abbad b. Bichr e o Ammar b. Yássir se levantaram juntos, e se apresentaram. Eles haviam sido feitos irmãos pelo Profeta (S) quando os Muhajirun haviam ido para Madina. Quando eles se posicionaram à entrada da ravina, o Abbad b. Bichr perguntou ao seu irmão Ammar b. Yássir:
“Em que metade da noite preferes dormir, na primeira ou na segunda?”
“Na primeira”, respondeu o Ammar, e deitou-se para dormir a uns poucos passos longe do Abbad.
A noite estava clara, calma e tranqüila. Cada estrela, cada árvore, cada rocha louvavam e glórificavam ao seu Senhor, e o coração do Abbad ansiava por compartilhar daquela cultuação, recitando o Alcorão enquanto pronunciava a oração ritual; assim, ele desfrutou do prazer da recitação, juntamente com a cerimônia da cultuação.
Ele voltou o rosto para a quibla1, começou a oração e a recitar a Surata Al Kahf, com sua voz doce e emotiva.
Como uma pessoa que flutua num oceano de luz divina, ele parecia enlevado pela espiritualidade da sua ambiência. Envolvido em adoração, ele não notou um homem que apareceu em cena, e caminhava rapidamente na sua direção. Quando aquele homem viu o Abbad b. Bichr em pé na entrada da ravina, soube que o Profeta (S) e os seus companheiros estavam acampados ali dentro, e que aquela pessoa era o vigia deles. Retirando uma flecha da sua aljava, colocou-a no arco, mirou, e disparou, atingindo o Abbad, que simplesmente puxou a seta do seu corpo, e continuou com a sua cultuação. O homem atirou de novo, e novamente o atingiu, mas o Abbad outra vez puxou a flecha do corpo; então o homem atirou a terceira vez. Abbad puxou a flecha mais uma vez, porém, desta feita, ele gatinhou sobre o seu amigo, acordou-o, e disse:
“Levanta-te, pois que fui seriamente ferido!”
Quando o sujeito viu que havia dois homens montando guarda, fugiu. O Ammar, dando uma boa olhada no Abbad e, vendo que estava sangrando muito pelos três ferimentos, exclamou:
“Glória a Allah! Por que não me acordaste logo que foste atingido a primeira vez?
“Eu estava na metade da recitação de uma Surata do Alcorão, e não a queria interromper, antes de terminá-la. Juro por Allah que se não fosse eu temer deixar o exército desvelado, depois que o Mensageiro de Allah (S) me ordenou montar guarda, teria preferido morrer a ser interrompido!” respondeu o Abbad.
Durante a autoridade de Abu Bakr al Siddik, as guerras de ridda2 se inflamaram tanto, que Al Siddik aprontou um exército para ir pôr um fim à revolução civil cuasada pelo falso profeta Musailima, fazer com que os renegados se submetessem e o povo voltasse para as lindes do Islam. Na vanguarda do exército, estava o Abbas b. Bichr.
Nas primeiras batalhas, nas quais os muçulmanos não faziam muito progresso, o Abbad fez uma importante observação. Notava que os Ansar dependiam dos Muhajirun para dirigirem o entrecho, na batalha, enquanto os Muhajirun esperavam o mesmo dos Ansar, coisa que irritava o Abbad. Depois ficava furioso quando, mais tarde, ouvia-os culparem uns aos outros pelo fato de a batalha não ter saído a contento. Ocorreu-lhe a ele, Abbad, que a única maneira de os muçulmanos se saírem bem, naquelas esmagadoras batalhas, seria cada grupo ser constituído em separado, distinto um do outro, para que cada grupo pudesse arcar com uma responsabilidade em separado; aí então iria estar claro quem estava despendendo o maior esforço na batalha.
Na noite anterior ao dia decisivo da longa batalha de Yamama, o Abbad teve um sonho em que viu o céu se abrir para ele; então ele o adentrou, e o céu se fechou após ele, como faz a porta duma casa. Ao acordar, ele contou para o Abu Saíd al Khudri acerca do seu sonho, e disse:
“Juro por Allah, ó Abu Saíd, isso apenas pode significar que eu vou morrer como um chahid (mártir)!”
Quando a manhã surgiu e a batalha foi recomeçada, o Abbad b. Bichr subiu ao alto dum morro, no campo, e conclamou:
“Povo dos Ansar, vinde e apresentai-vos, àparte dos outros! Quebrai as bainhas das vossas espadas, e não deixeis que o Islam seja surpreendido enquanto ainda estais de pé!”
