É muito normal as pessoas não muçulmanas perguntarem qual é a diferença entre xiitaa e sunitas. Tem até um pensamento errado de utilizarem o termo xiita para expressar radicalismo. Na verdade nas duas facções islâmicas existem irmãos que pecam pelo extremismo, assim, como acontece em outros grupos religiosos não muçulmanos (católicos, protestantes, judeus, budistas etc).
Eu como um brasileiro revertido ao islam em 15.02.2002, após dois anos de estudos teológicos islâmico, não vejo os irmãos xiitas como muçulmanos separados quando se trata da essência da religião, nosso Livro Sagrado o Alcorão e o cumprimento dos 05 pilares da religião. O que temos na verdade são apenas divergências doutrinárias, como católicos e protestantes, por exemplo. No mais, somos irmãos de fé, nos damos muito bem, rezamos em comum nas mesquitas e cultivamos uma grande amizade entre nós.
Particularmente, tenho aprendido muito sobre a história islâmica com alguns irmãos xiitas, posso citar entre eles o Sheikh Al-Khazraji, responsável pelo site http://www.arresala.org.br. Aliás, um site muito informativo e que deveria ser visto e apreciado por todos os muçulmanos.
Certa vez em conversa com um irmão sunita que desaprovava minha relação amistosa com os xiitas, eu lhe fiz a seguinte pergunta. Quantos muçulmanos existem hoje no mundo? Ele respondeu, cerca de 1 bilhão e quatrocentos milhões. Eu disse e os xiitas estão inclusos nesse número? Ele respondeu claro que sim, eles também são muçulmanos. E nossa conversa terminou ali e não falamos mais sobre o assunto.
Eu rogo a Allah SW que proteja todos os muçulmanos e não muçulmanos de todo o mundo, que nossos líderes de ambas as facções islâmicas sejam lembrados e que suas práticas que produziram coisas positivas para o Islam sejam lembradas e aplicadas. E que nossos irmãos xiitas tenham uma ACHURA abençoada e cheia de ações que agradem aos olhos de Allah SW e dos homens e mulheres de boa vontade e voltados para o bem comum. Faremos um breve relato sobre o martírio do Imam Al-Hussain utilizando um texto do site http://www.arresala.org.br/, escrito pelo Hajj Hassan Garib.
Quem foi Imam al-Hussein (A.S.)?
Ele foi o terceiro Imam da linhagem do profeta. Muitos versículos do Alcorão Sagrado referem-se ao Imam, além de vários colóquios nobres do profeta Mohammad (S.A.A.S). Seu pai foi Ali ibn Abi Taleb (A.S.) o primeiro a defender o Islam. Seu avô paterno foi Abu Taleb, o Sheikh dos nobres de Meca e o grande defensor do profeta (S.A.A.S). A sua mãe foi a senhora de todas as mulheres do mundo, Fátima Azzahra (A.S.), a filha do profeta de Deus. Seu avô materno foi o último profeta de Deus, Mohammad ibn Abdilláh (S.A.A.S). Essa é a descendência de Hussein (A.S.).Qual outro ser humano na face da Terra, além de seu irmão Hassan (A.S.), reuniu todas essas qualidades?
A isso tem-se mencionado nos seguintes versículos:
“ E os designamos líderes, para que guiassem os demais, segundo os nossos desígnios, e lhes inspiramos a prática do bem, a observância da oração, o pagamento do Zakat, e foram Nossos adoradores.” (surata Al-Anbiyá vers.73,cap.21)
“… porque Deus só deseja afastar de vós a abominação, membros da Casa, bem como purificar-vos integralmente.” (surata Al-Ahzab-vers.33,cap.33)
Ele é o quinto dos membros da Casa mencionado no versículo acima. E ele é uma das fontes recomendadas pelo profeta de Deus que disse o seguinte: “ Deixo com vocês duas fontes: o Alcorão Sagrado e os membros da minha família .” (Ahlul Bait). Expõe-se aí um pouco do muito de suas virtudes.
O que é ACHURA?
Achura, na História, é o décimo dia do mês de MOHARRAM - primeiro mês do calendário lunar árabe.
