sábado, abril 16, 2011

Sinais Maiores do Dia Juízo

Os sinais maiores virão um após o outro, e o tempo entre eles será escasso. Anas Ibn Malik narrou que o Mensageiro de Allah disse: “Os sinais são como pérolas de um colar uma ao lado da outra em um cordão. Quando o cordão se rompe estas caem uma atrás da outra.” (Al Hakim- Sahih).

A vinda do Mahdi:

Foi narrado nos hadith sahih que no final dos tempos Allah enviará um khalifa que será sábio e justo e controlará os assuntos da Ummah. Ele será descendente da família do Mensageiro de Allah , na linha de sua filha Fátima. Seu nome será igual ao do Profeta e o nome de seu pai será igual ao nome do pai do Profeta , ou seja, Muhammad Ibn Abdullah. Ele encherá a terra com justiça depois dela ter sido dominada pela injustiça e opressão.

Abdullah Ibn Mas’ud narrou que o Mensageiro de Allah SAAS disse: “Este mundo não acabará até que os árabes sejam governados por um homem da minha família cujo nome será igual ao meu.” (Tirmidhi e Abu Daud)

Ali Ibn Abu Talib narrou que o Mensageiro de Allah disse: “O Mahdi é um de nós, de Ahlul Bait (Membros da família do Profeta ). Allah lhe preparará em uma noite.” (Ahmad- Sahih)

Abu Said al Khudri narrou que o Mensageiro de Allah disse: “O Mahdi pertence a minha descendência. Terá a testa larga e o nariz encurvado. Encherá a Terra de igualdade e justiça, depois que esta tenha sido preenchida com injustiça e opressão, e governará por 7 anos.” (Abu Daud – Hadith Hassan)

Abu Said narrou que o Mensageiro de Allah disse: “O Mahdi surgirá de minha Ummah, e Allah lhe concederá a chuva que fará que a terra produza vegetação, lhe será dada riqueza em abundância, o gado aumentará e a Ummah será grandiosa. Ele viverá por 7 ou 8 anos.” (Sahih Al Hakim)

Portanto a vinda deste Imam será uma misericórdia para a Humanidade. Os sábios estão de acordo que a vinda dele é real e verdadeira, e enumeraram uma lista de ahadith narrados pelos sahaba e seu número chegou a 36 nos livros de Sunnah. Essa é a posição da Ahlu Sunnah, a respeito do Mahdi.

Em que momento irá aparecer o Mahdi?

O sheikh Ibn Kathir afirmou no seu livro que será quando o Messias aparecer, porque o hadith narrado por Jabir diz: “’Isa Ibn Mariam descerá, e o líder dos muçulmanos, o Mahdi, dirá: ‘Venha e nos dirija na Oração’. E ele dirá: ‘Não, vosso líder é um de vocês, como honra de Allah para com esta Ummah.”, então indica que ele será o líder dos muçulmanos quando Isa Jesus Ibn Mariam descer.

Segundo um hadith narrado por Aisha, o Profeta se sobressaltou quando estava dormindo. Ela disse: “Oh Mensageiro de Allah! Fizeste algo em teu sono que nunca havias feito antes. Ele disse: “O estranho é que algumas pessoas da minha Ummah atacarão a Casa Sagrada com a intenção de matar um homem de Quraish que se refugiará nela. Então quando esse exército se encontre em uma planície será tragado pela terra.” Dissemos: “Oh Mensageiro de Allah, podem haver outras pessoas no caminho. Ele disse: “Sim, podem estar aqueles que estão seguindo o exercito porque tem certas intenções, ou aqueles que vivem abaixo coação e também podem haver outros caminhantes. Todos eles serão destruídos, mas serão ressuscitados em estados diferentes.” (Sahih Muslim)

Será que esse homem que buscará refúgio na Casa Sagrada e quem Allah apoiará e ajudará e a que Allah destruirá aqueles que quiserem maltratá-lo é o Mahdi? Bom, Allahu ‘alam, não existe, porém nenhuma evidencia clara a respeito disso.

Vejamos agora os outros sinais maiores:

Hudhaifa Ibn Usaid disse: “O Profeta nos viu discutindo e disse: “Sobre que vocês estão falando?” Dissemos: “Estamos falando acerca da Hora do Dia do Juízo”. Então ele disse: “Está não virá até que vocês vejam 10 sinais.” “O Profeta mencionou uma fumaça, o falso messias (Dajjal), a saída do sol pelo seu poente, a descida de Isa Ibn Mariam, Yajuj e Majuj, 3 desabamentos um ao leste, um ao oeste e outra na península arábica, e o último sinal é um fogo que surgirá do Yemen e levará as pessoas ao seu lugar de reunião (Al Mahshar)” (Sahih Muslim)

A princípio aparecerá o Mahdi, depois o Dajjal, Isa Ibn Mariam descerá e matará o Dajjal, depois Yajuj e Majuj aparecerão no tempo de Issa Ibn Mariam, e Allah os destruirá. A sucessão dos eventos até aqui está clara. Com relação aos sinais restantes, a seqüência exata não está suficientemente clara. A saída do sol pelo Oeste, a o aparecimento da Besta e o fogo que reunirá as pessoas, certamente ocorrerão depois do aparecimento do Mahdi, do Dajjal, da descida de Issa Ibn Mariam, e a aparição de Yajuj e Majuj. Mas qual vai preceder a outra?

Bom, com relação ao fogo do Yemen que reunirá as pessoas para o seu lugar de reunião, está claro no hadith que lemos acima, onde o Profeta disse:

“O último dos sinais será um fogo que surgirá do Yemen e conduzirá as pessoas para seu lugar de reunião.” (Sahih Muslim)

Segundo um hadith narrado por Abdullah ibn Amer, ele diz ter ouvido o Mensageiro de Allah dizer: “Os primeiros sinais serão o nascer do sol pelo poente e o aparecimento da besta pela manhã, qualquer deles que venha primeiro será seguida dos outros imediatamente.” (Sahih Muslim)

Segundo o entendimento de alguns sábios a saída do sol pelo poente será antes do aparecimento da besta, que surgirá no mesmo dia um pouco depois.

Com relação ao outros sinais, os 3 desabamentos e a fumaça , não se sabe a seqüência dentro dos sinais maiores. Não há nada nos textos autênticos sobre isso. w Allahu Alam.

Vejamos agora esses sinais de forma mais detalhada:

1- A fumaça

Allah disse:

“Aguarda, pois, o dia em que do céu descerá uma fumaça visível. Que envolverá o povo: Será um doloroso castigo!”(44:10-11)

No hadith onde foi mencionado os 10 sinais que virão antes da Hora, um deles foi a fumaça. Segundo o entendimento de alguns sábios essa fumaça ficará na terra por 40 dias, conforme um hadith narrado por Hudhaifa.

2- A fitna do Dajjal

A fitna do Dajjal será uma das maiores fitnas da história da humanidade. Em hadith Sahih Muslim foi narrado que o Mensageiro de Allah disse: “Entre a criação de Adam e o começo da Hora não haverá questão mais séria do que o Dajjal”

Por essa razão todos os Profetas advertiram seus povos a respeito dessa fitna do Dajjal, mas nosso Mensageiro foi quem advertiu mais detalhadamente a sua Ummah.

Abdullah Ibn Omar disse: “O Mensageiro de Allah (s) ficou em pé e louvou a Allah da maneira que Ele merece ser Louvado,e logo mencionou o Dajjal e disse: “Eu os advirto sobre ele. Não há Profeta que não tenha advertido seu povo sobre ele, mas eu os direi algo que nenhum outro Profeta tenha dito alguma vez ao seu povo: ele é torto e Allah não é torto.” (Sahih Bukhari)

Anas narrou que o Profeta disse: “Não houve Profeta que não advertisse sua nação sobre o mentiroso torto, ele é torto, mas Vosso Senhor não é torto, e entre seus olhos está escrito Kafir” (Bukhari e Muslim)

Em outro hadith sahih Abu Umamah narrou que o Mensageiro de Allah disse: “Oh gente! Não aconteceu fitna na face da Terra, desde que Allah criou a Humanidade que seja maior que a fitna do Dajjal. Allah não enviou Profeta que não haja advertido seu povo sobre o Dajjal. Eu sou o último dos Profetas e vocês são a última das nações. Ele surgirá indubitavelmente entre vocês.”

Uma observação importante quanto a questão dele ser chamado Al Masih Ad Dajjal. Qual é a diferença do Massih usado para se referir ao Masih ad Dajjal e Masih Isa Ibn Mariam ? A diferença é que o masih utilizado para se referir ao Dajjal vem da palavra árabe “mamsuh” que significa “borrado”, “apagado”, se refere dessa forma porque o dajjal terá um dos olhos “apagado”, ou seja, no sentido de que o Dajjal só tem um olho. Já o Massih utilizado para se referir ao Profeta Isa Ibn Mariam vem da palavra árabe “Imsah” que se refere ao sentido de que ele ao passar sua mão sobre o doente ele era curado com a permissão de Allah SWT. E a palavra dajjal significa mentiroso.

Qual será a situação dos muçulmanos no momento da aparição do Dajjal?

Antes dele aparecer, os muçulmanos ocuparão posição de grande importância e poder. Nessa época haverá um tratado de paz entre os muçulmanos e os romanos; ambos atacarão um inimigo em comum e o derrotarão, depois disso começará uma guerra entre os muçulmanos e cristãos.

Dhu Makhbar disse: “Ouvi o Mensageiro de Allah dizer: ‘Vocês farão um tratado de paz com os romanos, e ambos atacarão um inimigo em comum. Vocês serão vitoriosos e pegarão os botins de guerra, depois voltareis em uma forma segura até acampar em Marj Dhi Talul. Então um dos cristãos levantará a cruz e dirá: ‘A cruz foi quem concedeu a vitória.’ E um dos muçulmanos se irritará e quebrará a cruz. Nesse momento os romanos romperão o tratado e começarão a prepararem-se para a grande batalha”.

O Profeta Muhammad atestou que esses muçulmanos serão mártires e que Allah haverá de honrá-los com a shahadah (martírio). E essa será a causa para uma grande batalha que ocorrerá entre os muçulmanos e cristãos. Em mais de um hadith o Profeta descreve os horrores dessa batalha, e como os muçulmanos serão pacientes durante ela e conseguirão a vitória.

Abu Huraira narrou que o Mensageiro de Allah disse:

“A hora não virá até que os romanos acampem em A`maq ou em Dabiq (2 lugares na Síria). Um exército sairá de Madina para seu encontro, composto das melhores pessoas da Terra nessa época. Quando se enfrentarem entre si, os romanos dirão: ‘Deixem-nos enfrentar aqueles que vocês tomaram como prisioneiros (que abraçaram o Islam) que os mataremos.’ Os muçulmanos dirão: ‘Não, por Allah, não ficaremos de lado permitindo-os combater contra nossos irmãos’. Então lutarão. E um terço do exercito muçulmanos fugirá, e Allah nunca aceitará o arrependimento deles; um terço morrerá , e eles serão os melhores mártires perante Allah, e um terço conseguirá a vitória e nunca serão influenciados pela Fitna. Logo conquistarão Constantinopla, e enquanto estiverem repartindo o botim de guerra, depois de haverem guardado suas espadas, o Shaitan se dirigirá até eles dizendo: ‘O Dajjal tomou vosso lugar entre vossas famílias’. Então eles sairão e se darão conta de que isso não era verdade. Quando chegarem na Síria o Dajjal surgirá, e enquanto eles estiverem se preparando para lutar, formando as filas, a hora da oração virá. Isa Ibn Mariam descerá e lhes dirigirá na oração. Quando o inimigo de Allah (Dajjal) ver Isa Ibn Mariam se dissolverá como sal na água. Se Isa deixasse ele se dissolveria por completo, mas Allah o matará pelas mãos de Isa que lhes mostrará o sangue em sua lança.” (Muslim)

O Profeta disse em outro hadith sahih muslim, que essa batalha ocorrerá por 3 dias consecutivos, e que no quarto dia os muçulmanos conseguirão a vitória.

Em outro Hadith Muslim, Abu Huraira narrou que o Mensageiro de Allah disse: “Vocês já ouviram falar de uma cidade , parte da qual está na terra e a outra no mar? Eles disseram: ‘Sim, Oh Mensageiro de Allah!. Ele disse: ‘A hora não virá até que 70 000 dos filhos de Ishaq a ataquem. Quando eles chegarem e acamparem ali, não lutarão com armas nem jogarão flechas, apenas dirao: ‘La ilaha ila Allah ua Allahu akbar!’ e então a parte que está no mar cairá. Então eles dirão pela segunda vez: ‘la ilaha ila Allah ua Allahu akbar’, e a outra parte cairá. Então eles dirão pela terceira vez: ‘la ilaha ila Allah ua Allahu akbar’, e os portões lhe serão abertos. Eles entrarão nela e pegarão o botim de guerra e enquanto estiverem dividindo os espólios da guerra, ouvirão um grito chamando-os : ‘O Dajjal apareceu!’ E então imediatamente deixarão tudo e voltarão para Al Madina.” (Muslim) Quanto a esse hadiss, muitos sábios consideraram que essa cidade era Constantinopla.

As pessoas serão postas a uma prova severa antes da aparição do Dajjal. Em um hadith sahih Ibn Khudhaimah o Mensageiro de Allah disse: “Antes da vinda do Dajjal haverão 3 anos difíceis em que as pessoas sofrerão intensamente de fome. No primeiro ano Allah ordenará ao céu reter um terço de sua chuva, e a terra reter um terço de sua vegetação. No segundo ano, ordenará ao céu reter 2 terços da chuva e a terra 2 terços da vegetação. No terceiro ano, ordenará ao céu reter toda a sua chuva, e a terra toda sua vegetação. Assim nenhuma planta crescerá e nenhum animal sobreviverá; todos morrerão exceto quem Allah salve.” Alguém perguntou: “e o que manterá as pessoas vivas nesse tempo? Ele respondeu: “O tahlil (dizer la ilaha ila Allah), o takbir (dizer Allahu akbar) e o tahmid (dizer alhamdulilah). Isto ficará no lugar do alimento para eles”

O Dajjal alegará a divindade e fará coisas extraordinárias para propagar a sua falsidade. O Mensageiro de Allah disse: “Quem ouvir falar do Dajjal, que se mantenha longe dele, pois por Allah que um homem irá até ele considerando-se crente e acabará seguindo ele, devido as dúvidas que ele sucita”.

Algumas descrições do Dajjal:

Ubadah ibn As-samit narrou que o Mensageiro de Allah disse: “Eu lhes disse tanto sobre o Dajjal que temo que vocês se confundam. O dajjal é um

homem de baixa estatura, os dedos dos pés são torcidos, seu cabelo é ondulado, é torto, com um olho esbranquiçado, nem proeminente nem fundido. Assim se vocês se confundirem, saibam que vosso Senhor não é torto e que vocês não verão vosso Senhor nesse mundo.”

