sexta-feira, dezembro 18, 2015

Cristãos e Muçulmanos têm mais semelhanças do que diferenças

Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alaikum", (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, crença ou sociedade.

Cristãos e Muçulmanos têm mais semelhanças do que diferenças, senão vejamos:

Jesus ensinou que há Um só Deus e apenas Deus Único deve ser adorado conforme se diz em Deuteronômio 6: 4: «Escuta, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o Único Senhor»; Em Marcos 12:29: «Jesus disse: Ouve, Israel! O Senhor, nosso Deus, é o Único Senhor»; Marcos 12.32: «O escriba disse-lhe (a Jesus): ”Muito bem, Mestre, com razão disseste que Ele é Único e que não existe outro além d’Ele”». 

Os muçulmanos também acreditam dessa forma, conforme se lê no Alcorão 4:171: «Ó adeptos do Livro, não exagereis na vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros e não digais: Trindade! Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra e Deus é mais do que suficiente Guardião».

Jesus seguia a lei e acreditava em todos os profetas, (ver Mateus 5:17 "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.". Os muçulmanos fazem também o mesmo conforme se lê no Alcorão 3:84".Dize: Cremos em Deus, no que nos foi revelado, no que foi revelado a Abraão, a Ismael, a Isaac, a Jacó e às tribos, e no que, de seu Senhor, foi concedido a Moisés, a Jesus e aos profetas; não fazemos distinção alguma entre eles, porque somos, para Ele, muçulmanos. e 2: 285." O Mensageiro crê no que foi revelado por seu Senhor e todos os fiéis crêem em Deus, em Seus anjos, em Seus Livros e em Seus mensageiros. Nós não fazemos distinção entre os Seus mensageiros. Disseram: Escutamos e obedecemos. Só anelamos a Tua indulgência, ó Senhor nosso! A Ti será o retorno!"

A mãe de Jesus, Maria, vestia modestamente, cobrindo totalmente o seu corpo e usando um véu (hijab) conforme se diz em 1 Timóteo 2: 9"Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos" , Gênesis 24: 64-65 " Rebeca também levantou seus olhos, e viu a Isaque, e desceu do camelo.E disse ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? E o servo disse: Este é meu senhor. Então tomou ela o véu e cobriu-se" .E I Coríntios 11: 6 "Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu."  As mulheres muçulmanas vestem, modestamente, da mesma forma.

Jesus e outros profetas da Bíblia jejuavam 40 dias (ver Êxodo 34: 28 ("E esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos", Daniel 10: 2-6 ("Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas.Alimento desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com ungüento, até que se cumpriram as três semanas.E no dia vinte e quatro do primeiro mês eu estava à borda do grande rio Hidequel;E levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de linho, e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz;E o seu corpo era como berilo, e o seu rosto parecia um relâmpago, e os seus olhos como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como a voz de uma multidão". 1 Reis 19: 8(" Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. e Mateus 4: 1 ("2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome". 

Os Muçulmanos fazem também o mesmo durante o mês do Ramadão. Os muçulmanos são obrigados a jejuar 30 dias completos (ver Alcorão 2: 183 ".Ó fiéis, está-vos prescrito o jejum, tal como foi prescrito a vossos antepassados, para que temais a Deus.), e alguns ainda fazem mais jejuando, logo a seguir, um adicional de 6 dias para aumentar as suas recompensas. . Jesus ensinou a dizer "Paz seja nesta casa" ao entrar em casa (ver Lucas 10: 5 "E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa.), e também para saudar o povo na casa com "a paz esteja convosco". Os muçulmanos fazem exatamente o que Jesus fez e ensinou. Quando entramos em nossas casas e nas casas de outros, dizemos "Bismillah" e também cumprimentamos com "Assalaamu alaikum" (que a paz esteja convosco

A circuncisão é primeiro dos 5 fitrah no Islão, por isso, os homens muçulmanos são ordenados para serem circuncidados. De acordo com a Bíblia, em Lucas 2: 21 "E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.", Jesus estava com oito dias de idade quando foi circuncidado. Na Torah, Allah / Deus declarou ao Profeta Abraão que é uma "aliança eterna" (ver Gênesis 17:13 "Com efeito será circuncidado o nascido em tua casa, e o comprado por teu dinheiro; e estará a minha aliança na vossa carne por aliança perpétua.). No versículo do Alcorão, 16: 123 (".E revelamos-te isto, para que adotes o credo de Abraão, o monoteísta, que jamais se contou entre os idólatras."), os muçulmanos são ordenados a seguir a religião de Abraão. 

