BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim/Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad
Uma das distintas características dos tempos em que vivemos é a esmagadora presença de violência nas nossas sociedades. É uma bomba que explode num supermercado, ou o desvio de um avião onde pessoas inocentes são feitas reféns para que o resgate consiga extremidades políticas. Vivemos em época onde a manipulação de grupos étnicos (seitas) e a perda de vidas inocentes têm-se tornado comum.
Tal é a natureza patente da violência que não se conhecem limites. Esse “terrorismo” é considerado como uma das principais barreiras à paz e à segurança das nossas sociedades. A palavra terrorismo entrou em uso somente algumas décadas atrás. Um dos infelizes resultados desta nova terminologia é que limita a definição do terrorismo àqueles atos perpetrados por pequenos grupos ou indivíduos.
O terrorismo de fato é um interesse global e manifestação em várias formas. Aos seus autores não cabe nenhum estereótipo. Aqueles que acreditam que vidas humanas são baratas e que têm o poder de prender vidas humanas aparecem em níveis diferentes nas nossas sociedades. Pode ser o empregado frustrado que mata seus colegas a sangue-frio ou o cidadão oprimido de uma terra ocupada que exala a sua raiva fazendo explodir um automóvel ou um ônibus escolar cheio de crianças inocentes. Esses são os terroristas que nós provocam raiva e repulsão.
Irônicos são os políticos que usam animosidades étnicas antiqüíssimas entre povos para fixar as suas posições. O chefe de estado que requisita o “Tapete da Bomba” de cidades inteiras e dos conselhos exaltados que condenam milhões de civis à morte segurando a arma ilegal das sanções, raramente são punidos pelos seus crimes contra a humanidade.
É esta definição estreita de terrorismo que fez com que os muçulmanos fossem associados a atos de destruição e de terror. Em conseqüência eles próprios tornaram-se vítimas de odiosa violência e de terror. A religião do Islã é dada como responsável pelos atos dos não-Muçulmanos!
Pode ser possível que o Islã, cuja luz terminou com as idades escuras na Europa, seja agora responsável pela época do terror? Poderia uma fé que tem em torno de Um bilhão e Quatrocentos Milhões de seguidores em todo o mundo e cerca de Sete Milhões na América, realmente ordenar a matança e a mutilação de povos inocentes? Poderia o Islã, cujo nome próprio representa a “Paz” e a “Submissão a Allah (Deus Todo Poderoso), Louvado Seja” incentivar seus seguidores a trabalhar pela cauda da morte e da destruição? É possível uma Religião, cuja sua propagação se iniciou há 1429 anos atrás, descrevendo os primeiros códigos de defesa das mulheres, crianças, idosos, da ecologia e até dos consumidores, voltar ao tempo da escuridão? É possível uma Religião que se preocupou em ensinar aos seus seguidores medidas de higiene como: cinco banhos diários, escovação bucal cinco vezes ao dia com o uso do Miswak (Planta fibrosa encontrada nos desertos sauditas), inclusive utilizando movimentos, hoje ensinados pelos dentistas (de cima para baixo e vice-versa). Que elevou a expectativa de vida dos árabes para Setenta Anos, em quanto na Europa era em torno de 40 a 45 anos, incentivar seus seguidores a provocarem ou contribuírem com o extermínio do Planeta Terra?
Caro leitor, generosos muçulmanos, é preciso que raciocineis! Como vivemos em uma sociedade de maioria Cristã, vejam o que diz no Evangelho de Jesus (Que a Paz Esteja com Ele), em João 8:32: “(Conhecereis a Verdade e a Verdade Vos Libertará). Lembrem-se do que nos ensinou o Profeta Muhammad através de um hadith:” Caberá a todo muçulmano e a toda muçulmana buscarem a sabedoria durante toda sua vida “. Não se deixem render por grupos de pessoas, que independentemente de suas religiões ou cultos religiosos que adotem, jamais deram uma contribuição para o crescimento da sociedade, dentro da verdadeira proposta Divina da Paz, Esperança e Caridade”.
