sexta-feira, setembro 08, 2017

Apelo pelos Rohingya, minoria em fuga da violência em Myanmar

"A humanidade ficou em silêncio diante do massacre em Myanmar" 
Prezados Irmãos, Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alaikum", (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma,crença ou sociedade.
Apelo do Papa pelos Rohingya, minoria em fuga da violência em Myanmar http://br.radiovaticana.va/news/2017/08/27/apelo_do_papa_pelos_rohingya,_minoria_em_fuga_de_myanmar/1333113 Cidade do Vaticano (RV) – Após a oração do Angelus e antes de saudar os presentes na Praça São Pedro, o Papa Francisco expressou sua proximidade às populações de Bangladesh, Nepal e Índia, atingidas por grandes inundações nos dias passados, rezando “pelas vítimas e por todos aqueles que sofrem por causa destas calamidades”.
A seguir, o Papa voltou seu pensamento e orações à Myanmar:“Chegaram tristes notícias sobre a perseguição contra a minoria religiosa, os nossos irmãos Rohingya. Gostaria de expressar toda a minha proximidade a eles, e todos nós pedimos ao Senhor para salvá-los e para suscitar homens e mulheres de boa vontade para ajudá-los, que deem a eles plenos direitos”.De fato, no país, em particular no Estado de Rakhine, são cerca de 92 os mortos causados pelas violênciasque explodiram na última sexta-feira e que deixaram sobretudo vítimas civis.
Nestas últimas horas, milhares de civis da minoria muçulmana dos Rohingya se aglomeram na fronteira com Bangladesh, em fuga da violência do exército.
Segundo um jornalista da Agência France Press que está no local, guardas de fronteira relatam que “dispararam contra mulheres e crianças que haviam encontrado abrigo atrás das colinas próximas à fronteira,
usando morteiros e metralhadoras, sem terem nos avisado”.
No sábado, 26, uma Comissão nomeada pelo Governo e guiada pelo ex-Secretário Geral da ONU, Kofi Annan, publicou um relatório sobre o Estado de Rakhine onde vive esta minoria muçulmana, recomendando não somente que se organize para que sejam concedidas a eles a cidadania, mas também que sejam implementadas medidas que promovam o desenvolvimento económico e a justiça social.
Myanmar passa por uma grave crise. Nem mesmo a posse no governo da Prêmio Nobel Aung San Suu Kyi, em março de 2016, após 49 anos de ditadura militar, trouxe o fim dos conflitos e a perseguição contra a minoria Rohingya.
Este povo - formado por 1 milhão de pessoas entre os 54 milhões de habitantes do país, com 90% de budistas – é muito discriminado. Eles são privados de cidadania e de direitos fundamentais por uma lei aprovada em 1982. 
Não sendo considerados como pertencentes a nenhum dos 35 grupos étnicos oficialmente reconhecidos, são impedidos de votar. A bem da verdade, eles formam uma “casta” invisível de refugiados internos, que não têm acesso ao mundo do trabalho e somente um acesso parcial à saúde.
Em 2016 ao menos 72.000 Rohingya fugiram para Bangladesh, mas ninguém quer acolher estas embarcações cheias de desesperados e se fala até mesmo de uma ilha onde confiná-los.
Ao final da Audiência Geral de 8 de fevereiro o Papa Francisco já havia lançado um apelo em favor deles: “Eu gostaria de rezar com vocês, hoje , de modo especial pelos nossos irmãos e irmãs Rohingya: expulsos de Myanmar, vão de um lugar a outro porque não os querem, ninguém os quer. É gente boa, gente pacífica. Não são cristãos, são bons, são irmãos e irmãs nossos! Há anos sofrem. Foram torturados, mortos, simplesmente porque levam em frente as suas tradições, a sua fé muçulmana”.
Para a Secretária Geral das relações Itália-Myanmar, Cecilia Brighi, a Igreja tem um papel importantíssimo para a construção do diálogo nesta região.
Em um relatório publicado recentemente pelo Escritório dos Direitos Humanos das Nações Unidas, cerca
de 220 testemunhos relataram “assassinatos de crianças, mulheres e idosos, estupros e violências sexuais sistemáticas em grande escala, destruição intencional de alimentos e fontes de sustento”, o que leva a crer em “limpeza étnica”.
Os abusos contra os Rohingya tiveram origem nos 50 anos de uma ditadura militar, que sempre reprimiu as minorias étnicas budistas e muçulmanas para atingir os seus objetivos, entre os quais a exploração das riquezas naturais.
Sobe para 400 o número de mortos na Birmânia Cerca de 400 pessoas morreram na Birmânia em uma semana de conflitos que têm como alvo os muçulmanos http://www.trt.net.tr/portuguese/mundo/2017/09/01/sobe-para-400-o-numero-de-mortos-na-birmania-799816 O número de muçulmanos assassinados na Birmânia chegou a 400 em uma semana.