A maioria dos hadith indicam que o olho cego será o direito. E existe um sinal pelo qual o crente reconhecerá o Dajjal, diferentemente daqueles que Allah não fará reconhecer. Esse sinal é que entre seus olhos estará escrito “Kafir”. Em um hadiss Sahih que o Profeta disse: “Entre seus olhos estará escrito kafir, e todo aquele que odeia o que ele faz lerá, o crente lerá”

O Dajjal não terá descendência, o Profeta disse que o dajjal será: “estéril, e que nenhum filho dele nascerá.” (muslim)

Entre outros defeitos do Dajjal, o Profeta mencionou que ele será afhaj, e afhaj é aquele cujas panturrilhas ou coxas se encontram exageradamente separadas, ou cujas pernas são curvas, o que fará com que ele caminhe de uma forma estranha parecida com a de um pato.

Então, se ele fosse o que ele pretende ser então porque não tira os defeitos e limitações do seu corpo? Ele será incapaz disso, porque Allah decretou que assim seria, como um sinal evidente a todos os crente de que ele não é o que ele pretende ser.

Bom, o Dajjal terá alguns recursos que farão com que ele suscite a fitna entre as pessoas. Vejamos algumas:

1) Terá grande habilidade de viajar rapidamente sobre a Terra. Foi perguntado ao Profeta sobre a velocidade do movimento do Dajjal pela Terra , e ele disse: “Será como as nuvens manejadas pelo vento.” (Muslim) O Mensageiro de Allah advertiu que ele viajará por toda a terra e não deixará nenhuma cidade sem entrar nela, salvo Makka e Madina. Segundo um Hadith sahih Ibn Majah: “Náo haverá lugar na Terra em que ele não entre e tome o controle, salvo Makka e Madina. Ele não se aproximará de nenhuma das suas entradas sem que seja confrontado por anjos com espadas em suas mãos.”

2) Seu Paraíso e seu Inferno. Em um hadith sahih Muslim Hudhaifa narrou que o Mensageiro de Allah disse: “Eu sou o maior conhecedor do que terá o Dajjal. Ele terá 2 rios, um parecerá ser água fresca, e o outro parecerá ser um fogo voraz. Se algum de vocês for submetido a essa prova que se dirija ao que pensa que é fogo, que feche seus olhos, incline sua cabeça e beba dele, pois é água fresca.” Ou seja, o rio que parecerá ser do paraíso na realidade será de fogo como o do inferno, e o rio que parecerá ser fogo do inferno será na realidade como um dos rios do paraíso.

3) Ele terá a ajuda dos demônios. Abu Umamah narrou que o Mensageiro de Allah disse: “Parte de sua fitna será que ele dirá a um beduíno: ‘Se eu ressuscitar teu pai e tua mãe, testemunharás que sou teu senhor? Ele dirá: Sim. Então um shaitan lhe aparecerá na forma de seu pai e sua mãe e lhe dirão: “Filho meu, siga ele, pois ele é teu senhor”. ( Sahih- Al Hakim)

4) Os objetos inanimados e os animais responderão as suas ordens. Entre as fitnas com que Allah provará seus servos é que o Dajjal ordenará ao céu que desça a sua chuva, e descerá.. Ordenará a terra que produza seus frutos, e assim fará. Chamará os animais e eles o seguirão. Ordenará as ruínas que tirem seus tesouros enterrados e elas responderão. O Profeta disse: “Ele virá até as pessoas exortando-as que o sigam e elas crerão nele e lhe obedecerão. Ordenará ao céu que desça a sua chuva e assim fará; ordenará a terra que produza seus frutos e assim fará. Depois se dirigirá a outro grupo de pessoas e os exortará a segui-lo, mas elas negarão. Então ele os deixará e eles sofrerão de uma seca, e não ficará nada de suas riquezas. O Dajjal passará por terras áridas e dirá: “Extraiam vossos tesouros! E os tesouros os seguirão como um enxame de abelhas” (Sahih Muslim)

5) Matará um jovem e depois o ressuscitará. O Profeta disse: “O Dajjal virá e lhe será proibido entrar pelas portas de Madina. Assim ele acampará em uma zona estéril perto dela. Nesse dia um homem sairá de Madina para encontrar-se com ele, e será o melhor da humanidade e dirá: “Dou o testemunho de que tu és o Dajjal, que o Mensageiro de Allah nos advertiu.” O Dajjal dirá: “Se eu matar esse homem e depois ressuscitá-lo te ficará alguma duvida quanto a esse assunto (ou seja, de que ele é Allah). Ele dirá: “Não.” Assim, Dajjal matará um homem e depois irá ressuscitá-lo. Então o homem dirá: “Por Allah, que nunca estive mais seguro que tu és o Dajjal do que estou agora.” O Dajjal quererá matá-lo mas não poderá fazer. (Bukhari)

Em outro hadiss: “O Dajjal aparecerá e um homem dentre os crentes partirá para confrontá-lo. Ele será interceptado pelos guardas do Dajjal que lhe perguntarão: ‘Aonde vais?’ Ele dirá: ‘Vou até esse homem que apareceu’. Eles dirão: “Acaso não crês no nosso senhor (se referindo ao Dajjal)?’ E ele dirá: ‘Nós conhecemos nosso Senhor (Allah) muito bem’ Eles dirão: ‘matem ele’. Então um deles dirá aos outros: “Acaso o Dajjal não nos proibiu de matar alguém sem consultá-lo?’ Assim o levarão até o dajjal, e quando o crente ver ele dirá: ‘Oh gente! Esse é o Dajjal de quem o Mensageiro de Allah falou.’ O Dajjal dará ordens para que ele seja golpeado no estomago, depois dirá: ‘Peguem-no e batam nele’ Ele será golpeado severamente, e então o Dajjal dirá: ‘Agora acreditas em mim?’ E o crente dirá: ‘Tu és o Masih Ad Dajjal”. Então o Dajjal ordenará que ele seja cortado com uma serra desde a cabeça até sua pélvis e logo caminhará entre os 2 pedaços e dirá: ‘Levantem’ e estes ficarão em pé. Então dirá: ‘Agora você crê em mim?’ O crente dirá: ‘Estou bem seguro de quem tu és’ e dirá: ‘Oh gente, ele não poderá matar ninguém depois de mim’. O Dajjal vai pegá-lo para degolá-lo, mas um escudo de cobre aparecerá entre seu pescoço e sua clavícula e ele não poderá fazer nada. Então o pegará pelas mãos e pés e lhe jogará no rio de fogo, e as pessoas pensarão que ele foi jogado ao inferno, mas na realidade terá sido jogado no Paraíso.” O Mensageiro de Allah completou: “Ele será o maior mártir perante o Senhor do Universo”. (Muslim)

Onde surgirá o Dajjal?

Muslim narrou de Fatimah Bint Qais que ela ouviu o porta voz do Profeta exclamar: “A salah al Jami’ah” (Venha para a oração em congregação), então ela se dirigiu para a mesquita. Ela disse:

“Orei com o Mensageiro de Allah e eu estava na fila das mulheres que estava diretamente atrás dos homens. Quando o Mensageiro de Allah completou a oração, sentou-se no Minbar sorridente e disse: ‘Que cada pessoa fique onde está. Vocês sabem porque os reuni? Eles disseram: ‘Allah e Seu Mensageiro sabem melhor.’ Ele disse: ‘Eu os reuni porque Tamim Ad Dari, que era cristão, veio aqui e me jurou obediência e se converteu ao Islam. Ele me contou algo parecido com o que eu lhes disse acerca do Dajjal. Disse-me que estava viajando em um barco com 30 homens (das tribos de) Lajm e Judham , e foram açoitados pelas ondas do mar durante 1 mês , finalmente encontraram refúgio em uma ilha no momento do Ocaso. Depois se dirigiram à ilha em botes e desembarcaram nela. Lá foram interceptados por uma besta cujo pelo era tão espesso que não puderam diferenciar sua cara da parte de trás devido a quantidade de pelo. Então exclamaram: ‘Que a perdição esteja sobre ti, quem és?’ e ela respondeu: ‘Sou Jassasah.’ Eles disseram: ‘Que é Jassasah?’ E ela disse: ‘Oh gente, busquem esse homem no templo, pois ele está ansioso das notícias que vocês trazem.’ Tememos que esta besta fosse um demônio, então nos dirigimos depressa ao templo , onde encontramos um homem mais grande do que já havíamos visto, retido por travas, com suas mãos atadas aos seu pescoço e com correntes de ferro desde suas pernas até seus tornozelos. Nós exclamamos: ‘Que a perdição esteja sobre ti. Quem és ?’ Ele disse: ‘Logo sabereis de mim, mas digam-me quem são vocês ? Eles disseram: ‘Somos da Arábia.

Viajávamos em um barco e as ondas do mar nos açoitaram durante 1 mês, finalmente encontramos refúgio em esta vossa ilha. Desembarcamos nela e encontramos uma besta que era tão cabeluda que não podíamos distinguir entre sua cara e sua parte de trás, devido a quantidade de pelo. Nós dissemos: ‘Que a perdição esteja sobre ti, quem és? E ela nos disse: ‘Sou Jassasah’ Perguntamos: “Que é Jassasah ? e ela disse: “busquem esse homem no templo, pois ele está ansioso das notícias que vocês trazem.’ Assim que viemos rapidamente aqui, fugindo dessa besta, porque não estávamos seguros de que não era um demônio.

Ele disse: ‘Informem-me acerca das palmeiras de Baisan (cidade na Palestina)’. Nós dissemos: ‘Que queres que digamos sobre elas?’ Ele disse: ‘Estou perguntando se estão produzindo frutos’. Dissemos: ‘Sim’. Ele disse: ‘Logo elas não produzirão mais frutos. Informem-me acerca do lago de Tabariiah (Tiberias) (na Palestina)’. Nós dissemos: ‘Que queres que digamos sobre ele?’ Ele disse: ‘Ele ainda tem água? Eles disseram: ‘Tem muita água’ Ele disse: ‘Logo não terá’.

Ele disse: ‘Informem-me acerca da fonte de Zugar (um povo ao sul da Síria). Eles disseram: ‘Que queres que digamos sobre ela?’ Ele disse: ‘As pessoas ainda usam sua água para a irrigação? Nós lhe dissemos: ‘Sim, tem muita água e as pessoas a usam para a irrigação’ Ele disse: ‘Informem-me acerca do Profeta dos iletrados, o que ele tem feito? Nós dissemos: ‘Saiu de Makkah e se estabeleceu em Iathrib. Ele disse: ‘Os árabes lutam contra ele ? Nós dissemos: ‘Sim’. Ele disse: ‘O que ele tem feito com eles?’ Nós dissemos que ele havia vencido a aqueles que vivem nas cercanias e que esses se submeteram. Ele disse: ‘Isso já aconteceu?’ Nós dissemos que sim. Ele disse: ‘Se isso já ocorreu é melhor para eles que lhe obedeçam. Eu vos falarei sobre mim: Eu sou o Masih (O Dajjal) e logo será me concedido permissão para surgir. Eu surgirei e viajarei por toda a Terra e não haverá cidade onde eu não ficarei durante 40 dias, salvo Makkah e Taibah (Madina), pois me foram proibidas. Sempre que eu queira entrar em uma delas serei interceptado por um anjo em cuja mão há uma espada e obstruirá meu caminho. Em cada passo da montanha haverá anjos protegendo-as’. (Muslim)

O Mensageiro de Allah disse, golpeando o Mimbar com seu bastão: “Esta é Taibah, esta é Taibah, esta é Taibah! Acaso não lhes disse coisas similares (sobre o Dajjal)?” As pessoas disseram: “Sim”. O Profeta disse: “Gostei do relato de Tamim já que está de acordo com o que eu lhes informei sobre ele (dajjal), al Madina e Makkah. Está o Dajjal no mar sírio (Mediterrâneo) ou no mar yemenita (Oceano Indico)? Claro que não! Ele está ao leste, ao leste!” e indicou com sua mão o leste.

Ela (Fátima Bint Qais) disse: “Eu memorizei estas palavras do Mensageiro de Allah”.

O Profeta Muhammad disse: “Ele surgirá entre a Síria e o Iraque, e difundirá a perdição por todas as partes! Oh servos de Allah mantenham-se firmes!” (Sahih Muslim)

Quanto tempo ele ficará na Terra? Os sahaba perguntaram ao Mensageiro de Allah : “Quanto será o tempo de sua estadia na Terra?” Ele respondeu: “40 dias, um dos quais será como um ano, outro como um mês, outro como uma semana, e os outros dias serão como vossos dias.” (Muslim)

Os seguidores do Dajjal:

O Dajjal, o mentiroso torto, é o mesmo rei que os judeus estão esperando para poder governar o mundo definitivamente. O Mensageiro de Allah disse: “A maioria dos seguidores do Dajjal serão os judeus e as mulheres”. (Musnad Ahmad) Em outro hadith, o Mensageiro de Allah disse: “O Dajjal será seguido por 70 000 judeus de Asbahan, vestindo capas.” (Muslim) Existe um bairro em Asbahan habitado só por judeus, e isso até os dias atuais.

O nome pelo qual o Dajjal é conhecido entre os judeus é Al Masih Ibn Daud (Messias filho de Davi). Eles alegam que ele surgirá no final dos tempos e seu domínio se estenderá sobre a terra e o mar, e que os rios fluirão com ele. Eles alegam que ele restaurará o domínio para os judeus. Suas alegações são falsas, pois esse será o Messias do desvio, e o Messias da guia será Jesus filho de Maria (Isa Ibn Mariam), que matará o dajjal e seus seguidores.

Como se proteger do Dajjal?

O Profeta disse: “Se ele aparecer enquanto eu estiver entre vocês então eu me encarregarei dele por vocês, mas se ele surgir quando eu já não estiver, cada um deverá defender-se por si mesmo e Allah cuidará de cada muçulmano por mim.” O Profeta ordenou que quem encontrá-lo recite os primeiros versículos da Sura al Kahf (A Caverna). Em alguns hadith sahih o Profeta disse: “Quem memorizar 10 versículos da Sura al Kahf será protegido da fitna do Dajjal” (Alguns dizem os 10 primeiros e outros os 10 últimos). O Profeta sempre buscava refugio em Allah da fitna do Dajjal depois do Tashahud na oração, dizendo: “Allahuma inna Naudho bika min ‘adhab jahanam, ua min ‘adhab al qabr, wa min fitna al mahia wal mamat, wa min fitna al masih ad dajjal.” (Oh Allah busco refúgio em Ti do tormento do inferno, do tormento do túmulo, das atribulações da vida e da morte, e da atribulação do Dajjal).