O Profeta Muhammad (s.a.w.) disse: "O Profeta Abraão circuncidou a si mesmo quando ele tinha oitenta anos. 

Jesus falava aramaico e chamava Deus de "Elah", que é pronunciado como "Allah". Aramaico é uma antiga linguagem bíblica. É uma das línguas semíticas, que também incluem hebraico, árabe, etíope e antiga língua assíria e babilônica de Akkadian.

O aramaico "Elah" é igual ao arábico "Allah". O aramaico "Elah" é derivado do arábico "Allah", e significa "Deus". "Allah" em árabe também significa "Deus", o Supremo Deus Todo-Poderoso. Pode-se ver, facilmente, a semelhança na sua pronúncia de modo a que se conclui que o Deus de Jesus é também o Deus dos Muçulmanos, de toda a humanidade, e de tudo o que existe! 

Obrigado. Wassalam. M. Yiossuf Adamgy - 17/12/2015.

segunda-feira, novembro 30, 2015

Pequenos Sinais do Quiyamah (Dia do Juízo Final)

Aspectos da Moralidade Social

1º- Haverá muita hipocrisia, e a mentira será uma prática comum;
2º- Os homens obedecerão as suas mulheres e desobedecerão as suas mães, ou seja, darão preferência às suas mulheres do que as suas mães; 
3º- Serão mais generosos e terão mais consideração pelos amigos do que pelos pais; ou seja, não os ajudarão, não os sustentarão, enviá-los-ão para os lares de velhos, etc;
4º- A música, a dança e os instrumentos musicais, tornar-se-ão extremamente vulgares (amor por elas);
5º- A Modéstia e a Vergonha desaparecerão;
6º- Não se desejarão mais ter filhos. O Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele); diz a esse respeito:

''Ao se aproximar o fim dos tempos, o homem achará melhor criar um cachorro do que criar um filho seu, não respeitará os mais velhos e não terá compaixão pelos mais novos. Os filhos frutos do adultério serão muitos, a ponto, de homem manter relações sexuais com a mulher nas sarjetas. Vestirão as peles de ovelhas, mas terão corações de lobo. Serão os mais parecidos possíveis com os hipócritas.'' (Al-Tabarani e Al-Hakim).

Já se nota isto um pouco por todo o lado, especialmente na sociedade Ocidental.

7º- A nova geração amaldiçoará a anterior;

8º- Numa família haverá pessoas que seguem diferentes religiões;

9º- Os fundos públicos serão considerados propriedades privadas;

10º- A opressão tornar-se-á dominante, as pessoas serão respeitadas pela sua força e temor da sua brutalidade e não pela sua justiça;

11º- As pessoas desejarão a morte por causa da prática de maldades (suicídios) e a falsidade tornar-se-á exuberante;

12º- Haverá muitas matanças entre as pessoas sem justificação (as guerras, assassinatos, etc);

13º- Os filhos desobedecerão e maltratarão os Pais, tratando-os como serventes e até as moças que em relação aos rapazes, normalmente são mais compassivas com as mães, tratá-las-ás como escravas. (Al Bukhari). 
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Aspecto Da Moral Individual

1º- A religiosidade e o conhecimento islâmico vai baixar apesar do progresso científico;

O Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele); diz a esse respeito:

‘’Entre os sinais da aproximação da hora do Juízo Final, estão a existência de muitos leitores e poucos entendedores e de tantos Príncipes e tão poucos Probos.’’ (At-Tabarani).

No passado o saber era a demonstração da força da religião e a ignorância traduzia a sua fraqueza, porém, o inverso é o que acontecerá no final dos tempos assim como diz o Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele):

‘’Haverá no final dos tempos adoradores ignorantes e leitores corruptos.’’ (Al-Hakim)

2º- A ignorância dominará as pessoas;

3º- As mulheres usarão vestuário provocantes, isto é, sexualmente atrativo, provocador e farão as suas cabeças serem semelhantes às corcovas dos camelos (nos penteados);

O Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Allah estejam sobre ele); disse a esse respeito:

‘’As mulheres estarão vestidas, mas ao mesmo tempo nuas.’’

Isto é; com vestuário leve e transparente, muito apertado ou seminuas.

Ninguém imaginou no passado que inclusive as mulheres haveriam de se despir e de se utilizarem de todos os meios para excitarem os desejos dos homens estranhos.

Presentemente nota-se a onda de nudismo por todo o lado, apesar da abundância das roupas e fartura de tecido, e vestuários cuja função é precisamente tapar aquilo que se acha despido. Essas vestes apertadas ou leves e transparentes revelam uma grande parte do corpo da mulher. Verifica-se mais isso nas praias e nas piscinas mistas frequentadas pelas mulheres sem as suas roupas e vestuários, com o corpo nu, exceto a sua região pubiana e parte dos seios. Estas são as tais mulheres que estão vestidas e simultaneamente nuas.

O Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Allah estejam sobre ele); disse:

‘’Dois tipos de gente d'entre a minha nação, que eu não vi, estarão no fogo: pessoas que trazem consigo chicotes como os rabos de bovinos com os quais eles chicoteiam o povo e mulheres vestidas, nuas, requebrantes e que fazem requebrar, cujas cabeças parecem corcovas balançantes de camelos.’’ (Muslim)

4º- As mulheres imitarão os homens e vice-versa (Al-Hiliya). Isto pode ser no comportamento, na aparência, nas vestes, etc;

5º- Haverá um aumento considerável na homossexualidade entre homens e mulheres;

6º- O adultério e a fornicação serão vulgarizados a ponto de serem exibidos e praticados em praças e locais públicos.

(Exibições de filmes pornográficos e de instrumentos de pecado, fomentados por todos os meios de comunicação).

Nunca se cometeu tanto pecado nesta terra como em nossa época, com uma grande tendência de piorar.

terça-feira, novembro 17, 2015

Atentado em Paris — Guerras e jihadismo, Razões mundanas, Desculpas divinas !...

Prezados Irmãos, 

Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alai-kum", a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço entes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, crença ou sociedade. 

A paz mundial é a única solução para ter um mundo melhoremos expressar a nossa rejeição total e trabalhar 
juntos, juntos para a Paz, Democracia e Coexistência. São momentos de cidadãos da União contra a barbárie e selvageria desses grupos terroristas que usam a violência e o terror para atingir os seus objectivos.

Para além da análise, as reivindicações e a dor causadas a toda a sociedade, devemos expressar, conjuntamente, a nossa rejeição a tais actos desumanos que espalham o terror, a corrupção e a desconfiança entre os cidadãos.

Dizemos-lhes que queremos a paz e somos contra este tipo de acções violentas que ameaçam a vida humana, de forma indiscriminada.

Dizemos-lhes que não profanem uma religião praticada por 1.600 milhões de pessoas. E mesmo que eles façam e pervertam esta bela oração "Allah Hu Akbar" cada vez que querem, nas suas bocas não terá nenhum valor e nem representará a grandeza divina do Criador ou o valor positivo que representa o Islão para a humanidade. Eles são terroristas, sem justificação nem qualquer apoio.

Condenamos, veementemente, os ataques em Paris e, com a mesma veemência, condenamos todos os massacres e atrocidades cometidas em todos os cantos deste mundo, apelando à consciência humana para tratar todas as pessoas da mesma maneira, porque ouvimos pouco sobre o que está a acontecer na Birmânia e na Palestina ou nalguns países africanos, com a participação de grandes países, através de armamento, participação directa ou intervenções militares e participação indirecta através do silêncio e negligência. 

O ser humano merece viver em paz, independentemente de raça, credo ou cor. 

Não ao que aconteceu em Paris. 

Não ao que se passa na Palestina. 

Não ao que ocorre na Síria.

Não ao que acontece no Iraque.

Não ao que ocorre no Afeganistão

Não ao que se passa na Birmânia. 

Não e não aos massacres, não às atrocidades, não ao egoísmo e não à hipocrisia. 

Ninguém deve ser outro, mas sim o respeito mútuo. erecemos viver num mundo melhor.

A guerra não é a solução, mas a base de todos os problemas.

A guerra não é a solução, mas a base de todos os problemas. “O medo da guerra é ainda pior do que a própria guerra”. “No meio das armas, as leis são silenciosas”. 

É frequente ouvirmos as “razões mundanas” que justificam a guerra e as “desculpas divinas” que justificam o terrorismo. «A fé é uma restrição contra a violência, não permitas que crente algum pratique actos violentos». 

Profeta Muhammad (p.e.c.e.). (Abu Dawud). Mais uma vez dizemos que o Islão não justifica, não permite, não exalta, não promove a violência e o terrorismo, mas sim que os condena. O século XXI é, graças às redes sociais, o século da interacção aberta entre milhões de pessoas e o ruído é tal que ninguém verdadeiramente lê, escuta, rectifica ou reflecte. O Mundo inteiro “sabe”, sabemos, o que se passa, e por isso é fácil falar, explicar ou justificar o caos em que vivem muitos dos países de maioria Muçulmana. É ainda mais fácil, comodamente sentado no gabinete, decidir e planear intervenções militares para lutar contra o extremismo islâmico, a milhares de quilômetros de distância, em lugares exóticos denominados Síria, Iraque, Egipto, Líbia, Paquistão, Afeganistão, Iémen…; países esses identificados como tratando-se de uma sociedade (muulmana) homogénea, retrograda e incapaz de transformar-se, interagir e responder aos actos “ali” desenvolvidos pelos países ocidentais. 

