O Alcorão relata histórias de muitas mulheres na história da civilização, que deixaram a sua mar-ca para a eternida-de; mulheres cren-tes e devotas, mu-lheres místicas e piedosas, mulheres mães e mulheres rebeldes contra as injustiças.
Mas uma única mulher é nomeada no Alcorão com o seu próprio nome e é notoriamente a preferida de Deus: Maria, a Virgem Mãe de Jesus. Um capítulo inteiro do Alcorão vem com o seu nome e é dedicado à sua linda história: "a fina palmeira carregava tâmaras doces para ela e quando ela se agarrava em dores do parto, o seu filho recém-nascido deu prova de sua pureza". Maria, a alma silenciosa e altruísta, altamente honrada no Islão, descrita em muitos versí-culos islâmicos de forma tão bonita: "Maria, Deus te escolheu, te purificou e te exaltou entre todas as mu-lheres da criação", "e Deus apresenta outro exemplo aos crentes, o exemplo de Maria, que aceitou a verdade das palavras de seu Senhor e foi das ver-dadeiramente devotas". "E recorda a Maria que guar-dou a sua castidade, e então nós insuflamos nela al-go de nosso espírito e fizemos dela e do seu filho um sinal da nossa graça para toda a humanidade". Assim é ela, Maria, no Alcorão, a eleita de Deus.
Também se narram no Alcorão outras histórias de mulheres, como a rainha de Sabá, descrita como um modelo de sabedoria, com imenso poder político, que governava a seu povo com inteligência e um sentido extremo de Justiça. A história Alcorânica refere-se a lenda maravilhosa do poder espiritual da princesa inspirada por Deus e seu amor pelo Profeta Salomão (p.e.c.e.), graças ao qual ela encontra a fé.
Além disso, no Alcorão, lemos a história da esposa de Abraão, paz esteja com ele, essa mulher que Deus deixou como um símbolo para um dos rituais da peregrinação a Meca. Com seu filho Ismael correu sete vezes num lugar do deserto, à procura de água para seu filho sedento, invocando a Deus, até que uma fonte de água pura começou a brotar, e, a partir daquele momento até hoje, tornou-se inesgotável e é conhecida como a fonte de "Zam-zam", em Meca. Esta é a razão pela qual os peregrinos muçulmanos caminham sete vezes neste santo lugar e bebem desta água pura.
Outra mulher que Deus deu como exemplo é a crente esposa do Faraó, que salvou o pequeno Moi-sés. Ela é o modelo da mulher crente que adoptou e protegeu o futuro Profeta, paz esteja com ele, não obstante as disposições cruéis de seu marido, e as-sim Deus prometeu-lhe o Paraíso.
A mãe de Profeta Moisés, paz esteja com ele, também é descrita no Alcorão como uma mulher muito altruísta a quem Deus lhe pediu para deixar o seu filho no rio e que, mais tarde, o recuperou graças a Sua misericórdia.
O Alcorão também conta a história de paixão e amor de uma mulher com o Profeta José (Yussuf a.s.), que é descrito na revelação como a personi-ficação da beleza. Embora o seu nome não seja citado no Alcorão, ela é conhecida na literatura islâ-mica como Zulaika, uma mulher espiritual, que passa a sua vida em dura penitência e infinitas saudades. A história de Zulaika e Yussuf inspirou muitos poetas e escritores do mundo islâmico. Assim o descreve um místico do século IX, Yussuf Arrazi:
"Enquanto Zulaika adorava Yussuf, cada dia ela mais afundava. Quando ela deixou a sua adoração, Deus devolveu-lhe a juventude e beleza. Quando a amante avança, o amado retrocede, mas quando a amante está satisfeita apenas com amor, então se aproxima o amado”.
Num outro conto diz que "Zulaika foi atingida por uma flecha. Quando escorria o sangue sobre a terra, ela escreveu em muitas partes Yussuf, Yussuf, porque este nome sempre o tinha repetido constante-mente, e fluía como sangue correndo nas suas veias". Assim se converte esta mulher na personificação da alma humana que, como o Alcorão diz, é incitada para o mal, mas que, com uma luta interior contínua, é purificada através do sofrimento e, finalmente, co-mo alma em paz, pode retornar ao seu Senhor.
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