A VIDA HUMANA É SANTA SEGUNDO ALLAH (SW) E DEVE SER PRESERVADA
O Sagrado Alcorão diz a esse respeito: “... não tirem a vida, que Allah fez sagrada, exceto pela justiça ou pela Lei: assim Allah o comanda, para que raciocineis. (Alcorão – Surata Al-Na’ãm – versículo 151)”.
O Islã considera que todas as formas de vida são sagradas. No entanto, a santidade da vida humana é lhe acordada um lugar especial. O primeiro direito básico dos direitos humanos é o direito de viver. E não só viver, mas, viver com abundância e poder gozar de todas as benesses criadas por Allah (SW), sem nenhuma restrição.
O Alcorão Sagrado diz: “Por causa disso, prescrevemos aos filhos de Israel que quem mata uma pessoa, sem que esta haja matado outra ou semeado corrupção na terra, será como se matasse todos os homens. E quem lhe dá a vida será como se desse a vida a todos os homens. E, com efeito, Nossos Mensageiros chegaram-lhes com as evidências; em seguida, por certo, muitos deles, depois disso, continuaram entregues a excessos na terra.”(Alcorão – Surata Al-Mai’dah – versículo- 32).
Tal é o valor de uma única vida humana que o Alcorão iguala a tomada injusta de uma vida humana com a matança de toda a humanidade. Assim, o Alcorão proíbe o homicídio em termos claros. A tomada da vida de um criminoso pela ordem do Estado para administrar justiça é exigida para confirmar as regras da lei, a paz e a segurança da sociedade. Somente uma corte apropriada e competente pode decidir se um indivíduo perdeu direito à vida negligenciando o direito à vida e à paz de outros seres humanos.
Assim, os não-combatentes têm segurança garantida de vida mesmo se o seu país estiver em guerra com um Estado Islâmico.
AS ÉTICAS DA GUERRA
Mesmo num “Estado de Guerra” o Islã ordena que se trate o inimigo nobremente no campo de batalha. O Islã extraiu uma linha de distinção entre os combatentes e os não-combatentes do país inimigo. Entre a população não-combatente estão: mulheres, crianças, o velho, o doente etc... .
O Profeta Muhammad (SAAS) costumava proibir os soldados de matarem mulheres, crianças {1} e recomendava-lhes: “Não mutilem, não traiam, não sejam excessivos e não matem um recém-nascido; [{2}. O Profeta Muhammad (SAAS), também proibiu a punição com o fogo e a destruição de árvores {3}]”.
JIHAD
Enquanto o Islã for mal entendido no mundo ocidental, talvez nenhum outro termo Islâmico evoque reações fortes como a palavra “jihad”. O termo “jihad” tem sido muito abusado, para conjurar imagens estranhas de violência em muçulmanos. Forçando povos a submeter-se no ponto da espada. Este mito foi perpetuado ao longo dos séculos de desconfiança durante e após as cruzadas. Infelizmente, sobrevive até hoje.
A palavra jihad vem da palavra de raiz “jahada”, que significa esforço. Conseqüentemente, o jihad é literalmente um ato de esforço. O Profeta Muhammad (SAAS) disse que o “Grande Jihad” é se esforçar contra as sugestões insidiosas de sua própria alma. Assim, o jihad refere primeiramente ao esforço interno da virtude de uma pessoa e sua submissão a Allah em todos os aspectos da vida. Em segundo lugar, o Jihad refere ao esforço contra a “Injustiça”. O Islã, como muitas outras religiões permitem a autodefesa armada, ou retribuição de encontro à tirania, a exploração e à opressão.
O Sagrado Alcorão diz: “E por que não deve o Um lutar pela causa de Allah e daqueles que são fracos, maltratos (e oprimidos)? –Homens, Mulheres e Crianças, cujo grito é” Nosso Senhor! Salvai-nos desta cidade, cujos povos são opressores: e levantai para nós um que nos protegerá; e Levantai para nós um que nos protegerá; e Levantai para nós um que nos ajudará ““.”(Alcorão – Surata Na-Nissã – versículo-75)”.
Assim, o Islã ordena aos crentes o esforçarem-se ao máximo, a purificarem-se, assim como estabelecer a paz e a justiça na sociedade. Um muçulmano não pode descansar enquanto vir injustiça e opressão à sua volta.