E, caso respondam, deveriam fazê-lo mostrando gratidão. Recordemos como, graças ao Ocidente e à sua 
intervenção em 2003, o povo Iraquiano se libertou do ditador Saddam Hussein. Os milhões de mortos, os 3,5 milhões de refugiados, a divisão sectária do país entre Xiitas e Sunitas, a perseguição às minorias religiosas e o colapso econômico, político, cultural e institucional pareciam ser o preço justo que a sociedade 

Iraquiana pagava pela sua liberdade. Nada mais longe da realidade, como acabamos de ver em Paris. Após ver sufocada e extinta, por poderes econômico financeiros, a esperança de uma Primavera Árabe, o Iraque canalizou o imenso sofrimento e injustiça desta guerra com mais sorte, mais destruição, mais violência, ou seja, com o Estado (anti) Islâmico (ISIS). Uma obviedade que, por fim, Tony Blair reconheceu recentemente em entrevista à CNN (e divulgada em Portugal): “sem a guerra do Iraque, o ISIS não existiria”. Uma confissão que nos confirma o que já sabíamos: as armas de destruição em massa, argumento para justificar a guerra, não existiam…

Afeganistão, Paquistão, Síria, Líbia, Egipto, Tunísia, Nigéria,…repetem-se os erros. O drama continua e estende-se. Antes era ali, agora é aqui, contudo, a vítima é sempre a mesma: a pluralidade e a diversidade de uma sociedade civil aniquilada por sonantes discursos geopolíticos e interpretações religiosas hipócritas 
que partilham o mesmo objectivo: o poder, o dinheiro. 

Quão fácil se tornou desprestigiar o Islão e os Muçulmanos utilizando o adjectivo: “Islâmico”, quando o que se deveria ter feito era proceder a uma análise do alcance e das ambições do substantivo: “Estado” e analisar como se financia e a quem vende o petróleo, como difunde a sua ideologia nas redes sociais, como se organiza internamente e como tem acesso ao armamento. 

E, contudo, o grande drama nesta triste história não é apenas a dissolução progressiva da pluralidade mas, especialmente, a desumanização crescente que afecta algumas das sociedades contemporâneas, desprovidas de toda uma visão compassiva e solidária para com a dor alheia. Não somos pessoas, mas categorias: Muçulmano/Ocidental, Descrente/Jihadista, Sírio/Francês, Euopeu/Imigrante, Sunita/Xiita, habilmente manipuladas por meio de discursos de vitimização: “atacaram-nos/invadiram-nos” e de supremacia “somos melhores”. 

O objectivo último desta desumanização é a criação de uma identificação grupal e o despertar de um sentimento de vingança contra ataques reais ou imaginários, que facilite a nossa transformação em drones telecomandados face à guerra e à luta ou, pelo menos, em espectadores impassíveis perante assassinatos e injustiças impingidos a terceiros. 

“A morte de qualquer ser humano diminui-me, porque sou parte integrante da Humanidade; portanto, não perguntes nunca por quem dobram os sinos: dobram por ti”. – John Donne. 

Após analisar as reacções aos recentes atentados sofridos por Bagdade, Beirute, Paris, Iraque, Nigéria, Iémen ou o avião russo derrubado na Península do Sinai, algo nos faz desconfiar que temos interpretado John Donne em sentido restrito: os sinos apenas dobram por nós, pelos mortos que são “nossos”, porque não somos parte integrante da Humanidade pela paz, mas pela guerra. 

O pânico que a população civil sofre em muitos países Muçulmanos chega à Europa como um boomerang, tingindo de sangue o nosso quotidiano. A guerra já aqui está: “trata-se de um acto de guerra”, afirmou François Hollande após os atentados de Paris. 

Após 14 anos de intervenções e guerras em diversos países árabes, sabemos que os tanques, os drones ou os bombardeamentos aéreos não impulsionam a paz nem a estabilidade e nem estabelecem a democracia, mas que destroem países e sociedades, criam monstros como o ISIS e originam milhões de refugiados, transformando o Mediterrâneo numa imensa vala comum e as nossas casas em alvo directo dos terroristas.