A destruição do Dajjal:

O profeta disse: “Vosso líder será um homem virtuoso.Quando ele for dirigi-los para a oração de fajer Isa Ibn Mariam descerá . O imam retrocederá para que Isa possa liderar a oração. Isa colocará sua mão em seus ombros e dirá: “vá adiante, e dirige a oração já q a iqamah foi realizada para q tu dirijas”. Então o imam os dirigirá na oração e quando tiver terminado, Isa dirá: “Abram as portas” eles abrirão e detrás desta estará o dajjal acompanhado por 70 000 judeus todos portando espadas adornadas. Quando o dajjal o ver começará a se dissolver como o sal na água e escapará. Isa o alcançará na porta oriental de Lud (palestina) e o matará. Allah vai derrotar os judeus. E não haverá criação de Allah atrás do qual os judeus se escondam sem que Allah a faça falar delatando-os, pedras, árvores, paredes e animais, salvo al garqad que é uma de suas árvores e não os delatará. Todos os demais dirão: “Oh servo crente de Allah Aqui há um judeu, venha e mate-o.” (Sahih Al Jami’ As Saghir)

A volta de Issa Ibn Mariam (Jesus filho de Maria):

O Profeta disse: “Ele descerá junto a um minarete branco a leste de Damasco.” Ele descerá no momento da oração quando os muçulmanos já tiverem se preparado para atacar o Dajjal e seus seguidores.

Issa descerá como um seguidor do Profeta Muhammad , e julgará segundo as leis do Quran e Sunnah. Isa não descerá como um Profeta trazendo leis para revogar a shariah e sim como um governador justo governando através da shariah. Allah fez um convênio com todos os profetas que eles creriam no Profeta Muhammad e que lhe seguiriam se fossem enviados.

Allah diz no Quran:

“Quando Allah aceitou a promessa dos profetas disse-lhes: Eis o Livro e a sabedoria que ora vos entrego. Depois vos chegou um Mensageiro que corroborou o que já tendes. Crede nele e socorrei-o. Então, perguntou-lhes: Comprometer-vos-eis a fazê-lo? Responderam: Comprometemo-nos. Disse-lhes, então: Testemunharei, que também serei, convosco, Testemunha disso.” (3:81-82)

O Profeta disse com relação ao Profeta Isa: “Ele combaterá as pessoas até que aceitem o islam, então quebrará a cruz, matará os porcos, e abolirá a Jizia. E durante seu tempo Allah destruirá todas as religiões exceto o Islam.” (Sahih- Abu Daud)

Haverá riqueza, prosperidade e paz e segurança em todo o mundo. Isa ficará na terra por 40 anos, depois morrerá e os muçulmanos farão a oração fúnebre por ele, conforme um hadiss sahih.

O Profeta disse: “Há 2 grupos da minha Ummah que Allah salvar[a do fogo: o grupo que conquistará a Índia, e o grupo que estará com Isa Ibn Mariam.”

Aparecimento do Yajuj e Majuj (Gog e Magog):

Allah fala sobre eles na Sura Al Kahf. Yajuj e Majuj são 2 nações muito numerosas, e estão atrás de uma barreira que foi construída por um líder chamado Dhul Qarnain. Em um hadith sahih o Mensageiro de Allah disse que Yajuj e Majuj todos os dias perfuram a barreira, até que quase possam ver os raios de sol, então o líder deles diz: “vamos voltar e amanhã continuamos”, e quando voltam no outro dia Allah terá tapado a perfuração da barreira que estará mais forte que antes. E assim continuará até o momento que Allah determinou. Ai então o líder deles dirá: “vamos voltar e amanhã continuamos Insha Allah”. Dessa vez ele dirá Insha Allah, e conseguirão perfurar a barreira. Eles surgirão depois que Isa desça e o dajjal seja derrotado.

Num hadiss extenso que está no Sahih Muslim, o Mensageiro de Allah disse:

“Depois Isa se dirigirá até algumas pessoas que Allah protegeu do Dajjal , ele limpará seus rostos e lhes informará dos lugares que ocuparão no Paraíso. Enquanto isso ocorrer, Allah lhe revelará: ‘Eu mandei alguns de meus servos, que ninguém poderá combater, leve meu servos ao monte Sinai.’ Então Allah enviará Yajuj e Majuj que descerão de cada lugar alto. O Primeiro deles passará pelo lago Tiberias (um grande lago na Palestina) e beberá todo ele. O ultimo deles passará por ele e dirá: ‘Aqui havia um rio antes’. O Profeta de Allah Isa e seus companheiros serão sitiados no Monte e se verão submetidos a tal pressão que a cabeça de um touro será mais valioso como alimento do que 100 dinares são para vocês hoje. O Profeta Isa e seus companheiros implorarão a Allah e Allah enviará sobre eles uma epidemia e todos amanhecerão mortos. Então o Profeta Isa e seus companheiros descerão e não encontrarão um palmo de terra que não esteja cheio de putrefação e fedor. O Profeta Isa e seus companheiros implorarão a Allah, e Ele enviará pássaros com pescoços largos que levarão os cadáveres para onde Allah quiser. Então Allah enviará uma chuva que tocará toda casa ou tenda e que lavará a terra até deixa-la como um espelho.”

Eles serão tão numerosos que segundo um hadiss:

“Os muçulmanos acenderão fogo com os arcos e flechas de Yajuj e Majuj, suas armas e escudos durante 7 anos.” (At Tirmidhi)

O fim do Islam, o desaparecimento do Quran e a morte das pessoas boas:

O Profeta disse: “O islam desaparecerá como desaparece a cor de um vestido, até que chegue um momento em que ninguém saberá o que é o jejum, a oração, o sacrifício ou a caridade. O Livro de Allah será retirado em uma noite, e não ficará nem um só versículo na terra. Ficarão um grupo de pessoas, velhos e velhas que dirão: ‘Ouvimos nossos antepassados dizerem as palavras: la ilaha illa Allah, assim nós dizemos também” (Al Hakim)

O Profeta disse: “Allah enviará um vento do Yemen mais suave do que a seda e que não deixará ninguém cujo coração tenha um peso de um átomo de fé sem que o faça morrer.” (Muslim)

Disse tb: “A hora não começará até que já não fique ninguém na Terra que diga: Allah.”

Retorno da humanidade a ignorância e adoração dos ídolos:

Segundo os ahadith, as pessoas voltarão a adorar os ídolos da época da ignorância, tais como por ex. Al Lat e Al Ùzza.

Num hadith sahih o mensageiro de Allah disse: “A hora não virá até que as pessoas forniquem nas ruas como os asnos.”

A destruição da Kaaba:

O profeta disse: “A kaaba será destruída por Dhu As Suuaiqatain da Abissínia (Etiópia). Ele roubará seus adornos e a tela que a cobre.” (hadiss sahih)

Ela não será reconstruída, porque isso ocorrerá no final dos tempos, onde já não haverá mais pessoas boas.

A saída do sol pelo poente:

O Profeta disse: “A hora não virá até que o sol nasça pelo poente, quando ele se elevar e as pessoas o vejam todos crerão, mas nesse momento a única fé que terá valor será daquele que creu antes”.

A Aparição da besta:

O Profeta disse: “A besta surgirá e marcará as pessoas em seus narizes. Aqueles que tiverem sido marcados viverão entre vocês até quando um homem compre um camelo e se pergunte: de quem compraste? Ele dirá: de um dos que tem os narizes marcados.”

O fogo que reunirá as pessoas:

Aparecerá um fogo a partir do Yemen e reunirá as pessoas até seu lugar de reunião. O profeta disse: “Certamente sereis reunidos alguns a pé e outros montados e serão arrastados para essa direção.” e apontou com sua mão para a Síria.

E esse é o último momento da vida na terra. Após isso a hora do Dia do Juízo iniciará, e tudo quanto exista perecerá, exceto o Rosto de Allah, Louvado e Glorificado Seja!

"Perguntam: Quando acontecerá o Dia da Ressurreição? (Responde-lhes): Quando vos forem deslumbradas as vistas, E se eclipsar a lua E o sol e a lua se juntarem! Nesse dia, o homem dirá: Onde está o refúgio? Qual! Não haverá escapatória alguma! Nesse dia, se dará o comparecimento ante o teu Senhor. Dia em que o homem será inteirado de tudo quanto fez e tudo quanto deixou de fazer. Mais, ainda, o homem será a evidência contra si mesmo, Ainda que apresente quantas escusas puder." (Al Qiyama)

“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24

segunda-feira, abril 11, 2011

ALERTA MUÇULMANOS BRASILEIROS - ORAI E VIGIAI (IÇA -AS)

Eis o livro que indubitavelmente é a Verdade
Queridos irmãos e caros leitores,

Louvado seja ALLAH, Senhor do Universo. A ELE agradecemos, a ELE imploramos ajuda e a ELE solicitamos orientação. Testemunho que não há divindade a não ser ALLAH, Único e sem associados.

Diz ALLAH O ALTÍSSIMO na surat ANNISSÁ 40:

“Deus não frustrará ninguém, nem mesmo no equivalente ao peso de um átomo; por outra, multiplicará toda a boa ação e concederá de Sua parte, uma magnífica recompensa.”

Nos últimos dias a imprensa brasileira tem dado um foco muito grande na religião islâmica.  Não acredito que isso seja por acaso. Os inimigos do islam estão se organizando na medida em que o islamismo cresce em todo mundo e principalmente no Brasil e na América Latina.

Sendo o islamismo uma religião que não possui hieraquia eclesiática, tampouco sacramentos , que são cobrados, e constitui uma grande fonte de renda para os clérigos. Também não tem culto ao milagre, à saúde e a prosperidade, uma vez que isso tudo é uma consequencia quando se serve corretamente a Allah (Deus louvado seja). Alguém em sã conciência poderia acreditar que não seriamos atacados?

Vocês não conhecem a história do islamismo em Makkah, quando o clã do de Abu Sufian ficaram indignados com a troca dos 360 ídolos da kaaba por um Deus ùnico de Mohammad SAAS? Irmãos as coisas não vão ser diferente, mas a verdade prevalecerá! Alahu Akbar ( Deus é Maior)

“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24
No texto abaixo vamos ler a conclamação que o  irmão Omar Khatib faz aos muslim do Brasil e porque não dizer do mundo.

Assalamu Aleikoum

Irmãos, vamos nos manter unidos e firmes contra essa maré de ataques contra o Islam. Agora, mais do que nuca, devemos mostrar o ISLAM para a sociedade da maneira correta, com bons modos, com boa conduta, pois a conduta e a moral de um muçulmano na sociedade é a melhor forma de divulgação do Islam.
Enquanto vivermos alienados e ligados a grupinhos isolados, cada qual se dizendo dono da verdade e enquanto houver falsidade e hipocrisia nas nossas sociedades e comunidades, não só no Brasil, mas em todo o mundo, nós vamos continuar a ser humilhados e estigmatizados, pois "Allah só muda a condição de um povo quando este muda os desejos de seu íntimo".

Tamim Ibn Aus (R.A.A.) contou que o Profeta (S.A.A.S.) disse a ele e a outras pessoas: “A essência da religião é a sinceridade.” Então lhe perguntaram: “Para com quem?” Disse: “Para com Deus, Seu livro, Seu Mensageiro, para com os líderes muçulmanos, e para com os muçulmanos em geral.” (Muslim)

Al Hassan Ibn Ali Ibn Abi Talib (R.A.A.) relatou que aprendeu de memória umas palavras do Mensageiro de Allah (S.A.A.S.); foram estas: "Abandona o que te deixa em dúvida, pelo que não te deixa em dúvida, pois, a veracidade é o sossego, e a mentira é o tormento da alma".

Allah, glorificado seja, diz em Seu Sagrado Livro:

“Ó vós que credes, por que dizeis o que não fazeis? É enormemente odioso, perante Allah, dizerdes o que não fazeis”. [Alcorão Sagrado, 61: 2-3]

Portanto irmãos, vamos ser sinceros e verdadeiros, vamos ser constantes na prática, vamos dar o melhor exemplo para a sociedade, vamos praticar e divulgar a nossa religião da melhor forma e não dando maus exemplos.

E diz mais, no capítulo 3, versículo 110: “ Sois a melhor nação que surgiu na humanidade, porque recomendais o bem, proibis o ilícito e credes em Deus."

Deixo agora uma reflexão para mim e para todos nós: Será que de fato estamos fazendo o que Allah nos ordenou? Será que de fato nós estamos recomendando o bem e proibindo o ilícito? Será que estamos sendo sinceros em nossa prática, sinceros com nosso DIN, com nossas comunidades?

Ser muçulmano não é somente rezar por rezar (obrigação por obrigação) mecanicamente, como um robô programado, pois de nada vai valer nossa oração se fizermos isso e, logo em seguida, na rua ou na sociedade dermos maus exemplos de conduta e de moral.

Irmãos, vamos "vestir a camisa do Islam" e vamos abandonar o "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço" !!!

Na realidade, isso é um desabafo. Peço perdão a Allah pelos meus e pelos vossos erros e rogo a ELE que nos mantenha firmes na fé e na prática do Islam e que nos guie à senda reta e que não nos prive da intercessão do Alcorão e do Profeta Mohammad SAAS no Derradeiro Dia.

Pedimos desculpas às pessoas que não são muslim, mas, que simpatizam ou respeitam nossa causa. Afinal nosso Profeta SAAS no ensinou muito contra a injustiça. Mas frente aos acontecimentos a omissão não cabe a uma pessoa de bem, tampouco aos muçulmanos: O Mensageiro de Allah  SAAS diz:
Quem é injusto com as pessoas é notável que é injusto; porém quem é injusto consigo mesmo é mais injusto ainda.” 




domingo, abril 03, 2011

O ALCORÃO SAGRADO

O Alcorão é o eterno milagre. É o último livro de Deus enviado para orientação da humanidade, por intermédio do último Profeta, Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele).

Revelação do Alcorão

O Alcorão foi revelado aos poucos, durante um período de 23 anos. O Profeta recebeu a primeira revelação em 610 d.C., na caverna de Hira, na Montanha da Luz (Jabal en-Nur), a duas milhas e meia de distância da Casa de Deus, na cidade de Meca, na Arábia.

A primeira revelação foram os cinco primeiros versículos da Surata (capítulo) Al 'Alaq:

"Lê, em nome do teu Senhor que criou, criou o homem de um coágulo. Lê, que o teu Senhor é Generosíssimo, que ensinou através do cálamo, ensinou ao homem o que este não sabia." (96:1-5)

A última, foi o terceiro versículo da Surata Al-Ma'ida, que foi revelado ao Profeta em 632 d.C.:

"Hoje aperfeiçoei a religião para vós e completei minha bênção sobre vós e aponto o Islam por religião." (5:3)

A Surata Al-Fatiha, de abertura, foi a primeira completa a ser revelada, e a Surata An-Nasr, o Socorro, foi a última.

Divisões do Alcorão

O Alcorão está dividido em trinta partes iguais, que são chamadas de juz, em árabe. São 114 suratas, de tamanhos variados, a mais longa é a Al-Bácara, a Vaca, que consiste de 286 versículos, e a mais curta é Al-Cauçar, a Abundância, de apenas 3 versículos. Todo o Alcorão contém 6.342 versículos, com 77.930 palavras e 323.670 letras. Os capítulos revelados antes da migração do Profeta para Medina são chamados de Meca, e os revelados após a migração, de Medina.
Tópicos dos Capítulos

Os capítulos de Meca, de um modo geral, consistem de sentenças breves, cheias de entusiasmo, poéticas, sublimes e resplandecentes. Eles salientam a Unicidade e Majestade de Deus, o Mais Exaltado, o Mais Elevado, denuncia a adoração indolente, promete o paraíso para os justos e adverte os pecadores para a punição do Inferno, confirma o Profeta Muhammad e lembra a humanidade dos profetas passados e dos eventos de seus tempos.

