quarta-feira, janeiro 11, 2012

A L M A D I N A - A ESSÊNCIA DA EDUCAÇÃO E O NOVO ANO LECTIVO


À luz da evolução da educação no Mundo, gostaríamos de saber, até que ponto a nova mulher de hoje se conseguiu livrar da opressão e subjugação dos “maus dias do passado”? Será que a libertação da mulher nos trouxe um Mundo melhor em termos morais? Será que a sua libertação trouxe a verdadeira emancipação, libertando-a da injustiça? Será que no Mundo se conseguiu erradicar a opressão, o infanticídio, o sequestro, a violência doméstica, o estupro, o divórcio, etc.? 

Com todo o avanço que o Mundo conheceu, a resposta deveria ser um “sim”, mas infelizmente a realidade mostra-nos que como resposta temos um “não”.

Quer parecer que os antigos costumes, supostamente praticados por “gente não civilizada” nas antigas Grécia, Roma, Pérsia, Arábia, etc. continuam bem vivos, agora sob nova capa.

Nesta nova era moderna e avançada, ao invés de se matar bebés inocentes no momento do seu nascimento como acontecia no tempo da barbárie, eles são abortados quando ainda estão no útero, descartando-se do seu corpo mutilado como se fossem restos de qualquer coisa.

Mas que se saiba que aborto significa matar. Portanto, é crime de homicídio. E no caso de homicídio, nunca ninguém pode aceitar que a mulher defenda, em nome de “direito de escolha” o acto de matar alguém.

Os médicos e os que executam o aborto estão a cada dia que passa a inventar formas cada vez mais cruéis e horrorosas de matar bebés não desejados. Não sabemos se os que fazem isso merecem o digno e prestigiado nome de médicos, pois estão sempre em contravenção ao chamado “Juramento de Hipócrates”.

Quando o aborto é livremente praticado em países predominantemente seguidores de Jesus Cristo, onde é que se deixou a ordem bíblica “Não matarás”?

Assim como nos séculos passados as mulheres e as crianças viviam desprotegidas e abandonadas, hoje também continuam. Agora o fenómeno designa-se “mãe solteira”.

Antigamente, no tempo do esclavagismo, quem quisesse ia ao mercado comprar uma mulher. Agora o homem recorre à prostituição, ou mesmo ao rapto e à violação.

No passado, os homens matavam as mulheres que eles achassem que já não tinham qualquer serventia. Tomemos como exemplo o caso de Rei Henrique VIII, que reinou na Inglaterra de 1509 a 1547. Rompeu com a Igreja Católica, fundando o Anglicanismo. Foi um monarca tão cruel quanto libertino. Casou-se sucessivamente com seis mulheres, tendo mandado decapitar duas delas.

Hoje em dia as mulheres são arrastadas para os vícios ligados ao consumo de drogas e de álcool e, finalmente, elas próprias acabam por se matar. Esse tipo de suicídio veio poupar aos homens o trabalho sujo de serem eles a matá-las.

Faz-se muita propaganda de o século XX ter conhecido o maior avanço em termos de igualdade de direitos da mulher, considerando-se uma era dourada. Todavia, segundo estatísticas mundiais, é nesta era que as atrocidades de todos os tipos contra a mulher aumentaram em mais de 25%.

Na Inglaterra o aborto foi “legalizado” em 1968. Nesse ano registaram-se cerca de 22.000 abortos, contra cerca de 180.000 registados em 1991. Deste número, 110.000 foram feitos em mulheres não casadas, e apenas 1% desses abortos foram feitos por razões terapêuticas.

Em 1993, só na Inglaterra e no País de Gales foram cometidos cerca de 819.000 abortos. Deste número, mais de 3.000 foram feitos em adolescentes na faixa etária dos 14 / 16 anos, e mais de 31.000 em jovens de 19 anos de idade, ou ainda de menor idade.

Os números noutros Estados são ainda mais aterradores. Desde que começou o registo, o número de abortos aumentou, e em 1994 houve mais de um milhão de abortos registados localmente.

No Japão, que é considerado o país mais industrializado do Mundo, e onde tempo é dinheiro e dinheiro é substância da vida, tem o dobro de abortos comparativamente aos Estados Unidos. No Japão ocorrem mais de 2 milhões de abortos por ano.

Na antiga União Soviética, só em 1965 houve 12,8 milhões de abortos.

De facto, cada número representa o assassínio de um bebé inocente e indefeso, por gente que se intitula de “civilizada”.

A liberdade de escolha permitiu a degolação cruel de bebés não nascidos, tendo causado a morte de mais de um bilião de vidas no Mundo, nos últimos 25 anos.

No passado de “barbárie” as crianças eram mortas por motivos económicos. Agora elas são mortas para destruir ou eliminar evidências de adultério, fornicação e imoralidade.

Estes são números apenas de abortos registados. Quanto aos abortos ilegais feitos em clínicas privadas ou por detrás de quintais e vedações, só Deus sabe o número exacto de bebés mortos.

O Al-Qur’án diz que no Dia da Ressurreição Deus perguntará à menina que foi enterrada viva, o que inclui naturalmente a que foi abortada, qual foi o seu pecado ou crime para ser morta.

Quanto aos casos de violação e rapto, também estão a aumentar. Nos E.U.A, país que reivindica ser o maior defensor da liberdade, tem o número mais alto de casos de violação sexual e raptos. O número de casos é 4 vezes maior que a Alemanha, 18 vezes maior que a Inglaterra, e quase 20 vezes maior que o Japão.

Nos E.U.A., em cada minuto são violadas 1,3 mulheres, o que equivale a 78 violações por hora, 1.872 por dia, e 683.280 por ano!

A violação sexual tem um impacto mental, emocional e psicológico devastador sobre as vítimas e suas famílias.

Olhando para as estatísticas, a questão que se coloca é: Quem é que está cometendo esses actos bárbaros contra a mulher? Será que estamos a falar de gente normal?

Esses são casos ocorridos em países altamente desenvolvidos, tomados como modelos a serem seguidos, e que em tudo tentamos assemelhar-nos a eles.

E não falando de muitos outros males sociais lá existentes, não há dúvidas que eles têm lá um sistema de educação muito mais sofisticado relativamente a outros países do Mundo. Tomara que tivéssemos parte daquilo que eles possuem.

Então, de onde surge a falha? Isso revela que só o facto de se ter boas escolas, um bom currículo e boas condições, não é suficiente para criarmos o bem estar e uma geração sã. Devemos acrescentar ao currículo algo muito importante, que é a moral e o temor a Deus.

O objectivo de estudar não é apenas obter diplomas para auferir um bom salário, mas sim fazer do Ser Humano um verdadeiro Humano.

Está em vias de começar o Novo Ano Lectivo, pelo que os nossos governantes devem tomar isto em conta, para que a nossa sociedade não caia nos mesmos erros em que outras sociedades caíram.

Os recursos que Deus colocou no Mundo são mais que suficientes para proporcionar o bem estar para todos, e uma boa educação. O que estraga tudo é o mau uso por parte dos Seres Humanos.

Saliente-se que, segundo o Instituto Internacional de Estocolmo para a Paz, só no ano passado, o Mundo gastou em armamento e material bélico 1.630 biliões de dólares.

Quantas escolas, hospitais e outros meios para proporcionar o bem estar às pessoas, se poderiam criar no Mundo?

Queremos desejar a todos os alunos um bom Ano Letivo, e que tenham um bom aproveitamento escolar.

Por: Sheikh Aminuddin Mohamad - 09.01.2012

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