Antes do Islam, os árabes consideravam quatro meses sagrados durante o ano, aos quais eram proibidos a guerra e aconcelhado o respeito mútuo entre as pessoas. Esses meses sagrados eram: Rajab, Zul Queeda, Zul Hijja e Moharram. Moharram foi mantido sagrado até a vinda dos Omíadas. Eles eram filhos do Omaiia (filho adotivo de Abd Al-Chams) representados por Abu Sufian e Mu’awia que se converteram somente após a reabertura de Meca; governaram desde 41 Hijra/664 d.C. até 60 de Hijra/683 d.C.
No ano 60 da Hijra Mu’awia faleceu, deixando o poder na posse de seu filho Yazid. Yazid era tirano, arrogante, consumia bebidas alcoólicas, assassinava inocentes, enfim não merecia a responsabilidade de conduzir a nação Islâmica. Ao ocupar o cargo, Yazid escreveu ao governador da cidade de Medina, afim de notificar ao Imam Hussein (A.S.) a sua ordem de obedecê-lo, e se caso o Imam contestasse deveria ser executado, mesmo que ele estivesse pendurado no cortinado da Kaaba, apesar dela simbolizar a casa sagrada de Deus, sendo proibido a agressão e o derramamento de sangue naquele local. O Imam Hussein (A.S.) recusou acatar às ordens de Yazid dizendo: “ Um homem como eu nem se quer negocia com outro como ele ” e com essas palavras Imam Hussein (A.S.) revelou o início da luta.
O Imam Hussein, juntamente com sua família e seus companheiros, totalizando 72 pessoas, rumaram ao Iraque, mas o exército de Yazid não permitiu que eles chegassem até seus amigos em Kufa, pois lá eles obteriam apoio. Sendo assim, por não conseguirem chegar ao destino planejado, foram forçados a seguir para Karbalá. Um exército de 70 mil soldados estavam por esperá-los.
Ele teria que aceitar o governante Yazid, caso contrário a morte o esperava. A proposta de aceitação foi recusada e neste dia, 10 de Moharram, o exército de Yazid travou a batalha mais sangrenta registrada na história, na qual derramou-se o sangue mais sagrado, foi retirada a vida do ser humano mais nobre entre todas as criaturas, Iimam Hussein ibn Ali ibn Abi Taleb (A.S.), além de seus familiares, seus companheiros inclusive crianças. Esse mês, considerado sagrado, tornou-se um mês de muito luto e tristeza, portanto é relembrado em homenagem aos heróis.
Por que relembramos ACHURA?
Por que a família do profeta nos exorta à lembrar Achura em todos os locais e em todas as gerações? Por que associamos Achura com o Imam Hussein (A.S.)?
A família do profeta nos ensinou que relembrar Achura significa dizer não à tirania, à injustica, à repressão e a todos àqueles que oprimem os povos, inimigos de Deus e quem se desvia de suas leis.
E esse é o caminho a ser trilhado por todos os devotos. Quando reconhecermos a verdadeira fonte do islam e dirigirmo-nos a ela, uma grande força surgirá, esta que moverá gerações de qualquer época ou ideologia e de uma certa forma permanecerá nas mentes a descendência do profeta de Deus (S.A.A.S).
Ao recordarmos o derramamento de sangue, lembramos o verdadeiro significado do Islã, representado pela renúncia à própria vida, afim de que a mensagem de Deus permanecesse intacta. Trazemos à memoria todos os mártires, entre homens e mulheres, bebês, crianças e anciões. Sangue derramado por quem, nada mais, nada menos, faz parte de Casa profética.
Permanecendo em nossos corações essa mensagem, valorizamos o quanto é preciso lutar para que não sejamos pisoteados, nem que para isso o preço seja a morte.
Relembrarmos Achura não significa apenas luto, tristeza e choro, essa faz-se sempre quando não nos resignamos à opressão, quando não abaixamos a cabeça à tirania e não nos unimos à altivez. Erguemos as vozes a declamar, sob os pés de Karbalá, gritos (semelhantes ao de Imam Hussein) que estão famintos por liberdade e igualdade. Por esses motivos recordamos Achura todos os anos sendo visitado pelos Muçulmanos
A História de ACHURA
Vamos dividir a lembrança de Achura em dois tempos: Primeiro desde o nascimento do Santo Imam Hussein na era que antecede a revolução que houve em Karbalá.
Segundo desde sua saída de Meca rumo a Karbalá. Nasceu em Medina, no 4° ano da Hégira calendário Islâmico, filho de Ali ibn Abu Taleb genro do Profeta Mohammad, sua mãe Fátima Al-zahra. Ao nascer, sua mãe Fátima levou-o até o profeta Mohammad onde recebeu o nome de Imam Hussein, e orou em seu ouvido direito e esquerdo a chamada da oração (Azan).