Por outro lado, os capítulos de Medina são mais extensos e os versículos são mais monótonos. Falam sobre os aspectos ritualísticos do Islam, como o Zakat, o Jejum e a Peregrinação, estabelecem códigos éticos e morais, leis penais, políticas sociais, econômicas e de estado, dão orientação para as relações externas, normas e regulamentos para as batalhas e os cativos de guerra.

Também contêm descrições de algumas das primeiras batalhas do Islam, a condenação dos hipócritas, enfatiza a mensagem básica unificada de todos os profetas passados, confirma que o processo de profecia e revelação se completou e que nenhum profeta virá após Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), nem que qualquer livro novo será revelado, e que a religião de Deus se completa com o Alcorão. Assim, Deus exorta os seguidores da verdade a fazerem do Alcorão seu único guia.

A importância do Alcorão

O Alcorão é considerado o milagre eterno do Islam. É o guia melhor e mais completo daquele que vive e busca o prazer de Deus. Os ensinamentos do Alcorão são universais, dirigidos a todas as pessoas do mundo, independente de credo e cor.

Ele ilumina a alma do ser humano, purifica sua moral, condena o erro, ordena a prática do bem e conclama para o estabelecimento da justiça e fraternidade através da obediência a Deus, como a autoridade suprema.

O Alcorão fornece os regulamentos que criam as relações adequadas entre o homem e Deus e entre o homem e o outro. Leva o ser humano a compreender seu papel neste mundo, encoraja-o a pensar e refletir, e o orienta no uso dos recursos naturais.

Em resumo, o Alcorão fornece toda a orientação de que a humanidade necessita. Sem a orientação do Alcorão, a humanidade ainda estaria engatinhando na escuridão da ignorância.

A Compilação do Alcorão

O Alcorão foi revelado aos poucos, de acordo com as necessidades do tempo. O anjo Gabriel o trouxe para o Profeta Muhammad, que o memorizou. Depois, ele foi preservado de duas formas.

A primeira, pela memorização. Havia um número de primeiros muçulmanos que memorizava cada revelação assim que era revelada e, desta forma, todo o Alcorão estava memorizado quando veio a última revelação. A tradição de memorizar todo o Alcorão ainda continua, e uma pessoa que conhece o Alcorão de memória é chamada de Hafiz Qur'an.

A segunda, através da escrita. Sempre que acontecia uma revelação, ela era escrita imediatamente em tábuas, ramos de palmeiras, em folhas, ou em pele de animais. Isto foi feito originariamente por Zaid bin Thabit, que era o escriba principal além dos 42 outros. O Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), ordenou os capítulos de acordo a orientação recebida do anjo Gabriel e pediu aos companheiros que mantivessem aquela ordem. Abu Bakr, o primeiro califa do Islam, compilou o Alcorão, e Osman, o terceiro califa, mandou fazer várias cópias, enviando cada uma delas para os estados.

O Milagre Eterno

O Alcorão é o único milagre vivo. Não há qualquer outro milagre de qualquer outro profeta. De acordo com uma pesquisa, o número de pessoas que memorizaram todo o Alcorão é mais de 10 milhões. Milhões de edições e cópias foram impressas e escritas à mão em quase todas as partes do mundo.

Também foram traduzidas para quase todas as línguas. Durante o período de 1.400 anos, desde que o Alcorão foi revelado, nenhuma única letra foi mudada. Este é o maior dos milagres do Alcorão.

Fonte:http://www.uniaoislamica.com.br

quinta-feira, março 24, 2011

Qual é o termo correto para denominar as pessoas que abraçam o Islam, Convertido ou Revertido?

Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso

Queridos Irmãos e Leitores,

Eu sempre sou questionado quanto ao termo aplicado aos irmãos e irmãs que abraçam o islamismo como religião. Eu particularmente utilizava o termo "Revertido" baseado no hadice do Mensageiro de Deus (Allah o abençoe e lhe dê paz): "Toda criança nasce com instinto natural" e o instinto natural é o Islam. Foi assim que aprendi.

Hoje me deparei com um artigo escrito pelo Sheikh Khalid Taky El Din, Secretário-Geral dos Teólogos Muçulmanos do Brasil , e repasso para aos leitores. O texto é um estudo teológico e com sustentação nas fontes legítimas da doutrina islâmica. Que Allah SW tenha misericórdia de nossas almas. Vamos ao artigo:

REVERTIDO OU CONVERTIDO?

Espalhou-se, recentemente, o debate entre os irmãos, que se convertem ao Islam, sobre a utilização do termo “converteu-se” ou “reverteu-se” ao Islam, aplicado ao novo muçulmano. Qual dos termos é o correto?

Há quem diga que deve ser denominado como revertido ao Islam, baseado no hadice do Mensageiro de Deus (Allah o abençoe e lhe dê paz): "Toda criança nasce com instinto natural" e o instinto natural é o Islam.

Se quisermos discutir isso do ponto de vista jurídico e doutrinário, devemos recorrer aos fundamentos da chari’a, aplicando na matéria o que recebemos do Mensageiro de Deus (Allah o abençoe e lhe dê paz) e o que é aceito pelos teólogos muçulmanos.

Ao estudar esse tema, nos livros dos fundamentos, não encontrei nenhum dos sábios muçulmanos que conheço denominando, aos que se convertem ao Islam, com o termo “revertido”.

O que é indicado no hadice do Mensageiro da Deus (Allah o abençoe e lhe dê paz) narrado por Jabir bin Abdullah (que Allah esteja satisfeito com ele): "Vi em um sonho que Gabriel estava próximo à minha cabeça e Miguel aos meus pés, dizendo um ao outro: Dá-lhe um exemplo. Disse: Ouça bem e entenda com o coração; o seu exemplo e de sua nação é o de um rei que adquiriu uma área, então, construiu nela uma casa, em seguida, colocou nela uma mesa servida, em seguida, enviou um mensageiro para convidar as pessoas à sua mesa. Alguns atenderam ao mensageiro, outros deixaram de fazê-lo. Deus é o Rei, a área é o Islam, a casa é o Paraíso e você, ó Mohammad, é o Mensageiro. Quem o atender ingressa no Islam, quem ingressa no Islam ingressa no Paraíso e quem ingressa no Paraíso come o que há nele.” (Al-Albani em Sahih al Jámi’ - n º 2465). O Mensageiro (Allah o abençoe e lhe dê paz) usou o termo ingressar no Islam e não retornar a ele (reverteu).

Esta opinião é corroborada por aquilo que foi registrado nos livros da doutrina e nas tradições de palavras dos sábios a respeito dos que ingressam no Islam, ou que se convertem ao Islam. O seu significado nos livros da doutrina: “Acreditou nele com convicção e submissão”.

Por isso, não vejo nenhuma razão para usar a palavra “reverteu ao Islam”, uma vez que não há prova legítima nem no Livro de Deus, nem na Sunna de Seu Mensageiro (Allah o abençoe e lhe dê paz), nem nas afirmações de qualquer sábio muçulmano. É um termo inventado, sem nenhum fundamento.

Devido à importância deste assunto, desejei chamar a atenção dos irmãos muçulmanos, Deus é Quem ajuda e concede o sucesso.

Sheikh Khalid Taky El Din

Secretário-Geral dos Teólogos Muçulmanos do Brasil

Fonte: http://www.takydin.net/

sexta-feira, março 18, 2011

TERRORISMO NÃO É RELGIÃO - O ISLAM É PAZ, AMOR E TOLERÂNCIA

O que diz o Islam sobre o Terrorismo ?

Uma das distintas características dos tempos em que vivemos é a esmagadora presença da violência em nossa sociedade. É uma bomba que explode num supermercado, ou um avião que desvia, onde indivíduos inocentes são feitos reféns, para aquisição de poder político. Vivemos numa idade onde a manipulação de grupos étnicos e a perda de vidas inocentes se tornaram comuns. Tal é a natureza patente da violência que não se conhecem limites. Esse “terrorismo” é considerado como uma das principais barreiras à paz e à segurança da humanidade.

A palavra terrorismo entrou em uso somente algumas décadas atrás. Um dos infelizes resultados desta nova terminologia, é que limita a definição do terrorismo àqueles atos perpetrados por pequenos grupos ou indivíduos.

O terrorismo de fato é um interesse global e manifesta-se em várias formas. Aos seus autores não cabe nenhum estereótipo. Aqueles que acreditam que vidas humanas são baratas e que têm o poder de prender vidas humanas aparecem em níveis diferentes nas nossas sociedades. Pode ser o empregado frustrado que mata os seus colegas a sangue frio ou o cidadão oprimido de uma terra ocupada que exala a sua raiva fazendo explodir um autocarro escolar cheio de crianças inocentes. Esses são os terroristas que nos provocam raiva e repulsão.

Irônicos são os políticos que usam animosidades étnicas antiquíssimas entre povos para fixar as suas posições. O chefe de Estado que requisita o “O tapete bomba” de cidades inteiras e dos conselhos exaltados que condenam milhões de civis à morte segurando a arma ilegal das sanções, raramente são punidos pelos seus crimes contra a humanidade.

É esta definição estreita de terrorismo que fez com que os muçulmanos fossem associados a atos de destruição e de terror. Em consequência eles próprios tornaram-se vítimas de odiosa violência e de terror. A religião do Islam é dada como responsável pelos atos dos não muçulmanos! Pode ser possível que o Islam, cuja luz terminou com as idades escuras na Europa, seja agora responsável pela idade do terror?? Poderia uma fé que tem cerca de um bilhão de seguidores no mundo inteiro e cerca de 7 milhões na América, realmente ordenar a matança e a mutilação de povos inocentes? Poderia o Islam, cujo o nome próprio representa “Paz” e “Submissão a Deus”, incentivar seus seguidores a trabalhar para a morte e a destruição? É possível?

A santidade da vida humana:

O Sagrado Alcorão diz:

“ …não tirem a vida, que Deus fez sagrada, excepto pela justiça ou lei: assim Deus o comanda, para que raciocineis.” [Alcorão 16:151]
O Islão considera que todas as formas de vida são sagradas. No entanto, a santidade da vida humana é-lhe acordada um lugar especial. O primeiro direito básico dos direitos humanos é o direito de viver.
O Sagrado Alcorão diz:

“ … E se alguém matou uma pessoa – a menos que fosse homicídio ou difusão de corrupção na terra, seria como se matasse todos os povos do mundo inteiro e se alguém salvou uma vida seria como se tivesse salvo toda a humanidade” [Alcorão 5:32]

Tal é o valor de uma única vida humana que o Alcorão, iguala a tomada injusta de uma vida humana com a matança de toda a humanidade. Assim, o Alcorão proibe o homicídio em termos claros. A tomada da vida de um criminoso pela ordem do estado para administrar justiça é exigida para confirmar as regras da lei, a paz e a segurança da sociedade. Somente uma corte apropriada e competente pode decidir se um indivíduo perdeu direito à vida negligenciando o direito à vida e à paz de outros seres humanos.

As éticas da guerra:

Mesmo num estado de guerra, o Islam ordena que se trate o inimigo nobremente no campo de batalha. O Islam extraiu uma linha de distinção entre os combatentes e os não-combatentes do país inimigo. A população dos não-combatentes é referida como mulheres, crianças, o velho, o fraco, etc…

O profeta Muhammad (Que a paz e bênçãos de Allah estejam com ele) Costumava proibir os soldados de matar mulheres e crianças e recomendava-lhes: “ … não mutilem, não traiam, não sejam excessivos e não matem um recém-nascido”

O profeta Muhammad também proibiu a punição com fogo. [3]
Assim, os não-combatentes têm segurança garantida de vida mesmo se o seu país está em guerra com um estado islâmico.

Jihad

Enquanto o Islam for mal entendido no mundo ocidental, talvez nenhum outro termo islâmico evoque reações fortes como a palavra “jihad”. O termo “jihad” tem sido muito abusado, para conjurar imagens estranhas de violência em muçulmanos, forçando povos a submeter-se no ponto da espada. Este mito foi perpetuado ao longo dos séculos de desconfiança durante e após as cruzadas.
Infelizmente, sobrevive até hoje.

A palavra Jihad vem da palavra de raiz “jahada”, que significa esforço. Consequentemente, o Jihad é literalmente um ato de esforço. O profeta Muhammad (paz e bênçãos de Allah estejam com ele) disse que o grande Jihad é se esforçar contra as sugestões insidiosas de sua própria alma. Assim, o Jihad refere primeiramente ao esforço interno da virtude de uma pessoa e da sua submissão a Deus em todos os aspectos da vida.

Em segundo lugar, o Jihad refere o esforço contra a injustiça. O Islão, como muitas outras religiões, permite a autodefesa armada, ou retribuição de encontro à tirania, à exploração, e à opressão.

O sagrado Alcorão diz:

“E por que não deve o Um lutar pela causa de Deus e daqueles que são fracos, mal-tratados (e oprimidos)? - Homens, mulheres, e crianças, cujo o grito é “Nosso senhor! Salvai-nos desta cidade, cujos povos são opressores; e Levantai para nós um que nos protegerá; e Levantai para nós um que nos ajudará! “ [Alcorão 4:75]

Assim, o Islam ordena aos crentes a esforçarem-se ao máximo, a purificarem-se, assim como estabelecer a paz e a justiça na sociedade. Um muçulmano não pode descansar enquando vir injustiça e opressão à sua volta.

Como Martin Luther King Jr. disse:

“Nesta geração, nós temos que nos arrepender, não meramente pelas palavras e as ações detestáveis de pessoas más, mas pelo apelativo silêncio das pessoas boas.”

O Islão ordena acima de tudo os muçulmanos a trabalhar ativamente para manter o contrapeso em tudo o que Deus criou. De qualquer modo independentemente da causa ser legítima ou não, o Sagrado Alcorão nunca desculpa a matança de povos inocentes. Aterrorizar a população civil não pode nunca ser denominado como o Jihad e nunca ser reconciliado com o ensino do Islam.

História da tolerância:

Mesmo os eruditos ocidentais repudiaram o mito de que os muçulmanos forçavam outros a converterem-se. O grande historiador De Lacy O'Leary escreveu: “A história torná-lo claro, que a lenda de fanàticos muçulmanos, varrendo através do mundo e forçando o Islão no ponto da espada em cima de povos conquistados é um dos mais fantàsticos e absurdos mitos que os historiadores têm vindo a repetir.”

Os muçulmanos governaram Espanha por aproximadamente 800 anos. Durante este tempo, até serem forçados a sair, os não muçulmanos estavam vivos e procriavam-se. Adicionalmente, as minorias Judaicas e Cristãs sobreviveram em terras muçulmanas do Médio Oriente por séculos. Os países tais como Egipto, Marrocos, Palestina, Líbano, Syria, e Jordania todos têm ima significativa população Cristã e Judaica.
Isto não é surpresa para um muçulmano, porque sua fé proíbe-o de forçar outro a considerar o seu ponto de vista.