Como Martin Luther King Jr. Disse: “Nesta geração, nós temos que nos arrepender, não meramente pelas palavras e as ações detestáveis de pessoas, más, pelo apelativo silêncio das pessoas boas”.
O Islã ordena acima de tudo os muçulmanos a trabalhar ativamente para manter o contrapeso em tudo o que Allah criou. De qualquer modo independentemente da causa ser legítima o não, o Alcorão Sagrado nunca desculpará a matança de povos inocentes. Aterrorizar a população civil não pode nunca ser denominado como “O JIHAD” e nunca ser reconciliado com o ensino do Islã.
O ISLÃ TEM UMA HISTÓRIA DA TOLERÂNCIA
Mesmo os eruditos ocidentais repudiaram o mito de que os muçulmanos forçavam outros se converterem ao Islã. O grande historiador De Lacy O’lLeary escreveu: “ A história torná-lo claro, que a lenda de fanáticos muçulmanos varrendo através do mundo e forçando o Islã na ponta da espada em cima de povos conquistados é um dos mais fantásticos e absurdos mitos que os historiadores tem vindo a repetir.” {4}.
Os muçulmanos governaram a Espanha por aproximadamente 800 Anos. Durante esse tempo, até serem forçados a sair, os não muçulmanos viviam, procriavam. Adicionalmente as minorias Judaicas e Cristãs sobreviveram em terras muçulmanas do Oriente Médio por séculos. Os paises tais como: Egito, Marrocos, Palestina, Líbano, Síria e Jordânia todos têm uma significativa população Cristã e Judaica, com direitos civis e religiosos garantidos.
Isso não é surpresa para um muçulmano, porque sua fé o proíbe forçar outro a considerar o seu ponto de vista, e ou, aceitar sua crença.
O Sagrado Alcorão diz: “Deixe que não haja nenhuma obrigação na religião: A verdade está para fora desobstruída do erro: quem quer que rejeite o mal e acredita em Allah agarrou o mais confiante punho, que nunca quebra. E Allah tudo ouve e tudo sabe”.(Surata Al Bacará – versículo 256).
ISLÃ O GRANDE UNIFICADOR
Longe de ser um dogma militante o Islã é uma maneira de vida que transcende a raça e a etnia. O Sagrado Alcorão lembra-nos repetidamente de nossa origem comum:
“Oh Humanidade! Nós os criamos de um único (casal), de um macho e uma fêmea, e os fizemos nações e tribos, para que possam conhecer (não para se desprezarem). Verdadeiramente o mais honrado de vós à vista de Allah é (quem é) o mais piedoso. E Allah tem o conhecimento de tudo. E tudo lhe é familiar”. Surata Al-Hujurãt – versículo 13.
Assim é a universalidade dos seus ensinos que faz do Islã, a religião com mais rápido crescimento no mundo. Em um mundo cheio de conflitos, divisões profundas entre os seres humanos. Um mundo que é ameaçado com o terrorismo perpetrado por indivíduos e por estados. O Islã é a única Luz entre as religiões monoteístas que oferece esperança para o futuro.
Louvado seja Allah, fechamos esse assunto com um pensamento do grande líder sul-africano Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se pode aprender a odiar podem também ser ensinada a amar”.
É isso generosos muçulmanos e leitores em geral que o Islã prega e faz. Se existe alguém fazendo o contrário, não é culpa da Religião de Allah! Esses mal feitores prestam um grande desserviço ao Islã e a humanidade como um todo, inclusive, para a Grande Nação Islâmica.
BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen
Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad
Imploramos a ALLAH (SAAS), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício de Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.
Agradecemos a ALLAH (SAAS) o ÚNICO MISERICORDIOSISSIMO!
Que ALLAH (SAAS), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Deus).
Referências:
{1} Narrado por Saheeh Al-Bukhari
{2} Narrado por Saheeh Muslim
{3} Narrado por Abu-Dawood
{4} Islam at Crossroads. London – 1923. page 8.
Fonte:Conveying Islamic Message Society – P.O.Box 834 – Alex – Egypt.
www.islamic-message.com/ Email:info_en@islamic-messag.com - + 20(0) 1 06 901 838
Um comentário:
Salam aleikum amado irmão Hajj Hamza, é isso ai , continue na luta , boa semana.
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