Ele repetiu aquela conclamação, até que conseguiu juntar quatrocentos lutadores, à cabeça dos quais estava o Sábit b. Cais, Al Bara b. Málik e o Abu Dujana, o qual portava a espada do Profeta (S).
O Abbad b. Bichr foi à frente daquele grupo de lutadores, abrindo caminho por entre as fileiras do inimigo, com sua espada, encarando a morte destemidamente, até que as forças do Musaylima ficou desanimada, e procurou refúgio no Pomar da Morte. Nas muralhas do pomar, o Abbad por fim caiu como um mártir, coberto de sangue. Ele suportara tantos ferimentos, que seu corpo foi mais tarde identificado apenas por um sinal de nascença que portava.
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad. Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Senhor do universo.
Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
Salam Alaikum Ua Rahmatullah ua Barakatu
sexta-feira, agosto 28, 2009
IMPORTÂNCIA DO RAMADAN
Ramadan é um mês lunar, preferido por Allah (SW) quanto aos outros meses, pois numa de suas noites revelou de uma só vez o Alcorão Sagrado, desde o "Painel Guardado" até o céu primeiro, o da terra, tendo a terra se iluminado com a luz de seu Criador, tendo esta noite chamada por Allah (SW) de "Noite do Decreto".
Situa-se no último terço do mês de Ramadan, por isso os muçulmanos veneram essa noite, e velam-na em orações, preces e cânticos e a isso está à referência do profeta:
"quem velar a noite do Decreto por fé e amor a Allah (SW), terá perdoado todos os seus pecados passados”.
No Alcorão diz Allah (SW): Mês de Ramadan, em que foi revelado o Alcorão guia para a humanidade.
Não foi apenas o Alcorão que foi revelado neste mês, pois Allah (SW) revelou a todos os livros celestiais no mês de Ramadan Bendito. Disse o profeta Muhammad:
“As páginas de Abraão foram reveladas no primeiro dia de Ramadan, o Torah (Bíblia – VT) foi revelado aos seis dias de Ramadan, e o Evangelho (ingil) foi revelado aos treze dias de Ramadan."
Evidenciam-se as graças do mês de Ramadan através dos importantes acontecimentos que se registraram na história dos muçulmanos e do islamismo. No dia dezessete de Ramadan no segundo ano da Hégira, Allah (SW) deu a vitória aos muçulmanos, que em número de trezentos, sob o comando do profeta Muhammad (SAAS), sobre aproximadamente mil combatentes infiéis que vieram agredi-los na batalha de Badr. Allah (SW), igualmente, proporcionou ao profeta Muhammad (SAAS), a conquista da cidade de Meca aos vinte e dois dias do mês de Ramadan, no oitavo ano da Hégira.
O Profeta entrou em Meca vitorioso e destruiu seus ídolos com suas mãos honradas, recitando o Alcorão. Tendo Meca retornado ao Monoteísmo após Ter sido um baluarte da idolatria, e purificou-se com isso "A Casa Antiga" das impurezas e dos ídolos.
E sucederam-se os acontecimentos culminando com a denominação "o mês das vitórias" ao mês de Ramadan. O profeta disse sobre as graças de Ramadan:
"Abram-se nele, as portas do céu, fecham-se nele as portas do inferno e acorrentam-se nele os demônios gigantes".
DA OBRIGATORIEDADE DO JEJUM
Allah (SW) instituiu aos muçulmanos, jejuar no mês de Ramadan, no segundo ano da Hégira, tornando este jejum um dos pilares do Islamismo e para esclarecer que o Jejum é um rito (adoração) antigo (a) instituído (a) às nações anteriores. Allah (SW) disse no Alcorão, 2a surata versículo 183:
“Ó crentes, está-vos prescrito o Jejum, tal como foi prescrito a vossos antepassados, para que temais a Allah (SW)".
O Jejum, no Islamismo é abster-se de comer, beber, sexo e todos os desjejuns, desde a alvorada até o por do sol. Não é privação a finalidade desta adoração e sim inúmeros benefícios se encontram atrás desta atitude, relacionadas com os sentidos e os sentimentos.
OS BENEFÍCIOS DO JEJUM
Allah (SW) prometeu o perdão para os jejuadores através do seu profeta Muhammad que disse:
"Quem jejuar no Ramadan, por fé e devoção, será perdoado dos pecados que cometeu e dos que cometerá".