Imam Hussein viveu pouco tempo de sua infância com o profeta Mohammad, sendo criado assim na casa de seu pai Ali e adquirido todas as bases e fundamentos da doutrina Islâmica. Lá ele sempre mostrou junto ao seu irmão Imam Hassan, lealdade como também junto a sua comunidade; e os dois eram dignos de serem perfeitos dirigentes, quando, de forma indireta, sutilmente mostravam e ensinavam aos mais velhos, lições simples e lógicas de serem aceitas conforme as leis Alcorânicas.
Imam Hussein, viveu à época do falecimento tanto de seu avô, como mãe e pai. Quando o governo Islâmico é direcionado ao Imam Hassan, seu irmão mais velho, este assume o comando. Imam Hussein, respeitosamente, obedece a qualquer ordem a ele direcionando, dando assim um exemplo de vontade divina tanto na parte religiosa, quanto na parte administrativa e moral, terrena. Acordos que houve na época de seu irmão, com os intrusos chefiados por Mu’awia, foram aceitos pelo Imam Hussein, que não interveio pelo fato de não ser o Imam da época. Imam Hassan vem a falecer envenenado, e quem assume o poder é Imam Hussein.
Aqui começa a segunda etapa de nossa história, claro, que é um resumo dos resumos.
Hussein, o amado neto do profeta, nessa etapa, foi brutalmente assassinado, pelas forcas armadas de Yazid na Planície de Karbalá. Yazid, filho de Mu’awia, que se apropriou do posto de Califa de forma injusta, bruta representava a tirania e opressão de um governante hipócrita e desgraçado, como foi. Yazid queria que Hussein reconhecesse seu governo e se submetesse as ordens desse novo Califa. Logo Imam Hussein mostrou sua posição de que não aceitava de maneira alguma esse governo hipócrita, não lhe dando atenção e ensinando e mostrando ao povo que ele, o Imam Hussein, era sim o Imam da época, designado por Deus e firmado pelo seu avó, o profeta Mohammad na presença de todas as tribos da época. Dizia o profeta que: “ Imam Hassan e Imam Hussein eram os guias verdadeiros, onde estivessem sentados ou em pé isto é, estando ou não no cargo seriam os Imames de fato.” E a não aceitação do reconhecimento de Yazid pôr
parte de Hussein foi a salvação do Islã até os dias de hoje, de maneira que prevaleceram assim as doutrinas celestiais, apesar do massacre realizado pelo exercito de Yazid, sobre o qual mais adiante iremos contar a histôria isto é, narrar sobre o dia do massacre : ACHURA
Hussein sente-se apoiado por vários partes do mundo Islâmico que o conheciam dando-lhe cartas de apoio, e então se retirou por pouco tempo, em Meca, no templo de Kaaba, para fazer suas meditações e estar salvando as pessoas da matança, pelo fato de Kaaba ser considerada a cidade segura.
Mas para Yazid terrível ser humano, não existe cidade segura, nem o lícito ilícito e vice-versa, mandou alguns mercenários a fim de matar o Imam Hussein, dentro da cidade sagrada e segura.