Continuar a outorgar a primazia da resolução dos conflitos pela solução militar, seguir a doutrina Bush após o 11 de Setembro, apenas pode ser explicado pela poderosa influência da indústria do armamento: 3% do PIB mundial destina-se a despesas militares, enquanto quase metade da população mundial, 2.800 milhões de pessoas, vivem com menos de dois dólares por dia. 

A guerra não é a solução, mas a base de quase todos os problemas. Ouvimos demasiadas vezes as “razões mundanas” que justificam a guerra: paz, democracia, estabilidade, direitos humanos; e as “desculpas divinas” que justificam o terrorismo: “é uma ordem Alcorânica”, os inimigos são infiéis”, “os terroristas suicidas irão para o Paraíso”. A guerra defende-se, desajeitadamente, com valores seculares a Ocidente e um vazio radicalista religioso a Oriente. 

Tudo é mentira. Razões mundanas e desculpas divinas, máscaras cínicas que, ao longo da História, ensombraram o Mundo e semearam a Terra de violência e corrupção, ocultando os seus espúrios interesses materialistas. Nas guerras do século XXI apenas os métodos mudaram. As novas tecnologias e o uso de drones esbatem a realidade e convertem a guerra num videojogo, na crônica de uma morte anunciada e emitida pelo YouTube. A guerra é um jogo e o jogo é, cada vez mais, a guerra. 

“Esta vida terrena não é senão jogo e diversão; na verdade, a Derradeira Morada (a morada no outro mundo, essa sim, é a verdadeira vida. Se o soubessem!…” (Alcorão, 29:64). 

Maravilhoso seria este mundo se, como disse um Cheikh deveras sábio, a única guerra fosse contra o ego. Penso nisso quando, de repente, percebo uma ligeira brisa e olho para o Céu. Ali percebo o voo de um falcão branco que me sussurra um belo hadith: 
«O que tenho a ver com este mundo? Sou como um peregrino que se refugia sob a sombra de uma árvore e logo retoma o seu caminho». – Profeta Muhammad (paz esteja com ele) - Ahmad 1/391, At Tirmidhi (2377). 

Proclamação do Alcorão há 1400 anos . No Alcorão, o Livro revelado a Humanidade como um guia, que tem 1400 anos, Deus ordena aos muçulmanos para adquirir uma excelência no comportamento ético e moral, baseado em valores como a paz, a tolerância, a misericórdia ou a compaixão. Por isso, é de destacar algumas referências Alcorânicas autênticas, que revelam os valores promovidos pelo Islão contra os actos terroristas que têm sido levados a cabo por estes selvagens, que também são inimigos dos muçulmanos:

1- "E Caim disse: «Juro que te matarei» (05:27). Abel respondeu: «Ainda que levantasses a mão para assassinares-me, jamais levantaria a minha para matar-te, porque temo a Deus, Senhor do Universo». E Deus disse: "Nós decretamos para os Filhos de Israel que quem matar um ser humano, sem que este tenha cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se ele tivesse assassinado toda a humanidade; e quem salvar uma vida, será considerado como se tivesse salvado toda a humanidade” (5:32). "Sabei que Deus não guia àqueles que deliberadamente fazem o mal". (9:109).

2- "Aqueles que praticam o bem obterão o bem e ainda algo mais; nem a poeira, nem a ignomínia embaciarão o brilho dos seus rostos. Eles serão os diletos do Paraíso, onde morarão eternamente". (10:26).

3- "…E sê amável, como Deus tem sido para contigo, e não semeies a corrupção na terra. Na verdade Deus não ama os corruptores". (28:77).

4- "Jamais poderão equiparar-se a bondade e a maldade! Retribui (ó Muhammad) o mal da melhor forma possível, e eis que aquele que nutria inimizade por ti converter-se-á em íntimo amigo!" (41:34).

5- "E a recompensa de má acção é má acção igual a ela; mas, quanto àquele que indultar (possíveis ofensas dos inimigos) e se emendar, saiba que a sua recompensa pertencerá a Deus. Na verdade, Ele não ama os agressores." (42:40).

Proclamação do Profeta Muhammad (p.e.c.e.) no início do Islão A seguinte proclamação também tem mil e quatrocentos anos. É praticamente desconhecida no Ocidente e foi ditada pelo Profeta Muhammad (as bênçãos e a paz estejam sempre com ele) e nela encontram-se impressas as normas que deveriam regular a convivência pacífica entre Muçulmanos e não-Muçumanos; uma mentira clara para os que procuram identificar o terrorismo e o fanatismo ao Islão. Este é o comportamento do verdadeiro Muçulmano: 

Que protegerei todos os refugiados que cheguem aos meus portos, sejam de onde for, longe ou perto, tanto em tempo de paz, como de guerra”. 

