Por: Sheik Aminuddin Muhammad
Deus colocou no instinto dos pais o amor para com os seus filhos, e é este amor que os leva a dedicarem-se a eles de corpo e alma, pesem embora o incomodo as dores e as preocupações que tem que enfrentar, fazendo tudo isso de forma conscienciosa e com prazer, pois se o Criador não tivesse incutido esse espírito nos seus corações, a opção consciente por esses incômodos seria considerada uma estupidez que nenhuma pessoa inteligente adotaria.
De facto, depois de os pais passarem por tudo isso, é um grande infortúnio ter filhos de mau carácter, pois esses não ajudam em nada. Ter bons filhos é sinal de boa sorte e ter maus filhos é porque se é desditoso, ainda que se tenha muita fama e riqueza. Mas há gente que não se apercebe deste aspecto negativo, pois olha apenas para a aparência e não para o conteúdo.
Um pai ignorante fica satisfeito com a beleza do filho, não se importando com o seu mau carácter, enquanto que um pai inteligente fica satisfeito com o bom carácter do filho, ainda que este não seja gracioso.
Se cada pai reservasse uma parte do tempo disponível por dia para cuidar de seus filhos, evitaria muitos problemas no futuro.
É aconselhável que os jovens se casem quando ainda no fulgor da sua juventude, pois quando se abraça o matrimônio já na idade avançada, corre-se o risco de faltar algum vigor, sempre necessário na educação a transmitir aos filhos.
No processo de transmissão de bons princípios e boa educação aos nossos filhos, não devemos ser demasiado severos. Devemos sempre optar pelos bons modos.
Um filho é como um garrano, pois se lhe for dado tudo o que quer, crescerá manhoso, teimoso e de difícil inserção nas regras estabelecidas pela sociedade. Mas por outro lado, se tudo lhe for proibido vai crescer com um carácter difícil podendo ser irascível, insociável e com um temperamento selvagem, detestando tudo o que se esteja à sua volta. Portanto, os pais devem ser prudentes, tanto no que dão como no que proíbem. E em nome de amor para com ele não devem enchê-lo de mimos, pois isso é bastante prejudicial, tanto para a sua felicidade como para a do pai. Devem-se evitar os extremos, tanto no rigor como no amor, e saber contornar os seus caprichos.
Portanto o filho, da mesma forma como precisa de cuidados materiais, também precisa de cuidados espirituais, daí que se diga que, se este desesperar da afeição dos pais, crescerá preguiçoso e desobediente, e se a afeição for exagerada, também crescerá preguiçoso.
Os melhores pais são os que conseguem estabelecer o equilíbrio entre as duas posições.
O acompanhamento constante desempenha um papel importantíssimo no crescimento dos filhos, assim como diz o adágio: "Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és".
Muitos dos males nas crianças provêm de outras crianças, pelo que os pais devem evitar que elas se juntem à crianças potencialmente mal-criadas.
Quanto ao instinto dos filhos, são os pais que o conservam ou estragam, pois estes, aos olhos dos filhos constituem exemplo e modelo, estando no instinto da criança o gosto pela imitação.
Toda a criança nasce com um carácter seu, próprio. Os pais não podem mudá-lo, mas podem corrigi-lo.
Deve-se habituar os filhos a dependerem de si mesmos e não dos outros, tornando-se fardos, ainda que os pais sejam ricos, pois cedo ou tarde eles terão que enfrentar a vida, sendo melhor que cresçam já preparados, confiando em si próprios, do que lançá-los para a vida prática e exigir que encarem tudo o que lhes apareça pela frente sem que estejam preparados para tal.
Se eles já estiverem aptos a ganhar o seu sustento e não estiverem a estudar, os pais devem evitar sustentá-los, ou pagar-lhes as contas, pois isso pode matar neles o espírito de luta pela vida.
Em tudo isto, o pior é um pai que após a sua morte deixa fortuna e riqueza para seus filhos maus, corruptos e sem carácter, pois se estes não tiverem sido frescura aos olhos dos pais durante a sua vida, dificilmente poderão sê-lo depois da sua morte. E em poucos dias vão esbanjar tudo aquilo que o pai levou anos a juntar, e mais ainda, vão denegrir a sua imagem.
A boa educação e o bom comportamento só trazem o bem, tanto para os pais como para os filhos, e quando os pais deixam este mundo, um bom filho prossegue as obras e missão de seus pais, e ainda faz duã (ora) a favor de seus pais.
Os nossos filhos são como que pedaços dos nossos fígados. Será que algum de nós quereria por acaso ter um fígado infectado, que cause doenças e dores ou preferiria um fígado são e saudável?
Cada um que faça a sua escolha!
Muitos pais já morreram, mas os seus bons nomes continuam preservados graças aos bons filhos que tiveram, mas muitos outros foram já esquecidos por não terem deixado filhos piedosos, embora em vida fossem muito famosos.
Quando um bom filho substitui o pai após a sua morte, é como se esse pai estivesse de novo a nascer, mas quando um filho sem carácter substitui o pai após a sua morte, é como se esse pai estivesse a morrer duas vezes.