Imam Hussein prepara sua tropa para enfrentar o inimigo convida os muçulmanos para a defesa do Islã guerreando contra o tirano Yazid. No começo, havia muitas pessoas mas até chegarem na cidade de Karbalá, só restaram uma parte de sua família e discípulos do Imam Hussein, que ao montar sua posição junto ao seu exército, tentou ainda colocar para o inimigo que a guerra não precisaria caso eles voltassem a aceitar o que seu avô o profeta Mohammad, os ordenara e ensinara, mas infelizmente, parecia que se falava com pedras exceto alguns como HUR. Imam Hussein então reservou a décima noite de Moharram para sua família e seus descípulos para lhe dar os últimos conselhos, e dizer lhe que os inimigos queriam só à ele e que quem quisesse voltar para casa, estaria livre desde já, que não seria obrigado a estar junto dele nessa ardorosa batalha. Mas o exercito de Hussein respondeu-lhe que ficaria até o último segundo. E Hussein, naquela noite, pôs-se a recitar o Alcorão sagrado que era sua alegria e fome. No dia seguinte Hussein escuta do outro lado do campo de batalha, hei?? Hussein estás com medo escondendo-te atrás de sua família. Era uma forma de provocação, Hussein começa a preparar seu exército que contava junto com sua família, 72 membros. Zeinab Al-Haura fica ao lado de Hussein o tempo inteiro, como forma de apoio e coragem a seu querido irmão. Hussein começa a mandar seus membros ao campo de batalha, inclusive seu filho Ali Akbar, assistindo ao massacre bruto por parte do exército inimigo que contava com milhares e milhares de soldados, assassinando assim o exército de Imam Hussein, de forma injusta, Hussein e seu exército viam que aquilo era a salvação da doutrina Islâmica, e não voltaram atrás, sequer um passo. Infelizmente, materialmente, Hussein ia cada vez mais perdendo seus membros um atrás do outro e ele olhava para seu exército e o via menor. Mais a força da fé e coragem era mais forte de qualquer fator externo, dando assim continuidade a todos os passos da estratégia de guerra contra o inimigo. Chega a vez do seu irmão mais novo Abu Fadel Al-Abbas denominado Abbas, entrar em ação, mas antes de partir Sukaina, filha do Imam Hussein, pede que ele lhe traga um pouco de água, pois sua família não aguentava mais. Abbas saiu com duas missões: a primeira de guerrear o inimigo e ao mesmo tempo trazer água para a família, carregando a bandeira do seu exército, Abbas chega ao campo de batalha, começa, o confronto com o inimigo durante o confronto leva rapidamente uma espadada em seu braço, separando de seu corpo, mais ele não desistia e continuava a enfrentar o inimigo quando Abbas leva mais uma espadada, só que agora cortando, seu segundo braço, deixando cair por total o pote de água que trazia para a família, Hussein, fica muito preocupado com o fato, e Abbas recebeu de Harmalah uma flechada em seu olho, ensanguentando-o e deixando-o sem que pudesse enxergar claramente, Abbas não desiste quando derepente sem mais leva uma pancada em sua cabeça deixando o cair de vez e grita em voz alta para que chegasse a Hussein.
Irmão Hussein, Saudação a ti, oh!… querido.
Imam Hussein ao escutar sai fervosamente correndo em direção a Abbas, e ao chegar perto de seu irmão fica totalmente triste ao ver a drástica cena, seu corpo quase que totalmente destruído por flechadas e pancadas de ferro.
Abbas diz: sem saber quem ali estava. Oh pôr aqueles que você adora espere chegar meu irmão que quero vê-lo pela última vez, Hussein diz: sou eu querido e amado irmão -: É você, Hussein?
-: Sim, sou eu Abbas.
-: Hussein, quando sai da tenda para o campo de batalha prometi a Sukaina, minha sobrinha, que lhe traria água, mas não consegui e estou envergonhado.
E Abbas, agonizando, dá seu último adeus ao Imam Hussein.
O Imam Hussein olha para Abbas e diz: “ Agora quebraste minha coluna, oh Irmão ” Hussein volta para a tenda e Zeinab diz: “ Irmão Hussein, Abbas trouxe-nos água?
-: Não Zeinab, Abbas também foi morto cruelmente.
Hussein vê que a família realmente está cansada e com muita sede, pega seu filho de alguns meses a pedido da sua esposa e de fora da tenda, levanta-o e diz.
-: Oh! … seres se a culpa é dos grandes, que culpa têm os pequenos?… Ao dizer isso, o exército do inimigo se dividiu, uns dando-lhe a razão e outros não, Ao ver esse fato, o líder do exército do inimigo chamado de Omar ibn Saad, rapidamente chamou um especialista em flechas a longa distancia e ordenou que matasse a criança. Em alguns minutos se via uma flecha cortando o pescoço do querido filho de Hussein.
Hussein ao ver mais uma vez esta cruel cena, voltou a tenda triste e entregou o filho a sua esposa Rabab dizendo: aqui esta seu filho assassinado. Hussein então olhou ao seu redor e viu que o único homem de sua família era ele, o mesmo Zeinab percebeu, Hussein diz a Zeinab: Prepare meu cavalo …
Zeinab foi a busca do cavalo de Hussein, obedecendo a seu irmão e entrega-o. Caindo em si Zeinab diz: “ Mas como meu coração é tão duro assim, qual irmã que traz um cavalo da morte para seu irmão?”