O Próprio Allah (SW) disse:
"O que todo ser humano faz lhe pertence, exceto o jejum que me pertence e eu por ele recompenso", e disse Allah (SW), avaliando o Jejuador:
"priva-se de comer e de beber, por Mim".
O profeta Muhammad disse a respeito:
"Ramadan é um mês que o seu começo é misericórdia, que o seu meio é perdão e seu fim é livrar-se do fogo".
"Há no paraíso um portão chamado "rayan" pelo qual somente entram os jejuadores no dia do juízo final, e ninguém mais".
"Se as gentes soubessem o quanto há de dádivas e graças em Ramadan, desejariam que fosse um ano completo".
EXPIAÇÃO DO DESJEJUM
Quem desjejua propositadamente um dia em Ramadan sem justificativa, pecou! E fica obrigado à expiação que consiste em remir, libertar "um ser crente", não podendo, deverá jejuar dois meses ininterruptamente após o mês de Ramadan, por cada dia não jejuado no mês de Ramadan, sem justificativa, e não podendo, deverá alimentar sessenta pobres, e embora possa fazer essas expiações teria mesmo assim perdido muitas graças, diz o profeta:
"quem desjejuar um dia em Ramadan sem desculpa ou enfermidade não o substitui o jejuar o resto de sua vida, mesmo que o faça". Isso não significa que Allah (SW) não aceite a penitência de seus adoradores, mas entende-se desta tradição oral venerada do Profeta, que jejuar um dia em Ramadan é mais valioso para Allah (SW), que jejuar toda uma vida.
A QUEM SE FACULTA O DESJEJUM
Obriga-se o muçulmano ao jejum quando atingir a puberdade, baseada na tradição oral do profeta: "Três estão isentos da responsabilidade. O insano até que se cure o dormente até que se acorde, e o menino até que se torne púbere”, quanto à mulher a condição é estar purificada do sangue quer da menstruação, quer do parto, se jejuar nestas condições não terá validade o seu jejum. Deve jejuar e cumprir após o Ramadan os dias que não jejuou.
Destas regras excetuam-se:
a) Os viajantes dentro do espaço que lhe faculta a restrição da oração poderão eles jejuar ou desjejuar mesmo que a viagem seja confortável.
Disse Abu Said Al Khidri : "Nas nossas expedições com o profeta no mês de ramadan, uns jejuavam e outros não. O jejuador não censurava o desjejuador, e este não censurava aquele, porque achávamos que quem tinha forças para jejuar estava certo, e quem se encontrava em debilidade não jejuava também estava certo!"
b) O enfermo: se quiser, o doente pode deixar de jejuar e se o médico diagnosticar que o jejum impede ou dificulta a sua cura, deverá desjejuar, pelo que Allah (SW) disse na surata al bacara versículo 195 :
"Não se lancem a autodestruição".
Porém devem jejuar posteriormente ao pleno restabelecimento, os dias que desjejuou. Entretanto se sua enfermidade não tiver cura desjejua definitivamente dando como expiação alimentação razoável a um necessitado a cada dia desjejuado, pelo que Allah (SW) diz:
"os que não suportam o jejum expiam-se com alimentar um pobre". E se não tiver posses, não se obriga absolutamente nada.
c) O idoso: alcançando a velhice, o muçulmano e a muçulmana de uma idade que não dá resistência para jejuar, pode desjejuar, dando por caridade, desde que possa, uma porção de alimento, pois Ibn Abbas disse "Facultou-se ao ancião que alimente por cada dia, um necessitado e não se obriga a compensar este jejum".
d) A gestante e a lactante: se a mulher muçulmana estiver gestante ou amamentando, e temer pelo seu bebê, poderá desjejuar contando que jejue posteriormente dia em número idêntico ao que deixou de jejuar, e se, puder alimentar o necessitado por cada dia que desjejuou, mesmo jejuando, obrigar-se-á a isso.
e) Esquecido: Quem se esquece de que está de jejum, e nessa condição comer e beber, ao perceber o esquecimento deverá abster-se imediatamente, e não deixará de estar em jejum, disse o profeta "quem se esquecer de estar em jejum, e comer e beber deve completar seu jejum, pois neste caso Allah (SW) quem lhe deu de comer e beber" Ao jejuador é facultado em Ramadan enxaguar a boca e o nariz, banhar-se, limpar os dentes, beijar a esposa e, se quiser, pode engolir a saliva. Quem se ejacula – dormindo – não compromete seu jejum.