O Sagrado Alcorão diz:

“Deixe que não haja nenhuma obrigação na religião: A verdade está para fora desobstruída do erro: quem quer que rejeita o mal e acredita em Deus, agarrou o mais de confiante punho que nunca quebra. E Deus tudo ouve e tudo sabe. [Alcorão 2:256]
Islam - O Grande Unificador:

Longe de ser um dogma militante, Islão é uma maneira de vida que transcende a raça e a afiliação étnica. O sagrado Alcorão lembra-nos repetidamente de nossa origem comum:

“Oh Humanidade! Nós criá-mo-vos de um único (par), de um macho e de uma fêmea, e fizemo-vos em nações e em tribos, para que se possam conhecer (não para se desprezarem). Verdadeiramente o mais honrado de vós à vista de Deus é (quem é) o mais íntegro de vós. E Deus tem o conhecimento de tudo e tudo Lhe é familiar.” [Alcorão 49:13]

Assim, é a universalidade dos seus ensinos que faz do Islão, a religião com mais rápido crescimento no mundo. Num mundo cheio de conflitos, divisão profunda entre seres humanos, um mundo que é ameaçado com o terrorismo perpetrado por indivíduos e por Estados, Islam é um farol de luz que oferece esperanças para o futuro.

Independentemente da religião que você professa ou culto religioso que você adote, a obrigação maior é ensinar o amor a humanidade. O ódio e a vingança são sentimentos menores que cauterizam a mente e o coração do homem. Vejam o exemplo desse grande lider negro da África do Sul. Ele teria todos os motivos do mundo para odiar os brancos, no entanto esse é o seu pensamento, Alahu Akbar: "

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."
(Nelson Mandela).

“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24.

Há duas formas para viver sua vida:

Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é “acreditar, que todas as coisas são milagres”. Eu prefiro ficar com a última frase: e você?

Assalamu Aleikom war matulahi wa baraketu

Fonte: http://www.fambras.org.br/ (Esse eu recomendo)
Hajj Hamzah Abdullah Islam o menor dos servos de Allah!

terça-feira, março 15, 2011

Algumas Provas da Condição de Profeta de Mohammad (SAAS)

O pesquisador da Biografia do Profeta Mohammad (S) irá encontrar provas que atestam a veracidade de sua condição de Profeta, de quatro formas:


Primeira: A sua biografia pessoal e distinta, que surgiu em todas as fases de sua vida. Ele ficou conhecido pela sua excelente conduta, pela sua veracidade e lealdade. Os habitantes de Makka costumavam confiar seus bens valiosos a ele, pela sua total confiança nele. Khadija, filha de Khuailed (R) encarregou-o de suas atividades comerciais devido à sua honestidade, às suas habilidades e o amor que as pessoas nutriam por ele.
Ele ficou famoso entre as pessoas devido ao seu equilíbrio e senso de justiça. Ele foi o homem a quem as pessoas de Makka encarregaram de resolver o impasse que havia surgido entre as tribos coraixitas quando reconstruíram a Caaba e se desentenderam quanto à recolocação da Pedra Negra em seu devido lugar. Foi a sua inteligente solução que apagou o fogo da discórdia entre os habitantes de Makka. Há um consenso entre os historiadores de que ninguém dos maquenses, contemporâneos seus, mesmo entre os seus opositores, pode acusá-lo de mentiroso, ou de traição, ou de loucura. Quando ele os reuniu no monte Safa e lhes perguntou: “Se eu lhes dissesse que atrás dos montes há cavaleiros que estão prontos para atacá-los, vocês acreditariam em mim?” Num uníssono responderam: “Sim! Pois nunca soubemos que é mentiroso.” Aquilo comprovou a sua sanidade, a força de sua personalidade e sua fama de veraz.

Quanto à sua vida fora da profecia, as provas de à sua distinta personalidade são mais marcantes, pois teve uma vida de generosidade e excelente caráter. Seus companheiros o amaram de forma marcante. Eles sacrificaram por ele seus bens e pessoas. Sua vida foi simples, pois levou uma vida de ascetismo neste Mundo.

Esses aspectos demonstravam claramente que ele era dono de uma personalidade humana ímpar, que transmitia confiança em quem o conhecia, levando-o a acreditar que ele foi o Profeta enviado por seu Senhor.

Segunda: O objetivo da missão que ele transmitiu às pessoas. Ela começou sublime e nobre desde o primeiro instante de sua vida missionária. Seu povo lhe ofereceu a liderança, a riqueza, o casamento com as mais belas mulheres árabes. Ele, porém, rejeitou suas ofertas, confirmando-lhes que o seu objetivo era transmitir a religião do Islam a todas as pessoas. O decorrer de sua vida foi a prova da sublimidade e nobreza de seu objetivo. Sua conduta e relacionamento com as pessoas durante a sua missão e após ter Deus consolidado a sua religião em Makka, Madina e as adjacências da Península Árabe, são a prova de que ele não procurava a liderança nem a soberania, mas era um Profeta enviado por seu Senhor. Adi Ibn Hátim, o chefe do clã de Tai, mesmo sendo cristão, conta, influenciado pela conduta do Profeta (S), na primeira vez que o encontrou: “Ele me levou para a sua casa. Por Deus, enquanto estávamos indo para lá, uma senhora idosa o parou no caminho por longo tempo, pedindo-lhe que resolvesse um problema seu. Aquela conduta me fez pensar comigo mesmo que não era conduta de rei.”

Por outro lado, a história não esquece o seu procedimento a respeito dos que o desmentiram, combateram, injuriaram e torturaram seus companheiros, além de tentarem matá-lo, combatendo, perseguindo e matando muitos de seus companheiros. No dia de sua conquista de Makka, ele os tratou com misericórdia e carinho, apesar dos maus tratos deles. Ele lhes perguntou: “O que esperam de mim?” Eles responderam: “És um irmão generoso, filho de um irmão generoso.” Ele, então, lhes disse: “Podem ir, estão livres”, perdoando-os.

Terceira: o exame do que o Profeta (S) nos trouxe

Vamos examinar o Alcorão. O Alcorão foi-lhe revelado como o seu maior milagre. Quais são os aspectos milagrosos do Alcorão?

O Alcorão é considerado um milagre em vários aspectos:

a. Do aspecto literal, de estilo e de eloqüência. Isso se torna claro quando nos recordamos que o seu povo árabe era o mais eloqüente dos povos. Apesar disso, não tiveram coragem de duvidar de sua veracidade, mesmo sendo opositores de sua missão. Mohammad (S) era iletrado, não sabia ler nem escrever; como poderia apresentar um livro com aqueles aspectos milagrosos? Essa questão é a que mais indica que ele é o Profeta enviado por seu Senhor. O aspecto mais milagroso é que o próprio Alcorão desafia os coraixitas, juntamente com os árabes e todas as pessoas, até o Dia da Ressurreição, a apresentarem uma obra semelhante a ele, ou de uma porção semelhante ao que ele possui. No decorrer de quatorze séculos da história, ninguém conseguiu apresentar mesmo um versículo semelhante aos seus versículos. Até o Dia da Ressurreição, o desafio continua de pé para todas as pessoas.

b. Quanto aos seus significados, em que ele informa a respeito do passado desconhecido. Ele informa a respeito das histórias dos profetas (AS). Os judeus, considerados povo do Livro, escutavam o Alcorão e o que ele narra a respeito do profeta Moisés (AS). Apesar disso, não se sabe que algum deles desmentiu as narrativas do Alcorão a esse respeito. Devemos lembrar que Mohammad (S) era iletrado. Deus diz: “E nunca recitaste livro algum antes deste, nem o transcreveste com a tua mão direita; caso contrário, os difamadores teriam duvidado” (Alcorão Sagrado, 29:48). Ele foi enviado a um povo iletrado, não lia nem escrevia. Deus diz: “Ele foi Quem escolheu, entre os iletrados, um Mensageiro da estirpe deles, para ditar-lhes os Seus versículos, consagrá-los e ensinar-lhes o Livro e a sabedoria, porque antes estavam em evidente erro” (Alcorão Sagrado, 62:2). Mohammad (S) morava em Makka e nunca deixou o seu povo. Só efetuou duas viagens á Síria. Uma vez acompanhando o seu tio Abu Tálib, sem ter atingido ainda a puberdade, e outra, acompanhando Maissara, numa viagem comercial, quando estava com vinte e poucos anos. Os seus acompanhantes tiveram conhecimento de todos os seus passos. Durante a viagem ele não se reuniu com sábio algum, nem judeu nem cristão, nem de outro, nem com Bahiri, ou com qualquer outro. Quando o padre Bahiri o viu, reconheceu nele os sinais da profecia e informou o seu tio a respeito, pedindo-lhe que o protegesse dos judeus. Ele não recebeu nenhuma instrução nem de Bahiri nem de outro. Allah, exaltado seja, defendeu o Profeta Mohammad (S), no Alcorão Sagrado, contra os que alegaram que ele recebeu instruções humanas, dizendo: “Bem sabemos que dizem: Foi um ser humano que lho ensina (o Alcorão a Mohammad). Porém, o idioma daquele a quem aludem tê-lo ensinado é o não árabe, enquanto que a deste (Alcorão) é a elucidativa língua árabe” (Alcorão Sagrado, 16:103). O versículo desmente a alegação porque a língua falada pela pessoa aludida era persa e o Alcorão é em elucidativa língua árabe castiça.

Por outro lado, o Alcorão contém refutações aos povos do Livro a coisas que eles inventaram, a exemplo de alegarem que Jesus (AS) foi crucificado, de alguns alegarem que ele é deus, ou que ele é mago, a suas afirmações de que Salomão (AS) era mago, e outras infundadas coisas semelhantes. O Alcorão contém narrativas sobre os profetas (AS) não contidas na Tora e no Evangelho, como por exemplo, a história de Hud, de Saleh, de Xuaib, e de outros. O Alcorão descreve a Ressurreição em detalhe, o aspecto do Paraíso e do Inferno, a recompensa e o castigo, sem que haja nada similar na Tora e no Evangelho.

Quanto ao futuro desconhecido, ele informou que Abu Lahab, o tio do Profeta Mohammad, não iria acreditar na mensagem e morreria incrédulo. Quando isto foi revelado Abu Lahab estava ainda vivo e ouviu a revelação e, apesar disso, não acreditou nem fingiu que é crente para desmentir o Alcorão.

Outro testemunho é a informação sobre os bizantinos. Eles haviam sido derrotados pelos persas, e o Alcorão informou que os derrotariam posteriormente. Os seguidores de Mohammad (S) apostaram com os opositores entre os habitantes de Makka de que aquilo iria acontecer por acreditarem na veracidade da profecia de Mohammad. E de fato aconteceu o que o Alcorão vaticinou, com os bizantinos derrotando os persas, corroborando a informação.

c. Entre os milagres do Alcorão está a harmonia de suas expressões e a variedade de suas sentenças, com uma parte dele corroborando à outra. Se aquilo fosse de outra origem além de Deus, o Altíssimo, suas sentenças seriam diferentes e seus significados se contradizeriam, com uma parte mostrando a inverdade da outra. Deus, o Altíssimo, diz: “Não meditam, acaso, no Alcorão? Se fosse de outra origem que não de Allah, haveria nele muitas disparidades” (4:82).

d. Dentre os milagres do Alcorão está a força de sua influência sobre as pessoas. Ele atinge o coração da mesma forma que a flecha atinge o alvo. Ele domina as mentes como o sol domina as trevas, fato testemunhado pelo amigo e pelo inimigo, além do fato de que as pessoas comuns, além das letradas, ao ouvirem o Alcorão, sentem uma forte atração por ele. Eles sentem que aquilo não é de origem humana. O Walid Ibn Mughira, tio de Abu Jahl, um dos maiores inimigos de Mohammad, ouviu uma vez o Alcorão recitado pelo Profeta (S). Ele disse ao seu povo, os Bani Makhzum: “Ouvi palavras de Mohammad que não são de humanos nem de gênios. São tão doces, tão belas! São palavras frutíferas e abundantes, nada é igual a elas, e nada é superior a elas.”

e. Entre os milagres do Alcorão está o impressionante sucesso dos adeptos do Alcorão por terem-no seguido, atuado de acordo com seus elevados objetivos e os seus sublimes ensinamentos. Ele elevou a comunidade islâmica que se preocupou com a sua pronúncia, o seu significado e a sua adoção. Ele a elevou aos graus mais altos na adoração, na ética e na honra. Eles prevaleceram na terra, apesar de antes terem sido desunidos, extraviados, iletrados e atrasados.

f. O mais importante aspecto do milagre do Alcorão é a sua afirmação quanto as questões do desconhecido, como a crença em Deus, no Dia do Juízo Final, nos mensageiros, nos Livros, com provas racionais e incontestáveis.

Quanto à questão da lei que era divulgada, ele apresenta leis distintas quanto à:

Justiça e equidade. O Islam ordena a prática da justiça e proíbe a prática da injustiça, começando com a proibição da pessoa ser injusta consigo mesma. Por isso, ele proibiu todo tipo de injustiça, mesmo contra os animais.

Proteção dos direitos humanos quanto às suas vidas, sangue, bens, propriedades, famílias, mentes e liberdades.

Distinção de abrangência da lei a todos os aspectos da vida humana, fácil de ser seguida pelas pessoas. Contém a piedade, o amor e a solidariedade. Ela incentiva a excelência de conduta, o amor às pessoas, o ser amado por elas e a convivência harmoniosa com elas.

Piedade mútua entre as pessoas. O rico tem piedade do pobre, do necessitado e do incapacitado. Destina a ele uma parte de seus bens. Abrange os direitos dos pais sobre os filhos, a benevolência do vizinho para com o outro, o relacionamento benevolente entre os parentes.

A avaliação de preferência, no Islam, é quanto ao temor a Deus. Isso torna a vida feliz perante todos. O homem é generoso pelo que possui de piedade e temor a Deus, de sublimes virtudes que ele extrai de sua religião, que tem uma grande influência em sua vida e na vida das pessoas ao seu redor, participando nisso todos, tanto o rico como o pobre.

A lei islâmica convoca a pessoa a ser positiva na sua vida. Ela a incentiva a adquirir conhecimento, a trabalhar, a desejar para as outras pessoas o que deseja para si mesma.

Ela coloca tranqüilidade no íntimo da pessoa; canaliza a sua mente, seus sentimentos e seu corpo para um só objetivo, ou seja, o de satisfazer ao Criador, glorificado e exaltado seja. As leis islâmicas colocam um equilíbrio fabuloso no íntimo da pessoa, e isso reflete na felicidade do muçulmano.

Aquele que verifica as causas do ingresso das pessoas no Islam, da sua crença em Mohammad (S) como Profeta e Mensageiro, principalmente da maioria dos árabes que não tinham conhecimento daquelas informações que constavam dos livros celestiais sobre o seu comissionamento, verifica que eles acreditaram nele devido ao fato de terem comprovado os sinais que atestavam a veracidade de sua condição de Profeta.

Os seus seguidores árabes e não árabes cresceram mais após a sua morte, apesar da maioria não ter tido contato com ele e, mesmo assim, estão em crescimento permanente. Isso aconteceu devido à justiça, da piedade, da facilidade das leis que ele apresentou, e por perceberem as boas influências de sua mensagem em seus seguidores através dos tempos, entre as quais a excelência de conduta.