Hussein prepara os detalhes para sua última batalha sabendo que iria morrer, mas não voltou atrás manteve a posição, como, lição a todos nós para todas épocas em que vivemos não importa se nosso inimigo tem uma imensa força o que importa é a nossa fé que temos em Deus, trazendo-nos assim um grande exemplo que hoje temos no sul do Líbano e em outros lugares, que é um fato real que devemos sempre ter em mente que ACHURA e o dia do massacre do Imam Hussein não só foi para aquele tempo e sim para todos os tempos e que todos os dias são dias de ACHURA e todos as terras são de Karbalá. ACHURA é o modo de como o ser humano pode preservar sua vida com dignidade e sem desprezo por quem quer que seja. Devemos muito a Hussein pelo fato de no dia Karbalá doar tudo que tinha em prol ao Islã e aos oprimidos da terra.
E Hussein estaria satisfeito hoje com seus seguidores caso cada um de nós preservássemos o Islã. Não é só chorando por Hussein que iremos vencer todas as batalhas a nos destinadas, como defesa de nossa doutrina.
Hussein monta em seu cavalo após despedir da sua família quando escuta uma voz pôr de trás: Papai, Papai, oh!Papai
Hussein olha e diz: filha não machuque meu coração mais do que esta machucado.
Papai desce do cavalo por favor.
Hussein escuta, desce , e diz : “ que queres filha?”.
Sukaina filha de Hussein diz:“Papai, sei que daqui a pouco não o terei mais e gostaria que me fizesse um pouco de carinho, como o senhor fazia para os órfãos da cidade, e hoje serei igual a um deles.”
E Hussein faz o seu último carinho passando a mão em sua pequena e querida filha. Após o carinho, monta em seu cavalo e parte, quando mais uma vez escuta uma voz por de trás.
Hussein partiu dizendo: “Oh !..seres sou Hussein, filho de Ali, adoro a só um Deus e Mohammad é meu profeta e mensageiro divino. Quem quiser se salvar que venha até mim.” Hussein fez isto para lhes dar a última chance antes de morrer, mas ninguém o dava atenção. Até que Hussein começou a enfrentar o inimigo, corajosamente e Zeinab, do outro lado, preservando o herdeiro que queria lutar contra inimigo do pai, o Imam Zein Al-Abedin. Chegou um soldado de nome Harmala e, lançou uma flecha que atingiu seu sagrado coração, em cheio fazendo Imam Hussein cair de seu cavalo perto de uma árvore. O cavalo que era um ser irracional, mexendo sem parar suas patas, dava sinal de estimular Imam Hussein mas; irmãos, parecia ter chegado a hora de nosso querido Imam Hussein que já não tinha mais forças para prosseguir a batalha. Seu corpo estava enxaguado de sangue e , muito flechado, Imam Hussein olha para cima quando vê o inimigo desgraçado Chemer ibn Zil Jauchan cortar seu abençoado pescoço por total separando sua pura cabeça de seu corpo. O cavalo de Imam Hussein volta a tenda como se fosse um informante e Zeinab pára, ao ver a cena do cavalo sem Imam Hussein pergunta-lhe: Onde deixaste meu irmão? Já percebendo que seu irmão não fazia mais parte desta vida terrena, e que partira.
Acabou Zeinab, tudo se foi volte sozinha sem seu irmão.
Mas Zeinab continuou a proteger seu sobrinho, Imam Zein Al-Abedin. Os que ficaram foram levados como prisioneiros até o palácio de Yazid em Cham na Síria. E Zeinab lá lhes deu uma bela lição de vida pôr todos os fatos ocorridos dizendo que : “ Se Deus assim quis, pois que seja.” Tendo em seu discurso, postura de Ahl Al-Bait. Adquirida de seu pai Ali ibn Abu Taleb.
Irmãos, enquanto houver inimigos de nossa doutrina não poderemos viver em paz, e a força vem de dentro de cada um de nós, precisamos estar com os olhos abertos para todos os fatos que ocorrem diariamente, desde o trabalho de cada um, sua família, sua comunidade, sua doutrina, Imam Hussein poderia muito bem aceitar o posto de Yazid e deixar as coisas passarem em vão, mas não quis, pôs-se a frente de seu exército e disse ou a doutrina de Deus ou a sua morte.
Que a paz esteja com o Profeta Muhammad, o Iman Ali Abu Talib, o Imam Hussein, com Ali ibn Al-Hussein, e com os filhos de Al-Hussein e com os companheiros de Al-Hussein e todos os seu seguidores até o Juizo Final Inshallah!
Fonte: http://www.arresala.org.br/,