SUHUR (Refeição da madrugada)
São da misericórdia de Allah (SW), as facilidades nos preceitos da Religião. O profeta Muhammad (SAAS) recomendou que se tomasse a refeição de pré-jejum antes do amanhecer, porque alivia a fome e a sede a auxilia no cumprimento do jejum. Recomenda-se retardar esta refeição do amanhecer, contrariamente à quebra do jejum que se recomenda o seu apressamento, disso o profeta:
"tomem a refeição do amanhecer que possui benção".
Situa-se no último terço do mês de Ramadan, por isso os muçulmanos veneram essa noite, e velam-na em orações, preces e cânticos e a isso está à referência do profeta:
"quem velar a noite do Decreto por fé e amor a Allah (SW), terá perdoado todos os seus pecados passados”.
No Alcorão diz Allah (SW): Mês de Ramadan, em que foi revelado o Alcorão guia para a humanidade.
Não foi apenas o Alcorão que foi revelado neste mês, pois Allah (SW) revelou a todos os livros celestiais no mês de Ramadan Bendito. Disse o profeta Muhammad:
“As páginas de Abraão foram reveladas no primeiro dia de Ramadan, o Torah (Bíblia – VT) foi revelado aos seis dias de Ramadan, e o Evangelho (ingil) foi revelado aos treze dias de Ramadan."
Evidenciam-se as graças do mês de Ramadan através dos importantes acontecimentos que se registraram na história dos muçulmanos e do islamismo. No dia dezessete de Ramadan no segundo ano da Hégira, Allah (SW) deu a vitória aos muçulmanos, que em número de trezentos, sob o comando do profeta Muhammad (SAAS), sobre aproximadamente mil combatentes infiéis que vieram agredi-los na batalha de Badr. Allah (SW), igualmente, proporcionou ao profeta Muhammad (SAAS), a conquista da cidade de Meca aos vinte e dois dias do mês de Ramadan, no oitavo ano da Hégira.
O Profeta entrou em Meca vitorioso e destruiu seus ídolos com suas mãos honradas, recitando o Alcorão. Tendo Meca retornado ao Monoteísmo após Ter sido um baluarte da idolatria, e purificou-se com isso "A Casa Antiga" das impurezas e dos ídolos.
E sucederam-se os acontecimentos culminando com a denominação "o mês das vitórias" ao mês de Ramadan. O profeta disse sobre as graças de Ramadan:
"Abram-se nele, as portas do céu, fecham-se nele as portas do inferno e acorrentam-se nele os demônios gigantes".
DA OBRIGATORIEDADE DO JEJUM
Allah (SW) instituiu aos muçulmanos, jejuar no mês de Ramadan, no segundo ano da Hégira, tornando este jejum um dos pilares do Islamismo e para esclarecer que o Jejum é um rito (adoração) antigo (a) instituído (a) às nações anteriores. Allah (SW) disse no Alcorão, 2a surata versículo 183:
“Ó crentes, está-vos prescrito o Jejum, tal como foi prescrito a vossos antepassados, para que temais a Allah (SW)".
O Jejum, no Islamismo é abster-se de comer, beber, sexo e todos os desjejuns, desde a alvorada até o por do sol. Não é privação a finalidade desta adoração e sim inúmeros benefícios se encontram atrás desta atitude, relacionadas com os sentidos e os sentimentos.
OS BENEFÍCIOS DO JEJUM
Allah (SW) prometeu o perdão para os jejuadores através do seu profeta Muhammad que disse:
"Quem jejuar no Ramadan, por fé e devoção, será perdoado dos pecados que cometeu e dos que cometerá".
O Próprio Allah (SW) disse:
"O que todo ser humano faz lhe pertence, exceto o jejum que me pertence e eu por ele recompenso", e disse Allah (SW), avaliando o Jejuador:
"priva-se de comer e de beber, por Mim".
O profeta Muhammad disse a respeito:
"Ramadan é um mês que o seu começo é misericórdia, que o seu meio é perdão e seu fim é livrar-se do fogo".
"Há no paraíso um portão chamado "rayan" pelo qual somente entram os jejuadores no dia do juízo final, e ninguém mais".
