sexta-feira, setembro 16, 2016

O ISLAM: a opinião publicada converte-se em opinião pública

Prezados Irmãos e Caríssimos Amigos e Leitores,

Saúdo-vos com a saudação do ISLAM, (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, crença ou sociedade.

O ISLAM é a religião que mais cresce no mundo, tanto nos principais locais de influência, Ásia e África, como na Europa e em várias partes do mundo. Quase um quarto da população do mundo é muçulmana, e não se vê que possa entrar em retrocesso em nenhuma parte.

Com a mesma rapidez, o processo de modernização através da ocidentalização também está a crescer, de forma clara. Primeiro foi à expansão colonial, mas hoje é essencialmente uma expansão cultural. É surpreendentemente rápida a assimilação e homogeneização das culturas de todo o planeta. Impõe o seu modelo econômico, as suas roupas, os seus desportos e as suas mentalidades.

Só o ISLAM parece invulnerável e resistente a este processo. Quando no Ocidente a realidade é essencialmente material, no ISLAM, em vez disso, tudo gira em torno da religião: individuo sociedade, estruturas econômicas ou culturais. Os muçulmanos percebem uma realidade sagrada, onde a religião abrange e unifica todas as facetas da vida, e também fornece orientação moral para cada ação que pratica a pessoa. Em outras palavras, o ISLAM é um modo de vida completo.

Os meios de comunicação ocidentais não só transmitem informação e idéias, mas geram opiniões e têm uma visão particular da realidade e apontam o ISLAM como uma ameaça à civilização ocidental.

Por exemplo, os meios de comunicação ocidentais não ajudam as pessoas a entender por que é que os muçulmanos europeus precisam ir à Mesquita e, então, interpretam que isso é um sinal de que não desejam integrar-se. E é exatamente o oposto, porque se fazem isso, é porque se sentem em casa.

Os muçulmanos são muitas vezes descritos como atrasados, irracionais, fundamentalistas, misóginos, uma ameaça. A palavra é quase automaticamente associada ao mundo muçulmano. O leitor médio identifica o fundamentalismo e o ISLAM como se fossem essencialmente o mesmo. Então, a opinião publicada torna-se pública.

A violência no ISLAM só é justificada no caso de legítima defesa Os principais jornais estão cheios, dia a dia, deste tipo de representação, apresentando o ISLAM e os muçulmanos como propensos ao extremismo, ao fundamentalismo e ao terrorismo.

Os meios de comunicação equivocam o uso do termo os muçulmanos matam irracionalmente infiéis, quando na realidade jihad pode significar uma multiplicidade de boas ações que um muçulmano pode fazer para chegar mais perto Deus. A forma como a imprensa retrata a jihad geralmente transmite uma visão negativa do ISLAM.

É evidente que numa religião com mais de 1 bilhão e 700 milhões de seguidores e sem uma metodologia de interpretação consensual, inevitavelmente haverá desacordos, desentendimentos e até mesmo posições extremas, portanto, não se pode negar que existem grupos violentos que têm construído a sua ideologia com base em determinada interpretação do Alcorão e da Sunna.

Quando consultamos o Alcorão e algumas das suas interpretações, torna-se claro que o ISLAM experimentou várias fases de combate e da violência, principalmente no seu início. O Alcorão ordena lutar com armas apenas em defesa própria. Os inimigos do ISLAM (idólatras) não só não acreditavam na mensagem, como tentaram matar muçulmanos e o Profeta SAWS.

A frase matai-os onde quer que os encontres (no Alcorão, 2:191) é, de longe, a frase mais frequente que é citada erroneamente por islamófobos fervorosos e extremistas radicais. Mas esta exortação de campo de batalha vem logo após o versículo 2:190, que diz: Combatei contra aqueles que vos combatem, porém, não pratiqueis agressão, porque Deus não estima os agressores e vem logo antes da parte que afirma, (versículo 2:193)mas se eles deixarem de lutar, então não haverá mais hostilidades, senão contra os opressores.

Qual é o contexto histórico dos versículos 2:190 a 193 e a que é que se refere? Ibn Abbas (r.a.), o famoso companheiro do Profeta e exegeta do Alcorão, diz que essa passagem foi revelada em referência aos Coraixitas. Estes haviam perseguido e torturado os muçulmanos durante treze anos em Meca. Haviam expulsado os muçulmanos para fora de seus lares, tomaram as suas propriedades e bens, e travaram batalhas contra eles, mesmo depois dos muçulmanos procurarem refúgio em Medina. Os muçulmanos estavam apreensivos sobre outro ataque que ocorreu durante a sua Peregrinação sagrada quando a guerra era proibida. É por isso que esses versículos foram revelados, para tranquilizá-los de que eles seriam capazes de se defender contra um ataque Coraichita, durante a Peregrinação.

Esses versículos devem ser lidos à luz do contexto de então e não de agora. Dada a hostilidade agressiva e constante dos idólatras e inimigos do ISLAM da época, o Profeta (s.a.w.) e os seus seguidores tiveram de lutar.

