Os descobrimentos e avanços dos crentes islâmicos na História - Fonte: Webislam — Coord. e Adaptação: Al Furqán.
Cada vez se sabe mais extensamente que a Primeira Universidade da Europa foi estabelecida em Espanha por muçulmanos espanhóis, mas quantos de nós, inclinados ao acadêmico ou não, sabemos que os ves-tidos negros que os professores vestiam antes, foram criados com kaftan, traje de uso externo tradicional usado pelos homens árabes desde tempos antigos?
Seis séculos antes de Cristóvão Colombo navegar até ao Ocidente, para provar que a terra era redonda, antes de ser interrompido pelo novo mundo na sua investi-gação, os matemáticos muçulmanos de Kufa, no Iraque, não só sabiam que a terra era um globo e já tinham calculado, com exactidão notável, a sua circunferência.
Tão pouco nos podemos olvidar do desenvolvimento da arte da metalurgia, com as espadas de Damasco e as lâminas de Toledo cujo valor é altamente estimado, assim como o café, o açúcar e os condimentos que chegaram a toda a Europa.
Outra das grandes contribuições do Islão a Ocidente no campo da arte é o fabrico de papel, o qual se adap-tou e desenvolveu graças às técnicas pioneiras chine-sas, com uma muito boa qualidade e papel de alta qualidade para a impressão, o qual logo foi usado para a criação de livros de educação universal.
Assim mesmo o ritual da Peregrinação (Hajj), que é um dever de cada muçulmano com recursos e saúde, ao menos uma vez na sua vida, permitiu que eruditos de países longínquos pudessem encontrar-se ... e o conhecimento científico foi propagado rapidamente no mundo, sendo compartilhados e trocados facilmente todos os novos conhecimentos para além do Mundo Islâmico.
Por outro lado, enquanto a Europa estava na idade obscura, os muçulmanos estabeleceram uma civilização altamente avançada e sofisticada que, ainda hoje em dia, os historiadores não explicam ditos avanços tão notórios.
O escritor Belg May Sarton, nascido nos Estados Unidos, disse a respeito do Islão que a criação de uma nova civilização de magnitude internacional e enciclopédica, num prazo menor que dois séculos, é algo que se pode facilmente descrever mas não se pode explicar totalmente, sendo o movimento mais criativo da Idade Média até ao século XIII.
O Islão fomenta o livre pensamento e permite o de-senvolvimento dos métodos racionais e experimentais, que fundaram as ciências modernas e a filosofia. Antes do Profeta Muhammad (p.e.c.e.), as pessoas não se atreveram a realizar experiências devido ao temor de re-presálias por espíritos demoníacos, sendo que o Islão deu fim à grande quantidade de superstições falsas e medos, e permitiu que a sociedade fomentasse e usasse o seu grande potencial de investigação cien-tífica.
Vale a pena destacar que um dos mais memoráveis ditos do Profeta (p.e.c.e.) é: «A tinta do sábio é mais sagrada que o sangue do mártir».
O Profeta (p.e.c.e.) ensinou aos muçulmanos que a ignorância é a pobreza maior da humanidade e que uma mente sem educação é como um homem valente sem braços, sendo que o conhecimento dá às pessoas o mais alto grau de realização humana, indiferente ao seu género, idade, raça ou religião.
Por isso podemos dizer que o tratado Judeu maior da Idade Média foi escrito por Maimonides, não em hebreu mas em árabe, e um cristão serviu como Reitor de uma Universidade de Damasco.
O Islão também desenvolveu a sua própria arquitec-tura, influenciada pelo contacto com pensadores e arquitectos da Índia, China, África e Rússia, e os tártaros transmitiram a cultura e arte islâmica à Rússia, os turcos levaram-na aos Balcãs, Áustria, Polónia e Alemanha meridional; os trajes nativos bárbaros, as mantas hún-garas e os cascos prussianos revelam as suas origens islâmicas.
A Europa foi obviamente lenta a reconhecer que a Cultura Islâmica é a fonte que originou o Renasci-mento, especialmente com a influência islâmica na Cilícia e Espanha, com a que a civilização europeia foi transformada.
Hoje em dia, parece que as civilizações do Oriente e Ocidente, ou o mundo muçulmano e não muçulmano se inverteram, mas quem sabe é um possível caso de amnésia tardia, na qual as glórias anteriores se esfu-maram por meio da busca do material e das agendas políticas.
Um redescobrimento e apreço renovado dos alcances e descobrimentos feitos por muçulmanos beneficiam, novamente, toda a humanidade e permite-nos desenvol-vermos uma consideração, que traga a esperança em resolver os conflitos presentes, na mais ampla gama da história humana.■
Obrigado, boas leituras. Wassalam.
