A melhor prevenção é a informação. No momento, em que o mundo enfrenta uma "Pandemia" da Gripe Suina ou Influenza "A", faz-se necessário informações, a fim de, minimizar riscos e desmanchar alguns mitos. Seguem abaixo, algumas orientações importantes.
Brasil mantém vigilância e monitoramento dos casos; população precisa estar bem-informada sobre prevenção da doença .
O Brasil mantém o alerta contra a Influenza A(H1N1), inicialmente chamada gripe suína. As primeiras ocorrências da doença foram registradas no México no fim de abril e, no dia 7 de maio, o Ministério da Saúde confirmou os primeiros casos no Brasil. O Ministério ressalva, no entanto, que o País está preparado para tratar os doentes e que vem cumprindo rigorosamente as medidas de vigilância e monitoramento recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, tomando todas as precauções indicadas para conter a doença, rastreando, monitorando e tratando possíveis doentes. No dia 10 de maio, havia oito casos confirmados no País.As autoridades de saúde brasileiras ressalvam que a população precisa manter a calma, evitar a automedicação e informar-se com segurança e tranqüilidade. A informação segura sobre sintomas, formas de prevenção e como agir em casos de suspeita é fundamental para que se consiga reduzir a expansão da enfermidade.Veja abaixo algumas orientações elaboradas pelo Ministério da Saúde. Outras informações podem ser solicitadas pelo Disque Saúde, do governo federal (telefone 0800 61 1997, que funciona 24 horas por dia), ou nos sites http://www.saude.gov.br/ e http://www.anvisa.gov.br/.
O que é a Influenza A (N1h1), anteriormente chamada gripe suína?
É uma doença respiratória aguda altamente transmissível. Assim como a gripe comum, ela é transmitida, principalmente, por meio de tosse, de espirro e de secreções respiratórias de pessoas infectadas. A doença não é transmitida pelo consumo de carne de porco.
Quais os sintomas que definem um caso suspeito de Influenza A (H1N1)?
Febre alta de maneira repentina (maior que 38ºC) e tosse, podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas:• dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória E...• ter apresentado esses sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pela influenza A (H1N1); OU...• ter tido contato próximo nos últimos dez dias com pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de influenza.
Em quanto tempo, a partir da transmissão, os sintomas aparecem?
Os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após contato com esse novo subtipo do vírus e a transmissão ocorre principalmente em locais fechados.
É preciso procurar os serviços de saúde em caso de suspeita?
Os casos suspeitos e os contatos (indivíduos assintomáticos que estejam ou estiveram em contato com casos suspeitos) devem procurar imediatamente hospital mais próximo. Também é importante consultar a lista de hospitais designados pelo Ministério da Saúde (clique aqui para acessar a relação de hospitais). Todas as secretarias estaduais de saúde foram acionadas para intensificar o processo de monitoramento e detecção oportuna de casos suspeitos de doenças respiratórias agudas e devem ser notificadas.
Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença?
Não. Não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus da influenza. Há pesquisas em andamento, mas não há previsão para o desenvolvimento desta vacina.
A vacina contra gripe comum protege contra a influenza A (H1N1)?
Não. A vacina contra gripe comum protege apenas contra gripe comum.
Há tratamento para Influenza A (H1N1) no Brasil?
Sim. Há um medicamento antiviral indicado pela OMS e disponível na rede pública de saúde que será usado apenas por recomendação médica, a partir de um protocolo definido pelo Ministério da Saúde. Em caso de indicação, o mais adequado é que o tratamento seja iniciado em até 48h.
ALERTA: A automedicação pode mascarar sintomas, retardar o diagnóstico e até causar resistência ao vírus.
O Brasil tem estoque de medicamento para tratamento de pacientes?
Sim. O Ministério da Saúde conta com estoque estratégico suficiente para tratamento de casos de influenza A/H1N1. Para uso imediato, há 6.250 tratamentos adultos e 6.250 pediátricos, que estão sendo enviados aos estados de acordo com a necessidade. Além disso, o governo brasileiro possui, acondicionada em tonéis, matéria-prima para 9 milhões de tratamentos. O medicamento bruto está pronto para ser transformado em cápsulas. O início do processamento será indicado pelo Ministério da Saúde, conforme a necessidade.
É seguro comer carne de porco e produtos derivados?
Sim. Embora o nome da doença tenha inicialmente sido vinculado aos súinos, não há evidências de que esse novo subtipo de vírus tenha acometido porcos. Portanto, não há risco no contato e consumo de produtos de origem suína. O cozimento adequado da carne suína elimina os agentes causadores de doenças.
O que a população pode fazer para evitar a influenza A?
Alguns dos exemplos de cuidados para a prevenção e controle de doenças de transmissão respiratória são:
- lavar as mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar;
-depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz);
- evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
- usar lenço de papel descartável;
- proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar;
- é importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias;
- hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.
O que seria uma pandemia de influenza?
O termo pandemia significa uma epidemia em grandes proporções (tanto em número de pessoas envolvidas, quanto em área geográfica) que atinge de forma simultânea diversos países podendo atingir um grande número de pessoas. Pandemias de influenza ou gripe já causaram graves danos durante toda história.
Quais as recomendações do Ministério da Saúde para os viajantes internacionais?
Primeiramente, é fundamental avaliar a necessidade de realizar a viagem.
a) Aos viajantes que se destinam aos países afetados:- Em relação ao uso de máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência nos países afetados, seguir rigorosamente as recomendações das autoridades sanitárias locais.- Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.- Evitar locais com aglomeração de pessoas.- Evitar o contato direto com pessoas doentes.- Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.- Evitar tocar olhos, nariz ou boca.- Lavar as mãos freqüentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.- Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.- Não usar medicamentos sem orientação médica.
Atenção! Todos os viajantes devem ficar atentos também às medidas preventivas recomendadas pelas autoridades nacionais das áreas afetadas;
b) Aos viajantes que estão voltando de viagens internacionais:Viajantes procedentes de outros países, independente de ter ou não casos confirmados, que apresentarem alguns dos sintomas da doença até 10 dias após saírem dessas áreas afetadas devem:
- Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima.- Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.
Links úteis:
http://www.saude.gov.br/
http://www.anvisa.gov.br/
Fonte:www.cassi.com.br
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