O reconhecimento da Mensagem Divina foi sempre acompanhado por dramas e tragédias, basta ler na história das religiões. Mas isso aconteceu há quase quinze séculos atrás, em circunstâncias e contexto ligados ao momento em que as tribos da Arábia lutaram entre si, muito antes da chegada do ISLAM.

A violência no ISLAM só se justifica no caso de autodefesa. Assim, não se pode deslocar os contextos e história à vontade, conforme necessário. Além disso, para se aproximar de uma correta interpretação do Alcorão é necessário: 

>Não estar motivado por interesses pessoais;

> Deve ser feito sob o compromisso de permanecer fiel ao texto e ao espírito do Alcorão;

> Deve possuir uma importante fonte de conhecimento da língua árabe e suas regras.

Para entender um pouco do ISLAM, e não apenas um rápido olhar para o Alcorão ou dar importância às vozes que atuam como um raio e, hipnoticamente, modulam opinião. 

O ISLAM, na sua expansão, foi capaz de assimilar muitas culturas, de pegar, reelaborar e desenvolver o conhecimento da antiguidade, clássica e oriental, aumentando-os com novas contribuições e mais tarde estendendo-as para a Europa, através da Península Ibérica. Na verdade, muitas comunidades cristãs e judaicas permaneceram dentro do mundo islâmico, e, assim, as suas tradições culturais foram misturadas, permitindo a criação e desenvolvimento de uma Civilização que floresceu em todas as áreas.

As únicas fontes do ISLAM são o Alcorão e a Sunna.

O Alcorão diz: Deus nada vos proíbe quanto àqueles que não vos combateram pela causa da religião e não vos expulsaram dos vossos lares, nem que lideis com eles com gentileza e equidade, porque Deus aprecia os equitativos. – (60:8). 

Não há imposição quanto à religião”. – (2:256). Convoca (os humanos) à senda do teu Senhor com sabedoria e uma bela exortação; dialoga com eles de maneira benevolente, pois teu Senhor é o mais conhecedor de quem se desvia da Sua senda, bem como é o mais conhecedor dos encaminhados. (16:-125).

Esta é a essência da mensagem do ISLAM, não está nem nos livros de história nem nos meios de comunicação nem na imaginação de ninguém. 

As únicas fontes do ISLAM são o Alcorão e a Sunnah e para interpretá-los é necessário o conhecimento Teológico e Histórico dos mesmos, ao contrário do fazem os islamófobos e fundamentalistas, interpretando-os a bel-prazer ou convenientemente às suas intenções malignas.

Fonte: www.alfurqan.pt / http://islao.pt .

O ISLAM: a opinião publicada converte-se em opinião pública

Prezados Irmãos e Caríssimos Amigos e Leitores,

Saúdo-vos com a saudação do ISLAM, (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, crença ou sociedade.

O ISLAM é a religião que mais cresce no mundo, tanto nos principais locais de influência, Ásia e África, como na Europa e em várias partes do mundo. Quase um quarto da população do mundo é muçulmana, e não se vê que possa entrar em retrocesso em nenhuma parte.

Com a mesma rapidez, o processo de modernização através da ocidentalização também está a crescer, de forma clara. Primeiro foi à expansão colonial, mas hoje é essencialmente uma expansão cultural. É surpreendentemente rápida a assimilação e homogeneização das culturas de todo o planeta. Impõe o seu modelo econômico, as suas roupas, os seus desportos e as suas mentalidades.

Só o ISLAM parece invulnerável e resistente a este processo. Quando no Ocidente a realidade é essencialmente material, no ISLAM, em vez disso, tudo gira em torno da religião: individuo sociedade, estruturas econômicas ou culturais. Os muçulmanos percebem uma realidade sagrada, onde a religião abrange e unifica todas as facetas da vida, e também fornece orientação moral para cada ação que pratica a pessoa. Em outras palavras, o ISLAM é um modo de vida completo.

Os meios de comunicação ocidentais não só transmitem informação e idéias, mas geram opiniões e têm uma visão particular da realidade e apontam o ISLAM como uma ameaça à civilização ocidental.

Por exemplo, os meios de comunicação ocidentais não ajudam as pessoas a entender por que é que os muçulmanos europeus precisam ir à Mesquita e, então, interpretam que isso é um sinal de que não desejam integrar-se. E é exatamente o oposto, porque se fazem isso, é porque se sentem em casa.

Os muçulmanos são muitas vezes descritos como atrasados, irracionais, fundamentalistas, misóginos, uma ameaça. A palavra é quase automaticamente associada ao mundo muçulmano. O leitor médio identifica o fundamentalismo e o ISLAM como se fossem essencialmente o mesmo. Então, a opinião publicada torna-se pública.

A violência no ISLAM só é justificada no caso de legítima defesa Os principais jornais estão cheios, dia a dia, deste tipo de representação, apresentando o ISLAM e os muçulmanos como propensos ao extremismo, ao fundamentalismo e ao terrorismo.