Peço refúgio em Allah contra o maldito Satanás

“Ó humanos, por certo que vos chegou o Mensageiro com a Verdade de vosso Senhor. Crede, pois, nele, que será melhor para vós. Porém, se descrerdes, sabei que a Allah pertence tudo quanto existe nos céus e na terra e que Ele é Sapiente, Prudentíssimo” (4:170).

“Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele.” 8:24

Asalamo Alaikom WA WB,

As Conseqüências Negativas da Raiva

Em nome de Allah o Clemente e Misericordioso!

Raiva é um sentimento de protesto, insegurança, timidez ou frustração, contra alguém ou alguma coisa, que se exterioriza quando o ego sente-se ferido ou ameaçado. A intensidade da raiva, ou a sua ausência, difere entre as pessoas. Joanna de Ângelis aponta o desenvolvimento moral e psicológico do indivíduo como determinante na maneira como a raiva é exteriorizada.

A raiva também pode ser um sentimento passageiro ou prolongado (rancor) e a expressão da irritabilidade e agressão humana. Outros nomes como fúria, ira, cólera, ódio, crueldade, etc. aplicam-se à distintas formas ou modulações desse sentimento que enquanto expressão do instinto de agressão é extensível aos demais vertebrados

Diferentes origens :A raiva pode ter diversas origens, tais como:

O desejo de vingança: Quando alguém foi de alguma forma insultado, ou prejudicado por outra pessoa, e sente o desejo que ela sinta o mesmo que está sentindo.

A inveja: Uma pessoa pode sentir raiva de outra pelo fato desta ter algo que aquela gostaria para si, no entanto, como não possui recursos próprios para adquirir estes objetos de desejos, e pela sua imaturidade moral, passa a sentir raiva de quem os têm.

O ego: Uma pessoa pode sentir raiva de uma outra pelo fato desta ter afrontado ou ridicularizado o seu ego. A raiva, neste caso, é uma tentativa de proteção ao impor-se uma postura agressiva diante da afronta.

O instinto de superioridade: Uma pessoa que no seu íntimo tem a falsa percepção de superioridade em relação aos demais, quando se vê em uma situação em que não é compreendida ou aceita como gostaria que o fosse, utiliza-se da raiva como mecanismo de evasão dos seus instintos violentos, afligindo a todos que encontram-se ao seu lado.

A família: Pode ocorrer quando os pais não dão a devida atenção aos filhos, desinteressando-se pelos problemas que venham a afligir a prole. Inconscientemente o indivíduo começa a ressentir-se, o que ao longo dos anos pode gerar raiva acumulada.

O trânsito: Segundo Joanna de Ângelis (2005), é bem comum acidentes automobilísticos devido a "raiva malcontida" de motoristas que não se conformam em serem ultrapassados por outros carros, e ao invés de facilitar a ultrapassagem terminam expondo o outro automóvel a perigos que podem resultar em um acidente.

Conseqüências
Estilização de um rosto expressando raiva, muito usado em quadrinhos e na Internet.A raiva é como uma doença que vai corroendo de dentro para fora, e que causa diversos prejuízos físicos, mentais e espirituais para o próprio enfermo e para as pessoas que a este acompanham.

Como conseqüências da raiva podemos ter:

A violência verbal.

A violência física.

O Ódio, que consiste numa ênfase de raiva, que geralmente dura mais tempo e acompanha um desejo contínuo de mal a alguém.

O comportamento agressivo, que se dá quando o indivíduo assume uma postura contínua de mau humor e raiva, pode ter sua origem em pequenas frustrações que no decorrer da vida se acumulam, e que não foram superadas através de diálogos compreensivos e do perdão ao próximo e a si mesmo.

O perdão consiste em desistir de qualquer ressentimento quando se é, de alguma forma, prejudicado. Por isso existe quem considera o ato de perdoar como uma possível "cura" para a Raiva.

No corpo humano a raiva gera problemas no sistema nervoso central, disfunção das glândulas de secreção endócrina, distúrbios no aparelho digestivo e desequilíbrio psicológico.

Sendo a Religião Islâmica um código de vida completo não poderia se furtar a esse assunto. Vários sábios emitem sua opinão a respeito, e , todos são unânimes, de que quando a intelegência humana é aplicada devidamente o .da raiva é soprepujado. Vamos ver o que nos diz esse Imam (líder de uma comunidade islâmica) a respeito

O papel da inteligência na comunicação humana

Allah, Exaltado seja, confirma a necessidade do estabelecimento de relações entre os indivíduos, comunidades e nações, apesar de sua diversidade. Além disso, devemos basear essas relações na racionalidade, no diálogo, bem como na prática, na intelectualidade, espiritualidade e na comunicação, longe de qualquer forma de tensão e agitação que só iria complicar ainda mais as questões, assim, Allah eliminou as tensões do fanatismo, separação e desacordo para com a sociedade.

O Islam se esforça para evitar a raiva, tanto quanto possível, e tenta contê-la, pois se isso não ocorrer, passam a destacar os resultados diversos da raiva e as repercussões por ela causadas, especialmente quando se transforma em raiva descontrolada, tendo em mente que a raiva resulta na queda do valor mais importante do homem, o intelecto, pois é narrado que o mensageiro de Allah (saas) disse: "O intelecto distingue o homem", e é narrado que o Imam Ali (as) disse: “O intelecto é o mensageiro da verdade”, é o meio para alcançar o paraíso.

A raiva e a loucura
Várias tradições descrevem a raiva como um caso de insanidade temporária. O Imam Ali (as), disse: "Proteja-se contra a raiva, pois o seu início é a loucura e seu fim é o remorso." O Imam Ali (as) disse: "Aquele que é capaz de fazer o certo é aquele que evita a raiva", e é narrado que o Imam Assadeq (as) disse: "Aquele que não controla sua raiva não controla sua mente."

Portanto, a raiva abre as portas do mal amplamente, como o Imam Assadeq (as) disse: "A raiva é a chave para todo o mal". Além disso, a raiva divulga todos os defeitos ocultos, como o Imam Ali (as) disse: "A raiva é o pior inimigo, que revela falhas, e aproxima-se do mal e distancia do bem." Um poeta também disse: “Para saber os profundos segredos do seu amigo, deixe-o com raiva Pois existem duas maneiras de divulgar segredos: a embriaguez e a raiva."

A raiva é um mal
A raiva provoca vários efeitos negativos, incluindo o de arruinar a vida do homem, da sociedade e da nação, pois é narrado que o Imam Ali (as) disse: "A raiva é um mal, quando desencadeado, ela irá destruí-lo", e o Imam Assadeq (as) disse: "Em verdade, a raiva é uma faísca acessa por satanás no coração humano." Mesmo aquele que goza de sabedoria e tolerância perderia sua posição uma vez que a raiva o dominasse, pois o Imam Assadeq (as) disse: "A ira aniquila o coração do sábio."

Para provar isso, não é necessário fazer estatísticas extensas, pois é suficiente visitar os tribunais e analisar as razões por trás dos casos de divórcio, visitar as prisões para descobrir as causas dos problemas de assassinatos e agressões, e observar o que acontece entre os vizinhos e entre as pessoas nas ruas. Vamos descobrir que a raiva tem um papel significativo em toda essa confusão e nos problemas que controlam a nossa realidade.

Eliminar as causas da raiva
Na verdade, há uma grande necessidade de eliminar todas as causas que podem levar a estados de raiva e agitação, sabendo que tais estados podem se impor sobre a realidade do homem, como um resultado da atmosfera circundante, seja na política, segurança, economia, ou mesmo na saúde. O homem necessita de uma forte vontade que o leve para longe dos estados de agitação e de raiva, o que lhe permite analisar o melhor caminho para enfrentar essa realidade.

As tradições enfatizam que é importante o homem possuir a capacidade de reter a sua ira se uma determinada situação irritá-lo, o que significa que ele não deve deixar sua ira definir as suas palavras e comportamento com os outros, por conseguinte, as tradições consideram que o homem forte é aquele que controla sua raiva. Certa vez, o mensageiro de Allah (saas) passou por um grupo de pessoas envolvidas em uma competição de levantamento de uma pedra pesada. Ele perguntou-lhes sobre ela, e eles responderam que queriam saber quem era o melhor.

O mensageiro de Allah (saas) disse: "Devo dizer-lhe quem é o mais forte?! É aquele que se contenta, e que não vai deixar o seu prazer conduzi-lo ao pecado. E aquele que mesmo irritado não deixará de ser justo”. E foi narrado que o Imam Baqir (as) disse: "Aquele que reprime sua raiva, mesmo depois de ter poder (de retaliação), Allah encherá seu coração com fé e o salvará do terror do Juízo Final". Nós concluímos que o ato de não retaliar é um dos significados do temor a Allah, pois é narrado que o Imam Ali (as) disse: "Quem teme a Allah não irá desencadear sua ira".

Sublime moral
O Imam Ali Bin Al-Hussein (as) demonstrou espiritualidade, quando um homem veio até ele e lhe disse que alguém tinha dito coisas impróprias sobre ele e tinha o amaldiçoado, ouvindo isso o Imam disse: "Vamos resolver isso." Em sua trajetória, o Imam recitava o seguinte verso: "E aqueles que reprimem a (sua) a raiva e perdoam, Allah está com ele, porque Allah ama os benfeitores." Quando o Imam (as) se aproximou, o homem ficou com medo, porém, o Imam o tranqüilizou e disse: "Se o que você disse é verdade, então eu peço a Allah que me perdoe, mas se não for, então Allah poderá perdoá-lo." O homem disse: "O que eu disse não é verdade, por isso peço a Allah que me perdoe". Este homem passou a ser uma das pessoas mais leais ao Imam Sajjad.

Devemos assumir o controle e não deixar a raiva penetrar em nossas mentes e vidas. Além disso, não devemos permitir que aqueles que visam incitar conflito político e religioso entre nós tenham sucesso, pois eles iriam explorar o estado de tensão e ansiedade nas nossas sociedades, e tentar elevar o nível dessas tensões em todos (os individuais e os sociais).

Nós só conseguiremos enfrentar tal realidade se recorrermos à força de vontade, e tratando-se mutuamente sobre o fundamento do direito e da paciência, e frustrando as tentativas de incitar dissensões, apesar das tensões e, desse modo garantir e preservar os seus direitos e fazer florescer a sua vida. E só então, nossa mente seria capaz de pensar corretamente e com clareza e a fé iria controlar a nossa realidade e toda situação, e nós seríamos capazes de agir em virtude de um plano, através do qual nós seríamos capazes de saber mover, o que garante o nosso sucesso neste mundo e no outro.

Assalamu Aleikom war matulahi wa baraketu

 Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Raiva_(sentimento)- Alcorão e Sunnah

segunda-feira, março 14, 2011

MUITO CUIDADO AO JULGAR ALGUÉM

 Louvado seja ALLAH, Senhor do Universo. A ELE agradecemos, imploramos ajuda, a Ele retornamos arrependidos e solicitamos orientação. Testemunho que não há divindade a não ser ALLAH, Único e sem associados. Rogo a Deus que tal testemunho nos livre do fogo infernal. Profeta Mohammad (saaws) .

O Profeta Muhammad SAAS disse:” De cada três juízes dois já está no Inferno”

Como muçulmanos, a suposição padrão que devemos ter sobre as outras pessoas em qualquer assunto é que eles estão livres de culpa. O Islam Exige Justiça e imparcialidade quando se trata de julgar os outros.

Allah disse: “E quando falardes, sede justos, ainda que se trate de um parente”. [Surah Al-An’aam 6: 152].


Allah também disse: “Ó vós que credes! Sede perseverantes na causa de Allah e prestai testemunho, a bem da justiça; que o ódio aos demais não vos impulsione a serdes injustos para com eles. Sede justos, porque isso está mais próximo da piedade, e temei a Allah, porque Ele está bem inteirado de tudo quanto fazeis”. [Surah Al-Ma-idah 5: 8].

Não é correto que uma pessoa acuse alguém de algo errado, exceto com pleno conhecimento e provas concretas. É proibido basear um julgamento contra alguém através de conjecturas, boatos ou suspeitas.

Allah diz: “Ó vós que credes! Quando um perverso vos trouxer uma notícia, examinai-a prudentemente, para não prejudicardes ninguém por ignorância, e logo ficardes arrependido do que fizeste”. [Surah Al-Hujjurat 49: 5].

Allah também nos adverte: “Ó vós que credes! Evitai tanto quanto possível a suspeita, porque algumas suspeitas implicam em pecado”. [Surah Al-Hujjurat 49: 12].

Nos casos em que alguém se vê obrigado a mencionar as falhas de outra pessoa, é melhor falar dos pontos positivos dela. É um erro dar uma importância exagerada nos defeitos da pessoa e aumentar suas falhas, especialmente se o erro foi cometido de forma honesta ou em um assunto onde a verdade não estava 100% clara.

Se o erro de uma pessoa é claramente manifesto e provado de forma sólida, então não é errado alertar as pessoas contra o erro e esclarecer a verdade. No entanto, essa correção deve ser realizada de forma adequada, de uma forma suave que não afugente as pessoas. O erro em si deve ser corrigido, nada mais que isso e não se deve aprofundar nele. Por exemplo, a pessoa que cometeu o erro não deve ser acusada de ter más intenções ou um motivo maléfico.

Al-Dhahabi, falando sobre os equívocos dos sábios, disse o seguinte: [Siiar Al-‘Alam Al-Nubala 14/374]:

“Se fôssemos desacreditar todas as pessoas que cometessem um erro de julgamento ou declarar essas pessoas como inovadores – pessoas que são essencialmente de boa fé e que sinceramente buscam a verdade – então dificilmente algum de nossos sábios seriam poupados”.

Falando sobre Qatadah – o ilustre sucessor – ele disse [Siiar Al-‘Alam Al-Nubala 2/271]:

“Ele foi quem afirmou o livre arbítrio humano ao ponto de negar Decreto Divino sobre as ações humanas. Pedimos a Allah que nos proteja de tais idéias. Por outro lado, nunca ninguém duvidou o mínimo que fosse de sua honestidade, sua integridade ou do poder de sua memória. É bem possível que Allah o perdoe e goste dele, mesmo tendo caído em certas idéias inovadoras, mas sem que tivesse nenhuma outra intenção a não ser glorificar Allah e deixá-LO sempre acima de todos os assuntos (dos maus atos que a pessoa comete). Allah é o juiz justo e misericordioso para com Seus servos, e Allah não será questionado sobre aquilo que Ele faz.

Devemos ter em mente que as pessoas de conhecimento, inteligência, integridade e devoção – que são meticulosos em investigar questões e que freqüentemente estão corretos nas suas conclusões – devem ser perdoados quando erram devido a seus julgamentos.

Suas boas qualidades e seu bom trabalho não devem ser descartados. Naturalmente, nós não seguimos aquilo que é comprovadamente um erro, independentemente de onde veio este erro. No entanto, nós não usamos isso para desacreditar o bem que uma pessoa tenha feito”.

E Allah sabe mais sobre todos os assuntos. (Alahu Walam)

Assalamu Aleikom war matulahi wa baraketu!

A INVEJA E A HIPOCRISIA SÃO CHAVES DO INFERNO

Em nome de Allah o Clemente e Misericordiso

Louvado seja Allah. Nós Lhe agradecemos e buscamos a Sua ajuda e diretriz. Buscamos refúgio junto a Ele quanto aos malefícios das nossas almas e as maldades das nossas ações. Àquele a quem Allah encaminhar, ninguém o pode desviar, e quanto àquele a quem desviar, ninguém pode pô-lo no caminho certo. Presto testemunho de que não há outra divindade além de Allah, Único, sem parceiros. Presto testemunho de que Mohammad é o Seu servo e mensageiro.

Queridos irmãos e caros leitores no mes do Ramadan de 2009 publicamos uma matéria cujo nome é " O fogo do Inferno é Real". Esse artigo tratava entre outros assuntos da hipocrisia e da inveja, que são sentimentos nocivos desenvolvidos nos seres homanos e que poderão com certeza nos levar ao inferno. Por isso nunca é demais repetir esse assunto.

É relatado que Muhammad ibn Sirin [que Allah tenha misericórdia dele] disse:
“Nunca invejei algo de ninguém. Se uma pessoa estará no Fogo, como poderia eu invejá-la devido algum assunto mundano quando ela esta destinada ao Fogo?! E se ele vai ao Paraíso, como poderia eu ter inveja de um homem do Paraíso com quem Allah, Glorificado seja está comprazido?!”

Muslim disse: “Nunca tínhamos ouvido nada melhor do que estas palavras de Ibn Sirin”.

Com certeza a inveja é um dos piores sentimentos que o ser humano pode trazer em sua existência. Acredito que as pessoas mais abomináveis aos olhos de Allah SW são os invejosos e os hipócritas. Com certeza os incrédulos são preferíveis a eles.

Essa duas classes de pessoas (invejosos e hipócritas), se não houver um total arrependimento estão com certeza condenadas ao fogo do inferno.

Queridos irmãos vamos abandonar essas duas práticas, apensa associar alguma outra divindade a Allah SW é mais condenável que elas. E não se esqueçam, o inferno é real.

O Profeta SAAS disse:
“Por aquele em Cujas Mãos está minha alma! Se vocês tivessem visto o que eu vi teriam rido pouco e chorado muito” Os companheiros disseram: “O que você viu oh Mensageiro de Allah?” E ele respondeu: “Eu vi o Paraiso e o Inferno” (Muslim).

No dia da ressurreição o povo do Inferno passará por inúmeras humilhações: Ficarão abaixo do sol que estará a um palmo de suas cabeças durante um dia que durará 50.000 anos. Alguns devido aos seus pecados se afogarão no próprio suor. Passarão sede, fome, medo e desespero. As nações idólatras serão conduzidas por aqueles que adoravam até o inferno, serão acorrentados uns aos outros e arrastados até o inferno. As pessoas serão conduzidas ao inferno em grupos juntamente com aqueles que tiverem a mesma crença, ou seja, idólatras com idólatras, incrédulos com incrédulos, ateus com ateus, judeus com judeus, cristãos com cristãos, budistas com budistas. Allah SWT disse no Quran:

“E os incrédulos serão conduzidos, em grupos, até o inferno” (39:71)
Quando os incrédulos virem o fogo entrarão em desespero, pois acordaram para a verdade que negligenciaram durante toda a vida. Allah SWT disse no Quran:

“E o inferno, nesse dia, for destacado, então o homem recordará; porém de que lhe servirá a recordação!” (89:23).

Verão o inferno, e o inferno estará arrojando faíscas que serão como castelos. Já imaginaram? Faíscas do tamanho de castelos! Ai, pois nesse dia dos desmentidores, dos hipócritas, invejosos etc...

Irmãos para conquistar o Paraíso precisamos ter coração puro, praticar boas ações e amar o próximo como a nós mesmos.

Se a fé é constituída de mais de setenta características, a hipocrisia também possui muitos aspectos.

Abu Huraira (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) relatou que o Profeta (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) disse:

“Distingue-se o hipócrita por três características: quando conta algo, mente; quando promete, não cumpre; e quando confiam nele, trai, mesmo que jejue, pratique a oração e alegue que é muçulmano.”

Devido a esse comentário assustador dos corações crentes, o Bukhári compilou que Ibn Abi Malaquiya narrou: “Conheci trinta dos companheiros de Mohammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele). Todos eles temiam que se tornassem hipócritas.”

A respeito disso, Allah diz: “O que vos aconteceu, no dia do encontro dos dois grupos, aconteceu com o beneplácito de Allah, para que Ele testasse os verdadeiros crentes; e testasse também os hipócritas, aos quais foi dito: Vinde lutar pela causa de Allah, ou defender-vos.

Disseram:
 "Se soubermos que irá haver combate, seguir-vos-íamos! Naquele dia, estavam mais perto da incredulidade do que da fé, porque diziam, com as suas bocas, o que não sentiam os seus corações. Porém, Allah bem sabe tudo quanto ocultam” (3:166-167)."

BISMILLAH AL-RAHMAN AL-Rahim•Wassalatu Wassalamu Ala Ashraful Mursaleen

Allahumma Sali Ala Muhammad ua Aali Muhammad
Imploramos a ALLAH (SW), que nos ajude, nos dê uma boa orientação para o benefício do Islã e dos muçulmanos, corrigindo nossos trabalhos, nossas intenções e nossas ações.

Agradecemos a ALLAH (SW) que é o único Allah(SW) do universo.

Que ALLAH (SW), aceite este trabalho, nos dando uma boa recompensa nesta vida e na outra. Principalmente às pessoas que nos precederam nesse trabalho e nos serviram como orientadores! Subhanna Allah!(Louvado Seja Allah(SW)).
"Ó fiéis, atendei a Allah e ao Mensageiro, quando ele vos convocar à salvação. E sabei que Allah intercede entre o homem e o seu coração, e que sereis congregados ante Ele." 8:24
As-salam wa alaykum wa rahmatullahi wa barakatuh

quinta-feira, março 10, 2011

Origem Pagã da Semana Santa [Parte 1]

Em nome de Deus Clemente e Misericordioso!

Queridos irmãos e caros leitores, nosso objetivo ao escrever esse artigo não é confundir e nem semear discórdia. O Islamismo sempre foi tolerante com todos os povos, inclusive no tempo das grandes conquistas. Por exemplo, permanecemos, mais de 800 anos na planície ibérica e jamais impusemos aos portugueses e espanhóis a língua árabe, tampouco a religião islâmica. Agora, também não podemos omitir a verdade e deixar de esclarecer um fato tão relevante para os cristãos católicos e inclusive para os nossos seguidores. Jesus (AS) diz no evangelho segundo João 8:32 " Conhecereis a Verdade e a Verdade vos Libertará", esse é o nosso propósito, a decisão pelo lícito ou o ilícito é particular, por isso Deus Louvado Seja nos criou com livre arbítrio! "Habana atna fidúnia hassanat a fiu arherat hassanat a kena a zarba nar"

Introdução

Jesus representa o elo comum entre as duas religiões com maior quantidade de adeptos no mundo, o Cristianismo e o Islamismo. O estudo da mensagem de Jesus e sua pessoa se baseiam neste vinculo. É nosso desejo que através deste estudo, tanto muçulmanos como cristãos entendam melhor o significado de Jesus e a importância de sua mensagem.

No entanto, para que possamos identificar com precisão a verdadeira mensagem de Jesus, temos que manter um ponto de vista objetivo ao decorrer da investigação. Não devemos deixar que as emoções ofusquem nossa visão e termine nos cegando da verdade. Devemos prestar atenção a todos os temas de maneira racional e separar a verdade da mentira – com ajuda do Todo Poderoso.

Quando vemos a quantidade de falsas religiões e crenças desviadas que existem no mundo e o empenho com que seus seguidores sustentam essas crenças, se torna evidente que essas pessoas não podem encontrar a verdade devido o seu compromisso cego com essas crenças. Seu obstinado apego normalmente não está baseado em um entendimento intelectual dos ensinamentos, mas sim em poderosas influências culturais e emocionais. Dado que foram criados em uma família ou sociedade em particular, agarrando-se assim firmemente as crenças dessa sociedade, crendo que esta contém a verdade.

A única maneira em que podemos encontrar a verdade sobre qualquer coisa é encará-la de maneira lógica e sistemática. Primeiro, devemos pesar as evidências e depois julgá-la mediante a inteligência que Deus nos deu. No mundo material, a inteligência é fundamentalmente o que distingue os humanos dos animais, os quais agem meramente por instinto. Depois de determinar qual é a verdade objetiva, devemos nos comprometer com ela emocionalmente. Sim, há lugar para o compromisso emocional, mas este deve vir depois de uma compreensão racional de todos os assuntos. O compromisso emocional é essencial, dado que é evidência de um verdadeiro entendimento. Quando alguém entende plena e corretamente a realidade do assunto, está preparado mentalmente e espiritualmente para sustentar com força essa realidade.

No Islam é proibido celebrar qualquer festividade ou acontecimento que tenha origens pagãs o que no tenham uma evidência nos textos das fontes do Islam: O Alcorão e a Sunnah.

Disse Allah [significado em português]: “E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Allah. Ora, eles nem o mataram nem o crucificaram mais isto lhes foi simulado. E, por certo, discrepam a seu respeito estão em duvida acerca disso. Ele não tem ciencia alguma disso, senão conjeturas que seguem. E não o mataram seguramente”. [Surah An-Nissa’ 4: 157]. Ao comparar este versículo do Sagrado Alcorão com as diferentes celebrações realizadas durante a Semana Santa, em especial as da Igreja Católica, o muçulmano e o sincero buscador da verdade, não podem senão desconfiar e questionar a autenticidade destes atos. Um argumento comum apresentado por aqueles que apóiam estas tradições disfarçadas em formas de culto, é que estas não têm relação alguma com o paganismo e que elas estão sustentadas pela Bíblia e a tradição cristã. Também alegam que os muçulmanos e os críticos, ao não acreditarem na autenticidade absoluta da Bíblia, carecem de autoridade para defender os seus argumentos.

É neste sentido que achamos conveniente reproduzir a opinião dos seguidores do cristianismo e da Bíblia que se opõe e debatem por sua vez, com evidências históricas e escrituras consideradas válidas pela tradição judaico-cristã sobre celebração da Semana Santa.

Páscoa, Quaresma, Jejum e Abstinência

Na língua portuguesa, a palavra “Feira” anexa no dia da semana tem sua origem na Idade Média devido à liturgia católico-romana a qual se chamava “Feria”. O domingo é derivado do latim “dies Dominica”, dia do Senhor, considerado o último da semana para os cristãos. Ou seja, o sétimo, quando Deus descansou da criação do mundo. Era no dia da missa [domingo] que havia maior aglomeração de pessoas e, por isso, os agricultores se reuniam em torno da igreja para vender seus produtos - o primeiro dia de feira. O dia seguinte, consequentemente, era o segundo, a segunda-feira. E daí por diante até chegar o sábado, cuja origem é o termo hebraico “shabbatt”. Por iniciativa de Marinho de Dume, que denominava os dias da semana da Páscoa com dias santos em que não se deveria trabalhar, originando os nomes litúrgicos. E “feira” ficou sendo o nome dos outros dias. Essa é a origem dos nomes dos dias da semana no Português.

Mas se olhamos antes dessa mudança na época do português arcaico, vemos que a palavra usada antes da troca era “Venúsia”. Portugal foi o único país do mundo que adotou os dias da semana derivados quase “ipsis literis” do Latim eclesiástico. Os nomes antigos dos dias da semana, dados por outros povos não foram seguidos na língua portuguesa, última das línguas romanas a se formar. Apenas algumas comunidades no século VI, do atual território português, e que falavam um português arcaico, usaram nomes de origem pagã e tais nomenclaturas não chegaram a constituir a língua portuguesa de fato.

A palavra “Venúsia” [Friday em inglês] deriva do nome “Freija” [saxão], a qual era conhecida como deusa do amor, da beleza e da fertilidade pelos antigos pagãos [Fausset, pág. 232, artigo “Fish”]. Seu símbolo de fertilidade era o peixe, considerado sagrado por essa deusa. O peixe era conhecido como o símbolo da fertilidade desde a antiguidade. Da mesma forma também entre os antigos babilônios, os persas, os fenícios, chineses e outros [Dicionário de símbolos]. A própria palavra “Peixe” deriva da palavra “Dag” [hebraico], que significa aumento da fecundação [Fausset, pág. 232]. A razão pela qual o peixe foi usado como símbolo da fertilidade é pelo simples fato de que o peixe tem um alto índice de reprodução. O bacalhau, por exemplo, põe em média nove mil ovos, e outras espécies inclusive colocam de dez mil e até um milhão de ovos por ano. Por esta razão, o peixe tem sido símbolo da fertilidade e foi associado pelos romanos com Freyja, a deusa da fertilidade, cujo dia comemorativo era na sexta-feira. Daí vem à palavra inglesa “Friday”, que significa “Venúsia” no português arcaico e “Sexta-feira” nos dias de hoje; assim começamos a ver o significado das sextas-feiras e dos Peixes.

A deusa da fertilidade era chamada de “Venus” pelos gregos. Sendo deste nome derivado às conhecidas palavras “venérea” de “doença venérea” [Fausset, pág. 232]. A sexta-feira [venúsia no português arcaico] era considerada como seu dia sagrado [Fausset, artigo “Peixe”], porque se acreditava que o planeta Vênus reinava sobre a primeira hora deste dia e por isto era chamado “Dies Veneris” [dia de Vênus]. E para um maior esclarecimento, o peixe era considerado a oferenda consagrada a ela [Fausset, pág. 205]. Vênus e Freyja eram originalmente a mesma deusa e ambas provinham da original deusa-mãe da Babilônia. O peixe era considerado consagrado a Astaroth, o nome sobre o qual os israelitas utilizavam para adorar a deusa pagã [Fausset, pág. 205]. No Egito antigo, Isis era frequentemente representada com um peixe na cabeça.

A Páscoa Pagã

A palavra “Páscoa” aparece na Bíblia. A origem da palavra é “Pascha” [Hebraico “Pessash”; Grego “Páscha”], a festa prescrita por Jeová [Levitico 23: 27-44] como Sábado de Expiação em memória a saída do povo de Israel do Egito. Nas regiões Nórdicas, assim como também na América Latina, o Domingo de Páscoa é celebrado com vários costumes que provém da Babilônia, tais como o de pintar ovos de diferentes cores, estes são escondidos para que as crianças os achem para comê-los. Mas de onde provém este costume? O ovo era um símbolo sagrado usado pelos babilônios! Eles acreditavam em uma velha fábula sobre um ovo enorme que acreditava-se ter caído do céu no Rio Eufrates. Deste maravilhoso ovo – de acordo com essa historia – foi concedida a deusa Astarte. Por isto, o símbolo do ovo chegou a ser associado a esta deusa [no idioma inglês se usa “Easter” para Páscoa] [Fausset, pág. 105]. Da Babilônia – a mãe das falsas religiões – a humanidade se encheu destas crenças e toda a terra recebeu a influência da idéia do ovo místico; por isto encontramos o ovo sendo um símbolo sagrado para muitas nações:

• Os antigos druidas carregavam um ovo como emblema sagrado de sua fé idólatra [Fausset, pág. 108].