M. Yiossuf Adamgy - 18/05/2014.
Cada vez se sabe mais extensamente que a Primeira Universidade da Europa foi estabelecida em Espanha por muçulmanos espanhóis, mas quantos de nós, inclinados ao acadêmico ou não, sabemos que os ves-tidos negros que os professores vestiam antes, foram criados com kaftan, traje de uso externo tradicional usado pelos homens árabes desde tempos antigos?
Seis séculos antes de Cristóvão Colombo navegar até ao Ocidente, para provar que a terra era redonda, antes de ser interrompido pelo novo mundo na sua investi-gação, os matemáticos muçulmanos de Kufa, no Iraque, não só sabiam que a terra era um globo e já tinham calculado, com exactidão notável, a sua circunferência.
Tão pouco nos podemos olvidar do desenvolvimento da arte da metalurgia, com as espadas de Damasco e as lâminas de Toledo cujo valor é altamente estimado, assim como o café, o açúcar e os condimentos que chegaram a toda a Europa.
Outra das grandes contribuições do Islão a Ocidente no campo da arte é o fabrico de papel, o qual se adap-tou e desenvolveu graças às técnicas pioneiras chine-sas, com uma muito boa qualidade e papel de alta qualidade para a impressão, o qual logo foi usado para a criação de livros de educação universal.
Assim mesmo o ritual da Peregrinação (Hajj), que é um dever de cada muçulmano com recursos e saúde, ao menos uma vez na sua vida, permitiu que eruditos de países longínquos pudessem encontrar-se ... e o conhecimento científico foi propagado rapidamente no mundo, sendo compartilhados e trocados facilmente todos os novos conhecimentos para além do Mundo Islâmico.
Por outro lado, enquanto a Europa estava na idade obscura, os muçulmanos estabeleceram uma civilização altamente avançada e sofisticada que, ainda hoje em dia, os historiadores não explicam ditos avanços tão notórios.
O escritor Belg May Sarton, nascido nos Estados Unidos, disse a respeito do Islão que a criação de uma nova civilização de magnitude internacional e enciclopédica, num prazo menor que dois séculos, é algo que se pode facilmente descrever mas não se pode explicar totalmente, sendo o movimento mais criativo da Idade Média até ao século XIII.
O Islão fomenta o livre pensamento e permite o de-senvolvimento dos métodos racionais e experimentais, que fundaram as ciências modernas e a filosofia. Antes do Profeta Muhammad (p.e.c.e.), as pessoas não se atreveram a realizar experiências devido ao temor de re-presálias por espíritos demoníacos, sendo que o Islão deu fim à grande quantidade de superstições falsas e medos, e permitiu que a sociedade fomentasse e usasse o seu grande potencial de investigação cien-tífica.
Vale a pena destacar que um dos mais memoráveis ditos do Profeta (p.e.c.e.) é: «A tinta do sábio é mais sagrada que o sangue do mártir».
O Profeta (p.e.c.e.) ensinou aos muçulmanos que a ignorância é a pobreza maior da humanidade e que uma mente sem educação é como um homem valente sem braços, sendo que o conhecimento dá às pessoas o mais alto grau de realização humana, indiferente ao seu género, idade, raça ou religião.
Por isso podemos dizer que o tratado Judeu maior da Idade Média foi escrito por Maimonides, não em hebreu mas em árabe, e um cristão serviu como Reitor de uma Universidade de Damasco.
O Islão também desenvolveu a sua própria arquitec-tura, influenciada pelo contacto com pensadores e arquitectos da Índia, China, África e Rússia, e os tártaros transmitiram a cultura e arte islâmica à Rússia, os turcos levaram-na aos Balcãs, Áustria, Polónia e Alemanha meridional; os trajes nativos bárbaros, as mantas hún-garas e os cascos prussianos revelam as suas origens islâmicas.
A Europa foi obviamente lenta a reconhecer que a Cultura Islâmica é a fonte que originou o Renasci-mento, especialmente com a influência islâmica na Cilícia e Espanha, com a que a civilização europeia foi transformada.
Hoje em dia, parece que as civilizações do Oriente e Ocidente, ou o mundo muçulmano e não muçulmano se inverteram, mas quem sabe é um possível caso de amnésia tardia, na qual as glórias anteriores se esfu-maram por meio da busca do material e das agendas políticas.
Um redescobrimento e apreço renovado dos alcances e descobrimentos feitos por muçulmanos beneficiam, novamente, toda a humanidade e permite-nos desenvol-vermos uma consideração, que traga a esperança em resolver os conflitos presentes, na mais ampla gama da história humana.■
Obrigado, boas leituras. Wassalam.
M. Yiossuf Adamgy - 18/05/2014.
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