Os meios de comunicação equivocam o uso do termo os muçulmanos matam irracionalmente infiéis, quando na realidade jihad pode significar uma multiplicidade de boas ações que um muçulmano pode fazer para chegar mais perto Deus. A forma como a imprensa retrata a jihad geralmente transmite uma visão negativa do ISLAM.

É evidente que numa religião com mais de 1 bilhão e 700 milhões de seguidores e sem uma metodologia de interpretação consensual, inevitavelmente haverá desacordos, desentendimentos e até mesmo posições extremas, portanto, não se pode negar que existem grupos violentos que têm construído a sua ideologia com base em determinada interpretação do Alcorão e da Sunna.

Quando consultamos o Alcorão e algumas das suas interpretações, torna-se claro que o ISLAM experimentou várias fases de combate e da violência, principalmente no seu início. O Alcorão ordena lutar com armas apenas em defesa própria. Os inimigos do ISLAM (idólatras) não só não acreditavam na mensagem, como tentaram matar muçulmanos e o Profeta SAWS.

A frase matai-os onde quer que os encontres (no Alcorão, 2:191) é, de longe, a frase mais frequente que é citada erroneamente por islamófobos fervorosos e extremistas radicais. Mas esta exortação de campo de batalha vem logo após o versículo 2:190, que diz: Combatei contra aqueles que vos combatem, porém, não pratiqueis agressão, porque Deus não estima os agressores e vem logo antes da parte que afirma, (versículo 2:193)mas se eles deixarem de lutar, então não haverá mais hostilidades, senão contra os opressores.

Qual é o contexto histórico dos versículos 2:190 a 193 e a que é que se refere? Ibn Abbas (r.a.), o famoso companheiro do Profeta e exegeta do Alcorão, diz que essa passagem foi revelada em referência aos Coraixitas. Estes haviam perseguido e torturado os muçulmanos durante treze anos em Meca. Haviam expulsado os muçulmanos para fora de seus lares, tomaram as suas propriedades e bens, e travaram batalhas contra eles, mesmo depois dos muçulmanos procurarem refúgio em Medina. Os muçulmanos estavam apreensivos sobre outro ataque que ocorreu durante a sua Peregrinação sagrada quando a guerra era proibida. É por isso que esses versículos foram revelados, para tranquilizá-los de que eles seriam capazes de se defender contra um ataque Coraichita, durante a Peregrinação.

Esses versículos devem ser lidos à luz do contexto de então e não de agora. Dada a hostilidade agressiva e constante dos idólatras e inimigos do ISLAM da época, o Profeta (s.a.w.) e os seus seguidores tiveram de lutar.

O reconhecimento da Mensagem Divina foi sempre acompanhado por dramas e tragédias, basta ler na história das religiões. Mas isso aconteceu há quase quinze séculos atrás, em circunstâncias e contexto ligados ao momento em que as tribos da Arábia lutaram entre si, muito antes da chegada do ISLAM.

A violência no ISLAM só se justifica no caso de autodefesa. Assim, não se pode deslocar os contextos e história à vontade, conforme necessário. Além disso, para se aproximar de uma correta interpretação do Alcorão é necessário: 

>Não estar motivado por interesses pessoais;

> Deve ser feito sob o compromisso de permanecer fiel ao texto e ao espírito do Alcorão;

> Deve possuir uma importante fonte de conhecimento da língua árabe e suas regras.

Para entender um pouco do ISLAM, e não apenas um rápido olhar para o Alcorão ou dar importância às vozes que atuam como um raio e, hipnoticamente, modulam opinião. 

O ISLAM, na sua expansão, foi capaz de assimilar muitas culturas, de pegar, reelaborar e desenvolver o conhecimento da antiguidade, clássica e oriental, aumentando-os com novas contribuições e mais tarde estendendo-as para a Europa, através da Península Ibérica. Na verdade, muitas comunidades cristãs e judaicas permaneceram dentro do mundo islâmico, e, assim, as suas tradições culturais foram misturadas, permitindo a criação e desenvolvimento de uma Civilização que floresceu em todas as áreas.

As únicas fontes do ISLAM são o Alcorão e a Sunna.

O Alcorão diz: Deus nada vos proíbe quanto àqueles que não vos combateram pela causa da religião e não vos expulsaram dos vossos lares, nem que lideis com eles com gentileza e equidade, porque Deus aprecia os equitativos. – (60:8). 

Não há imposição quanto à religião”. – (2:256). Convoca (os humanos) à senda do teu Senhor com sabedoria e uma bela exortação; dialoga com eles de maneira benevolente, pois teu Senhor é o mais conhecedor de quem se desvia da Sua senda, bem como é o mais conhecedor dos encaminhados. (16:-125).

Esta é a essência da mensagem do ISLAM, não está nem nos livros de história nem nos meios de comunicação nem na imaginação de ninguém. 

As únicas fontes do ISLAM são o Alcorão e a Sunnah e para interpretá-los é necessário o conhecimento Teológico e Histórico dos mesmos, ao contrário do fazem os islamófobos e fundamentalistas, interpretando-os a bel-prazer ou convenientemente às suas intenções malignas.

Fonte: www.alfurqan.pt / http://islao.pt .