• A procissão de Ceres, em Roma, era precedida por um ovo [Enciclopédia das Religiões, de J.G. Forlong, volume: 2 - pág: 13].

• Na religião de mistérios de Baco(Deus do Vinho/Romano, de onde surge as palavra bacanal=orgia) se consagrava um ovo como parte na cerimônia festiva. Na China, até hoje, continua-se usando ovos coloridos em seu festival sagrado.

• No Japão, um velho costume consiste em colorir os ovos sagrados de forma muito brilhante. No Norte da Europa, em tempos pagãos, os ovos eram usados como um símbolo da deusa Astarte [Easter - que significa Páscoa em inglês].

• Entre os egípcios, o ovo é associado ao sol – “o ovo dourado” – [idem, pág: 12]. Seus ovos coloridos eram usados como oferenda de sacrifício durante as festas de Astarte [Crenças Egípcias e pensamentos modernos, de James Bonwick, pág: 24].

• No Brasil encontramos também a colomba pascal, o coelho, a compra de roupas novas e o ovo, porém a partir do Séc. XVIII surgiu o ovo de chocolate na Páscoa, em substituição aos ovos duros e pintados que eram escondidos nas ruas e nos jardins para serem caçados.

Na Enciclopédia Britânica diz: “O ovo, como um símbolo de fertilidade e de renovação da vida, provém dos antigos egípcios e persas, que também tinham por costume colori-los e comer-los durante seu festival de primavera”. [pág: 859, artigo “Easter”].

Da mesma forma, neste caso, foi feita a analogia que da mesma forma que um pintinho sai do ovo, Cristo saiu da tumba! Desta maneira os líderes da igreja disseram a seu povo que o ovo era um símbolo da ressurreição de Cristo. O papa Paulo V decretou uma oração em conexão com o ovo: “Abençoado, oh Senhor, te pedimos, que esta tua criação de “Ovos” seja o sustento para teus servos, comemo-los em memória de nosso Senhor Jesus Cristo”. [As Duas Babilônias, pág: 110].

Fonte: Unicidade e Luz

Saad b. Abi Waccas - SAHABA 34

Em nome de Deus o Clemente e Misericordioso!

“E recomendamos ao homem a benevolência para com os seus pais. Sua mãe o carrega, entre dores e dores, e a sua desmama é aos dois anos. (E lhe dizemos): Agradece a Mim e aos teus pais, porque o retorno será a Mim. Porém, se te constrangerem a associar Mim o que tu ignoras, não lhes obedeças; comporta-te com eles com benevolência neste mundo, e segue a senda de quem se voltou contrito a Mim. Logo o retorno de todos vós será a Mim, e, então, inteirar-vos-ei de tudo quanto tiverdes feito” (31:14-15).

Há uma estória singular por detrás desses versículos do Alcorão Sagrado, uma estória da porfia de emoções conflitantes no coração de um jovem inexperiente. A bondade triunfou sobre a maldade, e a fé sobre a incredulidade. O herói da estória foi um jovem de Makka, do mais elevado status social, filho de pais que eram considerados nobres entre o seu povo.

Esse jovem foi Saad b. Abi Waccas (que Deus esteja aprazido com ele, e que lhe conceda felicidade). Quando a luz da alvorada do Islam se despejou sobre Makka, o Saad era um jovem dócil, de refinada sensibilidade. Era bom para seus pais, e muito apegado à sua mãe, em particular. Não obstante o fato de que ainda não tinha completado dezessete anos, portava consigo o senso de maturidade, e a sabedoria dos “barbas brancas”.

Jamais se sentiu a contento com o tipo de entretenimento aos quais os seus colegas eram atraídos; por exemplo: ele usava sua energia para afiar flechas, ajustar arcos, e praticar a arte de arqueiro, como se estivesse preparando-se para um assunto sério.

Nem tampouco sentia-se a gosto com a falta de religiosidade dos indivíduos e com a desordem social. Vivia com se estivesse a esperar por u’a mão forte e firme, mas gentil, para os tirar das trevas em que se agitavam. Foi da vontade de Deus que tal espera não fosse em vão, pois Ele abençoou toda a humanidade ao enviar-lhes uma pessoa que iria reconstruir adoravelmente a sociedade. Esse homem outro não foi senão o melhor de toda a humanidade – Mohammad b. Abdullah (S), que portava consigo a divina luz que jamais iria extinguir-se: O Alcorão, o Livro de Deus.

O Saad b. Abi Waccas rapidamente respondeu ao chamamento à diretriz e à verdade, pois foi o terceiro ou o quarto homem a aceitar o Islam. Muitas vezes ele iria dizer com orgulho:

Eu fui, por toda uma semana, um quarto do Islam!”

O Mensageiro de Deus (S) ficou grandemente deleitado com a aceitação do Islam por parte do Saad, pois o jovem demonstrava sinais promissores de inteligência e virilidade, coisas que lhe indicavam o potencial quando chegasse à maturidade. A nobre ancestralidade e o elevado status social do Saad eram fatores que iriam encorajar os jovens de Makka a lhe seguirem o exemplo, e a tomarem o caminho que ele escolhera. Em adição, ele estava relacionado ao Profeta (S) pelo seu lado materno, pois procedia dos Banu Zuhra, o povo da Amina b. Wahb, mãe do Mensageiro de Deus (S). O Profeta (S) tinha muito orgulho do seu jovem parente; aconteceu que numa ocasião ele estava sentado com alguns dos seus amigos quando viu que o Saad estava vindo em direção a eles, e disse:

"Esse é o meu primo materno. Será que algum de vós tem um primo igual a ele?”

Porém, a conversão do Saad b. Abi Waccas ao Islam não se deu “em brancas nuvens” O jovem passou por uma experiência estafante, tão extenuante, que Deus, na Sua glória e no Seu poderio, revelou versículos do Alcorão em relação a ela. Iremos aqui permitir que o Saad nos conte a estória do seu singular teste de fé, com suas próprias palavras.

A estória de Saad b. Abi Waccas

Três noites antes de aceitar o Islam tive um sonho no qual eu estava afundando em camadas de escuridão. Enquanto eu estava me debatando entre as ondas, vi a luz da lua, a qual segui. Então vi algumas pessoas na minha frente que alcançaram a lua antes de mim; eram elas o Zaid b. al Háriça, o Áli b. Abi Tálib e o Abu Bakr al Siddik. Perguntei-lhes:

“A quanto tempo estais aqui?”

“Chegamos agora”, responderam.

Quando veio a manhã e eu acordei, ouvi dizer que o Mensageiro de deus (S) estava secretamente convocando as pessoas ao Islam, e me conscientizei de que Deus queria que algo de bom acontecesse a mim, e Ele queria que eu saísse das trevas e fosse para a luz. Assim, saí à procura do Profeta (S), e encontrei-o na garganta da montanha do Jiyad. Ele acabara de fazer a oração do meio-dia, e eu fui até ele e declarei a minha aceitação do Islam. Ninguém me havia precedido na aceitação do Islam, a não ser aqueles a quem vira em sonho.

Quando minha mãe ouviu dizer que eu me havia tornado muçulmano, sentiu-se ultrajada, embora eu sempre tivesse sido um filho adorável e caritativo. Ela veio até mim, e disse: “Que religião é essa que abraçaste e que te faz afastar do culto dos teus pais? Juro por Deus que ou tu deixas essa nova religião, ou eu não comerei nem beberei até que eu morra. Teu coração irá partir-se com ressentimento e remorso quanto ao que fizeste, e as pessoas irão culpar-te por isso para sempre.”

“Não faças isso, ó mãe”, eu disse, “pois nada irá fazer com que eu abandone a minha fé.”

Porém, ela teimou, e começou a pôr em prática a sua ameaça, recusando-se a comer e a beber por vários dias. Logo ela tornou-se fraca e começou a emagrecer. Eu ia vê-la a cada hora, implorando-lhe que comesse e bebesse apenas um pouquinho, e ela repetia seu juramento de não comer nem beber até que morresse, se eu não deixasse a minha religião. Então eu lhe disse:

“Ó mãe, apesar do meu grande amor por ti, eu tenho mais amor por Deus e por Seu Mensageiro. Juro por Deus que se tivesses mil vidas e as fosses perder, uma após outra, nada disso me faria perder minha fé.”

Ao ouvir o quão sério eu estava falando, ela foi forçada a aceitar a realidade e, relutantemente, começou a comer e a beber. Deus, em Seu poderio e majestade, revelou o seguinte:

“Se te compelirem a associar junto a Mim aquilo de que não tens conhecimento, não os obedeças, mas trata-os com benevolência nesta vida.”

Fim da narrativa de Saad

O dia em que o Saad b. Waqqas escolheu para tornar-se muçulmano foi aquele em que aquilo provou trazer uma grande boa sorte para o Islam e para os muçulmanos.

No dia da batalha de Badr, o Saad e seu irmão Umair foram envolvidos num incidente bastante conhecido. Ao tempo o Umair era um jovem que mal tinha chegado à puberdade. Quando o Profeta (S) se pôs a examinar as fileiras do exército muçulmano, antes da batalha, o Umair se escondeu atrás dos outros para que o Profeta (S) não notasse o quão jovem ele era e se recusasse a permitir que ele fosse para a batalha. Mas o Profeta (S) o viu, e se recusou a levá-lo. Umair começou a chorar, até que o Profeta (S) sentiu pena dele e permitiu que fosse.

O Saad foi para perto do Umair, e apertou fortemente o cinto da espada do rapaz, pois este era muito jovem para saber fazer aquilo por si só. Os dois irmãos se puseram a caminho rumo ao jihad pela causa de Deus.

Terminada a batalha, o Saad voltou para Madina só, deixando o irmão Umair martirizado no campo de batalha, e orando a Deus que o recompensasse pela perda.

Na batalha de Uhud, os muçulmanos foram severamente sacudidos e começaram a rarear e se afastar do Profeta (S), até que havia menos de dez homens a rodeá-lo. O Saad b. Abi Waccas permanecia firmente defendendo-o com o seu arco e flecha. Cada flecha que atirava contra os pagãos deixava a sua marca mortal. Quando o Profeta (SAAS) viu quão bem o Saad atirava, encorajou-o, dizendo:

“Atira, ó Saad, atira! Não te trocaria pelo meu pai ou minha mãe!”

Pelo resto da sua vida, o Saad se lembrou, e falava daquilo com orgulho, dizendo:

“Sou o único a quem o Profeta (S) disse que trocaria pelos seus pais!”

O Saad não iria alcançar o pináculo do seu heroísmo senão quando Al Faruk Ômar resolveu desfechar uma guerra contra os persas, coisa que iria abolir o paganismo da face da terra, por meio de destronar o déspota que goverava suas terras, dando um fim ao império. O Ômar enviou cartas para todos os seus governadores, em todas as terras muçulmanas, pedindo-lhes que enviassem a ele, Ômar, qualquer um que tivesse uma arma, um cavalo de guerra, que pudesse prestar assistência, dar conselhos, ou mesmo que fosse destro em poesia ou discursos, para encorajar as pessoas a irem em Jihad.

Delegações de mujahidun (combatentes) começaram a fluir a Madina, vindos de todas as direções. Quando todos se reuniram, Al Faruk se pôs a consultar com os líderes religiosos sobre quem apontar para liderar o exército muçulmano, e todos eles concordaram quanto a uma pessoa: o Saad b. Abi Waccas, “o leão atacante”, como o Ômar o chamava, e lhe deu o estandarte, que era o símbolo da sua liderança quanto ao exército.

Quando o exército estava pronto para partir, saindo de Madina, o Ômar b. al Khattab estava perto deles para lhes dizer adeus, e proferiu para o Saad estas palavras finas de conselho:

“Ó Sad, não te desvies do caminho de Deus ao ouvires as frases ‘o parente do Profeta, e o primo do Profeta’, porque Deus não permite que se cometam malefícios para expiarem malefícios, mas somente boas ações.

“Ó Sad, a única relação que leva a pessoa para perto de Deus é a obediência. O de baixa condição e o de elevada condição não são diferentes aos olhos de Deus, pois que Ele é o Senhor deles e eles são servos Seus. A única coisa que os diferencia é a sua religiosidade, e apenas poderão alcançar o que Deus lhes prometeu por meio da obediência. Leva em consideração como o Mensageiro de Deus constumava se conduzir, pois esse é o único meio de se agir.”

O exército marchou em frente. Na fileiras estavam noventa e nove veteranos de Badr, mais de trezentos e vinte homens que eram muçulmanos desde antes do Juramento de Fealty, em Al Hudaybiya, e trezentos que haviam acompanhado o Profeta (S) quando da retomada de Makka. Havia ainda setecentos jovens que eram filhos dos Comapanheiros.

O Saad dirigiu o exército, até que acamparam em Al Cadisiya. Após três dias de sangrenta e indecisa luta, no último dia da batalha, os muçulmanos resolveram pôr um fim a ela. Eles renderam as forças inimigas e irromperam por entre suas fileiras, gritando:

La ilaha illa Allah! Allahu Akbar!2”


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2. trad. – “Não há outra divindade além de Deus! Deus é Maior!

A cabeça decepada de Rustum, o líder do exército persa, foi erguida pelas lanças dos muçulmanos, e o terror e o desespero crassaram por entre as fileiras dos inimigos de Deus. Foi dito que os muçulmanos tinham apenas que fazer um sinal para os soldados persas, para que viessem ser mortos, oferecendo mesmo suas próprias armas. As riquesas que se tornaram propriedades dos muçulmanos eram sem conta, e os mortos do exército inimigo montavam a três mil homens, daqueles que caíram no rio ou nele pularam, não se contando os que foram virtualmente mortos em batalha.

O Saad viveu uma longa vida, e Deus o abençoou com uma grande riqueza. Quando sentiu que a morte estava próxima, mandou que lhe levassem uma sua velha manta de lã, e disse:

“Enrolai o meu corpo nela e enterrai-me com ela, pois encontrei-me com os pagãos, usando-a, na batalha de Badr, e desejo ir em frente e ser visto com ela por Deus, no Dia do Julgamento.”

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"São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Allah nos é suficiente. Que excelente Guardião! Pela mercê e pela graça de Deus, retornaram ilesos. Seguiram o que apraz a Deus; sabei que Allah é Agraciante por excelência." (03: 173-174)


يُرِيدُونَ أَن يطفئوا نُورَ اللّهِ بِأَفْوَاهِهِمْ وَيَأْبَى اللّهُ إِلاَّ أَن يُتِمَّ نُورَهُ وَلَوْ كَرِهَ الْكَافِرُونَ

......Desejam em vão extinguir a Luz de Deus com as suas bocas; porém, Deus nada permitirá, e aperfeiçoará a Sua Luz, ainda que isso desgoste os incrédulos!

Por: Mohamad ziad -محمد زياد

Os Muçulmanos Amam Jesus!

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