Deus colocou no instinto dos pais o amor para com os seus filhos, e é este amor que os leva a dedicarem-se a eles de corpo e alma, pesem embora o incomodo as dores e as preocupações que tem que enfrentar, fazendo tudo isso de forma conscienciosa e com prazer, pois se o Criador não tivesse incutido esse espírito nos seus corações, a opção consciente por esses incômodos seria considerada uma estupidez que nenhuma pessoa inteligente adotaria.
De facto, depois de os pais passarem por tudo isso, é um grande infortúnio ter filhos de mau carácter, pois esses não ajudam em nada. Ter bons filhos é sinal de boa sorte e ter maus filhos é porque se é desditoso, ainda que se tenha muita fama e riqueza. Mas há gente que não se apercebe deste aspecto negativo, pois olha apenas para a aparência e não para o conteúdo.
Um pai ignorante fica satisfeito com a beleza do filho, não se importando com o seu mau carácter, enquanto que um pai inteligente fica satisfeito com o bom carácter do filho, ainda que este não seja gracioso.
Se cada pai reservasse uma parte do tempo disponível por dia para cuidar de seus filhos, evitaria muitos problemas no futuro.
É aconselhável que os jovens se casem quando ainda no fulgor da sua juventude, pois quando se abraça o matrimônio já na idade avançada, corre-se o risco de faltar algum vigor, sempre necessário na educação a transmitir aos filhos.
No processo de transmissão de bons princípios e boa educação aos nossos filhos, não devemos ser demasiado severos. Devemos sempre optar pelos bons modos.
Um filho é como um garrano, pois se lhe for dado tudo o que quer, crescerá manhoso, teimoso e de difícil inserção nas regras estabelecidas pela sociedade. Mas por outro lado, se tudo lhe for proibido vai crescer com um carácter difícil podendo ser irascível, insociável e com um temperamento selvagem, detestando tudo o que se esteja à sua volta. Portanto, os pais devem ser prudentes, tanto no que dão como no que proíbem. E em nome de amor para com ele não devem enchê-lo de mimos, pois isso é bastante prejudicial, tanto para a sua felicidade como para a do pai. Devem-se evitar os extremos, tanto no rigor como no amor, e saber contornar os seus caprichos.
Portanto o filho, da mesma forma como precisa de cuidados materiais, também precisa de cuidados espirituais, daí que se diga que, se este desesperar da afeição dos pais, crescerá preguiçoso e desobediente, e se a afeição for exagerada, também crescerá preguiçoso.
Os melhores pais são os que conseguem estabelecer o equilíbrio entre as duas posições.
O acompanhamento constante desempenha um papel importantíssimo no crescimento dos filhos, assim como diz o adágio: "Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és".
Muitos dos males nas crianças provêm de outras crianças, pelo que os pais devem evitar que elas se juntem à crianças potencialmente mal-criadas.
Quanto ao instinto dos filhos, são os pais que o conservam ou estragam, pois estes, aos olhos dos filhos constituem exemplo e modelo, estando no instinto da criança o gosto pela imitação.
Toda a criança nasce com um carácter seu, próprio. Os pais não podem mudá-lo, mas podem corrigi-lo.
Deve-se habituar os filhos a dependerem de si mesmos e não dos outros, tornando-se fardos, ainda que os pais sejam ricos, pois cedo ou tarde eles terão que enfrentar a vida, sendo melhor que cresçam já preparados, confiando em si próprios, do que lançá-los para a vida prática e exigir que encarem tudo o que lhes apareça pela frente sem que estejam preparados para tal.
Se eles já estiverem aptos a ganhar o seu sustento e não estiverem a estudar, os pais devem evitar sustentá-los, ou pagar-lhes as contas, pois isso pode matar neles o espírito de luta pela vida.
Em tudo isto, o pior é um pai que após a sua morte deixa fortuna e riqueza para seus filhos maus, corruptos e sem carácter, pois se estes não tiverem sido frescura aos olhos dos pais durante a sua vida, dificilmente poderão sê-lo depois da sua morte. E em poucos dias vão esbanjar tudo aquilo que o pai levou anos a juntar, e mais ainda, vão denegrir a sua imagem.
A boa educação e o bom comportamento só trazem o bem, tanto para os pais como para os filhos, e quando os pais deixam este mundo, um bom filho prossegue as obras e missão de seus pais, e ainda faz duã (ora) a favor de seus pais.
Os nossos filhos são como que pedaços dos nossos fígados. Será que algum de nós quereria por acaso ter um fígado infectado, que cause doenças e dores ou preferiria um fígado são e saudável?
Cada um que faça a sua escolha!
Muitos pais já morreram, mas os seus bons nomes continuam preservados graças aos bons filhos que tiveram, mas muitos outros foram já esquecidos por não terem deixado filhos piedosos, embora em vida fossem muito famosos.
Quando um bom filho substitui o pai após a sua morte, é como se esse pai estivesse de novo a nascer, mas quando um filho sem carácter substitui o pai após a sua morte, é como se esse pai estivesse a morrer duas vezes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário