Por: Sheikh Aminuddin Mohamad 21.04.2014
O mau comportamento de filhos para com os pais tornou-se num problema grave na nossa era. Diariamente ouvimos falar de casos de maus tratos que filhos infligem aos seus progenitores, da agressão verbal, à física, havendo até casos de homicídio.
Houve tempos em que este tipo de práticas era comum nalgumas sociedades, mas agora, com a globalização, há cada vez uma maior tendência de tal acontecer também entre nós. Com o andar dos tempos a distância entre pais e filhos aumenta, bem como aumenta também a demonstração de pouco ou nenhum interesse destes para com aqueles.
Há muitos filhos que não falam com os pais, votam-nos ao desprezo e consideram os seus conselhos de “ultrapassados” e sem nenhuma importância.
Tudo isso certamente entristece os pais.
O sacrifício que os pais consentiram na criação e educação dos filhos, exige destes o devido reconhecimento e consideração, bem como a observância dos seus direitos.
A religião dá ênfase ao elevado grau que os pais ocupam, e recomenda que os filhos cuidem bem deles. Portanto, os filhos devem tratar e olhar pelos pais em todas as circunstâncias. Nisso a mãe deve merecer maiores cuidados.
Certa vez alguém foi ter com o Profeta Muhammad (S.A.W.) e perguntou: “Quem merece o meu melhor tratamento”? O Profeta respondeu: “Tua mãe”! Depois de ouvir a resposta o homem retorquiu: “Quem é a seguir”? O Profeta (S.A.W.) respondeu: “Tua mãe”! Depois disso o homem perguntou pela terceira vez: “Quem é a seguir”? E pela terceira vez o Profeta respondeu: “Tua mãe”! O homem perguntou pela quarta vez: Quem é a seguir”? O Profeta respondeu: “O teu pai, e a seguir os teus outros familiares”!
Nunca se deve ralhar, elevar o tom de voz ou dirigir-se aos pais com rispidez. Deve-se sim, falar-se-lhes sempre com respeito, não chamá-los pelos seus nomes, não nos sentarmos antes deles e não caminhar na sua dianteira.
Gastar a favor dos pais também é um dos seus direitos fundamentais isto é, prover-lhes alimentação, vestuário, assistência médica e tudo o que tenha em vista o seu bem-estar.
Não é permitido em nenhuma circunstância, que filhos que tenham já desenvolvido alguma capacidade de auto-sustento, detentores de alguma auto-suficiência, se recusem a gastar a favor de seus pais já velhos e incapacitados de trabalhar. Aliás, é nesse estado que eles devem beneficiar de mais apoio por parte de seus filhos, não os deixando deambular pela ruas a mendigar para conseguirem alguma coisa como que se alimentarem, quando procriaram e investiram o melhor que puderam na educação e formação académica dos filhos, e quando mais deles precisam se vêem rejeitados. É detestável que pais que deram o seu melhor aos filhos não tenham com que comprar medicamentos, quando têm filhos numa situação social estável, bem posicionados na vida e a ganhar bem.
Consta no Al-Qur’án, Cap. 2, Vers. 215: “Perguntam-te o que devem gastar. Responde (ó Muhammad): Qualquer bem que gastardes, que seja (prioritariamente) para os pais”.
Orar a favor dos pais também é um direito que lhes assiste, para que Deus tenha misericórdia e pena deles, que lhes dê cura das doenças, que lhes dê paz, sossego e tranquilidade, assim como consta no Al-Qur’án, Cap.17, Vers. 24: Ó Senhor! Tem misericórdia deles, assim como quando eles cuidaram de mim, enquanto pequenino”.
Os pais foram sempre carinhosos e atenciosos para com os filhos, deram-lhes a melhor educação possível e suportaram grandes transtornos e sacrifícios na sua criação, pelo que é obrigação dos filhos tratá-los bem como reconhecimento, pois ainda que quisessem pagar o que os pais fizeram por eles não o poderiam fazer, nem mesmo num único ponto percentual. Por isso, mesmo enquanto os pais estiverem vivos, os filhos devem dedicar parte do seu tempo a orar a seu favor.
Geralmente, quem é grato para com os pais é grato também para com Deus. E quem é ingrato para com os pais, dificilmente será grato para com Deus. E Deus não gosta dos ingratos.
Não há dúvidas que há muita gente no Mundo que é bondosa para com os pais, mas infelizmente há também muita gente que não valoriza os pais. Estão de tal maneira engajados em negócios e no materialismo, que não têm tempo de visitar os pais, nem de saber da sua situação, da sua saúde, e muito menos de lhes prestar alguma assistência.
Há os que abandonam os pais já velhos em dependências de edifícios ou nos chamados lares de terceira idade, e deixam passar meses ou até mesmo anos sem visitá-los. De facto, esses devem ser momentos muito dolorosos para todos os pais.
Imaginemos quando o bebé está no ventre de sua mãe, como ela o carrega ao longo de nove meses, e depois, quando está quase a nascer, por quantas dores ela passa. E depois disso vai continuando a consentir sacrifícios, aleitando o seu bebé por um período de dois anos e depois, quando a criança está apta a falar, pai e mãe tratam da sua educação, gastando avultadas somas nisso. Depois, quando atinge a puberdade pensam em fazê-lo casar e tentam encontrar o melhor par. Portanto, é uma corrente longa de sacrifícios, um após outro.
Será que tudo isso não merece um reconhecimento?
Diz-se que “Favor com favor se paga”,
Trate bem os seus pais, para que os seus filhos o tratem bem também a si, pois bem diz o ditado: “Cá se faz, cá se paga”.