“Que, para além de uma vida tranquila, asseguro-lhes a sua própria defesa, a dos seus templos e mosteiros, das suas capelas e abadias, residência colectiva ou particular dos seus monges e a segurança das estradas aquando das suas deslocações, não obstante o local onde queiram viver e em todo o lugar onde vivam”. 

“Que defenderei a sua religião e a sua propriedade, seja em que sítio for e a forma como se encontram, do mesmo modo que o faria comigo mesmo, pela minha religião, pelos que me são próximos e pelos seus pertences, e que mesmo assim lhes darei cobertura contra qualquer dano, desentendimento, imposição ilícita ou responsabilidade ilegítima, protegendo-os de qualquer potência estrangeira que os pretenda atacar com toda a minha força, com a minha própria pessoa e com a dos meus, sejam soldados ou civis, sem ter em conta o poder do inimigo”. 

“Que desde que os considere sob a minha protecção e abrigo, preconceito algum os atingirá, seja em que forma for, sem primeiro atingir dignatários, responsáveis pela defesa nacional”. 

“Que, a partir de agora, não se forçará sacerdote Cristão algum a renunciar às suas vestes, nem indivíduo algum a abandonar a sua fé; do mesmo modo, não se dificultará o trabalho dos monges no exercício da sua profissão, e nem serão obrigados a abandonar os seus mosteiros e a suspender as suas viagens missionárias”. 

“Que não será demolida, nem mesmo uma fracção mínima dos seus templos; pois, quem tal fazer, quebrará a promessa solene dada em nome de Deus, desobedecerá o Profeta e atraiçoará abertamente a felicidade da sua consciência”. 

“Que no que respeita aos impostos, decorrentes de negócios pertencentes aos Cristãos ou a outras crenças, e caso algum deles adquira bens móveis ou imóveis, com o compromisso deles beneficiar da sua exploração ou arredamento, não pagarão impostos maiores do que os já suportados pelos Muçulmanos”. 

“Que os Cristãos sejam considerados, no que respeita a debates de consciência, iguais aos nossos, sem que estejam obrigados a sair com os exércitos nacionais ao encontro do inimigo e nem lutar em situação de guerra”. 

“Que Cristão algum seja obrigado a converter-se à religião do Islão; e nem a sua fé seja discutida, a não ser pelo uso de termos afáveis, devendo ser tratados por todos os Muçulmanos com misericórdia e carinho, que os deverão proteger contra qualquer dano ou prejuízo, onde quer que estejam e seja qual for a situação em que se encontram”. 

“Que os Muçulmanos não contribuam para o fracasso dos Cristãos, seja que fracasso for, e que nem lhes seja negada a colaboração necessária e nem tão-pouco sejam molestados aquando do momento da sua oração”. 

“Que por intermédio desta promessa divina lhes sejam concedidas as mesmas regalias de que usufruem os muçulmanos, assumindo-se, por consequência, a obrigação de os proteger contra qualquer inconveniente e prover ao seu benefício, para que sejam verdadeiros cidadãos, solidários nos seus direitos e deveres comuns”. 

“Que, no que respeita ao matrimônio, uma adepta do Livro não será obrigada a desposar um Muçulmano e nem será contrariada caso resista à corte, visto ser indispensável o seu prévio consentimento; e, caso o enlace se realize, o marido deverá dar liberdade à esposa para que esta pratique a sua fé, sem em caso algum obrigá-la a abjurar à sua religião e nem opor-se, caso sejam estes os seus desejos, pois, todo o acto contrário a estes postulados, colocá-lo-iam entre os falaciosos, violadores da promessa de Deus e da palavra do Seu Profeta”. 

“Que caso os Povos do Livro necessitem construir ou reformar os seus templos, capelas ou lugares santos, ou qualquer outra acção de interesse para o culto por eles praticado, seja prestada, a pedido dos mesmos, a ajuda técnica ou econômica correspondente, sendo este acto considerado como um simples acto de beneficência, de acordo com a promessa dada pelo Profeta e ajustado às regras que Deus impôs a todos os Muçulmanos”. 

“Que em caso de guerra não sejam obrigados a servir de emissários, guias ou observadores quanto ao campo inimigo, e nem a nenhuma actividade de carácter bélico; e, caso alguém lhes o exige, individualmente ou em massa, fazer o contrário, pois tal exigência será considerada um desacato à palavra profética e desobediência ao seu testemunho”. 

“Quem quer que viole as condições predefinidas será considerado um renegado de Deus e da promessa solene feita pelo Profeta Muhammad aos sacerdotes e monges Cristãos, com o testemunho da nação”. 