"Se as gentes soubessem o quanto há de dádivas e graças em Ramadan, desejariam que fosse um ano completo".
EXPIAÇÃO DO DESJEJUM
Quem desjejua propositadamente um dia em Ramadan sem justificativa, pecou! E fica obrigado à expiação que consiste em remir, libertar "um ser crente", não podendo, deverá jejuar dois meses ininterruptamente após o mês de Ramadan, por cada dia não jejuado no mês de Ramadan, sem justificativa, e não podendo, deverá alimentar sessenta pobres, e embora possa fazer essas expiações teria mesmo assim perdido muitas graças, diz o profeta:
"quem desjejuar um dia em Ramadan sem desculpa ou enfermidade não o substitui o jejuar o resto de sua vida, mesmo que o faça". Isso não significa que Allah (SW) não aceite a penitência de seus adoradores, mas entende-se desta tradição oral venerada do Profeta, que jejuar um dia em Ramadan é mais valioso para Allah (SW), que jejuar toda uma vida.
A QUEM SE FACULTA O DESJEJUM
Obriga-se o muçulmano ao jejum quando atingir a puberdade, baseada na tradição oral do profeta: "Três estão isentos da responsabilidade. O insano até que se cure o dormente até que se acorde, e o menino até que se torne púbere”, quanto à mulher a condição é estar purificada do sangue quer da menstruação, quer do parto, se jejuar nestas condições não terá validade o seu jejum. Deve jejuar e cumprir após o Ramadan os dias que não jejuou.
Destas regras excetuam-se:
a) Os viajantes dentro do espaço que lhe faculta a restrição da oração poderão eles jejuar ou desjejuar mesmo que a viagem seja confortável.
Disse Abu Said Al Khidri : "Nas nossas expedições com o profeta no mês de ramadan, uns jejuavam e outros não. O jejuador não censurava o desjejuador, e este não censurava aquele, porque achávamos que quem tinha forças para jejuar estava certo, e quem se encontrava em debilidade não jejuava também estava certo!"
b) O enfermo: se quiser, o doente pode deixar de jejuar e se o médico diagnosticar que o jejum impede ou dificulta a sua cura, deverá desjejuar, pelo que Allah (SW) disse na surata al bacara versículo 195 :
"Não se lancem a autodestruição".
Porém devem jejuar posteriormente ao pleno restabelecimento, os dias que desjejuou. Entretanto se sua enfermidade não tiver cura desjejua definitivamente dando como expiação alimentação razoável a um necessitado a cada dia desjejuado, pelo que Allah (SW) diz:
"os que não suportam o jejum expiam-se com alimentar um pobre". E se não tiver posses, não se obriga absolutamente nada.
c) O idoso: alcançando a velhice, o muçulmano e a muçulmana de uma idade que não dá resistência para jejuar, pode desjejuar, dando por caridade, desde que possa, uma porção de alimento, pois Ibn Abbas disse "Facultou-se ao ancião que alimente por cada dia, um necessitado e não se obriga a compensar este jejum".
d) A gestante e a lactante: se a mulher muçulmana estiver gestante ou amamentando, e temer pelo seu bebê, poderá desjejuar contando que jejue posteriormente dia em número idêntico ao que deixou de jejuar, e se, puder alimentar o necessitado por cada dia que desjejuou, mesmo jejuando, obrigar-se-á a isso.
e) Esquecido: Quem se esquece de que está de jejum, e nessa condição comer e beber, ao perceber o esquecimento deverá abster-se imediatamente, e não deixará de estar em jejum, disse o profeta "quem se esquecer de estar em jejum, e comer e beber deve completar seu jejum, pois neste caso Allah (SW) quem lhe deu de comer e beber" Ao jejuador é facultado em Ramadan enxaguar a boca e o nariz, banhar-se, limpar os dentes, beijar a esposa e, se quiser, pode engolir a saliva. Quem se ejacula – dormindo – não compromete seu jejum.
SUHUR (Refeição da madrugada)
São da misericórdia de Allah (SW), as facilidades nos preceitos da Religião. O profeta Muhammad (SAAS) recomendou que se tomasse a refeição de pré-jejum antes do amanhecer, porque alivia a fome e a sede a auxilia no cumprimento do jejum. Recomenda-se retardar esta refeição do amanhecer, contrariamente à quebra do jejum que se recomenda o seu apressamento, disso o profeta:
"tomem a refeição do amanhecer que possui benção".
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