O mau comportamento de filhos para com os pais tornou-se num problema grave na nossa era. Diariamente ouvimos falar de casos de maus tratos que filhos infligem aos seus progenitores, da agressão verbal, à física, havendo até casos de homicídio.
Houve tempos em que este tipo de práticas era comum nalgumas sociedades, mas agora, com a globalização, há cada vez uma maior tendência de tal acontecer também entre nós. Com o andar dos tempos a distância entre pais e filhos aumenta, bem como aumenta também a demonstração de pouco ou nenhum interesse destes para com aqueles.
Há muitos filhos que não falam com os pais, votam-nos ao desprezo e consideram os seus conselhos de “ultrapassados” e sem nenhuma importância.
Tudo isso certamente entristece os pais.
O sacrifício que os pais consentiram na criação e educação dos filhos, exige destes o devido reconhecimento e consideração, bem como a observância dos seus direitos.
A religião dá ênfase ao elevado grau que os pais ocupam, e recomenda que os filhos cuidem bem deles. Portanto, os filhos devem tratar e olhar pelos pais em todas as circunstâncias. Nisso a mãe deve merecer maiores cuidados.
Certa vez alguém foi ter com o Profeta Muhammad (S.A.W.) e perguntou: “Quem merece o meu melhor tratamento”? O Profeta respondeu: “Tua mãe”! Depois de ouvir a resposta o homem retorquiu: “Quem é a seguir”? O Profeta (S.A.W.) respondeu: “Tua mãe”! Depois disso o homem perguntou pela terceira vez: “Quem é a seguir”? E pela terceira vez o Profeta respondeu: “Tua mãe”! O homem perguntou pela quarta vez: Quem é a seguir”? O Profeta respondeu: “O teu pai, e a seguir os teus outros familiares”!
Nunca se deve ralhar, elevar o tom de voz ou dirigir-se aos pais com rispidez. Deve-se sim, falar-se-lhes sempre com respeito, não chamá-los pelos seus nomes, não nos sentarmos antes deles e não caminhar na sua dianteira.
Gastar a favor dos pais também é um dos seus direitos fundamentais isto é, prover-lhes alimentação, vestuário, assistência médica e tudo o que tenha em vista o seu bem-estar.
Não é permitido em nenhuma circunstância, que filhos que tenham já desenvolvido alguma capacidade de auto-sustento, detentores de alguma auto-suficiência, se recusem a gastar a favor de seus pais já velhos e incapacitados de trabalhar. Aliás, é nesse estado que eles devem beneficiar de mais apoio por parte de seus filhos, não os deixando deambular pela ruas a mendigar para conseguirem alguma coisa como que se alimentarem, quando procriaram e investiram o melhor que puderam na educação e formação académica dos filhos, e quando mais deles precisam se vêem rejeitados. É detestável que pais que deram o seu melhor aos filhos não tenham com que comprar medicamentos, quando têm filhos numa situação social estável, bem posicionados na vida e a ganhar bem.
Consta no Al-Qur’án, Cap. 2, Vers. 215: “Perguntam-te o que devem gastar. Responde (ó Muhammad): Qualquer bem que gastardes, que seja (prioritariamente) para os pais”.
Orar a favor dos pais também é um direito que lhes assiste, para que Deus tenha misericórdia e pena deles, que lhes dê cura das doenças, que lhes dê paz, sossego e tranquilidade, assim como consta no Al-Qur’án, Cap.17, Vers. 24: Ó Senhor! Tem misericórdia deles, assim como quando eles cuidaram de mim, enquanto pequenino”.
Os pais foram sempre carinhosos e atenciosos para com os filhos, deram-lhes a melhor educação possível e suportaram grandes transtornos e sacrifícios na sua criação, pelo que é obrigação dos filhos tratá-los bem como reconhecimento, pois ainda que quisessem pagar o que os pais fizeram por eles não o poderiam fazer, nem mesmo num único ponto percentual. Por isso, mesmo enquanto os pais estiverem vivos, os filhos devem dedicar parte do seu tempo a orar a seu favor.
Geralmente, quem é grato para com os pais é grato também para com Deus. E quem é ingrato para com os pais, dificilmente será grato para com Deus. E Deus não gosta dos ingratos.
Não há dúvidas que há muita gente no Mundo que é bondosa para com os pais, mas infelizmente há também muita gente que não valoriza os pais. Estão de tal maneira engajados em negócios e no materialismo, que não têm tempo de visitar os pais, nem de saber da sua situação, da sua saúde, e muito menos de lhes prestar alguma assistência.
Há os que abandonam os pais já velhos em dependências de edifícios ou nos chamados lares de terceira idade, e deixam passar meses ou até mesmo anos sem visitá-los. De facto, esses devem ser momentos muito dolorosos para todos os pais.
Imaginemos quando o bebé está no ventre de sua mãe, como ela o carrega ao longo de nove meses, e depois, quando está quase a nascer, por quantas dores ela passa. E depois disso vai continuando a consentir sacrifícios, aleitando o seu bebé por um período de dois anos e depois, quando a criança está apta a falar, pai e mãe tratam da sua educação, gastando avultadas somas nisso. Depois, quando atinge a puberdade pensam em fazê-lo casar e tentam encontrar o melhor par. Portanto, é uma corrente longa de sacrifícios, um após outro.
Será que tudo isso não merece um reconhecimento?
Diz-se que “Favor com favor se paga”,
Trate bem os seus pais, para que os seus filhos o tratem bem também a si, pois bem diz o ditado: “Cá se faz, cá se paga”.