“Este é um mandato inelidível contraído pelo Profeta em seu próprio nome e em nome de todos os Muçulmanos, e a cuja observação estão obrigados de modo estrito até ao Dia da Ressurreição e Fim do Mundo”. 

Este é um símbolo de tolerância teológica , filosófica VERDADEIRA. Esta é a nossa doutrina. Não a dos fanáticos terroristas, patrocinados eventualmente pelo Ocidente, que dizem representar-nos. O que implica que os meios de comunicação em massa tendenciosos os elevem à categoria de verdadeiros Muçulmanos, apenas para confundir. 

Que o Deus Uno e Único, Infinito e Eterno, nosso Criador, Omnipotente, Beneficente e Misericordioso nos 
proteja a todos. Amém.

Obrigado. Wassalam.

M. Yiossuf Adamgy - 15/11/2015.

segunda-feira, outubro 05, 2015

O Tempo na Visão Divina e Humana

Kairos (καιρός) é uma antiga palavra grega que significa “o momento certo” ou “oportuno”. Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronoschronos e kairos. Enquanto o primeiro refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, esse último é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece. É usada também em teologia para descrever a forma qualitativa do tempo, o “tempo de Deus”, enquanto chronos é de natureza quantitativa, o “tempo dos homens”.

Em síntese pode-se dizer que o tempo humano (medido) é descrito em horas e suas divisões e anos em suas divisões. Enquanto que o termo Kairós que descreve “o tempo de Deus” não pode ser medido e sim vivido… (Extraído da Wikipédia).

Todos nós ouvimos falar dos últimos tempos, de que Cristo está voltando. Talvez você esteja no auge dos seus 50 ou 80 anos e desde criança tem ouvido falar da volta do JESUS CRISTO.(AS).  Talvez você até zombes disto ou nem se importa.

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá a vida eterna” Gl 6:7-8

Tenha uma coisa em mente: o tempo de Deus não é o tempo do homem. Deus é eterno e o homem é efêmero. O homem morre Deus sempre existiu e nunca cessará. Os companheiros do Profeta Mhammade SAAS, entraram em comoção quando ele acabou de morrer. Então Abu Bakr (RAA) adentrando-se no local disse: "Adoradores de Muhammad, Muhammad está morto, Adoradores de Allah, Allah vive e jamais morrerá"!

Mas a misericórdia do SENHOR é de eternidade a eternidade” Sl 103:17
O texto acima retirado da Wikipédia é a mais pura e cristalina realidade. O tempo dos homens é medido em frações, segundos, minutos, dias, meses, anos, presente, passado e futuro, sequencialmente. É a cronologia humana.

Quando você lê as Escrituras Sagradas você entende que para Deus não existe passado, presente ou futuro. Ele não está preso ao tempo. Ele não precisa acessar um arquivo para lembrar-se de acontecimentos passados. Todos os acontecimentos estão diante dEle, ao mesmo tempo, tão potencialmente reais como se eles tivessem acontecido naquele instante.

O futuro para Ele não é uma incógnita. Não há sombra de dúvida, não há mistérios insondáveis para Ele. O presente não lhe traz nenhuma surpresa. Ele sabe de tudo antes mesmo que os acontecimentos venham à luz.
Se você acha que essa história de que Jesus Cristo está voltando é algo de gente antiga, algo esquecido no tempo veja o texto sagrado que fala um pouco sobre o tempo na ótica divina:

Havendo Deus, outrora falado muitas vezes e de muitas maneiras pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo” Hb 1:1-2
Veja bem que Deus considera a época em que Ele mesmo esteve aqui na Terra como sendo o tempo dos “últimos dias”. E isto já faz 2015 anos! Para Deus, já faz 2015 anos que os últimos dias deram início!

Para o SENHOR um dia é como mil anos e mil anos como um dia. Não retarda o SENHOR a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânime para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” 2 Pe 3:8-9

Entende agora como Deus vê as coisas completamente diferentes do que nós?

É mais do que hora de abraçar a causa de Deus e deixar que Ele governe definitivamente às nossas vidas.

“Porque o dia do SENHOR dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo e contra todo aquele que se exalta, para que seja abatido; contra todos os cedros do Líbano, altos, mui elevados; e contra todos os carvalhos de Basã; contra todos os montes altos e contra todos os outeiros elevados; contra toda torre alta e contra toda muralha firme; contra todos os navios de Társis e contra tudo o que é belo à vista. A arrogância do homem será abatida, e a sua altivez será humilhada; só o SENHOR será exaltado naquele dia” Is 2: 12-17.

