Um grande momento de partilha num contexto que exige extrema vigilância Prezados Irmãos: Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alaikum", (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, crença ou sociedade.
A festa do Eid-Al-Adha, que começará, in cha Allah, na terça-feira, 20 de Julho de 2021, comemora a obra e o sacrifício do Profeta Abraão (Ibrahim a.s.) e seu filho Ismail (a.s.), tocado pela Divina Misericórdia após um julgamento manifesto.
O jejum dos dias que antecedem a festa e, em particular, o dia de ARAFAT na véspera do Eid, 19 de Julho de 2021, dá-nos a oportunidade de medir o sofrimento e a angústia de quem sofre diáriamente as dores da pobreza.
Como a maioria dos ritos, o acto sacrificial de abater uma ovelha (um por membro de família) ou um bovino (um para sete membros de família), que é uma recomendação ou mesmo uma obrigação para algumas escolas, não é um fim em si mesmo: “Nem a carne nem o sangue desses animais é importante para Deus. A única coisa que conta para Ele é a vossa piedade. Por isso, Ele colocou esses animais ao vosso serviço, para que vós pudésseis glorificá-Lo por vos ter conduzido no caminho certo. (E, ó Profeta!) Anuncie para aqueles que fazem o bem.” - (Alcorão 22-37).
A tradição prevê que um terço do animal sacrificado por ocasião da festa seja dado aos pobres, um terço servido a amigos e parentes e o último terço para consumo familiar: “Invocai o Nome de Deus aos que estão prontos para o sacrifício. E uma vez que o animal for abatido, podereis se alimentar de sua carne e distribuí-la aos pobres e necessitados discretos. É com esse propósito que vos submetemos esses animais, para que possais agradecer.» (Alcorão: 22. 36).
O acto de sacrifício deve ser realizado por pessoas autorizados, nos matadouros permanentes ou temporários aprovados pelo Estado, em conformidade com os regulamentos relativos à segurança alimentar, saúde e protecção dos animais.
Dada a capacidade limitada das estruturas de abate aprovadas, o acto sacrificial pode ocorrer ao longodos três dias de Eid-Al-Adha. Da mesma forma, o sacrifício por delegação é autorizado por unanimidade. A delegação pode ser entregue a uma pessoa física ou a uma ONG humanitária reconhecida.
A festa de Eid-Al-Adha, momento de partilha e solidariedade, é ocasião para muitos encontros nasmesquitas e nas famílias. O contexto de uma pandemia que vivemos exige a maior vigilância.
Saiba como será a Peregrinação a Meca este ano Por causa da pandemia, haverá capacidade máxima de peregrinos limitada a 60 mil pessoas e apenas residentes e cidadãos sauditas poderão participar.
A Peregrinação a Meca, também conhecida como Hajj, será diferente, novamente, este ano. Por causada pandemia de covid-19, haverá capacidade máxima de 60 mil peregrinos e apenas residentes e cidadãos sauditas poderão participar. Pela primeira vez, mulheres muçulmanas podem fazer a peregrinação sem a permissão de um tutor masculino.
As informações são do jornal saudita Arab News. No ano passado, a Peregrinação também foi feita somente por cidadãos e residentes e foram apenas mil peregrinos, em média.
Os Ministérios da Saúde e do Hajj fizeram os anúncios no sábado (12). O Hajj este ano começará em meados de Julho. Há exigência de vacinação dos peregrinos contra a covid-19 e as pessoas inscritas não devem ter doenças crónicas. É necessário ter entre 18 e 65 anos para peregrinar. A decisão sobre o tamanho do público e respectivos requisitos foi tomada visando a saúde e a segurança dos peregrinos e de todos os envolvidos no Hajj em primeiro lugar, segundo o governo. Uma autoridade disse que a Arábia Saudita encontrou grande compreensão dos países muçulmanos sobre a decisão de limitar os participantes da peregrinação deste ano.
O Hajj é o 5o. pilar do Islão. Os muçulmanos saudáveis e com condições financeiras devem fazer a peregrinação pelo menos uma vez na vida. A peregrinação é feita a Meca, cidade sagrada do Islão.
Eid Mubaraka para todos! Assalamum Waleikom Wa Ramatulahi Wa Baraketuh.
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