MANDAMENTOS VI-X Orientação moral para o mundo de hoje lidando com órfãos, justiça, equidade, cumprimento da Aliança de Deus e o andar no caminho de Deus. Sexto mandamento: Não disponhais do patrimônio do órfão senão da melhor forma possível, até que chegue à puberdade.
A sabedoria divina ditou que a religião do Islã fosse transmitida à humanidade pelas mãos de um órfão, alguém que Deus elevou para levar Sua mensagem final para a humanidade. Muito naturalmente, os órfãos são mais que meras sombras no Islã.
A Lei islâmica define como órfão uma criança que é privada dos benefícios da parentalidade pela morte do pai.
De forma muito parecida com a sociedade árabe antes do Islã, os órfãos não têm muito valor nos EUA de hoje.
Hoje se estima que existam mais de 132 milhões de órfãos no mundo. Mais de 25 milhões de crianças americanas (mais que uma em cada três) são educadas em uma família sem um pai.[1] Mais de 50% dos jovens em abrigos e nas ruas relataram que seus pais lhes disseram para partir ou sabiam que estavam partindo, mas não se importaram. Um total de 2,8 milhões de crianças vivem nas ruas, um terço das quais são atraídas para a prostituição dentro de 48 horas depois de terem deixado suas casas. 1 em cada 8 jovens abaixo dos 18 anos sairá de casa e se tornará um morador de rua precisando de serviços. Em 2007, 513.000 crianças órfãs viviam fora de suas casas em lares de acolhimento ou substitutos. O Ato de reautorizarão de proteção de vítimas do tráfico de 2005 citou a descoberta do Congresso de que 100.000 a 300.000 crianças nos Estados Unidos estão em risco de exploração sexual a qualquer tempo.[2] Um estudo da Universidade da Pensilvânia estima que quase 300.000 crianças nos Estados Unidos estejam em risco de serem sexualmente exploradas para usos comerciais.
Nos EUA a palavra "órfão" raramente é usada. De acordo com o Dr. Francine Cournos, autor de City of One: A Memoir, "os órfãos de hoje nos Estados Unidos são crianças em lares de acolhimento." O termo crianças em acolhimento familiar é frequentemente usado para as crianças em lares de acolhimento, moradias coletivas e instituições.
Vinte e dois versículos da escritura muçulmana enfatizam o cuidado com os órfãos. O Islã protegeu os órfãos de serem negligenciados e legislou direitos para eles. Um desses direitos, formulado como um mandamento, é o dispêndio de dinheiro para o benefício deles. Hoje, nos EUA, isso significaria, por exemplo, que os pais adotivos deveriam gastar os US$ 420/mês (que é a média nacional) que recebem por criança para o bem-estar da criança da melhor maneira possível.
Sétimo mandamento: Disponde da medida e do peso com equidade
O mandamento tem a ver com equidade e justiça em todos os assuntos, financeiros ou não. O tratamento justo aos seres humanos é mandamento de Deus. A grande pergunta é como você pode se apegar a um princípio de tratamento justo, especialmente nos negócios, quando parece tão vantajoso não fazê-lo. Por que você deve ser justo em um mundo injusto? A resposta simples: é mandamento de Deus. Deus quer que sejamos éticos e joguemos limpo. Você deve primeiro aceitar o mandamento básico e princípio moral de práticas justas e honestas. As desigualdades econômicas e raciais generalizadas, as práticas injustas de empréstimo e a falta de moradia a preço acessível faz com que se pergunte: qual justiça e justiça de quem? A resposta é justiça de acordo com as regras de Deus. A única maneira de resolvê-las é cumprir o mandamento de Deus e dar aos outros o que lhes é devido.
Oitavo mandamento: Quando sentenciardes, sede justos, ainda que se trate de um parente carnal
O mandamento não é limitado à justiça no discurso, inclui comportamento. Deus requer que tratemos aos outros de maneira justa, incluindo os parentes. Se um relativo ou amigo cometer um erro, devemos dizer que ele está em erro? Sim, sabendo muito bem que não é uma licença para ser rude e insultar, mas uma questão de justiça. De maneira semelhante, o favoritismo, o clientelismo e o nepotismo são antiéticos. O Islã comanda seus seguidores a serem éticos e justos em face de emoções conflitantes como amor e ódio pelo outro. É exigido que um muçulmano fale a verdade e seja honesto sem ser influenciado por parentes.
Nono mandamento: Cumpra a Aliança com Deus
Em geral, cumprir as alianças e manter as promessas é uma das bases do Islã. Assegura a confiança, mantém a justiça e traz igualdade na sociedade.
Especificamente, é exigido que um muçulmano mantenha sua aliança com Deus. O princípio básico do Islã é que Deus comanda e proíbe, portanto, Deus deve ser obedecido. A "Aliança com Deus" é a promessa feita a Deus que reconhece esse princípio básico. Como consequência, Deus recompensa e pune.
Um muçulmano deve cumprir seus compromissos e manter suas promessas. É uma indicação de lealdade à sua palavra e a Deus. A negligência nessa questão indica hipocrisia. Deus conclui com uma ênfase:
"Eis aqui o que Ele vos prescreve, para que mediteis."
Então, se você ainda não fez uma promessa a Deus de obedecê-Lo, agora é a hora de fazê-lo!
Décimo mandamento: Esta é a Minha senda reta. Segui-a e não sigais as demais, para que estas não vos desviem da Minha senda. Eis o que Ele vos prescreve, para que O temais.
O último mandamento é o mais abrangente, combinando a religião inteira. Deus basicamente nos diz que este é Minha "Senda Reta" e você deve segui-la. A "Senda Reta" de Deus é Sua religião que Ele nos enviou por meio de Seus profetas, completando-a com Sua mensagem final por meio do profeta Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele. Todo ser humano deve seguir essa mensagem final do Islã e deixar todas as outras "sendas". Todas as outras sendas, sem exceção, afastam a pessoa de Deus e isso se equipara a destruição. As outras "sendas" são religiões antigas que foram corrompidas ou canceladas e também ideologias e filosofias ilusórias. Aderir firmemente à "Senda Reta" de Deus é proteção contra erros ou desvios.
Assim concluímos os dez mandamentos de Deus que são relevantes e aplicáveis aos nossos tempos e fornecem a melhor estrutura para desenvolver o lado espiritual dos seres humanos.
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