Budistas nacionalistas incendiaram casas de povoados de muçulmanos, cuja única saída é abandonarem suas casas e escapar, a fim de salvarem suas vidas. Os muçulmanos de Arakan continuam fugindo para Bangladesh. Os que chegam à Bangladesh também falam de massacres. Cadáveres flutuam na água como consequência do naufrágio dos botes no rio que faz fronteira entre Bangladesh e a Birmânia.Cerca de 40 pessoas morreram afogadas em dois dias.Os muçulmanos de Arakan afirmam que a comunidade internacional está indiferente ao passo que a Turquia, Reino Unido e Malásia, estão levantando sua voz diante desta situação. Erdoğan: "A humanidade ficou em silêncio diante do massacre em Myanmar"O governante Recep Tayyip Erdoğan disse que o processo de Mianmar estará na agenda da Assembléia Geral das Nações Unidas em 19 de setembro http://www.trt.net.tr/portuguese/turquia/2017/09/05/erdogan-ahumanidade-ficou-em-silencio-diante-do-massacre-em-myanmar801096
O presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, dirigindo--se aos cidadãos após o funeral de um mártir na cidadede Çatalça em Istambul, destacou a tragédia dos muçulmanos de Rakhine (Arakan) em Mianmar.
"A humanidade permaneceu em silêncio ante ao massacre em Myanmar", disse. Declarou que falará com os líderes sobre a questão durante a Assembléia Geral da ONU em 19 de setembro.
 O SALDO DE 2017 Arábia Saudita qualificou de “um sucesso” a Peregrinação a Meca As autoridades sauditas afirmam que o Hajj (a Peregrinação a Meca) este ano foi "excepcional em todos os níveis". Cerca de 2,3 milhões de muçulmanos compareceram na cidade sagrada para o ritual sacrifício, sem incidentes. Em 2015, um estrondo e uma fuga impetuosa humana deixou mais de 2.000 mortos.
O governador da província saudita de Meca, Khaled al Faisal, qualificou o "Hajj" deste ano (Peregrinação ritual à cidade sagrada muçulmana) como "bem-sucedido", afirmando que foi "excepcional em todos os níveis".
Em conferência de imprensa, Al Faisal, que também preside o Comitê Central da Peregrinação, acrescentou que a Arábia Saudita tomou as suas medidas anuais de segurança e de serviço para os peregrinos e que o Rei Salman bin Abdelaziz "supervisionou pessoalmente" a peregrinação deste ano, que terminou na segunda-feira.
Em 2015, mais de 2.400 pessoas morreram nesse lugar por um estrondo e um choque entre multidões.
Al Faisal também disse que o número de peregrinos aumentou 30% este ano, e acrescentou que o reino "está aberto" para todos os muçulmanos e que não põe travas "nem aos iranianos nem a outros" .
Este ano, regressam a Meca os fiéis iranianos após um ano de suspensão, bem como os cataris, apesar da crise diplomática entre o Catar e vários países do Golfo Pérsico, que começou no passado dia 5 de Junho.
De acordo com os últimos números divulgados pela Autoridade Saudita para as Estatísticas, 2.352,122 muçulmanos vieram para os locais sagrados para fazer o "Hajj", incluindo 130.299 sauditas. (Fonte: EFE)
bro, e precisou como atual presidente de turno da Organização para a Cooperação Islâmica, que tratou
desta matéria com cerca de 20 líderes internacionais.
"Infelizmente, grandes massacres muito foram realizados em Myanmar. A humanidade permaneceu de braços cruzados ante a todos esses massacres.
Creio que eles viram a situação de Mianmar e os muçulmanos em suas televisões. Viram como eles
estavam sofrendo. Viram como estavam sendo incediadas as suas aldeias. Nós, como a Turquia, com
Kızılay (Crescente Vermelho Turco) e com a AFAD (Presidência da Gestão de Desastres e Emergências), enviamos nossa ajuda e continuaremos a transportá-la", disse o presidente Erdoğan.
Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavuşoğlu, manteve uma conversa
telefônica com o seu homólogo iraniano, Javad Zarif. Segundo as fontes diplomáticas, Çavuşoğlu e Zarif
abordaram a situação dos muçulmanos de Arakan. Indonésia pede a Birmânia que ponha fim
a seus atos violência em Arakan A ministra das Relações Exteriores da Indonésia reuniu-se com o chefe das Forças Armadas da Birmânia, o general Min Aung Hlain na Birmânia http://www.trt.net.tr/portuguese/mundo/2017/09/05/indonesia-pede-abirmania-que-ponha-fim-a-seus-atos-violencia-em-arakan-801340 A ministra das Relações Exteriores da Indonésia, Retno Marsudi, exortou o exército birmanês a interromper imediatamente a violência no estado de Arakan.
Em seu encontro com o chefe das Forças Armadas da Birmânia, o general Min Aung Hlain na Birmânia, Marsudi pediu o fim da violência em Arakan.
Marsudi enfatizou que o Exército birmanês deve cessar todos os tipos de atos de violência que ocorrem
no estado de Arakan e garantir a proteção de toda a população regional, incluindo os muçulmanos de Arakan.
Também enfatizou que as tentativas de reduzir a violência em Arakan devem ser a principal prioridade
das forças de segurança da Birmânia.
O general Hlain disse que o exército birmanês está se esforçando para a recuperação da estabilidade e da
segurança na região de Arakan
Obrigado. Wassalam.
M. Yiossuf Adamgy - Director da Revista Al Furqán