O Alcorão e as tradições do profeta Muhammad (SAAS) deixam claro que o Islã considera o tempo um recurso muito valioso.  Os crentes são encorajados a conscientizarem-se do tempo, reconhecer sua importância e organizá-lo de forma sábia.  Se os seres humanos não desperdiçarem ou abusarem do tempo, mas pensarem nele como uma bênção de Deus terá toda a razão para esperarem sucesso nessa vida e na vida futura.
“Pela era,  Que o homem está na perdição,  Salvo os crentes, que praticam o bem, aconselham-se na verdade e recomendam-se, uns aos outros, a paciência e a perseverança!" (Alcorão 103)

O profeta Muhammad instruiu seus seguidores e, consequentemente, os crentes a conhecerem e valorizarem a importância do tempo nas seguintes tradições:
A humanidade permanecerá de pé no Dia do Juízo até que seja perguntada sobre quatro coisas: sua vida e como a viveu; sua juventude e como a usou; seus bens e como os adquiriu e gerenciou; seu conhecimento e como o utilizou.

Existem dois dos favores de Deus que são esquecidos por muitas pessoas: saúde e tempo livre.[3]
O Islã nos ensina que o tempo passa muito rápido e não pode retornar nunca. É irrecuperável.  É a dádiva mais preciosa que a humanidade possui e pode ser tirada de nós a qualquer momento.  Deus é o Doador, mas também é o Limitador.  O tempo passa rapidamente e Deus nos lembra no Alcorão que os meses e anos passam, mas quando estivermos diante Dele no Dia do Juízo nosso tempo na terra parecerá como se tivéssemos vivido, sonhado e adorado por menos de um dia.
“Um deles disse: Quanto tempo permanecestes aqui? Responderam: Estivemos um dia, ou parte dele! Outros disseram: Nosso Senhor sabe melhor do que ninguém o quanto permanecestes.”   (Alcorão 18:19)
"Responderão: Permanecemos um dia ou uma parte de um dia.   Interrogai, pois, os encarregados dos cômputos." (Alcorão 23:113)

Um crente não deve desperdiçar tempo precioso em coisas que não o aproximarão de seu Criador.  Ações que não o beneficiam ou à sua sociedade ou à humanidade em geral, são ações desperdiçado, tempo perdido.  O Islã categorizou as coisas de acordo com o seu nível de importância.  Os primeiros muçulmanos costumavam capturar e usar cada segundo de seu tempo.
Thabit Al-Bunany disse: "Quando meu pai estava em seu leito de morte, fui ajudá-lo a pronunciar o testemunho de que não há divindade merecedora de adoração, exceto Allah, mas ele disse: 'Filho! Deixe-me sozinho, porque recitei todas as minhas súplicas cinco vezes e estou no sexto ciclo agora."

O profeta Muhammad também disse a seus seguidores: "Não amaldiçoe o tempo (al-dahr) porque foi Deus Quem preparou o tempo." [4] Imam An Nawawi comentou sobre isso dizendo que o significado da frase "porque foi Deus Quem preparou o tempo" significa que é Ele Quem faz com que eventos e acidentes ocorram e é o Criador de tudo que acontece.

Aqueles que entendem o valor do tempo devem esforçar-se para organizar seu tempo e fazer planos realistas.  A vida inteira de um crente pode ser considerada adoração quando aquela pessoa está consciente de fazer apenas o que agrada a Deus.  As obrigações religiosas devem ser a prioridade. Entretanto, Deus é generoso e o tempo que parece voar quando estamos ocupados com nossos afazeres torna-se cheio de bênçãos quando o estamos usando para agradar nosso Criador.

As palavras de Deus no Alcorão e a mensagem do profeta Muhammad aos crentes são claras e é dito à humanidade que se conscientize do tempo.  Deus nos lembra de que a vida nesse mundo é temporária e não sabemos o momento designado de nossa morte.  Como crentes não devemos desperdiçar ou abusar do tempo, mas sim valorizá-lo como uma bênção de Deus.  Devemos compreender que desperdiçar um único momento é uma oportunidade perdida que nunca retornará.  Quando nosso tempo nesse mundo terminar não haverá volta e seremos responsabilizados por tudo que fizemos. O tempo é muito precioso! 
Bibliografia:
[1] Bíblia - Almeida Corrigida e Revisada Fiel
[2] Uma música motivacional - autor anônimo
[3] Saheeh Al-Bukhari
[4] Saheeh Muslim 

Fonte:  http://www.islamreligion.com/pt/articles/4155/o-valor-do-tempo/
 (Wikipédia)